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Plantio de soja 25/26 atinge 36% no Brasil, indica AgRural

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A área de soja da safra 2025/26 atingiu 36% do plantio no Brasil até a última quinta-feira (23), segundo levantamento da AgRural, contra 24% na semana anterior e igual ao registrado no mesmo período do ano passado. A consultoria ressalta que, embora o clima tenha favorecido a semeadura na última semana, a irregularidade das chuvas e o calor no Centro-Oeste seguem como preocupação, especialmente com a previsão de tempo seco para os próximos dias.

“De um modo geral, o clima foi favorável à semeadura na semana passada, mas há pontos de atenção no Centro-Oeste do país por causa da irregularidade das chuvas e do calor. A maior preocupação, no momento, é a previsão de tempo seco e quente nesta semana”, comentou a AgRural, em nota.

Milho

No milho verão 2025/26, o plantio atingiu 55% da área estimada para o Centro-Sul do país até quinta-feira, comparado a 51% na semana anterior e 53% no mesmo período do ano passado.

Com a semeadura praticamente finalizada no Sul, o foco agora está no desenvolvimento das lavouras e no início do plantio nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde os trabalhos começaram recentemente.

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Agro Mato Grosso

Conheça a jornada da soja do campo de Mato Grosso até o Porto de Santos

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A cada safra, milhões de toneladas de soja colhidas em Mato Grosso percorrem milhares de quilômetros até alcançar o litoral paulista. Em 2024, cerca de 28% da exportação do grão no estado foi escoada pela malha ferroviária, com destaque para o terminal de Rondonópolis, que embarcou aproximadamente 7 milhões de toneladas rumo ao Porto de Santos.

Além do grão in natura, os vagões transportam também o farelo de soja, resultado do esmagamento realizado nas indústrias da região.

Segundo o diretor de terminais da Rumo, João Marcelo Alves da Silva, foram 12 milhões de toneladas entre soja e farelo embarcadas pelo terminal, representando 60% de tudo que chegou ao porto paulista vindo do estado.

🚛Da lavoura ao trilho: o papel dos caminhoneiros

O processo logístico começa na lavoura ou em armazéns de comercializadoras. Após a emissão da nota fiscal, os caminhões entram no sistema de agendamento. O motorista Paulo Luiz Gonçalves de Almeida contou que fazem o caregamento, o elonamento e depois tem que ahuardar no pátio.

“Assim que sai a nota, somos chamados pela balança, pegamos a nota e seguimos viagem. Depois de descarregar e receber a nota carimbada, voltamos em busca de nova carga”, disse.

terminal de Rondonópolis tem capacidade para descarregar cerca de 1,5 mil caminhões por dia, garantindo agilidade no fluxo de entrada dos grãos.

🚆 A jornada ferroviária até o litoral

Ainda segundo o João Marcelo, após a chegada ao terminal, os grãos são avaliados e direcionados aos comboios ou silos. Entre sete e oito composições partem diariamente para Santos, levando cerca de 80 horas para completar o trajeto.

Ronaldo Pereira, condutor de uma das locomotivas contou que durante o percurso, são feitos várias trocas de maquinistas em pontos estratégicos.

“O trem sai de Rondonópolis e há em média seis trocas. Em Bugoacsu é a penúltima, e em Paratinga eu assumo para levar até a entrada do Porto”, explicou.

O maquinista Felipe Pinheiro, responsável pelo trecho final, disse que a função dele é trazer a carga desde a entrada do Porto de Santos até os terminais, onde o produto é descarregado e embarcado nos navios rumo ao exterior.

⚓ Santos: destino final e ponto de retorno

O diretor de operações da ferrovia interna do porto, Edson Citelli, informou que o Porto de Santos movimenta cerca de 100 milhões de toneladas de graneis por ano, sendo 30 a 35% proveniente da soja, e que Mato Grosso representa entre 70% e 80% dessa soja.

Ainda de acordo com o Edson, além da soja, o porto também recebe fertilizantes. Na margem esquerda, no Guarujá, são cerca de 120 vagões por dia; na margem direita, 20. Após a descarga, os vagões são limpos e recarregados com fertilizantes para o interior.

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Agro Mato Grosso

Com raízes no campo, produtora de Vera transforma ensinamentos dos pais em propósito de vida

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Raissa Boeing Hepp Dassi é o exemplo de como o compromisso de uma filha com o legado dos pais pode moldar uma trajetória familiar de orgulho e propósito

Raissa Boeing Hepp Dassi, é uma jovem produtora do município de Vera, que busca nas histórias e vivência, ensinamentos que inspiram seu trabalho e modo de vida. Desde cedo aprendeu com Sandra Regina Boeing e Enio Darci Hepp o valor do trabalho e que o campo retribui generosamente aqueles que semeiam com responsabilidade. Desde criança gostava de participar da atividade, assim, seguir os passos dos pais foi um caminho muito incentivado e natural para ela.

Hoje, aos 25 anos, é engenheira agrônoma atua como delegada da Aprosoja MT, no núcleo de Vera. “Cresci ouvindo todas as histórias e lutas que eles passaram, todas as dificuldades daquela época, que não foram poucas. Ele e minha mãe, com muito esforço, com muita luta foram desbravando, e graças ao esforço deles e a Deus que os sustentou, hoje estamos aqui em família, temos uma terra abençoada para produzir e crescer nesse meio. Saber dessa história faz com que eu sinta muita gratidão, me faz valorizar cada grão que a gente consegue plantar, colher e admirar esse mundo tão especial que é o do agronegócio”, conta a jovem produtora.

Seus pais vieram de Cunha Porã, Santa Catarina, onde Enio trabalhou em diversas atividades desde muito novo. Em 1989, com 24 anos, ele se mudou para o município de Vera, como gerente de uma filial de uma madeireira em Mato Grosso, até que a oportunidade de adquirir uma terra para construir sua fazenda. Durante a semana trabalhava na madeireira e aos finais de semana trabalhava com sua esposa Sandra, na construção da sua fazenda.

“Essa transição da madeira para a agricultura se fez pelo motivo de termos muita dificuldade na época da madeira e o grande potencial das nossas terras planas fez com que a gente olhasse com outros olhos para a agricultura e decidimos fazer essa mudança. Nos casamos no ano de 1995 e ela me ajudou muito”, relata o produtor.

Com orgulho, ele conta que a mudança não foi fácil, mas que agora colhe os frutos de todo suor derramado, e que o destino que suas filhas decidiram seguir, o deixa feliz e realizado. “Foi uma transição muito difícil, mas que hoje a gente colhe esses frutos essa dificuldade nos fez crescer e fez com que a gente melhorasse o manejo da nossa lavoura. É uma satisfação hoje temos a nossa família, minhas filhas a minha esposa no campo comigo e estamos felizes por ter insistido no Mato Grosso. Nossas filhas vêm com as ideias novas, trazendo implementação, trazendo melhorias para a nossa agricultura. Então é muito importante tê-los nesse processo”, diz o produtor.

Raissa valoriza a família que tem, reforçando a importância de estar presente e fazer parte do futuro de um legado que seus pais estão construindo em Mato Grosso.  Para o futuro, espera que seus filhos sigam os mesmos passos que está seguindo com dedicação.

“Acredito que o mais importante é que as novas gerações saibam equilibrar o conhecimento e a experiência de quem veio antes com a tecnologia e as inovações atuais. Quando conseguimos equilibrar tudo isso, é uma receita de sucesso. Para os meus futuros filhos, vou fazer de tudo para que eles sigam esse mesmo caminho e que eles possam, assim como eu, se orgulhar da trajetória de vida da nossa família”, destaca Raissa.

A produtora destaca o valor de estar presente e contribuir para o futuro da família. Para ela o verdadeiro legado que carrega é um projeto vivo, que está sendo moldado por ela e por cada geração que escolhe honrá-lo e reinventá-lo.

Ana Frutuoso

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Agro Mato Grosso

Insumos aumentaram custo da safra de milho em Mato Grosso em 2,8%

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Os custos com insumos do milho da safra 25/26 em Mato Grosso ficaram, em média, em R$ 2.922,01/ha, alta de 2,85% frente ao ano anterior. O avanço foi motivado pela valorização dos gastos com sementes (1,09%) e, pelo aumento nos macronutrientes, que subiram 10,12% no comparativo anual, alcançando R$ 1.289,31/hectare. Diante desse cenário e da necessidade de aquisições de insumos, a relação de troca (RT) torna-se ainda mais relevante para a tomada de decisão. Nesse contexto, para adquirir uma tonelada de ureia e uma de MAP, o produtor precisa entregar, respectivamente, 76,66 e 102,79 sacas de milho.

Ao comparar com o mesmo período de 2024, a relação de troca da ureia apresentou alta de 13,62%, enquanto a MAP recuou 3,39%, movimento considerado favorável ao produtor. Por fim, é essencial que o produtor aproveite às oportunidades do mercado neste início de safra, período em que se concentra a aquisição da maior parte de seus insumos, com o objetivo de minimizar riscos e otimizar os custos produtivos.

A informação é do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

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