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Goiás amplia número de cidades aptas a exportar melancia, melão e abóbora ao Mercosul

O município de Itapirapuã, no Oeste de Goiás, foi oficialmente reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como apto a exportar cucurbitáceas (melancia, melão, abóbora, entre outros) para os países do Mercosul.
A conquista é resultado do trabalho conjunto entre a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), produtores rurais e responsáveis técnicos. Com o novo reconhecimento, Goiás soma 19 cidades certificadas para a exportação desse tipo de cultivo.
O reconhecimento foi concedido pela Portaria SDA/Mapa nº 1.418/2025, publicada no Diário Oficial da União em 7 de outubro.
O documento inclui o município no Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para a praga Anastrepha grandis, conhecida como mosca-das-frutas das cucurbitáceas.
Certificação de exportação
Para obter o reconhecimento, o município passou por monitoramento fitossanitário rigoroso em lavouras, conduzido por um responsável técnico habilitado pela Agrodefesa, durante um período mínimo de seis meses.
Com base nos dados coletados, a Agência elaborou e encaminhou ao Mapa o Projeto Técnico de inserção no SMR, atendendo a todos os critérios exigidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária.
“Essa parceria entre poder público e setor produtivo tem sido fundamental para ampliar o número de municípios goianos reconhecidos”, afirma o gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo.
Confira os 19 municípios aptos a exportar:
- Carmo do Rio Verde;
- Cristalina;
- Edealina;
- Goianésia;
- Ipameri;
- Itapirapuã;
- Itapuranga;
- Jaraguá;
- Jussara;
- Luziânia;
- Maurilândia;
- Mundo Novo;
- Nova Crixás;
- Porangatu;
- Rio Verde;
- Rubiataba;
- Santa Helena;
- São Miguel do Araguaia;
- Uruana.
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MP denuncia empresário por 120 golpes e fraude de mais de R$ 20 milhões

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou na última sexta-feira (10) Celso Antônio Fruet, um empresário de 72 anos do ramo de cereais, que aplicou golpes contra pelo menos 120 produtores rurais e lucrou ilicitamente R$ 20,3 milhões no município de Campo Bonito, no oeste do estrado.
O golpista era proprietário de uma empresa cerealista. Mesmo após vender o seu negócio para uma cooperativa da região, continuou negociando grãos com diversos agricultores, adquirindo e recebendo mercadorias sem realizar os pagamentos.
Segundo a promotora de Justiça Ana Carolina Lacerda Schneider, a venda de sua empresa gerou lucro de mais de R$ 40 milhões. O MP está em processo de verificação sobre a destinação do dinheiro.
De acordo com investigação, o denunciado possuía o negócio há cerca de 30 anos na região e atuava armazenando sacas de soja e trigo de agricultores nos silos de sua propriedade.
Consequências para vítimas e golpista
As vítimas receberam a notificação da fraude no dia 21 de julho deste ano quando, ao se deslocaram até o estabelecimento comercial de Fruet, descobriram o local vendido e as atividades encerradas.
Conforme denúncia, a Promotoria de Justiça acredita que ele se aproveitava da relação de confiança que criou com diversos produtores rurais para aplicar os golpes.
Além disso, as investigações também apontaram que ele teria praticado crimes semelhantes em anos anteriores nos municípios paranaenses de Capanema e Catanduvas, sendo que esses crimes já prescreveram.
Ao todo, Celso Antônio Fruet foi denunciado por 124 ocorrências do crime de estelionato, sendo que em 38 desses casos as vítimas eram idosos. Além da condenação às penas previstas em lei, o MP também requer o pagamento de valor mínimo a título de reparação aos danos causados às vítimas.
O suspeito tem um mandado de prisão em aberto e é considerado foragido pela polícia.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Chuva sem trégua? Frente fria segue no Brasil e muda o tempo nos próximos dias

Nesta semana, a frente fria que atua sobre o Brasil avança e espalha chuva por áreas de São Paulo, Minas Gerais e Centro-Oeste, ajudando a repor a umidade do solo e a impulsionar o ritmo da semeadura da safra 2025/26.
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Sul do país
No Sul do país, a previsão indica o retorno das precipitações ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná a partir de sexta-feira (17) e sábado (18), com a chegada de uma nova frente fria. Essa chuva é essencial para manter o solo úmido e garantir boas condições para o plantio.
Calorão no Matopiba
Enquanto isso, o Matopiba segue sob atenção pela falta de chuva. A boa notícia é que, entre os dias 19 e 23 de outubro, as precipitações devem finalmente avançar para o centro-sul da Bahia e parte do Tocantins, com volumes de até 50 milímetros e aliviando o calor e o tempo seco.
Chuvas previstas
No mesmo período, as chuvas permanecem constantes em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com acumulados próximos de 50 mm, praticamente encerrando o déficit hídrico em várias áreas produtoras.
Previsão para Sorriso (MT)
Em municípios estratégicos, como Sorriso (MT), os próximos 30 dias devem registrar temperaturas entre 30 °C e 33 °C, acompanhadas de chuvas frequentes. A atenção do produtor deve se voltar especialmente ao período de 19 a 22 de outubro, quando os volumes podem variar de 30 mm a 60 mm e comprometer os trabalhos de campo. No geral, a umidade será bastante favorável entre os dias 17 e 19 e novamente entre 23 e 28 de outubro.
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Tensões entre EUA e China não ‘mudam jogo’ para soja brasileira, diz analista

Os recentes eventos envolvendo China e Estados Unidos seguirão reverberando no mercado agrícola, especialmente na soja. Na última sexta-feira (10), Donald Trump anunciou uma tarifa adicional de 100% contra o país asiático, após a limitação das exportações de terras raras e produtos fabricados a partir desses elementos.
O governo dos EUA, entretanto, voltou atrás e adiou a medida, que passaria a valer em 1º de novembro. Para o consultor em agronegócios, Carlos Cogo, esse movimento não “muda o jogo” para o Brasil. Sobre um possível acordo entre os dois países, ele avalia que esse cenário fica cada vez mais distante.
Impactos na soja em Chicago e no Brasil
Na avaliação de Cogo, o cenário mais provável a partir de agora é de pressão sobre as cotações futuras em Chicago, mas sem avanço significativo, já que não há demanda por soja norte-americana. Nesse sentido, o Brasil segue abastecendo o mercado chinês. Das 12,87 milhões de toneladas compradas pela China em setembro, 78% correspondem à soja brasileira.
“Os chineses continuam comprando grandes volumes aqui e já se preparam para a nova safra brasileira e na América do Sul, o que deve fortalecer os prêmios no Brasil”, explica. Segundo o especialista, o movimento deve ocorrer principalmente no primeiro semestre de 2026, gerando preços melhores para o produtor.
Diante desse cenário, Cogo afirma que não há impacto relevante ou mudança significativa para o mercado brasileiro. “Com a colheita, nossa soja já tende a ser mais valorizada, o que praticamente não muda o jogo para nós neste momento”, conclui.
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