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Sustentabilidade

Manejo sustentável impulsiona subvenção do seguro rural para até 35% na soja – MAIS SOJA

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O Zoneamento Agrícola de Risco Climático em Níveis de Manejo (ZarcNM) começou a ser operado pela primeira vez no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) do Ministério da Agricultura e Pecuária. A nova modalidade está em fase piloto, tendo como foco inicial a cultura da soja no Paraná. Vinte e nove áreas de produção, totalizando cerca de 2.400 hectares, aderiram à iniciativa e efetivaram a contratação de seguro rural, acessando percentuais diferenciados de subvenção nas apólices de acordo com o nível de manejo adotado na propriedade.

Photo: Gabriel Faria/Embrapa

O piloto usa a metodologia desenvolvida pela Embrapa que permite classificar talhões em quatro níveis de manejo (NM), baseada em indicadores objetivos, verificáveis e auditáveis. Juntamente com as avaliações de risco climático do ZarcNM, o produtor e demais interessados podem verificar o quanto a adoção de boas práticas pode reduzir os riscos potenciais de perdas da produção por seca. Quanto melhor o nível de manejo, maior a subvenção do seguro.

Da área total participante do projeto-piloto, cerca de 5% foi classificada com o nível quatro, o melhor da escala do ZarcNM e que resulta numa subvenção de 35% no valor do seguro rural. Do restante, 27% da área foi classificada no nível de manejo 3, com subvenção de 30%; 57% no nível 2, com 25% de subvenção da apólice; e 11% da área ficou com o nível 1, mantendo os 20% de subvenção padrão do PSR.

De acordo com Diego Almeida, Diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura, este novo formato de subvenção deve se tornar perene. “Após a avaliação dos resultados desta primeira fase, planejamos expandir o programa para outros estados, iniciando com a soja e, posteriormente, incluindo a cultura do milho”, afirma.

Aumento de produtividade e resiliência

A metodologia ZarcNM contribui para reduzir um problema recorrente do seguro rural que é a necessidade da quantificação mais individualizada do risco, por gleba ou talhão, conforme o manejo de cada área. Ao aplicar incentivos financeiros, a gestão do PSR coloca em prática um mecanismo de indução de boas práticas e adaptação da agricultura brasileira, tornando-a mais resiliente à variabilidade climática e aos crescentes riscos de seca.

O pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja (PR), afirma que essa atualização do ZarcNM é muito relevante porque quanto melhor o nível de manejo adotado, menor será o risco de perdas por déficit hídrico. De acordo com o pesquisador, a adoção de práticas conservacionistas é determinante para aumentar a infiltração de água e reduzir o escorrimento superficial, comuns durante chuvas intensas e em grandes volumes. Junto a outras práticas de manejo do solo, elas promovem maior disponibilidade de água às plantas. “O aprimoramento do manejo do solo leva a um aumento significativo na produtividade das culturas, à redução do risco de perdas causadas por condições de seca e ao aumento da fixação de carbono no solo. Além disso, promove a conservação tanto do solo quanto dos recursos hídricos”, destaca Farias.

Segundo o pesquisador, culturas não irrigadas, como a grande maioria da área com soja no Brasil, têm como fontes de água para atendimento de suas necessidades a água da chuva e aquela disponibilizada pelo solo. “As práticas de manejo que incrementam a capacidade do solo de disponibilizar mais água às plantas são essenciais para reduzir os riscos de perdas por seca, principalmente, quando se projetam cenários climáticos cada vez mais adversos à exploração agrícola”, ressalta Farias.

Modelo de operação

Neste modelo testado pela primeira vez são considerados seis indicadores: tempo sem revolvimento do solo, porcentagem de cobertura do solo em pré-semeadura (palhada), diversificação de cultura nos três últimos anos agrícolas, percentual de saturação por bases, teor de cálcio e percentual de saturação por alumínio. “Além dos indicadores quantitativos, alguns pré-requisitos precisam ser observados como, por exemplo, semeadura em contorno ou em nível”, explica Farias.

No piloto, os agricultores submetem seus projetos às seguradoras e agentes financeiros, indicando o talhão a ser analisado, repassando as informações solicitadas e as análises de solo feitas em laboratórios credenciados. Por meio de uma plataforma digital desenvolvida pela Embrapa Agricultura Digital (SP), o Sistema de Informações de Níveis de Manejo (SINM), os dados são cruzados com informações de sensoriamento remoto para cálculo e classificação dos níveis de manejo.

O pesquisador da Embrapa Agricultura Digital e coordenador da Rede Zarc de Pesquisa, Eduardo Monteiro, destaca a importância do sensoriamento remoto nesse processo. Ele exemplifica com uma das áreas aprovadas no Nível de Manejo 3 e que está ao lado de outra com sinais de erosão.

“Apesar de vizinhas, as classificações podem ser bem diferentes. A área erodida não obteria classificação maior que NM1. Isso mostra a importância de um sistema de verificação independente e bem estruturado para ser capaz de observar esses detalhes de forma automatizada à medida que ganha escala e o número de operações chega aos milhares”, afirma.

Recompensa ao agricultor

De acordo com o gerente executivo técnico da Coocamar Cooperativa Agroindustrial, Renato Watanabe, essa é uma demanda antiga. E é altamente positivo que o nível de manejo de solo venha beneficiar financeiramente os produtores.

“A gente encontra produtores nos solos arenosos com mais habilidade de produção do que os dos solos argilosos, muito em função do nível de manejo. São duas realidades. Onde se faz apenas a rotação soja e milho, é comum isto causar problemas físicos e biológicos para o solo, principalmente físicos, em função de as raízes ficarem concentradas somente a até 20 cm de profundidade. Com isso, as lavouras acabam sentindo mais um período de seca, mesmo de curta duração. Já quem faz um bom trabalho, seja em solos arenosos ou argilosos, mesmo em anos difíceis, tem conseguido manter a estabilidade da produção”, afirma.

Watanabe destaca ainda que o ZarcNM se conecta com outras frentes trabalhadas pela Cocamar, como soja baixo carbono e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

O cooperado José Henrique Orsini, do município de Floresta (PR), é reconhecido por técnicos da Cocamar por  dedicar especial atenção ao solo, utilizando braquiária logo após a colheita da soja como forma de melhorar o solo e ter palhada em abundância para o plantio direto na safra de verão seguinte.

“Faltava um seguro assim para reconhecer o trabalho do produtor que faz um bom manejo do solo”, diz Orsini, explicando que, neste ano, por não ter feito o consórcio milho e braquiária conseguiu acessar o NM2 do seguro e terá direito a uma subvenção de 25%. Se tivesse feito o consórcio, chegaria ao nível 3 e a subvenção seria de 30%.

Já o produtor e cooperado José Rogério Volpato alcançou classificação NM3. “Importante diferenciar os produtores que investem no manejo sustentável do solo. É um reconhecimento que serve de incentivo para outros”, ressalta. Ele cultiva solos arenosos em Ourizona e em Presidente Castelo Branco (PR), onde implementa o programa de integração lavoura-pecuária (ILP) e o consórcio milho e braquiária como opção de inverno. Há mais de uma década, Volpato investe em práticas que asseguram a estabilidade das safras, mesmo quando há períodos de veranicos e altas temperaturas em momentos críticos da lavoura.

Entre outros benefícios, a braquiária, com seu enraizamento agressivo, rompe a camada de compactação e abre pequenos canais que propiciam a infiltração das águas das chuvas, evitando as enxurradas e contendo a erosão. Além de aumentar o volume de matéria orgânica, o capim cicla nutrientes das camadas mais profundas e, com sua palhada intensa, inibe o surgimento de ervas daninhas e mantém o solo úmido por mais tempo após uma chuva, criando um microclima que favorece o desenvolvimento da lavoura. A cobertura protege o solo, também, da incidência dos raios solares, mantendo uma temperatura mais suportável para as plantas.

Projeto-piloto

A Instrução Normativa nº 2 de 2025, que regulamenta o ZarcNM, foi publicada no Diário Oficial em 9 de julho, após a Resolução nº 107 do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural que aprovou as regras do projeto-piloto. Com isso, o manejo adotado entra no cálculo para avaliação do risco climático da cultura. Nesta fase inicial do projeto, o Mapa destinou R$ 8 milhões.

Fonte: Gabriel Faria – Embrapa Agricultura Digital



 

FONTE

Autor:Gabriel Faria – Embrapa Agricultura Digital

Site: Embrapa

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Sustentabilidade

Entidades comemoram retirada de tarifas pelos EUA e esperam novos avanços nas negociações – MAIS SOJA

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou comunicado sobre a remoção das tarifas ao Brasil pelos Estados Unidos. A entidade destacou o avanço na renovação da agenda bilateral, lembrou de seu papel nas negociações e mostrou sua expectativa em relação à evolução dos termos para a entradas de bens da indústria.

Confira o texto na íntegra:

“A decisão do governo americano de remover a tarifa de 40% a 238 produtos agrícolas brasileiros é avanço concreto na renovação da agenda bilateral e condiz com papel do Brasil como grande parceiro comercial dos Estados Unidos, avalia o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.

Vemos com grande otimismo a ampliação das exceções e acreditamos que a medida restaura parte do papel que o Brasil sempre teve como um dos grandes fornecedores do mercado americano, afirmou Alban. Ele lembrou que o setor privado tem atuado de forma consistente para contribuir com o avanço nas negociações envolvendo o tarifaço. Em setembro, a CNI liderou missão a Washington com 130 empresários brasileiros.

Entre os produtos beneficiados pela atualização da lista de produtos isentos à sobretaxa de 40% aplicada ao Brasil desde agosto estão a carne bovina, café e cacau, insumos comuns da cesta de consumo da população americana. A nova medida volta a tornar os nossos produtos competitivos, uma vez que a remoção das tarifas recíprocas, de 10%, na última semana, havia deixado nossos produtores em condições menos vantajosas, complementou o presidente da CNI.

Para Alban, este é um resultado animador para novas etapas da negociação com o governo americano e a expectativa agora é avançar nos termos sobre bens industriais. A complementariedade das economias é real e agora precisamos evoluir nos termos para a entradas de bens da indústria, para a qual os EUA são nosso principal mercado, como para o setor de máquinas e equipamentos, por exemplo, relembra.

Desde o início da aplicação das tarifas por parte dos Estados Unidos, a CNI tem mobilizado o setor e contrapartes americanas para abrir caminhos de diálogo que facilitassem a interlocução entre as autoridades dos dois países.”

Amcham ressalta que 55% dos produtos exportados seguem sob tarifaço 

O presidente da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), Abrão Neto, disse que a medida anunciada pelo governo americano beneficia 10% das exportações brasileiras para os Estados Unidos, um pouco mais de US$ 4 bilhões por ano. Ele considera a medida ‘muito positiva’ por conta da relevância dos produtos beneficiados, como o café, mas ressaltou que 55% dos produtos exportados seguem sob o tarifaço, mostrando expectativa de novos avanços nas negociações.

“Olhando o conjunto, o panorama atual das exportações brasileiras, temos 45% isentos de sobretaxas, esse número incrementou consideravelmente por conta da decisão de ontem e, por consequência, 55% que têm, ainda, algum tipo de sobretaxa de até 50% e segue na expectativa de melhora das condições de acesso ao mercado americano”, disse ele, em entrevista à Globonews, na manhã desta sexta-feira.

O presidente da Amcham disse mais de US$ 20 bilhões em exportações do Brasil ainda seguem com tarifas.

“Para os demais produtos, o caminho é a continuidade das negociações entre os dois governos”, disse o presidente da Amcham.

Ele lembrou que sobretudo produtos industriais brasileiros seguem sujeitos às sobretaxas, como máquinas e equipamentos, móveis, produtos derivados de madeira, além de medidas específicas para os setores de aço e alumínio, agroindústria, pescados, entre outros. “Todos os setores têm uma necessidade e interesse no mercado americano e em buscar melhores condições para acessar esse mercado”, disse, sem mencionar prioridades para essas negociações.

O presidente da Amcham disse que a entidade e o setor empresarial brasileiro têm buscado contribuir com as negociações entre os dois governos e que espera que esse ímpeto seja mantido.

Ele avalia que podem entrar nas negociações temas importantes para o EUA como minerais críticos e terras raras, o tratamento dado pelo Brasil às empresas de tecnologia, tempo de aprovação de patentes e acesso a alguns mercados específicos.

Fonte: Cynara Escobar – Safras News



 

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Consumidores ampliam interesse de compra e preços do milho seguem firmes no Brasil – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho registrou preços de estáveis a mais altos na semana. De acordo com a Safras Consultoria, os produtores seguem avançando na fixação de oferta, mas de maneira discreta, tentando cotações mais fortes. Já os consumidores estão buscando lotes de forma mais intensa, como em São Paulo, para atender as necessidades mais urgentes de demanda. Em outras regiões, porém, a procura se mostra mais calma nesse momento.

Analistas de Safras & Mercado sinalizam que o mercado segue atento as seguintes variáveis: movimento dos futuros do milho, volatilidade cambial e paridade de exportação.

No mercado interno, as atenções também se voltam para a evolução do clima e das lavouras no país. No cenário externo, as novas vendas semanais dos Estados Unidos é um fator a ser observado no curto prazo. Ainda nos EUA, dados de emprego e de indicadores econômicos também são esperados, o que podem trazer maior volatilidade para o dólar.

Preços internos

O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 65,27 no dia 19 de novembro, alta de 0,82% frente aos R$ 64,74 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 62,00, estável frente ao final da última semana.

Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 71,00, avanço de 1,43% frente aos R$ 70,00 praticados na última semana. Na região da Mogiana paulista, a saca do cereal subiu 2,99%, de R$ 67,00 para R$ 69,00.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 62,00, inalterada ante a semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 71,00, sem mudanças frente à semana anterior.

Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 1,65%, de R$ 64,00 para R$ 65,00 ao longo da semana. Já em Rio Verde, Goiás, a saca foi cotada em R$ 60,00, sem mudanças frente ao valor praticado na última semana.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 585,968 milhões em novembro até o momento (10 dias úteis), com média diária de US$ 58,596 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 2,676 milhões de toneladas, com média de 267,624 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 219,00.

Em relação a novembro de 2024, houve alta de 13,4% no valor médio diário da exportação, ganho de 7,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Arno Baasch / Safras News



 

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Clima seco no Matopiba reduz estimativa de produção de soja no Brasil – MAIS SOJA

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A produção brasileira de soja em 2025/26 deverá totalizar 178,76 milhões de toneladas, com elevação de 4% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 171,84 milhões de toneladas. A estimativa é de Safras & Mercado. Em 5 de setembro, data da estimativa anterior, a projeção era de 180,92 milhões de toneladas.

Safras indica aumento de 1,4% na área, estimada em 48,31 milhões de hectares. Em 2024/25, o plantio ocupou 47,64 milhões de hectares. O levantamento aponta que a produtividade média deverá passar de 3.625 quilos por hectare para 3.719 quilos.

Grande parte dos ajustes ocorre com maior concentração no Centro-Norte do país (MATOPIBA), devido às chuvas irregulares, atraso do plantio em relação a anos anteriores e, na média, perspectiva de menor potencial produtivo. “Em conjunto com fatores como replantio, isso não significa uma safra perdida, apenas um potencial menor em algumas regiões desses estados”, aponta o analista de Safras, Rafael Silveira.

No Tocantins, o potencial produtivo foi reduzido de 3.800 kg/ha para 3.660 kg/ha, ou seja, de 63,3 sacas para 61 sacas por hectare, com a produção esperada em torno de 5,7 milhões de toneladas. Houve também redução de produtividade no Maranhão, Bahia e demais estados do Norte.

No Paraná, um dos principais estados produtores de soja do país, adversidades climáticas recentes afetaram algumas áreas de soja, com geadas e tornados, levando a ajustes na produção, cuja expectativa é de aproximadamente 21,7 milhões de toneladas – número maior que a safra passada, mas ainda abaixo do potencial primário anterior.

“De maneira geral, espera-se uma safra recorde em 2026, com boas produtividades e produção estimada em torno de 178,7 milhões de toneladas, contra 180,9 milhões da estimativa de setembro. Trata-se de um ajuste relativamente pequeno, mantendo uma produção muito robusta”, completa Silveira.

Oferta e Demanda
As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 109 milhões de toneladas em 2026, contra 107 milhões em 2025, com uma elevação de 2%. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado por Safras & Mercado.

Safras projetou esmagamento de 59,5 milhões de toneladas em 2026. Para 2025 o número é de 58,5 milhões de toneladas em 2025. A consultoria não aponta importação em 2026. Para 2025, o volume importado está previsto em 800 mil toneladas.

Em relação à temporada 2026, a oferta total de soja deverá subir 6%, passando para 184,29 milhões de toneladas. A demanda total está projetada por Safras em 171,4 milhões de toneladas, aumentando 2% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão se elevar em 133%, passando de 5,52 milhões para 12,89 milhões de toneladas.

“As exportações brasileiras de grãos foram ajustadas para baixo, de 111 para 109 milhões de toneladas, considerando que a China pode atuar de forma mais ativa na safra americana. O ponto central é que, se a exportação brasileira não alcançar volumes recordes ou ligeiramente acima de 2025, os estoques brasileiros podem ficar extremamente elevados”, aponta o analista.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News



 

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