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Soja tem dia movimentado e preços sobem na maior parte do Brasil

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O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de intensa movimentação, avaliou Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado. Os preços firmes na Bolsa de Chicago, aliados a algum suporte do dólar, mantiveram o mercado aquecido. Os prêmios recuaram ligeiramente de acordo com o cenário, mas as cotações apresentaram boas oportunidades no físico.

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No spot, praticamente não há negócios, concentrando-se em entregas e pagamentos futuros a partir de setembro/outubro. Nos portos, o destaque ficou para o Sul, especialmente o Rio Grande do Sul, com volumes relevantes fechados ao longo do dia. Segundo Silveira, o cenário é de preços sustentados, negócios em andamento e ajustes moderados nos prêmios portuários, sem grandes impactos.

Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 135,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 136,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 142,00 para R$ 142,50
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 135,00 para R$ 136,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 141,50 para R$ 142,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 127,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 126,00 para R$ 126,50
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 126,00 para R$ 127,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em alta. O mercado deu prosseguimento ao movimento de recuperação deflagrado ontem, após a divulgação do relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Repercussão do USDA

O USDA indicou safra e estoques americanos abaixo do esperado, o que garantiu a consolidação do movimento de recuperação técnica. A extensão do acordo entre China e Estados Unidos, adiando por mais 90 dias o início da taxação mútua, completou o cenário positivo para os preços.

O relatório indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,292 bilhões de bushels em 2025/26, o equivalente a 116,8 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 53,6 bushels por acre. No relatório anterior, os números eram de 4,335 bilhões (117,98 milhões) e 52,5 bushels, respectivamente. O mercado esperava uma produção de 4,371 bilhões ou 118,96 milhões.

Os estoques finais estão projetados em 290 milhões de bushels ou 7,89 milhões de toneladas, contra 310 milhões do relatório anterior, 8,44 milhões. O mercado apostava em carryover de 359 milhões de bushels ou 9,75 milhões de toneladas. O USDA está trabalhando com esmagamento de 2,540 bilhões de bushels e exportações de 1,705 bilhão. Em julho, os números eram de 2,540 bilhões e 1,745 bilhão.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 11,50 centavos de dólar, ou 1,11%, a US$ 10,24 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,44 1/4 por bushel, com alta de 11,50 centavos ou 1,11%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 5,60, ou 1,99%, a US$ 287,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 53,39 centavos de dólar, com ganho de 0,15 centavo ou 0,28%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,25%, negociado a R$ 5,4008 para venda e a R$ 5,3988 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3802 e a máxima de R$ 5,4112.

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Último trimestre de 2025 será decisivo para commodities, aponta StoneX

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros, divulgou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities. Elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, o material aponta um final de ano desafiador para os setores de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities

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Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi impulsionado pela antecipação a tarifas comerciais, que aumentou a atividade industrial e o comércio internacional.

Por outro lado, a consolidação de barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos, enquanto países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.

Setor de commodities

No setor de commodities, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia enfrenta preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, registram desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais apresenta sinais de escassez, especialmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.

O papel do agro no PIB

Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, responsável por cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório reforça o compromisso da StoneX com o fortalecimento do setor nacional.

“O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, afirmou.

Logística

Solferini também ressaltou os desafios logísticos, como armazenamento e transporte, que ainda representam gargalos para o produtor, mas destacou a capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, completou.

O documento pode ser acessado aqui.

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China não comprar soja americana é ato economicamente hostil, diz Trump

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Em postagem na tarde desta terça-feira (14) em sua rede social (Truth Social) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o fato de a China não estar comprando soja norte-americana é um “ato economicamente hostil”.

“Estamos considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio como retaliação”, disse.

O mandatário da Casa Branca ainda ressaltou que o país pode facilmente produzir óleo de cozinha sem precisar importar do país asiático.

As falas de Trump são mais um capítulo à escalada das tensões entre as duas nações vista nos últimos dias. Na última sexta-feira (10), o republicano criticou a iniciativa chinesa de restringir os embarques de elementos ligados às terras raras e, logo em seguida, anunciou que o seu governo imporia uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados da China a partir de 1º de novembro.

Em resposta, o gigante asiático chamou de “hipócritas” as tarifas de 100% impostas pelo presidente norte-americano. O Ministério do Compercio da China reforçou que “ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é a forma correta de lidar com a China. Nossa posição sobre guerras tarifárias é consistente: não queremos brigar, mas não temos medo de brigar”, disse a pasta, em nota.

Contudo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse na segunda-feira que Trump decidiu por suspender temporariamente a aplicação das tarifas até que se encontre com o líder chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul na cúpula da Apec, marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro.

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Agro Mato Grosso

Comercialização da soja avança em MT, mas retração nos preços limita novos negócios

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Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.

Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.

Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.

Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.

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Agro MT