Sustentabilidade
Milho/RS: Condições climáticas favoreceram o avanço da semeadura em todas as regiões do Estado – MAIS SOJA

A predominância de dias secos com boa luminosidade no período favoreceu o avanço na semeadura de milho em todas as regiões do Estado, alcançando 72% do previsto. A adequada umidade presente no solo permitiu a realização de adubação nitrogenada em cobertura nas lavouras em estádio V6 a V7. Também foi efetuado manejo de plantas daninhas em lavouras implantadas mais recentemente, atualmente em estádio V2 a V4.
O monitoramento de cigarrinha-do-milho, realizado pela Emater/RS-Ascar em conjunto com os agricultores, indicou aumento de incidência da praga na região do Alto Uruguai. Também se elevou a incidência de percevejos. Nesse cenário, a aplicação de inseticidas em conjunto com herbicidas tem se mostrado uma alternativa para a redução de custos.
Na Safra 2025/2026, a área de milho alcançará 785.030 hectares, segundo dados preliminares da Emater/RS-Ascar. A produtividade projetada é de 7.376 kg/ha.
Na de Bagé, na Fronteira Oeste, o tempo seco e a adequada luminosidade beneficiaram o desenvolvimento das lavouras e o avanço da semeadura, inclusive em locais com necessidade de replantio. Em Maçambará, dos 3.000 hectares previstos 93% estão plantados. Em São Borja, o plantio foi praticamente encerrado; restam apenas lavouras em terras baixas, onde o excesso de umidade ainda não viabilizou a conclusão da semeadura. Os produtores efetuam o controle de ervas daninhas com herbicidas e a aplicação de fertilizantes nitrogenados e potássicos em cobertura. O monitoramento da cigarrinha-do-milho indica baixa presença do inseto na região.
Na de Caxias do Sul, a semeadura continua avançando, porém a germinação ocorreu de forma lenta no período por causa das temperaturas mais baixas, principalmente nos Campos de Cima da Serra, onde estão situadas as maiores áreas cultivadas com a cultura.
Na de Erechim 90% da área foi semeada e se desenvolve muito bem. Em lavouras mais adiantadas, foi iniciada a adubação nitrogenada em cobertura.
Na de Ijuí, a semeadura chega a 94% da área projetada. A emergência das plantas está uniforme, e há poucos locais com falhas de plantas. Devido às chuvas fortes do período anterior, há registros de pequenos danos nas folhas das plantas recém-emergidas, mas sem comprometer, até o momento, o potencial produtivo. As primeiras lavouras semeadas se encontram em estádio V6 a V7, e os produtores estão finalizando a aplicação da adubação nitrogenada em cobertura. Nos cultivos em estádios V2 a V4, os produtores estão realizando a aplicação de herbicidas. No período, a incidência de cigarrinha-do-milho ficou baixa, conforme observado nas armadilhas monitoradas.
Na de Santa Rosa, 87% da área foi semeada e se encontra em fase de crescimento vegetativo. As lavouras estão em muito boas condições devido à regularidade das chuvas, às temperaturas em elevação durante o dia e amenas à noite. Em Garruchos, nas armadilhas para monitoramento de cigarrinha-do-milho, ainda não foi detectada a presença do inseto. Porém, em outros municípios, como Guarani das Missões, há relatos de presença do inseto.
Na de Soledade, a semeadura do milho do cedo foi finalizada. Cabe destacar que a cultura representa 60% da área cultivada na região. Prossegue o preparo das áreas para o plantio em período intermediário. As lavouras apresentam germinação e emergência adequadas nas áreas recentemente semeadas. Nessas áreas, a cigarrinha do milho tem sido monitorada, e em casos pontuais são realizadas aplicações preventivas de inseticidas. Segue o monitoramento de pragas, como grilos e percevejos. As primeiras áreas implantadas começam a receber a adubação nitrogenada em cobertura.
Comercialização (saca de 60 quilos) O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 0,62%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 61,53 para R$ 61,91.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1887 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS
Autor:Informativo Conjuntural 1887
Site: Emater RS
Sustentabilidade
Anec eleva projeção de exportações de soja brasileira em outubro

As exportações brasileiras de soja em grão devem alcançar 7,305 milhões de toneladas em outubro, segundo levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱
Segundo informações divulgadas pela Safras & Mercado, no mesmo período do ano passado, o volume embarcado foi de 4,435 milhões de toneladas, enquanto em setembro deste ano as exportações somaram 6,973 milhões de toneladas.
Na semana encerrada em 11 de outubro, o Brasil embarcou 1,538 milhão de toneladas, e a previsão para o período de 12 a 18 de outubro é de 2,153 milhões de toneladas.
Farelo de soja
Para o farelo de soja, a expectativa de exportação em outubro é de 2,056 milhões de toneladas, abaixo dos 2,455 milhões de toneladas registrados no mesmo mês de 2024. Em setembro, os embarques somaram 1,962 milhão de toneladas.
Na última semana, as exportações de farelo foram de 266,768 mil toneladas, com previsão de 672,337 mil toneladas para a semana atual.
Sustentabilidade
Milho impulsiona exportações de Mato Grosso do Sul em setembro – MAIS SOJA

As exportações de milho de Mato Grosso do Sul registraram um salto expressivo em setembro de 2025, com aumento de 1.851% no volume exportado em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Estado embarcou 371,7 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 74 milhões de dólares, valor 1.934% superior ao de setembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), compilados pela Aprosoja/MS.
Para o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, os fatores mercadológicos têm feito o volume de exportação aumentar. “O preço do grão no mercado internacional está melhor que os preços internos e nesse momento as empresas processadoras instaladas no estado já fizeram seus estoques do grão, o que torna o mercado externo uma opção mais vantajosa”.
O principal destino do milho sul-mato-grossense foi o Irã (32%), seguido por Iraque (16%), Bangladesh (10%), Arábia Saudita (10%) e Vietnã (10%). Apesar do bom desempenho anual, em relação a agosto de 2025 houve retração de 16%, o equivalente a 71,7 mil toneladas a menos.
Já as exportações de soja do Estado recuaram 34% na comparação anual, totalizando 189,9 mil toneladas e US$ 80,1 milhões em faturamento. Na comparação com agosto, a queda foi ainda mais acentuada, de 45%. A China segue como principal destino, respondendo por 96% das exportações de soja sul-mato-grossense, seguida de Tailândia e Argentina, com 2% cada.
“A soja apresentou uma comercialização mais acelerada, comparando com as duas safras anteriores,o que explica de certa forma uma desaceleração no volume exportado. Outro fator importante foram os preços melhores que nas safras anteriores que contribuíram para que o grão fosse vendido com mais rapidez. Além disso, com a safra recorde de milho, a capacidade de armazenamento fica comprometida, fazendo com que os produtores vendam mais rapidamente a soja para poder ganhar espaço de armazenagem”.
No cenário nacional, o Brasil exportou em setembro 7,3 milhões de toneladas de soja, crescimento de 20% frente a setembro de 2024, e 7,5 milhões de toneladas de milho, alta de 18%. A China manteve-se como principal compradora de soja brasileira, responsável por 92% do volume total exportado.
O Boletim de Exportação é elaborado pela Aprosoja/MS, com base em dados oficiais da SECEX, e pode ser conferido clicando aqui.
Fonte: Crislaine Oliveira – Aprosoja MS
Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS
Site: Aprosoja MS
Sustentabilidade
Melhoramento Genético de grãos transforma ciência em produtividade para o milho no Brasil – MAIS SOJA

A produção brasileira de grãos deve alcançar a marca histórica de 333,3 milhões de toneladas em 2025, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE. O crescimento de 13,9% em relação a 2024 é puxado, principalmente, pelo avanço do milho, que se destaca tanto em volume quanto em produtividade, especialmente na segunda safra. O cereal ocupa papel central na produção agrícola nacional e no abastecimento global, com impacto direto sobre a economia e a segurança alimentar. Nesse cenário, o investimento em genética tem se mostrado decisivo para garantir estabilidade, eficiência e produtividade nas lavouras de milho.
Por trás de cada grão colhido existe uma trajetória silenciosa, que conecta ciência de ponta, decisões estratégicas e anos de trabalho contínuo. Até que um novo híbrido de milho chegue às mãos do agricultor, ele percorre um caminho que começa nos laboratórios de pesquisa genética e passa por testes rigorosos, cruzamentos precisos e o uso das mais modernas tecnologias de melhoramento e de avaliação no campo.
“A base de tudo está no DNA da planta e na interação do genótipo com o ambiente. Pesquisadores analisam o genoma do milho em busca de características como produtividade, resistência a doenças, tolerância à seca e ao calor. Com um dos bancos genéticos mais robustos do setor, nós exploramos a diversidade presente em milhares de linhagens para desenvolver híbridos superiores, adaptados às mais diversas condições do campo brasileiro”, explica Cristian Rafael Brzezinski, Global Corn Research Manager da GDM, empresa líder global no melhoramento genético de sementes.
A partir desse material genético, os melhoristas da GDM entram em ação. Cruzam linhagens com características complementares, como por exemplo a tolerância o enfezamento do milho, e melhores componentes de produção como peso de grãos, número de grãos, dentre outros. E acompanham a performance das novas gerações em diferentes solos, climas e regiões do país buscando mais adaptação e estabilidade produtiva. São anos de avaliações conduzidas em uma rede de estações experimentais e campos de ensaio, até que se chegue a um híbrido produtivo, estável, e muito confiável.
Com o avanço da biotecnologia, novas camadas se somam a esse processo. As entidades de melhoramento genético integram eventos transgênicos aprovados, como o gene Bt, que confere tolerância a pragas, sempre seguindo os mais rigorosos padrões de segurança ambiental e alimentar. Essa integração é viabilizada por parcerias estratégicas com instituições e empresas que compartilham o compromisso com a inovação responsável.
Existe também a edição gênica com técnicas como o CRISPR-Cas9. Essa tecnologia permite modificar genes da própria planta com precisão cirúrgica, acelerando o desenvolvimento de híbridos mais tolerantes ainda, as principais doenças, sem necessidade de inserção de DNA externo. Além de oferecer soluções mais rápidas, essa abordagem abre caminhos regulatórios mais flexíveis em diversos mercados, por não ser considerada transgênica.
“Antes de chegar ao mercado, cada novo híbrido desenvolvido pela GDM passa por grande rede de testes em condições de manejo semelhantes ao dos agricultores e ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), exigidos pelo Ministério da Agricultura, que atestam produtividade, sanidade e estabilidade em todas as regiões edafoclimáticas recomendadas. Somente após essa validação científica e regulatória é que a produção comercial começa garantindo ao agricultor uma semente de alta performance, pronta para entregar resultado”, conta Andre Gradowski de Figueiredo, Development Corn Manager da GDM.
Para o produtor, todo esse processo pode parecer invisível. Mas ele está presente em cada detalhe da lavoura: na previsibilidade da colheita, na resistência da planta às adversidades climáticas, na segurança de investir em uma genética que responde com desempenho.
Ao unir ciência e campo, alta tecnologia e sensibilidade agronômica, o melhoramento genético reforça seu papel como ponte entre a pesquisa de excelência e os desafios reais do agricultor brasileiro. O objetivo é produzir mais com menos, de forma sustentável e eficiente para apoiar alimentar o país, gerar empregos e apoiar a economia nacional.
Sobre a GDM
GDM é um grupo global que pesquisa, desenvolve e comercializa produtos com propriedade intelectual em genética de plantas de cultivos extensivos. A companhia está na vanguarda somando tecnologias e talentos, fomentando a inovação, associatividade e o desenvolvimento de novos negócios que impactam o core e a cadeia de valor agroindustrial. Está presente no Brasil há 20 anos e na Argentina desde 1982. Opera em 15 países com 3.400 colaboradores.
Mais informações: www.gdmseeds.com
Fonte: Assessoria de Imprensa GDM
- Business22 horas ago
Chuva sem trégua? Frente fria segue no Brasil e muda o tempo nos próximos dias
- Sustentabilidade22 horas ago
Previsão do tempo de 13/out a 28/out de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA
- Sustentabilidade5 horas ago
IPCF de setembro recua 7%: fertilizantes mais acessíveis impulsionam poder de compra – MAIS SOJA
- Agro Mato Grosso5 horas ago
Robô usa luz para diagnóstico precoce de doença em algodão e soja
- Sustentabilidade8 horas ago
Calice e CIMMYT e firmam parceria para impulsionar o uso de dados e a agricultura computacional – MAIS SOJA
- Sustentabilidade23 horas ago
RS: Semeadura de Arroz no Estado avança de forma gradual – MAIS SOJA
- Business23 horas ago
Tensões entre EUA e China não ‘mudam jogo’ para soja brasileira, diz analista
- Business21 horas ago
MP denuncia empresário por 120 golpes e fraude de mais de R$ 20 milhões