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Sustentabilidade

Análise Ceema: Bushel de milho despencou neste final de julho em Chicago – MAIS SOJA

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Por Argemiro Luís Brum

O bushel de milho igualmente despencou neste final de julho. O primeiro mês cotado, em Chicago, bateu em US$ 3,91 no dia 30/07, sendo esta a mais baixa cotação para esta posição desde 13/09/2024. O fechamento da quinta-feira (31) acabou ficando em US$ 3,94/bushel, contra US$ 4,01 uma semana antes.

Dito isso, no dia 27/07 havia 73% das lavouras estadunidenses do cereal em boas ou excelentes condições, contra 68% no mesmo período do ano passado. Por sua vez, naquela data, 76% das lavouras estadunidenses de milho estavam em embonecamento, contra 77% na média. Já em enchimento de grãos havia 26% das lavouras contra 24% na média histórica.

Em paralelo, os EUA embarcaram, na semana encerrada em 24/07, um total de 1,5 milhão de toneladas de milho, ficando o volume acima das expectativas do mercado. Com isso, o total já exportado, no atual ano comercial, chegou a 60,3 milhões de toneladas, ou seja, 29% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.

E no Brasil, os preços do milho continuam com viés de baixa devido a pressão da safrinha recorde e de exportações que não deslancham. Neste momento, segundo analistas privados, 53,3% da área da segunda safra estaria colhida, contra 77,3% na mesma época do ano passado e 57,7% na média histórica (cf. Pátria AgroNegócios).

Os baixos preços estão levando os produtores a segurarem o milho, retardando as vendas, porém, esse movimento apenas evita que os preços recuem com maior rapidez. Entretanto, entre 30/08 e 30/09 vencem muitos contratos de custeio, o que obrigará o produtor a vender mais produto, pressionando ainda mais os preços.

Já no Centro-Sul brasileiro a colheita atingia a 68% da área da safrinha, contra 91% um ano atrás (cf. AgRural), enquanto no conjunto do país, segundo a Conab, esta colheita atingia 66,1% até o dia 27/07, contra 70,1% na média histórica.

Mesmo com atraso na colheita, a segunda safra do cereal brasileiro deverá atingir a 123,3 milhões de toneladas. Considerando a safra de verão e a terceira safra, efetivamente se desenha uma produção total de milho, no país, ao redor de 150 milhões de toneladas, em um recorde histórico. Somente a safrinha deverá crescer quase 20% sobre o ano anterior, sendo ela batizada, no momento, de “mãe de todas as safrinhas”. Em tal contexto, dificilmente os preços do cereal irão subir nos próximos meses e, talvez, até mesmo no próximo ano, caso 2026 seja positivo para a produção das novas safras.

Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹

1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).



 

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Sustentabilidade

Volatilidade cambial e cautela dos agentes mantêm mercado doméstico de algodão estável em julho – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de algodão registrou pouca variação ao longo de julho, refletindo a influência do câmbio instável e da volatilidade nas commodities internacionais. Esses fatores limitaram movimentos mais consistentes nas cotações domésticas. Do lado da demanda, a indústria manteve foco nas negociações de curto prazo, enquanto os produtores seguiram cautelosos, controlando a oferta diante das incertezas no cenário global, informou a Safras Consultoria.

No mercado disponível, o preço do algodão posto no CIF de São Paulo fechou a quinta-feira (31) a R$ 4,08 por libra-peso, mesmo valor da semana anterior. Em comparação com o mesmo período de junho (R$ 4,11/libra-peso), houve queda de 0,73%.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma seguiu cotada a R$ 3,95/libra-peso, o equivalente a R$ 130,58 por arroba. O valor representa leve baixa de 0,27% em relação à quinta passada, dia 24 (R$ 130,93/arroba) e recuo de R$ 0,26/arroba frente ao registrado há um mês R$ 130,84/arroba).

Colheita da safra 2024/25 – Abrapa

A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2024/25 de algodão no Brasil até quinta-feira (24). Paraná tinha 95% da área colhida; São Paulo, 93% Mato Grosso do Sul, 57%; Minas Gerais, 55%; Bahia, 42%; Piauí, 63%; Goiás, 55,8%, Mato Grosso, 10% e Maranhão, 50%. A média do Brasil era de 20,23% da área colhida. As informações são da Abrapa.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somaram 111,707 mil toneladas em julho (19 dias úteis), com média diária de 5.879 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 181,318 milhões, com média de US$ 9,543 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 19,1% no volume diário exportado (7,270 mil toneladas diárias em julho de 2024). Já a receita diária teve queda de 29,3% (US$ 13,493 milhões diários em julho de 2024).

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de trigo tem julho de fraca movimentação e desinteresse dos agentes – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de trigo fechou o mês de julho com pouca variação nos preços em relação ao mês anterior, refletindo a baixa liquidez nas negociações e o desinteresse dos agentes. Conforme o analista da Safras & Mercado, Elcio Bento, no Paraná, a média das cotações no mercado FOB interior ficou em R$ 1.413 por tonelada, com queda mensal de 0,7%. No Rio Grande do Sul, a média foi de R$ 1.295 por tonelada, sem alterações.

Conforme Bento, a estagnação nos preços é resultado de um cenário de cautela tanto por parte dos compradores quanto dos vendedores. A indústria tem evitado grandes volumes de aquisição, diante da ampla oferta internacional a preços competitivos e da fraqueza no mercado de farinha. “Os moinhos estão comprando apenas o essencial, apostando em quedas futuras com a entrada da safra nova”, avalia.

Segundo o analista, do lado da oferta, os produtores resistem em negociar aos preços atuais. A expectativa é de que a menor área plantada nesta temporada, combinada à maior dependência de importações, possa gerar oportunidades mais vantajosas de comercialização nos próximos meses. Além disso, as atenções estão concentradas, neste momento, nas atividades de manejo das lavouras.

“Para agosto, a tendência é de continuidade no ritmo lento de comercialização. Os agentes devem seguir atentos ao desenvolvimento das lavouras, ao comportamento do mercado internacional e à volatilidade cambial”, estima Bento.

Emater

De acordo com o relatório semanal da Emater-RS, divulgado nesta quinta-feira (31), a semeadura do trigo está tecnicamente encerrada no Rio Grande do Sul. Restam apenas áreas pontuais a serem complementadas, sem impacto significativo no andamento da safra. O cronograma de implantação da cultura permaneceu dentro da janela recomendada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), assegurando conformidade técnica e boa condução da lavoura.

As chuvas volumosas e bem distribuídas nos dias 26 e 27 de julho beneficiaram o trigo em todo o Estado. Até então, o mês registrava condições predominantemente secas, com precipitações anteriores (em 16 e 17 de julho) consideradas insuficientes para repor a umidade do solo em profundidade.

Deral

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal de julho, que a safra 2025 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 2,608 milhões de toneladas, 13% acima das 2,305 milhões de toneladas colhidas na temporada 2024.

A área cultivada deve ficar em 832,8 mil hectares, contra 1,134 milhão de hectares em 2024, baixa de 27%. A produtividade média é estimada em 3.137 quilos por hectare, acima dos 2.068 quilos por hectare registrados na temporada 2024.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 

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Chuvas voltam ao Paraná e São Paulo, mas tempo seco persiste em outras áreas

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O tempo seco segue predominante em áreas centrais do país nos próximos dias. Essa condição favorece a colheita da segunda safra em regiões do Matopiba, especialmente para culturas como milho, algodão, sorgo e feijão. Produtores que já estão colhendo devem ser beneficiados pela ausência de chuvas, que evita perdas por excesso de umidade.

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No entanto, a falta de precipitações ainda preocupa aqueles que dependem de umidade para o enchimento de grãos, principalmente nas lavouras em final de ciclo. O déficit hídrico pode impactar a produtividade em algumas áreas.

Em Roraima, onde a safra de soja ainda está em andamento, a previsão indica uma diminuição no volume de chuvas. A expectativa é de que chova menos do que o normal para o período, o que pode acelerar o término do ciclo, mas também limitar o desenvolvimento das lavouras ainda em crescimento.

Chuvas previstas

No Sul do país, uma mudança importante está prevista. A entrada de umidade deve provocar um aumento nas chuvas no Paraná e em parte de São Paulo. Em algumas cidades paranaenses, por exemplo, onde o normal para agosto é de 30 mm, os volumes podem superar 35 mm. Esse reabastecimento hídrico é bem-vindo, especialmente após semanas de solo mais seco.

Além disso, a passagem de uma nova frente fria ao longo da próxima semana deve levar chuva ao Sul e, posteriormente, ao Sudeste. Embora os volumes ainda não sejam suficientes para repor totalmente a umidade do solo, ajudam a melhorar a qualidade do ar.

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