Sustentabilidade
Mercosoja 2025 começa hoje em Campinas (SP)

Terá início nesta segunda-feira (21), às 19h, a solenidade de abertura do X Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) e do Mercosoja 2025, no Centro de Exposições e Convenções Expo Dom Pedro, em Campinas (SP). Considerado o maior evento técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul, a expectativa da comissão organizadora é reunir cerca de 2 mil participantes de diferentes segmentos
A cerimônia terá presença de autoridades como Alexandre Nepomuceno (Embrapa Soja), Silvia Massruhá (Embrapa), Fernando Henning (CBSoja) e Carlos Ernesto Augustin, representando o Ministério da Agricultura.
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Na sequência, será realizada a conferência “A soja no Mercosul, um século depois”, que discutirá a trajetória da cultura nos países sul-americanos. O debate reunirá nomes de destaque da pesquisa e do setor produtivo, como Romeu Kiihl, Tuneo Sediyama, Rodolfo Luis Rossi e Gerardo Bartolomé, com mediação do jornalista Giovani Ferreira.
Programação técnica
A programação técnica do evento começa na terça-feira, 22 de julho, às 8h30, com a conferência “A geopolítica da cultura da soja”, ministrada por Guilherme Bastos, da Fundação Getúlio Vargas. Em seguida, três painéis simultâneos vão discutir temas estratégicos, como os impactos das mudanças climáticas, produção de soja irrigada e qualidade de sementes.
Entre os destaques da manhã, o painel sobre a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) vai tratar de temas como agricultura regenerativa, descarbonização da cadeia da oleaginosa e produção certificada de baixo carbono, com moderação de Carina Gomes Rufino, da Embrapa Soja.
Já o painel sobre produção irrigada contará com apresentações sobre sustentabilidade hídrica e automação, sob moderação de Fernando Campos Mendonça, da Esalq/USP. Em paralelo, o painel “Qualidade da semente e o sucesso da cultura da soja”, coordenado por Francisco Krzyzanowsky (Embrapa Soja), terá quatro palestras técnicas sobre o controle e o melhoramento da qualidade das sementes.
Painéis
A programação da tarde começa às 14h com mais três painéis simultâneos. Um deles discute o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) e seus níveis de manejo, com moderação do pesquisador José Renato Bouças Farias. Outro painel, conduzido por Fernando Adegas (Embrapa Soja), aborda os avanços na tecnologia de aplicação aérea, com destaque para o uso de drones e aspectos legais.
O terceiro painel será dedicado ao grão como matéria-prima para biocombustíveis, com apresentações sobre biodiesel, SAF (combustível sustentável de aviação), uso da terra e implicações econômicas, sob coordenação de Priscila Sabaini (Embrapa Meio Ambiente).
Das 16h às 17h, na Arena de Inovação, o público poderá acompanhar duas palestras: “Inovação e Mercado – Onde tudo se conecta” e “Inteligência Artificial e Imagens Espectrais para Avaliação de Sementes e Grãos”.
Encerrando a terça-feira, um painel sobre logística da exportação de soja no Mercosul vai debater os desafios enfrentados por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Serão discutidas as hidrovias como estrutura estratégica e o estado atual do armazenamento de grãos no Brasil. A moderação será de Marcelo Alvares de Oliveira (Embrapa Soja).
100 anos da soja no Brasil
Os eventos também marcam os 100 anos da oleaginosa no Brasil e os 50 anos da Embrapa Soja. Com o tema central “100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã”, o evento reunirá cerca de 2 mil participantes entre pesquisadores, técnicos, estudantes, produtores e representantes da indústria e do comércio.
A programação conta com quatro conferências e 15 painéis temáticos, com mais de 50 palestras de especialistas nacionais e internacionais. Uma das novidades é o espaço Mãos à Obra, que abordará desafios práticos em temas como fertilidade do solo, manejo de nematoides, uso de bioinsumos e desenvolvimento radicular.
Também será realizado o workshop internacional Soybean2035: A decadal vision for soybean biotechnology, reunindo especialistas do Brasil, China, Estados Unidos e Canadá para discutir os próximos dez anos das ferramentas biotecnológicas aplicadas à cultura.
Sustentabilidade
Commodities enfrentam momento decisivo no último trimestre de 2025, aponta StoneX – MAIS SOJA

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, lançou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities, durante o 8º Seminário StoneX, com análises dos mercados de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities. O material, elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, projeta um final de 2025 desafiador, marcado por tensões comerciais, mudanças monetárias globais e fundamentos específicos em cada segmento.
Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi influenciado pela antecipação a tarifas comerciais, que impulsionou a atividade industrial e o comércio internacional. No entanto, a consolidação dessas barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos. Já países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.
Entre os mercados analisados, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia convive com preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, enfrentam desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais aponta sinais de escassez, principalmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.
Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, que já representa cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório simboliza o compromisso da empresa com o fortalecimento do setor nacional. “O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, destacou.
Na oportunidade, Solferini também chamou atenção para os desafios logísticos — como armazenamento e transporte — que ainda representam gargalos para o produtor, mas acredita na capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, pontuou.
Ao acompanhar de perto todo dinamismo da atividade, o objetivo da 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities é oferecer análises técnicas e orientadas para a tomada de decisão em um ambiente de mercado cada vez mais complexo. “Com uma abordagem integrada, buscamos apoiar nossos clientes na navegação dos riscos e na identificação de oportunidades com maior clareza”, concluiu Andrioli.
Para baixar o relatório completo, acesse: https://www.stonex.com/pt-br/insights/perspectivas-commodities/?utm_source=release&utm_medium=attuale&utm_campaign=perspectivas_q4_25
Sobre a StoneX
A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.
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Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX
Sustentabilidade
Preços da soja no Brasil e em Chicago hoje: confira as cotações

O mercado brasileiro de soja manteve-se praticamente parado. De acordo com o analista de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve relato de alguns negócios no Paraná, mas, no geral, o dia foi de pouco movimento.
Segundo ele, o produtor segue mais focado nos trabalhos de campo, aproveitando o retorno recente das chuvas no Centro-Oeste.
“Na Bolsa, poucas novidades, leve oscilação entre pequenas altas e quedas, tanto em Chicago quanto no dólar”, acrescentou. Os prêmios mudaram muito pouco, o que fez com que os preços no físico permanecessem praticamente estáveis.
“Foi um dia sem grandes novidades, com foco total no plantio e poucas fixações da safra nova”, resumiu o analista.
Preços médios da saca de soja
- Passo Fundo (RS): manteve-se em R$ 133
- Santa Rosa (RS): seguiu em R$ 134
- Cascavel (PR): continuou em R$ 134
- Rondonópolis (MT), Dourados (MS) e Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 126
- Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 138 para R$ 138,50
- Porto de Rio Grande (RS): alta de R$ 139 para R$ 139,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja fecharam entre estáveis e levemente mais altos nesta quarta-feira (15) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Silveira lembra que, após uma manhã de perdas, o mercado esboçou uma reação na parte da tarde. A fraqueza do dólar frente a outras moedas e os bons esmagamentos nos Estados Unidos ajudam na recuperação. As preocupações em torno da relação comercial entre China e Estados Unidos limitaram a recuperação.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 197,863 milhões de bushels em setembro, ante 189,810 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 186,340 milhões. Em setembro de 2024, foram 177,320 milhões de bushels.
Na terça-feira (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o boicote da China às importações do grão como ato economicamente hostil, afirmando que pode encerrar parte das relações comerciais com o país.
Ele também citou as importações chinesas de óleo de cozinha, embora analistas avaliem que o impacto seja limitado, já que os embarques deste produto despencaram no último ano.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam estáveis a US$ 10,07 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,24 1/4 por bushel, também sem alteração.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,60 ou 0,58%, a US$ 275,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,80 centavos de dólar, com ganho de 0,23 centavo ou 0,45%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,14%, sendo negociado a R$ 5,4624 para venda e a R$ 5,4604 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4333 e a máxima de R$ 5,4713.
Sustentabilidade
Evento na CNA vai debater desafios globais e os impactos nos insumos e custos de produção – MAIS SOJA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reúne, no dia 29 de outubro, especialistas nacionais e internacionais para discutir como os desafios do atual cenário global impactam os insumos e os custos de produção do setor agropecuário.
O evento “Benchmark Agro – Custos Agropecuários”acontece em Brasília, das 9h às 17h30, no auditório da CNA. Para participar presencialmente, os interessados devem se inscrever no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025.
A programação inclui palestras sobre custos de grãos, tecnologia e tendências globais da pecuária de corte e leite e um podcast ao vivo sobre a produção de biocombustíveis e como o etanol de milho tem alterado a dinâmica regional da agricultura e pecuária.
Além disso, será lançado um estudo inédito sobre a viabilidade econômica de aquisição ou terceirização de máquinas para a safra de grãos.
A assessora técnica da CNA Larissa Mouro explicou que 17% do Custo Operacional Total da soja no Brasil é referente às operações mecânicas e depreciação de máquinas e implementos.
“Com o aumento expressivo das taxas de juros e, especialmente, dos preços de colheitadeiras, é crucial oferecer ao produtor uma análise econômica da viabilidade de aquisição ou terceirização de máquinas agrícolas para safra de grãos”, disse.
O Benchmark Agro marca o encerramento do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro 2025, com a apresentação de dados de custos levantados no Brasil e comparativos com os principais competidores do país nomundo.
Confira a programação completa no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025
Fonte: CNA
Autor:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
Site: CNA
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