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Banco é condenado a pagar quase R$ 900 mil por falha em renegociação de dívidas rurais em MT

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O Banco do Brasil foi condenado a indenizar um cliente em quase R$ 900 mil por falhar na formalização de uma renegociação de dívidas rurais, deixando-o vulnerável a execuções fiscais e à penhora de seu imóvel. A decisão, unânime, foi proferida pela Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que manteve a sentença de Primeira Instância e reforçou a responsabilidade da instituição financeira pela negligência.

O caso teve origem quando o consumidor buscou aderir ao programa de renegociação previsto na Lei nº 11.775/2008, criado para dar fôlego a produtores rurais endividados, oferecendo condições especiais para quitação. Ele realizou todos os depósitos exigidos e aguardou a formalização dos aditivos contratuais, acreditando que a situação estava regularizada. No entanto, mesmo após mais de dois anos de tentativas de obter informações, foi surpreendido com execuções fiscais ajuizadas pela União, justamente sobre as operações que deveriam estar repactuadas.

A situação se agravou quando o imóvel rural do cliente, que servia de moradia e fonte de subsistência, foi penhorado, ampliando a sensação de insegurança e risco de perda patrimonial. Diante disso, o consumidor ingressou com ação judicial contra o banco, pedindo a reparação dos danos materiais e morais sofridos.

Em primeira instância, o banco foi condenado a pagar R$ 870.114,11 em danos materiais, devolver em dobro R$ 2.349,03 referentes ao depósito realizado para adesão ao programa e ainda indenizar em R$ 10 mil por danos morais. Os honorários advocatícios foram fixados em 10% do valor da condenação.

A instituição recorreu, alegando falhas no laudo pericial e falta de provas suficientes dos prejuízos, pedindo a redução ou exclusão das indenizações. Porém, os desembargadores entenderam que os argumentos não poderiam prosperar. A relatora, desembargadora Clarice Claudino da Silva, destacou que o banco permaneceu revel no processo, deixando de apresentar defesa no momento oportuno, e não poderia inovar em sede recursal. Além disso, a impugnação ao laudo pericial foi considerada genérica, sem base técnica ou elementos concretos.

Sobre os danos morais, a Primeira Câmara considerou que a indenização de R$ 10 mil foi compatível com o abalo sofrido, indo além de meros dissabores. Para o colegiado, a ameaça real de perder a casa onde vivia com a família trouxe impacto direto à dignidade do cliente. “A penhora do imóvel agravou o cenário, comprometendo a tranquilidade e a dignidade do recorrido e de sua família”, registrou a decisão.

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Business

Agricultura de precisão cresce na América Latina com novas tecnologias para o produtor

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Um dos softwares que vem ganhando destaque é o AgroCAD® da empresa Tecgraf Agro

A agricultura de precisão vem ganhando destaque no Brasil e em toda a América Latina, impulsionada pela necessidade de aumentar a eficiência no campo e reduzir desperdícios. As previsões de mercado indicam que o setor deve crescer mundialmente acima de 12% ao ano até 2030, movimentando bilhões de dólares e tornando-se peça-chave para um agro mais sustentável e produtivo.
A expansão se deve ao avanço de tecnologias como sensores, drones e softwares agrícolas que permitem planejar e executar atividades de maneira mais precisa. Além de elevar a produtividade, essas ferramentas contribuem diretamente para a sustentabilidade, reduzindo o uso de insumos e preservando recursos naturais.
E é em cenários como esse que o AgroCAD® se apresenta como solução estratégica para produtores rurais. O software permite projetar linhas de plantio, programar manobras de tratores com piloto automático, mapear talhões e antecipar riscos no campo. De forma prática ele ajuda a garantir mais segurança nas operações e otimiza o tempo e insumos.
“O Civil 3D é o programa que o AgroCAD utiliza como plataforma. Ele foi criado, originalmente, para projetos de topografia urbana, como estradas, loteamentos e infraestrutura em geral. O que nós fizemos foi adaptar esses recursos poderosíssimos para direcioná-los à agricultura.” conta João Camelini, um dos desenvolvedores do software.
“A importância desse direcionamento é viabilizar projetos para a agricultura. Já parou para pensar que ninguém constrói uma casa sem ter um mínimo de planejamento? Antes de colocar o primeiro tijolo, as pessoas fazem todo o projeto, calculam custos, prazos, riscos, senão toda obra seria um caos completo. A mesma ideia vale para agricultura, que antigamente era mais intuitiva, transmitida sem grandes avanços entre as gerações, mas hoje em dia é pura técnica, com evolução muito rápida. Quem não aderir ao planejamento no escritório estará com os dias contados, não terá a menor condição de competir no mercado e será engolido pela concorrência”, completa Camelini.
Com o crescimento acelerado da digitalização do campo, a expectativa é que soluções como o AgroCAD® estejam cada vez mais presentes não apenas no Brasil, mas em países latino-americanos, fortalecendo o Brasil como referência em inovação agrícola.

Fontes: Grand View Research (2024); Market Data Forecast (2024); IMARC Group (2024).

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Agro Mato Grosso

Três trabalhadores morrem após acidente com rolo compressor em obras de duplicação da BR-163 em MT

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Três trabalhadores da concessionária Nova Rota do Oeste morreram nesta quarta-feira (10) após um acidente envolvendo um rolo compressor usado nas obras de duplicação da BR-163, no Km 729, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá.

Segundo informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal, o rolo compressor teria passado sobre os trabalhadores.

Dois morreram no local e um terceiro funcionário foi encaminhado ao hospital em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.

A Nova Rota do Oeste foi procurada pela reportagem, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Rodoviária Federal investiga a dinâmica do ocorrido.

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Acidente com morte de indígena causa revolta de comunidade e mobiliza polícia

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Um indígena identificado como Clóvis Junior Tsowahoire, de 44 anos, morreu após se envolver em um grave acidente de trânsito em Campinápolis, a 565 km de Cuiabá, nesta segunda-feira (8). Segundo a Polícia Civil, a morte levou à manifestação de outros indígenas, que bloquearam a pista e ameaçaram atear fogo no caminhão envolvido no acidente.

Conforme o boletim de ocorrências, Clóvis pilotava uma moto e bateu na lateral do caminhão enquanto fazia uma curva.

Um vídeo registrado no local mostra as equipes policiais tentando acalmar os manifestantes e negociar com o grupo para evitar que o caminhão fosse incendiado.

Ao chegar no local, as equipes de resgate e segurança confirmaram que a situação era de forte tensão. Ainda de acordo com a polícia, o motorista do caminhão não foi encontrado no local, possivelmente por temer pela própria segurança.

O caso foi registrado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar. A dinâmica do acidente está sendo investigada pela Polícia Civil.

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Agro MT