Connect with us

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: A soja fechou de forma mista com demanda interna e maior safra no Brasi – MAIS SOJA

Published

on


Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 22/10/2025
FECHAMENTOS DO DIA 22/10

O contrato de soja para novembro fechou em alta de 0,39% ou $ 4,00 cents/bushel, a $1.034,75. A cotação de janeiro encerrou em alta de 0,14% ou $ 1,50 cents/bushel, a $1.050,00. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 1,08% ou $ 3,1/ton curta, a $ 290,0. O contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de 1,15% ou $ -0,58/libra-peso, a $ 50,07.

ANÁLISE DO MIX

A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. “Os preços da soja estão em um momento interessante, para dizer o mínimo. A China não tem registrado vendas da nova safra, mas a moagem doméstica está crescendo fortemente e outros mercados de exportação também ajudaram a sustentar os preços nas últimas sessões. As vendas lentas dos produtores também têm contribuído para a melhora dos níveis de base” afirmou Jason Meyer, estrategista de hedge da AgMarket.net.

Os EUA estão buscando aumentar a sua base de países para exportação de soja. O Norte da África, em particular, é visto como um mercado emergente promissor. Os norte-americanos estão atendendo parte dos nossos clientes tradicionais, que precisam disputar a soja brasileira com o grande apetite dos chineses durante a guerra comercial. As cotações mais longas foram pressionadas pela previsão da Abiove de uma safra 25/26 de 178,50 milhões de toneladas de soja.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
TRÊS FATORES DE ALTA (altistas)

A soja foi negociada com leves oscilações no pregão diário de Chicago. As razões para a alta incluem a possibilidade de uma colheita menor do que a prevista pelo USDA, com os trabalhos já em andamento no último terço da área coberta; a resistência com que os produtores estão negociando novos grãos e a expectativa de um acordo comercial entre os EUA e a China até o final da próxima semana.

EUA/CHINA-REUNIÃO PREPARATÓRIA (altista)

Haverá uma discussão inicial sobre o assunto na sexta-feira, após a reunião entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, na Malásia. Esta reunião será preparatória para a cúpula entre Donald Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul. Vale ressaltar que a ameaça do presidente dos EUA de impor uma tarifa adicional de 100% sobre as importações de produtos chineses a partir de 1º de novembro permanece em vigor.

AS CONSEQUÊNCIAS DO ACORDO E DO NÃO-ACORDO (baixistas)

Analistas americanos afirmam que um potencial acordo comercial entre EUA e China que inclua, por exemplo, compras de soja de 10 milhões de toneladas métricas poderia ajudar a suprir as necessidades da China para o restante do atual ano comercial. Esse montante também poderia ajudar a atender às projeções atuais do balanço do USDA, embora seja menos da metade do que a China importou dos EUA no ano passado. Por outro lado, a impossibilidade de fechar um acordo sobre a soja da China na próxima semana pode prejudicar as estimativas de demanda do USDA, deixando um balanço inflado, afirmam os
analistas.

BRASIL-ANEC ELEVOU EXPORTAÇÕES (altista para o Brasil, baixista para CBOT)

Em sua revisão semanal de estimativas, a Associação Nacional dos Exportadores de Grãos (ANEC) elevou ligeiramente sua projeção para as exportações brasileiras de soja em outubro, de 7,31 para 7,34 milhões de toneladas. Esse volume supera os 6,97 milhões de toneladas embarcadas em setembro e os 4,44 milhões de toneladas embarcadas no mesmo mês de 2024. Já as vendas de farelo de soja aumentaram de 2,06 para 2,09 milhões de toneladas, ante 1,96 milhão de toneladas no mês anterior, mas abaixo dos 2,46 milhões de toneladas embarcadas no décimo mês do ano passado.

BRASIL-ABIOVE ESTIMA SAFRA RECORDE (baixista)

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) estimou hoje o volume da safra de soja 2025/2026 no Brasil em 178,50 milhões de toneladas e as exportações do grão in natura em 111 milhões de toneladas. Ambos são recordes. Na semana passada, a Conab projetou essas variáveis em 177,64 e 112,12 milhões de toneladas, enquanto em setembro, o USDA as estimou em 175 e 112 milhões de toneladas, respectivamente.

BRASIL-ESMAGAMENTO MAIOR (altista)

Em seu relatório, a Abiove também estimou um processamento recorde de soja, com um volume de 60,50 milhões de toneladas, ante 58,50 milhões de toneladas na temporada anterior. Os recordes se estendem aos subprodutos, já que a agência previu um aumento na produção de farelo de soja de 45,10 para 46,60 milhões de toneladas, com as exportações previstas para crescer de 23,60 para 24,60 milhões de toneladas, e um aumento na produção de óleo de 11,70 para 12,10 milhões de toneladas.

ARGENTINA-ESMAGAMENTO MAIOR (altista)

Em seu levantamento mensal, o Ministério da Agricultura da Argentina estimou a moagem de soja argentina em setembro em 4.133.135 toneladas, 5,78% acima das 3.907.243 toneladas registradas em agosto e 0,45% acima das 4.114.660 toneladas registradas no mesmo mês de 2024. Em relação aos estoques de soja mantidos pelo setor em 1º de outubro, o órgão reportou 3.108.859 toneladas, 3,73% abaixo das 3.229.196 toneladas registradas no mês passado, mas 5,41% acima das 2.949.269 toneladas registradas no mesmo período do ano passado.

Fonte: T&F Agroeconômica



Continue Reading

Sustentabilidade

Simpósio sobre pós-colheita debate qualidade dos grãos e segurança no armazenamento – MAIS SOJA

Published

on


O “I Simpósio de Pós-colheita de Grãos de Minas Gerais”, realizado em Uberlândia de 15 a 17 de outubro de 2025, reuniu 327 inscritos e contou com 45 estandes de empresas do setor de armazenagem e afins. O evento foi promovido e realizado pela Associação Brasileira de Pós-colheita (Abrapos), pela Cooperativa Agrícola Mista Iraí Ltda. (Copamil), pela empresa Caramuru Alimentos e pela Embrapa, com apoio de empresas parceiras.

No Painel “Pragas e o manejo integrado nas unidades armazenadoras de grãos”, realizado no dia 16, pela manhã, o pesquisador Marco Aurélio Guerra Pimentel, da Embrapa Milho e Sorgo, abordou as “Inovações no Manejo Integrado de Pragas de grãos armazenados”, destacando tecnologias relacionadas à detecção e identificação precoce de infestações e no desenvolvimento de novas estratégias de controle, que abrangem o uso de novos pós e minerais inertes, aplicação de ozônio gasoso, embalagens ativas, tecnologias em formulações otimizadas e possibilidades dentro do controle biológico.

 “O manejo integrado de pragas prevê a integração de diferentes táticas de manejo, aliadas ao conhecimento técnico, à inovação e às práticas sustentáveis, que contribuem para a redução de perdas e para a preservação da qualidade dos grãos. Dentre as ferramentas existentes é imprescindível ficar atento às tecnologias de aplicação, seguir as recomendações dos fabricantes, utilizar apenas os produtos registrados para pós-colheita e ficar atento aos limites máximos tolerados (LMT) de resíduos. Temos que trabalhar com as tecnologias de forma adequada, para prolongar a eficiências das ferramentas de controle de pragas”, disse Pimentel.

Em seguida, o analista de Armazenagem e Classificação da Caramuru Alimentos, Elivânio dos Santos Rosa, apresentou a palestra “Experiência prática de controle de pragas, roedores e pombos em unidades armazenadoras” e o presidente da Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos), José Ronaldo Quirino, ministrou sobre “Sementes tóxicas e sementes quarentenárias no recebimento e expedição de grãos”.

Quirino destacou as principais espécies de plantas daninhas que produzem sementes tóxicas e quarentenárias e que podem contaminar as cargas de grãos, gerando prejuízos a toda a cadeia. “A correta identificação das plantas no campo e das suas sementes nas cargas de grãos podem evitar prejuízos significativos, como nos casos recentes de presença de espécies de sementes suspeitas de sorgo halepense”, disse Quirino.

A mensagem de Elivânio Rosa foi baseada na conscientização e na mudança de comportamento com relação às práticas do Manejo Integrado de Pragas: “Não adianta nada adquirir o conhecimento e manter as mesmas práticas. É possível controlar os insetos por meio da limpeza, dos métodos físicos em que utilizamos com mais intensidade a água para lavar as estruturas e desalojar os insetos. O controle por meio de mapeamentos e de indicadores também contribuem para melhorar a gestão e os resultados do negócio”, frisou Rosa.

Classificação e qualidade

O segundo painel, realizado à tarde, trouxe o tema “Classificação e Métodos de Aferição de Qualidade em Grãos”. A consultora Fátima Chieppe Parizzi, da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (ANEC) ministrou sobre “Impacto da classificação, presença de contaminantes e critérios comerciais nos mercados de grãos”. “A aplicação adequada dos fundamentos de padronização e classificação no controle de qualidade dos grãos é de fundamental importância para garantir a conformidade dos produtos e o atendimento aos requisitos exigidos pelo mercado”, frizou Parizzi.

Para falar sobre “Inovações em determinação de qualidade e composição de grãos”, foi chamada a pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo, Maria Lúcia Ferreira Simeone. “Garantir a qualidade e a segurança de grãos como milho e sorgo é essencial para o valor nutricional e para evitar perdas pós-colheita. Uma alternativa para contribuir para a mudança desse cenário é o uso da espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) na análise de grãos. Essa tecnologia combinada com a quimiometria permite um conhecimento rápido, sustentável e em tempo real da composição físico-química dos grãos”, explicou Simeone.

“Mais ainda”, acrescentou Simeone, as “técnicas avançadas de NIRS, como o NIRS hiperespectral, são capazes de identificar com alta precisão ameaças à saúde e à qualidade, como a infestação por insetos e a contaminação perigosa por micotoxinas (aflatoxinas e fumonisinas). Investir na ciência, como o NIRS e a quimiometria, é o compromisso da Embrapa com uma pós-colheita mais segura, eficiente e transparente para o futuro do agronegócio”, comentou Simeone.

Secagem, aeração e consumo energético

Para o terceiro painel do dia, “Secagem, Aeração e Consumo Energético”, foram convidados o professor Luís César da Silva, da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e diretor do Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem (Centreinar), e o consultor Nathan Vanier, especialista em pós-colheita e professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Em sua palestra “Fatores que influenciam a eficiência energética na secagem de grãos”, Silva apresentou o panorama dos sistemas de secagem de grãos utilizados no país e ressaltou os procedimentos operacionais aplicados à otimização da eficiência energética dos secadores, bem como à preservação da qualidade dos produtos. Segundo ele, são fatores determinantes para a conservação dos grãos “os aspectos relacionados à operação de secadores quanto às escolhas de níveis adequados de temperatura, a umidade relativa e a vazão de ar de secagem, e os cuidados na regulagem de fluxos de ar” . “Essa regulagem, inclusive, permite alcançar as temperaturas desejadas e garantir os fluxos de ar apropriados para as câmaras de secagem e de resfriamento, presentes nas torres de secagem”, explicouu Silva.

Por sua vez, Vanier ponderou que “a rentabilidade da armazenagem de grãos depende da intensidade das perdas, do custo operacional e da estratégia comercial”. Ele relatou que”Ppara uma tomada de decisão adequada à correta aeração é preciso adotar critérios técnicos para projetar e utilizar o sistema. Além disso, é importante monitorar o tempo de operação para não aumentar o custo operacional da Unidade. As ferramentas de apoio são sempre bem-vindas. São planilhas, aplicativos e softwares de automação que conectam dados em tempo real”.

“A aeração adequada é um manejo essencial na pós-colheita, que está integrado à outras operações. As boas práticas operacionais ainda são o ponto de maior impacto. E as inovações são ferramentas que facilitam a operação e a tornam mais precisa e segura”, pontuou Vanier.

Café, soja e milho

A programação do Simpósio continuou na sexta-feira, 17 de outubro. No painel “Armazenamento e Qualidade do Café”, o professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e instrutor do Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem (Centreinar) Paulo César Correa ministrou uma palestra abordando as “Boas práticas na pós-colheita do café” e o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Flávio Meira Borém, dissertou sobre “Qualidade de café para mercados diferenciados”.

“A classificação do café é fundamental na precificação. E as boas práticas na colheita do café influenciam na sua qualidade, devolvendo ao produtor a rentabilidade financeira devido à precificação”, disse Correa.

Borém acrescentou que a qualidade do café é definida na pós-colheita. “O Brasil está exportando cafés diferenciados, seja por sua qualidade ou pela certificação de práticas sustentáveis. Os cafés diferenciados representam, hoje, 22,1% das exportações totais do Brasil nos cinco primeiros meses de 2025. Com uma remessa de três milhões de sacas para o exterior em 2025. Os valores arrecadados com as exportações atuais cresceram 44,3% em relação a 2024. O maior montante da história, para o período, segundo dados do Conselho de Exportadores de Café do Brasil, o Cecafé, relatou Borém.

Para concluir a programação do último dia de evento, o professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Maurício de Oliveira proferiu a respeito da “Perda de matéria seca em soja e milho durante o armazenamento”, com destaque para os principais fatores que levam às perdas e às principais técnicas para minimizá-las. “As estratégias, baseadas em decisões técnicas, envolvem a secagem e o tratamento diferenciado por qualidade da matéria-prima e do genótipo. O manejo da pós-colheita deve ser personalizado com os propósitos de uso do grão”, disse Oliveira.

Realização

O “I Simpósio Pós-colheita de Grãos de Minas Gerais, foi promovido e realizado pela Associação Brasileira de Pós-colheita (Abrapos), pela Cooperativa Agrícola Mista Iraí Ltda. (Copamil), pela empresa Caramuru Alimentos e pela Embrapa, com apoio de empresas parceiras. A coordenação do evento coube ao pesquisador Marco Aurélio Guerra Pimentel, da Embrapa Milho e Sorgo. O evento contribuiu com a missão da associação de “utilizar todos os meios ao seu alcance para a redução dos índices de perdas de grãos durante e após a colheita, em benefício tanto do produtor quanto do consumidor”.

A programação aconteceu de 15 a 17 de outubro, no Centro de Eventos Gaudium Hall, em Uberlândia. Clique aqui para ler a notícia de abertura do Simpósio.

Fonte: Sandra Brito – Embrapa Milho e Sorgo



 

FONTE

Autor:Sandra Brito – Embrapa Milho e Sorgo

Site: Embrapa

Continue Reading

Sustentabilidade

Aprosoja MT participa de audiência sobre concessão da Energisa e reforça cobrança por melhorias no campo – MAIS SOJA

Published

on


A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) acompanha, nesta quinta-feira (23.10), no Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, a audiência pública convocada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A reunião, organizada pela comissão especial criada para discutir a concessão de energia elétrica no estado, é realizada em parceria com o Senado Federal, com foco na renovação do contrato da Energisa e na qualidade da prestação dos serviços.

A Aprosoja MT considera essencial que o debate inclua a realidade dos produtores rurais, que enfrentam diariamente instabilidade, demora no atendimento e problemas estruturais no fornecimento de energia, fatores que comprometem a operação de pivôs de irrigação, armazenagem e secagem de grãos, além de outros sistemas essenciais à produção no campo.

A entidade tem mantido diálogo contínuo com a Energisa, cobrando investimentos, ampliação de redes e priorização do atendimento rural, e reforça sua atuação junto ao Governo do Estado e à ALMT para que a renovação contratual seja condicionada à melhoria concreta dos serviços.

O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, afirma que a energia elétrica é essencial para o setor agrícola. Segundo ele, não é possível crescer ou agregar valor à produção sem uma rede elétrica eficiente e confiável.

“A energia é um insumo básico da agricultura. Não se pode pensar em expansão agrícola ou agregação de valor sem uma infraestrutura elétrica minimamente eficiente e estável. O campo não pode mais ficar à margem desse debate”, destaca o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT seguirá acompanhando o tema de forma técnica e propositiva, representando os interesses dos produtores e cobrando soluções que garantam energia de qualidade, contínua e justa para quem gera alimento, renda e desenvolvimento para Mato Grosso e para o Brasil.

Foto de capa: Aprosoja MT

Fonte: Aprosoja MT



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Trigo/RS: Colheita avança gradualmente no Estado, atingindo 10% da área projetada – MAIS SOJA

Published

on


A maioria das lavouras de trigo no Estado estão nas fases de enchimento de grãos (38%) e maturação (45%). A colheita avança gradualmente (10%), especialmente nas áreas de semeadura mais precoce.

As condições meteorológicas do período, como temperaturas amenas, boa luminosidade e redução da umidade excessiva, favoreceram tanto a maturação quanto o início da colheita. De modo geral, as lavouras apresentam elevado potencial produtivo, sobretudo nos cultivos conduzidos sob manejo adequado de adubação e controle fitossanitário.

A pressão de doenças fúngicas, como giberela, brusone e ferrugens, é observada em diversas regiões, exigindo atenção e aplicação de fungicidas em áreas não colhidas. Já o estado sanitário geral está satisfatório. Os índices de PH dos grãos colhidos permanecem, em sua maioria, acima de 78, indicando boa qualidade industrial. As produtividades variam entre 2.400 e 4.200 kg/ha, de acordo com a região, a tecnologia empregada e a intensidade de ocorrência de doenças.

Conforme a reestimativa da Safra 2025, realizada pela Emater/RS-Ascar, a área cultivada de trigo no Estado totaliza 1.141.224 hectares. A produtividade revista, considerando o bom desempenho das lavouras, está em 3.261 kg/ha, sendo 8,81% superior à estimada no momento do plantio.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, a colheita apresentou avanço significativo: em Itacurubi, cerca de 20% foram colhidos; em São Gabriel, 15%; e em Santa Margarida do Sul, 10%. Em Itaqui e Maçambará, as lavouras mais adiantadas encontram-se em maturação ou colheita, apresentando espigas pequenas, grãos leves e produtividades abaixo de 2.400 kg/ha em algumas áreas. Em São Borja, a colheita atinge 10% da área; a produtividade varia entre 2.400 e 3.000 kg/ha; e PH médio de 78. Os produtores relatam incidência de giberela, brusone e bacterioses, que podem impactar negativamente a produtividade e a qualidade dos grãos.

Na de Caxias do Sul, as lavouras apresentam excelente desenvolvimento vegetativo e fitossanitário, com alta densidade de espigas e boas perspectivas produtivas. Nos Campos de Cima da Serra, onde se cultiva cerca de 90% da área regional, predomina a fase de floração, mas há áreas em enchimento de grãos e emborrachamento, conforme a altitude e época de semeadura. Nos municípios de menor altitude (10% da área de cultivo), as lavouras estão em maturação inicial, com PH médio de 78 e produtividade projetada superior a 3.000 kg/ha.

Na de Erechim, a cultura se encontra entre as fases de formação de panículas e início de amadurecimento, apresentando adequado estado vegetativo. Nas primeiras colheitas, em áreas precoces, a produtividade média é de 3.300 kg/ha. Caso o tempo permaneça seco, a colheita deve se intensificar nos próximos dias, podendo alcançar 50% da área total.

Na de Ijuí, 63% das lavouras estão em maturação, com coloração amarelada intensa e bom potencial produtivo. A colheita chega a 5% com alta variabilidade de produtividade, de 2.400 a 4.200 kg/ha, reflexo das diferenças de solo e manejo. O PH médio acima de 78 confirma a adequada qualidade dos grãos. Em algumas áreas, os produtores realizam aplicações uniformizadoras de maturação para agilizar o início da colheita.

Na de Pelotas, 65% estão em enchimento de grãos; 21% em maturação; e 9% colhidas. A produtividade observada nas primeiras colheitas é de 2.770 kg/ha. As condições climáticas recentes têm sido favoráveis à maturação e à colheita, mantendo boas perspectivas para a produção final.

Na de Santa Maria, a colheita chega a 10%. As lavouras remanescentes se concentram nas fases de enchimento de grãos e maturação. O desempenho produtivo tem sido satisfatório, com média regional em torno de 3.000 kg/ha, confirmando a expectativa inicial.

Na de Santa Rosa, as lavouras apresentam excelente desempenho vegetativo e fitossanitário. Estão 58% em maturação; 17% em enchimento de grãos; e 18% colhidos. O tempo seco e ensolarado favoreceu a colheita, e houve redução de perdas por grãos ardidos ou germinados. As produtividades variam entre 2.400 e 3.600 kg/ha, com PH de 74 a 80; em várias áreas superam as médias históricas.

Na de Soledade, as lavouras seguem em excelente condição fisiológica e sanitária, com 80% em enchimento de grãos, 15% em maturação e algumas áreas colhidas. As chuvas do período foram benéficas à manutenção da umidade do solo, assegurando as produtividades projetadas, frequentemente superiores a 3.900 kg/ha em áreas de alta tecnologia. O controle de doenças fúngicas está em finalização, com foco na giberela, ferrugens e oídio.

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, decresceu 1,90% quando comparado à semana anterior, passando de R$ 64,14 para R$ 62,92.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1890 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1890

Site: Emater RS

Continue Reading
Advertisement

Agro MT