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Sicredi anuncia R$ 68 bilhões para produtores no Plano Safra 2025/26

O Sicredi vai disponibilizar R$ 68 bilhões aos produtores rurais no Plano Safra 2025/2026. O valor representa aumento de 10% em relação ao ano-safra anterior, somando mais de 319 mil operações previstas. Com carteira agro de R$ 102 bilhões em saldo, a instituição reforça sua posição como maior financeira privada do agronegócio no Brasil.
Do total, o Sicredi estima liberar R$ 24,3 bilhões para custeio, R$ 12,5 bilhões para investimentos e R$ 1,7 bilhão para comercialização e industrialização. A cooperativa prevê ainda R$ 24,6 bilhões em créditos via Cédulas de Produto Rural (CPR).
Na agricultura familiar, o Sicredi oferecerá R$ 13,5 bilhões por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), volume 11% maior que o concedido na safra anterior. Já para produtores de médio porte, o Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) terá R$ 16,7 bilhões, aumento de 21%.
Dessa forma, cerca de 70% das operações previstas atenderão pequenos e médios produtores, fortalecendo a base da produção agrícola nacional. Para os demais produtores, serão destinados R$ 13,2 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões em crédito dolarizado. Neste ciclo, a instituição projeta crescimento de 21% nas linhas em dólar, oferecendo alternativas mais competitivas para exportadores.
No ciclo 2024/2025, o Sicredi liberou R$ 61,9 bilhões em mais de 321 mil operações, incluindo R$ 18,8 bilhões em CPR. Pequenos e médios produtores concentraram 72% das operações, somando R$ 26 bilhões em crédito. Foram liberados ainda R$ 4 bilhões em crédito dolarizado no período.
Segundo o diretor executivo de Segmentos, Crédito, CRM e Dados do Sicredi, Gustavo Freitas, o objetivo é atuar de forma próxima ao produtor, com soluções alinhadas às necessidades de cada associado agro. A cooperativa conta com 103 unidades e 2,9 mil pontos de atendimento, incluindo presença exclusiva em mais de 200 municípios.
Além do crédito rural, o Sicredi oferece consórcios para aquisição de máquinas e equipamentos, seguros rurais, investimentos e soluções de meios de pagamento. De acordo com o superintendente de Agronegócio do Sicredi, Vitor Moraes, o portfólio busca apoiar o produtor em todas as etapas da safra.
O Sicredi já recebe pedidos de financiamento para o Plano Safra 2025/2026, que vai de julho deste ano até junho de 2026. Os produtores associados devem planejar a próxima safra e procurar a agência ou canais digitais, como aplicativo e WhatsApp, para solicitar o crédito.
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Lavar ovos antes de guardar? Saiba por que esse hábito é um erro

Você costuma lavar ovos antes de colocar na geladeira? Apesar de parecer uma atitude correta, esse hábito pode comprometer a segurança alimentar. Ao lavar a casca antes do armazenamento, você remove a película protetora natural do ovo, facilitando a entrada de microrganismos.
A recomendação é clara: só lave o ovo na hora de usar — e com água corrente, sem esfregar!
Por que não lavar os ovos antes de guardar?
Os ovos possuem uma película invisível que protege contra a contaminação. Quando você lava os ovos logo após a compra e os guarda assim, essa camada é removida e aumenta o risco de bactérias penetrarem pela casca porosa.
Na indústria avícola, existe um processo seguro de higienização, com controle de temperatura, produtos e etapas de secagem. Já em casa, esse controle não existe — por isso, a melhor opção é evitar qualquer lavagem prévia.
Como saber se o ovo ainda está fresco?
Uma dica prática que pode evitar o consumo de alimentos vencidos e aumentar a segurança na sua cozinha, bem simples:
- Coloque o ovo em um copo com água.
- Afundou? Está fresco.
O que fazer na hora de usar?
Se for lavar o ovo, faça isso somente no momento do uso, com água corrente e sem esfregar. Esponjas ou escovas podem provocar microfissuras na casca, o que também favorece a entrada de patógenos.
Evite contaminações cruzadas: lave as mãos e os utensílios após manusear ovos crus.
Armazenar ovos corretamente é uma forma simples de proteger a saúde da sua família. Além de conservar o alimento, você evita riscos invisíveis à sua rotina.
🎥 Assista ao vídeo completo no Instagram do Canal Rural e compartilhe essa dica com quem ainda comete esse erro comum.
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Café brasileiro luta para se encaixar na lista de exceções à tarifa dos EUA

Com o anúncio oficial sobre as tarifas de 50% para produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, feito nesta quarta-feira (30) em decreto assinado por Donald Trump, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) afirmou que seguirá em tratativas com seus pares norte-americanos, como a National Coffee Association (NCA).
O objetivo será que o produto passe a integrar a lista de exceções elaborada pela Casa Branca, a exemplo do suco de laranja, das castanhas, minérios, aviões, produtos celulósicos e de madeira.
“Na relação comercial cafeeira entre EUA e Brasil, as nações são imprescindíveis uma à outra, uma vez que os cafés brasileiros representam uma fatia superior a 30% do mercado cafeeiro norte-americano, sendo o principal fornecedor ao país, ao passo que os EUA respondem por 16% das exportações do produto nacional, sendo o principal destino de nossas exportações”, diz a nota do Cecafé.
O Conselho ressalta que o café também é de suma relevância aos Estados Unidos, haja vista que 76% do povo norte-americano consome a bebida. Além disso, estudos mostram que a população do país gasta cerca de US$ 110 bilhões em café e itens relacionados (US$ 301 milhões por dia) ao ano.
De acordo com estudo conduzido pela Technomic, em 2022, o café é responsável por mais de 8% do valor de toda a indústria de serviços alimentícios no país da América do Norte.
“A indústria cafeeira norte-americana sustenta mais de 2,2 milhões de empregos no país, gerando mais de US$ 101 bilhões em salários, o que beneficia todos os estados e comunidades locais. Além disso, a cada US$ 1 que os EUA importam de café, são injetados outros US$ 43 na economia norte-americana, fazendo com que o setor movimente US$ 343 bilhões ao ano, montante que representa 1,2% do PIB dos Estados Unidos”, sustenta a nota do Cecafé.
“Diante da relevância do café aos consumidores e à economia norte-americana, entendemos que se faz necessária a revisão da decisão de taxar os cafés do Brasil – ato que implicará elevação desmedida de preços e inflação, uma vez que esses tributos serão repassados à população americana no ato da compra –, medida pela qual seguiremos trabalhando junto a nossos parceiros nos Estados Unidos, de maneira que consigamos lograr êxito no sentido de, ao menos, o café ser incluído entre os produtos que fiquem isentos da tributação de 50%”, finaliza o texto do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
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Receita com vendas internas de máquinas agrícolas cresce 20,4% no primeiro semestre

As vendas internas de máquinas agrícolas renderam R$ 5,526 bilhões em junho. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o valor é 10,4% maior do que o mesmo mês do ano passado. Nos primeiros seis meses do ano, foram R$ 28,890 bilhões, uma alta de 20,4%.
A receita com exportações teve avanço de 10,9% em junho ante maio, somando US$ 137,06
milhões. No primeiro semestre do ano, foram US$ 746,26 milhões. Já a receita líquida total, somou US$ 6,286 bilhões em junho, uma queda de 3,6% frente ao mês anterior. Nos primeiros seis meses de 2025, atingiram US$ 33,199 bilhões, um avanço de 20,7%.
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Em unidades, as vendas internas de tratores e colheitadeiras subiram 11,1% em junho. No mês, foram 4.953 unidades, contra 4.460 em junho de 2024. No acumulado de 2025, as vendas internas somam 25.066 unidades, alta 19,1% ano a ano. As exportações mensais tiveram baixa de 22,2%, passando de 559 para 435 unidades. As vendas externas caíram 13,5% em 2025, somando 2.349 unidades.
Colheitadeiras
Especificamente, foram vendidas 367 unidades de colheitadeiras em junho de 2025, 63,8% acima das 224 unidades de maio. No mesmo mês de 2024, foram 255 unidades, uma alta de 43,9%. No acumulado de 2025, a alta é de 6,7%, somando 1.472 unidades.
As exportações de colheitadeiras somaram 24 unidades em junho, contra 13 unidades em maio e 41 unidades no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, são 143 unidades exportadas, 35% abaixo das 220 em igual momento de 2024.
Tratores
Para os tratores, foram vendidas internamente 4.586 unidades, 1,7% acima de maio e 9,1% do mesmo período do ano passado. No acumulado de 2025, o avanço é de 20%, somando 23.594 unidades.
As exportações de tratores somaram 411 unidades em junho, contra 524 unidades em maio e 518 unidades no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, são 2.206 unidades exportadas, 11,6% abaixo das 2.496 unidades em igual momento de 2024.
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