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Aprosoja-MT: juros altos e corte de recursos inviabilizam crédito no novo Plano Safra

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) diz que o Plano Safra 2025/2026 não teve aumento real de financiamento. Os R$ 516 bilhões disponíveis para empréstimo aos produtores não teriam não nem a quantia corrigida pela inflação atual.

O presidente da Aprosoja-MT, empresário Fernando Cadore, diz que 17% do montante, cerca de R$ 185 bilhões, estão lastreados em letras de crédito de produtores rurais, a cédula de produto rural (CPR).

Ela é um título de crédito de garantia de entrega de produtores agropecuários num futuro pré-determinado. Por isso, os R$ 185 bilhões não seriam classificados na prática como recurso controlado, dinheiro que o próprio governo estabelece as regras de movimentação financeira, como juros e prazos.

Os outros R$ 331 bilhões seriam dinheiro controlado pelo governo. Segundo Cadore, a quantia é 5% maior do que o valor liberado, em recurso controlado, no Plano Safra 2024/2025. Porém, essa variação positiva desaparece se for calculado o patamar atual da inflação (5,32%).

“Ele ainda ficou 0,32%, ou seja, um seguro safra cada vez menor como nós temos falado nos últimos anos. O governo precisa ter um olhar melhor para ao menos os médios e pequenos produtores, que são a grande a maioria do nosso Estado. E agora com a taxa Selic vinculada [ao plano de seguro], o juro varia de 8% a 14% o que o torna inacessível”, disse Cadore.

O presidente Lula lançou ontem (1º) o Plano Safra 2025/2024. O cálculo deles é que o programa atual está R$ 8 bilhões maior do que o da temporada anterior.

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Famato MT reforça compromisso com a segurança no campo e celebra sanção da Lei 12.977

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A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) comemorou a sanção da Lei nº 12.977, de autoria do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) e sancionada pelo Governo do Estado. A norma autoriza a aplicação imediata de medidas administrativas de segurança pública para proteger e restituir a posse de imóveis rurais e urbanos em casos de invasões ou ocupações clandestinas, reforçando o direito de propriedade garantido na Constituição Federal.

A nova legislação traz um importante avanço para o setor produtivo, ao permitir que o Estado atue de maneira célere e eficaz diante de situações que coloquem em risco a integridade das propriedades privadas. A Famato considera que a medida representa um passo fundamental para garantir tranquilidade aos produtores, que por vezes convivem com a insegurança gerada por ameaças de invasões, perda total de posse de seu bem, e outras formas de violação da posse legítima.

Para o presidente da Famato, Vilmondes Tomain, a nova lei representa uma resposta concreta às preocupações dos produtores rurais com a segurança patrimonial e jurídica no campo. “A sanção dessa lei é uma conquista importante para os produtores e reforça o compromisso do Estado com o direito de propriedade. A Famato sempre defendeu a segurança jurídica e a proteção das famílias que vivem e produzem no campo. Seguiremos atuando com responsabilidade institucional para que o produtor tenha tranquilidade para exercer sua atividade dentro da legalidade, contribuindo com o desenvolvimento do nosso país”, afirmou.

A Famato tem atuado permanentemente para que a segurança no campo seja tratada como prioridade pelas autoridades. Ao longo dos anos, por meio de iniciativas próprias e em parcerias institucionais, a entidade tem contribuído para a construção de soluções práticas que assegurem o direito de produzir com segurança.

Um exemplo dessa atuação é o fortalecimento do programa Patrulha Rural, idealizado pela Polícia Militar e ampliado com o apoio da Famato, sindicatos rurais e produtores. A iniciativa teve início, em 2021, com um projeto piloto no município de Rondonópolis e vem sendo implantada em diversas regiões do estado, com o objetivo de coibir crimes em áreas rurais e aproximar os órgãos de segurança da realidade do campo.

Em 2022, a Famato e o Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa-MT) destinaram aproximadamente R$ 370 mil à estruturação do Patrulhamento Rural. Foram entregues equipamentos como computadores, smartphones, televisores, placas de sinalização e um moderno sistema de georreferenciamento, que permitem maior agilidade no atendimento das ocorrências e mais eficiência na vigilância das propriedades.

A sanção da Lei 12.977 vem somar forças a esse esforço contínuo por um campo mais seguro. Além de proteger o patrimônio dos produtores, a legislação contribui para a estabilidade jurídica e a continuidade das atividades produtivas.

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Avião usado para transporte de drogas é apreendido em operação da PF em MT

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Um avião foi apreendido durante a segunda fase da Operação Proa Clandestina, da Polícia Federal (PF), em Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá, nesta quarta-feira (30). As investigações apontam que a apreensão ocorreu devido a aeronave ser utilizada para transportar drogas dentro e fora do Brasil.

De acordo com a PF, os mandados de busca e apreensão são cumpridos contra dois aviões, mas só um foi encontrado durante a ação, já que a outra não estava no local onde a operação foi deflagrada.

A polícia informou que o espaço aéreo é usado por grupos criminosos para a logística do tráfico interestadual e internacional de drogas. A operação também cumpriu um mandado de busca pessoal contra um dos investigados pelo crime.

Os mandados foram autorizados pelo Juízo da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, no âmbito de inquérito policial que apura os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.

Roubo de aviões

 

Grupo mantinha uma estrutura voltada ao roubo, preparação e manutenção de aeronaves  — Foto: Polícia Militar

Grupo mantinha uma estrutura voltada ao roubo, preparação e manutenção de aeronaves — Foto: Polícia Militar

Há um mês, um grupo especializado em roubo de aviões e tráfico internacional de drogas foi alvo da primeira fase da Operação Proa Clandestina, deflagrada pela Polícia Federal em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Segundo a PF, o grupo mantinha uma estrutura voltada ao roubo, preparação e manutenção de aeronaves destinadas ao transporte de cocaína, nas regiões de fronteira com a Bolívia e o Paraguai.

A investigações começaram após o roubo de uma aeronave avaliada em mais de R$ 1,1 milhão, em fevereiro deste ano, em um aeroporto privado de Nova Ubiratã, a 506 km da capital.

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Bayer pede registro de icafolin na União Europeia

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Herbicida tem modo de ação inédito; lançamento no Brasil deve ocorrer a partir de 2028

A Bayer protocolou pedido de registro do herbicida icafolin-metil (icafolin-methyl) para uso na União Europeia. A empresa já havia feito o mesmo no Brasil, Estados Unidos e Canadá. Conforme comunicado ao mercado, a substância representa o primeiro novo modo de ação para controle de plantas daninhas pós-emergência em grandes culturas nos últimos 30 anos.

O lançamento está previsto para 2028 no Brasil. Há, pelo menos, dois pedidos de registro comercial em trâmite junto ao Ministério da Agricultura:  Izzop Control (icafolina-metil e diflufenicam) e Velnexa Max (icafolina-metil e indaziflam).

A expectativa de pico de vendas é de cerca de € 750 milhões por ano. Segundo a Bayer, o novo modelo operacional DSO permitiu adiantar as submissões regulatórias.

Icafolin pertence a uma classe química inédita, classificada pelo Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas no grupo 23. A molécula exige doses menores e permite aplicações mais precisas. Também deve apresentar perfil elevado de segurança e sustentabilidade. O produto complementa herbicidas já usados, como o glifosato, e oferece alternativa para manejo da resistência — problema crescente que ameaça a produtividade e a segurança alimentar.

A Bayer desenvolveu o produto para culturas como soja, cereais, leguminosas e oleaginosas. Frutas de caroço e pomáceas, castanhas, uvas e cítricos também estão entre os alvos. A ação do herbicida paralisa o crescimento das plantas daninhas, que mantêm a estrutura no campo. Isso cria uma camada morta que ajuda a conter a erosão e conservar a umidade no solo.

A empresa destaca que icafolin favorece práticas agrícolas regenerativas. Ao controlar plantas daninhas de forma eficaz, reduz a necessidade de revolvimento do solo.

Cientistas da empresa descrevem assim a molécula:

Icafolin-metil é um novo herbicida com um perfil biológico único. É hidrolisado in planta para o ácido carboxílico icafolina. Após aplicação pós-emergente, tanto o icafolin-metil quanto icafolina demonstram alta eficácia contra as plantas daninhas competitivas mais relevantes em sistemas de cultivo de estação fria e quente em baixas doses de aplicação, incluindo biótipos resistentes de capim-preto e azevém. Há evidências bioquímicas e genéticas de que o icafolin-metil e icafolin inibem a polimerização da tubulina em plantas, provavelmente por se ligarem às ß-tubulinas.

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