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Agro Mato Grosso

Indea realiza mais duas mil fiscalizações e aplica 12 multas no primeiro mês do vazio sanitário da soja

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No vazio sanitário os produtores ficam proibidos, por 90 dias, de plantar ou manter plantas vivas de soja

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) realizou 2.061 fiscalizações no primeiro mês do vazio sanitário da soja. Os dados são referentes ao período entre 8 de junho e 6 de julho de 2025. No vazio sanitário da soja os produtores ficam proibidos, por 90 dias, de plantar ou manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. Neste ano, o período termina em 6 de setembro.

Somente no mês de junho, entre os dias 08 a 25, foram aplicados 12 autos de infração, com 1.643 Unidades Padrão Fiscal (UPFs) de multas aplicadas, pela Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), por meio da equipe de fiscalização de campo, formada por fiscais e agentes fiscais.

Segundo o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele, todos os autos de infração aplicados se devem ao fato do sojicultor não cumprir a obrigação de manter a propriedade livre de planta viva de soja durante a vigência do vazio sanitário.

“Esse período de 90 dias de proibição é justamente para proteger o cultivo da próxima safra. Se o produtor não toma o devido cuidado, pode colocar a sua produção em risco, pois a presença do fungo no período do vazio sanitário proporciona o surgimento da ferrugem mais cedo na próxima safra, consequentemente aumentando os níveis de severidade comprometendo a produtividade”, acrescenta o engenheiro agrônomo.

O fungo Phakopsora pachyrhizi causa perdas na lavoura, uma vez que leva ao amarelecimento precoce das folhas e sua queda prematura, impedindo a plena formação dos grãos.

O Indea realiza rotineiramente coleta de amostras de folhas de soja para verificação da presença do fungo causador da ferrugem. No mês de junho foram analisadas 60 amostras pelo ‘Núcleo Laboratório de Sanidade Vegetal do Indea (NLSV), em Cuiabá, sendo que 22 apresentaram resultado positivo para ferrugem asiática da soja.

Safra 2024/2025

Foram cadastradas na safra 2024/2025, 16.299 unidades de produção de soja, o que representa uma área de 11,3 milhões hectares.

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Agro Mato Grosso

Brasil deve colher quase 355 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26

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O Brasil deve colher 354,8 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (13/11) e mostra que a produção segue em alta.

Área de plantio maior

A área destinada ao plantio também aumentou: são 84,4 milhões de hectares, crescimento de 3,3% em relação à safra anterior. A produtividade média nacional deve ficar em 4,2 mil quilos por hectare.

Mesmo com os bons números, a Conab faz um alerta: as projeções podem mudar conforme o clima nas regiões produtoras. O órgão cita os eventos climáticos no Sul, as chuvas irregulares no Mato Grosso e o atraso nas precipitações em Goiás como fatores que podem impactar o resultado final.

Soja como carro chefe

A soja segue como carro-chefe da produção. A área plantada deve crescer 3,6%, alcançando 49,1 milhões de hectares, com expectativa de 177,6 milhões de toneladas colhidas. Em Mato Grosso, principal estado produtor, o ritmo do plantio está parecido com o da última safra.

* Com informações de Agência Brasil

*Sob supervisão de Daniel Costa

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Mais de 20 galos em situação de maus-tratos são resgatados de casa usada para rinha em MT

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Uma casa usada para rinha de galos foi alvo de fiscalização no bairro Altos da Serra, em Cuiabá, nessa segunda-feira (10). No local, foram encontrados 24 galos em situação de maus-tratos.

O Juizado Volante Ambiental (Juvam) foi acionado depois de uma denúncia anônima sobre a criação irregular de aves em área urbana. Durante a vistoria, os agentes encontraram baias usadas para separar os animais e uma estrutura montada para as brigas. Segundo a perícia, os galos estavam machucados e em situação de sofrimento.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou os maus-tratos. Algumas aves tiveram a espora natural retirada, prática comum nesse tipo de crime, já que o local é usado para adicionar lâminas artificiais presas às patas do animal.

Durante a vistoria os agentes também encontraram anabolizantes.

Um homem foi levado à Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) para prestar esclarecimentos. Os animais continuam sob responsabilidade do tutor até nova decisão judicial.

Os agentes também encontraram anabolizantes e baias que mantinham os animais separados no local — Foto: TJMT

Os agentes também encontraram anabolizantes e baias que mantinham os animais separados no local — Foto: TJMT

O que diz a lei

O artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) estabelece como crime submeter e praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso o uso de galos em rinhas também é considerado crime de crueldade e pode gerar sanções penais e administrativas.

O caso continua sob investigação.

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Madeireiros são alvos de operação da PF por receptação de madeira e ameaças a indígenas em MT

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Madeireiros foram alvos da segunda fase da Operação Mykyara, cumprida pela Polícia Federal nesta quarta-feira (12), em Brasnorte e Juína, a 580 km e 737 km de Cuiabá, respectivamente. Segundo as investigações, os envolvidos são suspeitos de receptação de madeira extraída ilegalmente da Terra Indígena Menkü.

Em nota, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) informou que a região corresponde à Terra Indígena Menkü, localizada em Brasnorte e habitada pelo povo Myky, que é alvo de processos de demarcação e homologação e teve seus limites ampliados por decisão judicial em 2018.

A PF instaurou um inquérito para investigar os crimes atribuídos aos envolvidos. Segundo o documento, os madeireiros são suspeitos de ameaçar a integridade física e a vida de mulheres indígenas que resistiram à exploração ilegal de madeira na região.

As investigações apontaram, com base em análises de imagens de satélite, que apenas em 2024 a exploração ilegal provocou o desmatamento de mais de 1 milhão de hectares por corte seletivo.

A nova etapa é um desdobramento da operação deflagrada em agosto deste ano, que mobilizou cerca de 55 policiais federais para o cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias da Subseção Judiciária de Juína.

Na fase anterior, foram identificados os responsáveis pela extração e receptação da madeira ilegal, além de constatadas práticas de crimes contra a fauna silvestre, como a caça reiterada de onça-pintada, anta e queixada.

Primeira fase

 

Mais de 20 policiais cumprem mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras de MT

Mais de 20 policiais cumprem mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras de MT

Há dois meses, a Polícia Federal cumpriu dez mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras apontadas como responsáveis pela receptação de madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Menkü, em Brasnorte.

As investigações, iniciadas a partir de denúncia anônima, revelaram que os crimes incluíam corte ilegal de floresta nativa e ameaças a mulheres indígenas. Os suspeitos são investigados pelos crimes de desmatamento em terras públicas, receptação de madeira sem origem e associação criminosa.

Em 2024, a exploração ilegal resultou no corte de 1.142,88 hectares de floresta nativa. — Foto: Reprodução

Em 2024, a exploração ilegal resultou no corte de 1.142,88 hectares de floresta nativa. — Foto: Reprodução

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