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Abilio quer investir em produção de alimentos para atrair financiamento dos Emirados Árabes

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O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini investirá em produção de alimento para tentar entrar no radar de investimentos dos Emirados Árabes. Ele deve planejar a implantação de plantas frigoríficas da base da culinária árabe para receber em troca dinheiro para projetos de infraestrutura.

“Os Emirados Árabes estão interessados em segurança alimentar, eles querem investir em cidades que tragam para eles proposta de segurança alimentar. Eles querem investir em cidades que possam produzir alimento no tipo deles e eles podem investir em infraestrutura urbana”, disse.

Abilio viajou a Dubai para apresentar projetos de sustentabilidade com a soma de R$ 1 bilhão. Ele voltou, porém, com a proposta de desenvolver a produção do agronegócio na Capital. A contraproposta dos árabes deve forçar a prefeitura a olhar com mais atenção para uma área pouco avançada.

Conforme o prefeito, Cuiabá e Dubai possuem algumas similaridades climáticas extremas, como temperatura média alta e clima seco. A busca deles por segurança alimentar é gerada pela estimativa de que a população crescerá na escala de milhões nos próximos anos, e a demanda por alimento vai aumentar, mas eles ainda não têm o estoque necessário.

Cuiabá tentará entrar para o catálogo das cidades pelo mundo que poderão fornecer parte de nova demanda de alimentos. A prefeitura terá cerca de seis meses para montar um projeto convincente e com capacidade de se tornar uma fonte de segurança.

A garantia de alimentos seria a contrapartida da cidade pelo investimento em infraestrutura urbana. O projeto é tão ambicioso quanto os de R$ 1 bilhão que o prefeito levou para apresentar em Dubai, mas foi rejeitado.

“Os Emirados estão fazendo investimento em cidades com condições [climáticas] semelhantes à de Dubai. Com isso, pediu para a gente fazer uma proposta de reunir com o setor do agro para que tivéssemos uma planta de frigorífico de preparo de alimentos deles. E eles vão financiar em pavimentação e outras áreas de infraestrutura como troca”, disse Abilio.

A data para avaliação seria a próxima feira agropecuária em Cuiabá, em meados do ano que vem. Um representante administrativo do setor de segurança alimentar árabe deve vir a Cuiabá para conhecer a proposta da cidade e apresentar os setores de investimento em Cuiabá.

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Governo de Mato Grosso aciona STF contra decreto ilegal de Lula I MT

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Estado aponta ausência de ocupação indígena, omissão no processo e risco à segurança jurídica de famílias e produtores

O Governo de Mato Grosso entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender os efeitos do decreto assinado pelo presidente Lula, que amplia a Terra Indígena Manoki, em Brasnorte, de 46 mil para 252 mil hectares, por ser inconstitucional.

O pedido foi protocolado nesta semana e está anexado na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nº 87, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.

Na ação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) alegou que o ato do presidente viola a Lei 14.701/2023 (que estabelece o marco temporal).

“A tentativa de ampliação revela grave afronta ao princípio da legalidade, pois desconsidera o artigo 13 da nova lei, que veda de forma expressa a ampliação de terras já homologadas”, diz trecho do documento.

Outro ponto-chave da ação é a ausência de comprovação de ocupação indígena na nova área até 5 de outubro de 1988, que é o marco estabelecido para reconhecimento de terras tradicionais.

A PGE afirmou que há registros históricos e jurídicos que comprovam que a área “foi ocupada por famílias não indígenas desde a década de 1950, com plena ciência do poder público”.

“Não há vestígios materiais, registros ou presença cultural que indiquem ocupação indígena na data constitucionalmente exigida”, relatou.

Outro ponto de atenção apontado na ação foi o impacto social e fundiário gerado pela medida. O governo afirma que a ampliação atinge diretamente centenas de produtores e famílias com títulos legítimos, Cadastros Ambientais Rurais (CAR) ativos e, em alguns casos, decisões judiciais reconhecendo sua ocupação regular.

“A ampliação promovida por decreto desestrutura a malha fundiária da região e instaura o caos jurídico, penalizando cidadãos que sempre atuaram conforme a lei”.

A PGE também criticou a ausência de diálogo com o Estado e o município de Brasnorte, que são diretamente afetados pelo decreto.

“Não houve qualquer consulta ou notificação formal aos entes federativos diretamente afetados, o que compromete a legitimidade do processo e afronta o pacto federativo”, pontuou.

De acordo com o governador Mauro Mendes, a ação não questiona os direitos dos povos indígenas, mas sim o desrespeito à legislação e às garantias fundamentais.

“Não aceitaremos que um decreto presidencial, editado de forma açodada e sem respaldo legal, prejudique quem produz e vive há décadas nessas regiões”, declarou.

Atualmente, Mato Grosso possui 73 terras indígenas demarcadas, que somam mais de 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual.

“Defendemos o meio ambiente, respeitamos as comunidades indígenas, mas exigimos que tudo seja feito dentro da lei. A Constituição não pode ser ignorada para atender interesses ideológicos”, concluiu o governador.

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Agro Mato Grosso

Tempestade com ventos de até 100 km/h colocam 57 municípios de MT em alerta; saiba quais

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para tempestades em Cuiabá e outros 56 municípios de Mato Grosso. O aviso vale entre esta sexta-feira (21) e sábado (22).

Segundo o órgão, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora e ventos que variam de 60 a 100 km/h durante o período. A combinação de chuva intensa e rajadas fortes aumenta o risco de cortes de energia elétrica, queda de galhos, alagamentos e descargas elétricas.

O órgão alerta para que aumenta a possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Para reforçar a segurança da população, a Defesa Civil orienta que moradores evitem:

  • Evitar áreas alagadas;
  • Buscar abrigo seguro durante rajadas de vento;
  • Manter distância de árvores e estruturas metálicas;
  • Interromper a condução do veículo caso a visibilidade fique comprometida;
  • Checar telhados, calhas e árvores próximas às residências.

 

Confira os municípios em alerta de perigo: Acorizal, Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Brasnorte, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Comodoro, Conquista D’Oeste, Cuiabá, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D’Oeste, Glória D’Oeste, Indiavaí, Itiquira, Jangada, Jauru, Juara, Juína, Lambari D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Mirassol d’Oeste, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Nova Lacerda, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Olímpia, Poconé, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Rosário Oeste, Salto do Céu, Santa Rita do Trivelato, Santo Afonso, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Tangará da Serra, Tapurah, Vale de São Domingos, Várzea Grande e Vila Bela da Santíssima Trindade.

Tempestade com ventos de até 100 km/h colocam 57 municípios de MT em alerta; saiba quais — Foto: INMET

Veja munícipios com risco de perigo em potencial neste fim de semana

🌧️ Perigo em potencial

Cidades como Água Boa, Alta Floresta, Araguaiana e Barra do Garças também estão em alerta de perigo potencial, mas com previsão de chuvas mais moderadas em relação ao restante do estado.

Nessas regiões, não há risco iminente, porém podem ocorrer precipitações entre 20 e 30 milímetros por hora e ventos de 40 a 60 km/h até as 10h deste sábado (22).

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VÍDEO: onça-pintada é flagrada correndo na estrada e quase é atropelada em MT

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Uma onça-pintada foi registrada correndo à beira da estrada antes de atravessar a pista na frente do carro em que trabalhadores seguiam para uma fazenda em Nova Ubiratã, a 506 km de Cuiabá, nesta quarta-feira (19). O animal manteve distância do veículo por alguns instantes e, de forma repentina, cruzou a estrada. (Video abaixo)

VIDEO:

No vídeo divulgado nas redes sociais, os trabalhadores demonstraram preocupação e discutiram se haviam atropelado o animal, motivo pelo qual pararam para verificar se ele estava ferido. (veja vídeo acima)

Em nota, o Grupo Valdocir Rovaris (GVR), responsável pelo veículo, informou que procurou os trabalhadores depois da repercussão do vídeo. Os trabalhadores confirmaram que não houve atropelamento e seguiram viagem após verificar que o animal estava bem.

O grupo também ressaltou que adota regras rígidas de proteção ambiental, como a proibição de caça, pesca e qualquer interação inadequada com animais silvestres.

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