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Semana será chuvosa em parte do país com acumulados de até 200 mm; saiba como fica o tempo

A semana será marcada por chuvas irregulares em diversas regiões produtoras de soja no país. Uma frente fria avança, espalhando precipitação em São Paulo, Minas Gerais e mantendo chuvas no Sul, enquanto as áreas do Sul de Mato Grosso e Norte de Mato Grosso do Sul seguem com precipitação irregular. O produtor precisa, portanto, ter cautela ao avançar com os trabalhos em campo.
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O tempo em MS
Em Mato Grosso do Sul, na região de Sidrolândia, os próximos 30 dias devem acumular cerca de 200 mm. Entre terça (28) e quarta-feira (29), são esperados 15 a 20 mm, com tempo firme até o final do mês e retorno das chuvas na primeira semana de novembro.
Cenário em Goiás e Mato Grosso
Essa semana será mais chuvosa, especialmente no Norte de Mato Grosso do Sul, Goiás e Sul de Mato Grosso, com acumulados em torno de 60 mm, ajudando a repor a umidade do solo e permitindo que o produtor avance nas operações em campo.
Atenção às precipitações
A chuva também avança para Bahia, Tocantins e centro-norte de Minas, com volumes de 30 a 40 mm no período. Para o período de 30 dias, os acumulados devem ultrapassar 200 mm, mas entre 7 e 11 de novembro, chuvas mais intensas no Sul podem prejudicar os trabalhos em Paraná e Santa Catarina.
Chuvas benéficas
A boa notícia é que o Sudeste e Centro-Oeste devem receber cerca de 50 mm, contribuindo para o desenvolvimento das lavouras e a reposição hídrica do solo. No Matopiba, o produtor deve manter cautela ao avançar com os trabalhos. Em Toledo, no Paraná, há previsão de chuvas intercaladas com períodos de tempo firme, totalizando mais de 200 mm em algumas regiões, favorecendo o desenvolvimento das lavouras.
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Semana abre com altas nas cotações do boi gordo no Brasil

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando alta generalizada nos preços. Segundo a consultoria Safras & Mercado, frigoríficos de menor porte enfrentaram escalas de abate mais apertadas, comprando de forma mais agressiva, enquanto os de maior porte atuam de maneira mais comedida, aproveitando a boa incidência de animais de parceria.
O movimento de alta também foi evidenciado em São Paulo, onde as negociações já se aproximam dos R$ 320/@ na modalidade a prazo. As exportações seguem em alto nível, funcionando como importante fator de sustentação dos preços ao longo do ano.
Preços do boi gordo (arroba)
- São Paulo: R$ 315,42 a prazo
- Goiás: R$ 305,86
- Minas Gerais: R$ 304,41
- Mato Grosso do Sul: R$ 328,18
- Mato Grosso: R$ 302,27
No mercado atacadista, os preços permaneceram acomodados durante a segunda-feira, mas o ambiente de negócios indica possível continuidade do movimento de alta no curtíssimo prazo, impulsionado pelo aumento do consumo doméstico, 13º salário, criação de postos temporários de emprego e confraternizações.
Preços no atacado
- Quarto traseiro: R$ 25,00
- Quarto dianteiro: R$ 18,20
- Ponta de agulha: R$ 17,20
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,41%, cotado a R$ 5,3702 para venda e R$ 5,3682 para compra, oscilando ao longo do dia entre R$ 5,3603 e R$ 5,3853.
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AgriZone será vitrine da agricultura sustentável com 400 palestras gratuitas na COP30

A COP30 contará, além da Blue Zone e da Green Zone, com a AgriZone, espaço coordenado pela Embrapa em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária. O pavilhão será palco de cerca de 400 palestras, painéis e demonstrações tecnológicas, todos com entrada gratuita, ao longo dos 12 dias de evento, entre 10 e 21 de novembro, em Belém, Pará.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou que o espaço vai funcionar como uma vitrine das inovações do país. Serão apresentados mais de 45 novos cultivares, mais de 30 sistemas de produção adaptados às mudanças climáticas, vitrines virtuais e físicas, lavoura-pecuária-floresta, agricultura de baixo carbono e recuperação de pastagens.
De acordo com a presidente, um dos focos é demonstrar, com dados científicos, como o agro brasileiro contribui para a redução de emissões globais. Em estudos conduzidos pela Embrapa, o sistema ILPF mostrou capacidade de sequestrar até 30 kg de carbono por árvore ao ano, resultado 30% superior ao de sistemas tradicionais de restauração.
Fórum Planeta Campo
O Canal Rural estará presente e realizará, no dia 11 de novembro, o Fórum Planeta Campo diretamente da AgriZone, reforçando a posição do Brasil como protagonista nas soluções para o clima.
As inscrições para participar da Agrizone estão disponíveis no portal da Embrapa, com acesso gratuito mediante cadastro prévio.
Agro Mato Grosso
Indústrias chinesas destacam qualidade da soja mato-grossense e reforçam parceria com o Brasil

Farelo de soja produzido em Mato Grosso alimenta milhões de suínos na China e é considerado essencial para a segurança alimentar do país asiático.
Nos maiores complexos industriais da China, onde são produzidas cerca de 7 milhões de toneladas de ração por ano, a soja brasileira, onde a maior parte vem do campo mato-grossense, é responsável por essa produção.
O grão, que passa por um rigoroso processo de higienização e desinfecção antes de entrar na linha de produção, é considerado estratégico por empresas chinesas que atuam na criação de suínos e na fabricação de óleo vegetal.
Segundo Ren Jianbo, diretor de pesquisa e desenvolvimento de rações para suínos, o farelo de soja é a principal fonte de proteína para os animais.
“Temos quatro granjas e mais de 10 mil suínos. Acompanhamos o peso individual de cada um e, com base nesses dados, conseguimos estimar o orçamento aplicado. O farelo de soja é extremamente importante para toda nossa alimentação animal”, afirmou.
Ainda segundo Ren, a expectativa das indústrias chinesas é de que o Brasil continue fornecendo soja de qualidade e com estabilidade.
“Atualmente, o uso desse alimento está diretamente ligado à quantidade de soja brasileira importada pela China”, informou
🚢 Brasil é principal fornecedor
O Brasil, os Estados Unidos e a Argentina são os três maiores produtores de soja do mundo. A China, apesar de ocupar a quarta posição, é o maior consumidor global da oleaginosa. Mais de 70% da soja exportada pelo Brasil tem como destino o país asiático.
Em alguns portos chineses, mais de 20 navios vindos do Brasil atracam todos os anos. Cada embarcação pode transportar até 70 mil toneladas de soja. Em uma das indústrias visitadas pela equipe do Mais Agro, há 30 silos com capacidade para armazenar 7 mil toneladas cada, todos abastecidos, em grande parte, por soja brasileira.
🏭 Indústria automatizada e dependente do Brasil
A indústria, Nantong Yide Industry, que atua na produção de óleo e farelo de soja, logística e armazenagem de grãos, possui 60 mil metros quadrados de área construída.
O gerente-geral da empresa, He Xian, destacou a dependência da matéria-prima brasileira, já que todos os anos são importados cerca de 100 milhões de toneladas de soja. Quase 80% vem de fora. E o Brasil, que hoje é o maior produtor do mundo, é o principal parceiro da china.
O vice-gerente Liu Yi disse que de todas as commodities, a soja é a mais importante para o chinês. O farelo e o óleo de soja que eles fornecem, fazem parte da produção diária.
🍽️ Soja na mesa dos chineses
Além da ração animal, o óleo de soja também é amplamente utilizado na culinária chinesa. Kong Li Jun, a vice-presidente da revista China Record, afirmou que o alimento é nutritivo e saboroso.
“As frituras são uma delícia. O óleo de soja ajuda a baixar o colesterol, não é gorduroso e é fácil de digerir”, contou.
O diretor de trading da Shangai Goodsoy, Ken Wu, explicou que a tradição alimentar chinesa é baseada em vegetais e fibras, e por isso, a proteína da soja é uma fonte importante na dieta chinesa, tornando-a bastante especial.
Para o gerente de comércio internacional, Hou Kun, a proteína da soja pode até substituir a carne. Para ele é uma opção muito saudável e rico em proteína.
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A soja brasileira é transformada em oléo de soja que é considerado produção diária da China — Foto: TVCA/Reprodução
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