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Puxado pelo agronegócio, mercado imobiliário registra alta de 49% em Cuiabá este ano

A liquidez do campo tem se refletido na valorização do mercado imobiliário de Cuiabá. Dados do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) apontam crescimento de 49% no primeiro semestre deste ano em relação a 2024. De janeiro a junho, 6.520 unidades foram comercializadas na capital, ante 4.364 no ano passado.
No segundo trimestre, o segmento imobiliário movimentou R$1,357 bilhão, 25% acima do registrado entre abril e junho de 2024, quando o volume foi de R$1,083 bilhão.
Para o presidente do sindicato, Marco Pessoz, o desempenho está ligado à solidez do agronegócio. “O mercado imobiliário acompanha a força do agro. Há uma procura crescente por imóveis de alto padrão, o que atrai incorporadoras de outros estados. Cuiabá já está no radar nacional de novos investimentos imobiliários.”
A avaliação encontra respaldo nos dados do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo a Confederação Nacional da Indústria, o PIB do país deve crescer 2,3% em 2025, sustentado pela agropecuária, que deve avançar 7,9% no ano.
Em Mato Grosso, a safra estimada em 102,6 milhões de toneladas, mais de um terço da produção nacional, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), coloca o estado entre os três maiores PIBs do Brasil, com expansão quase três vezes superior à média nacional.
Boom imobiliário atrai investimentos – Construtoras que tradicionalmente atuavam em polos do Sudeste e de Goiânia encontram em Cuiabá terreno fértil para expansão. O movimento se concentra na região Oeste, que liderou em valor no segundo trimestre, com R$ 569 milhões em negócios e 1.441 unidades vendidas.
Para Fernando Castanheira, diretor de Desenvolvimento Imobiliário da GT Urbanismo, com mais de 25 anos de experiência no setor, a capital se consolidou como um dos mercados mais líquidos do Centro-Oeste. Entre 2022 e 2024, foram lançados 3.204 lotes e vendidos 3.260, escoando inclusive estoques de anos anteriores. “Cuiabá vive um momento singular: praticamente tudo o que é lançado encontra comprador. O mercado não apenas absorve a produção nova, como também elimina estoques, o que mostra a solidez da demanda”, avalia.
Do lado da demanda, a percepção de quem compra ajuda a explicar a velocidade de absorção dos lançamentos. Casada com produtor rural, a empresária Tatiana Bopp enxerga no crescimento do setor imobiliário um reflexo direto da prosperidade do agronegócio. Recentemente ela adquiriu um lote no Condomínio Horizontal Reserva dos Ipês, onde a proximidade com a natureza foi decisiva para a escolha.
“Mato Grosso está em plena expansão, cada vez mais próspero, e o agro fez essa diferença ao gerar empregos e mostrar a força do nosso estado. Assim como o campo impulsiona a economia, acredito que o setor imobiliário também vai continuar crescendo acompanhando novas tendências”.
Na avaliação de Castanheira, a crescente no setor acompanha uma mudança estrutural no perfil do comprador. “Antes, boa parte das aquisições era feita por investidores. Agora, vemos famílias do agronegócio e profissionais com maior poder de renda buscando imóveis para morar. Esse movimento ganhou força após a pandemia e consolidou a procura por condomínios horizontais, onde espaço, segurança e qualidade de vida passaram a ser determinantes”, complementa.
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Soja reage e apresenta estabilidade nesta terça-feira; saiba as cotações no Brasil

O mercado brasileiro de soja registrou melhores momentos nos preços nesta terça-feira (14), impulsionado pela volatilidade cambial e pelo avanço do plantio da safra. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, no mercado interno os movimentos permanecem limitados para a indústria, sem grandes volumes de negociação.
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Segundo Silveira, a Bolsa de Chicago (CBOT) recuou durante a sessão, no entanto, fechou com leves perdas, enquanto os prêmios mudaram. O analista resumiu o dia como “um cenário de pequenas melhoras, mas ainda sem grandes volumes, especialmente para a safra nova”.
Ele destacou ainda que, no Centro-Oeste, o retorno das chuvas tem concentrado a atenção dos produtores, que seguem focados nas atividades de campo.
Preços de soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em 133,00
- Santa Rosa (RS): manteve em 134,00
- Cascavel (PR): manteve em 134,00
- Rondonópolis (MT): manteve em 126,00
- Dourados (MS): manteve em 126,00
- Rio Verde (GO): manteve em 126,00
- Paranaguá (PR): manteve em 138,00
- Rio Grande (RS): manteve em 139,00
Soja em Chicago
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja fecharam em leve baixa nesta terça-feira, pressionados pelo cenário fundamental e pela indefinição nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos. Durante a parte final do pregão, o mercado reduziu perdas e chegou a operar em leve alta, apoiado por compras técnicas e pela baixa do dólar.
Dados da Nopa
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) divulga nesta quarta-feira (15) o resultado do esmagamento nos EUA referente a setembro, com expectativa de 186,340 milhões de bushels, ante 189,810 milhões em agosto. As inspeções de exportação norte-americana de soja somaram 994.008 toneladas na semana encerrada em 9 de outubro, ante 783.495 toneladas na semana anterior.
Contratos futuros de soja
Nos contratos da soja em grão, a posição novembro fechou a US$ 10,07 3/4 por bushel, baixa de 0,12%, e a posição janeiro a US$ 10,24 1/4, recuo de 0,09%. No farelo, dezembro fechou a US$ 274,30 por tonelada, alta de 0,07%, e no óleo, dezembro encerrou a 50,57 centavos de dólar, baixa de 0,05%.
Dólar
O dólar comercial terminou a sessão com alta de 0,19%, cotado a R$ 5,4701 para venda e R$ 5,4681 para compra, oscilando entre R$ 5,4575 e R$ 5,5190 durante o dia
Agro Mato Grosso
Governo de MT licita mais R$ 233 milhões em obras de infraestrutura

As melhorias para a população serão realizadas em diversas regiões do Estado
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) está com dez processos de licitação abertos para realização de obras em diversas regiões do Estado. O investimento previsto é de R$ 233 milhões para asfaltar rodovias, construir pontes, recuperar estradas e também para asfalto urbano.
No total, serão asfaltados 91,8 quilômetros de rodovias, recuperados 22,9 km e quatro novas pontes de concreto serão construídas, sendo a maior delas com 80 metros de extensão.
O Governo de Mato Grosso vai asfaltar 33,5 km da MT-130 nos municípios de Nova Ubiratã e Feliz Natal. O projeto prevê que as obras sejam realizadas entre a ponte sobre o Rio Ronuro e o entroncamento com a MT-225.
A obra representa mais um passo para transformar a MT-130 em um dos principais corredores logísticos de Mato Grosso. A licitação para contratar a empresa responsável será realizada no dia 21 de outubro, com investimento previsto em R$ 81,9 milhões.
Outra licitação em andamento é para asfaltar 39,9 km da MT-199 em Vila Bela da Santíssima Trindade. Com um orçamento de R$ 57,3 milhões, a obra vai levar o asfalto até a divisa com a Bolívia. A licitação será realizada no dia 15 de outubro.
Também está aberta a licitação para asfaltar 12 km da MT-440, em Comodoro, com um custo estimado em R$ 29,6 milhões. Já o valor da licitação que vai asfaltar 6,33 km da do Anel Viário de Paranatinga, unindo a MT-020 até a MT-130 é de R$ 13,7 milhões. Essas licitações estão marcadas para os dias 21 e 22 de outubro.
A Sinfra-MT ainda vai restaurar 22,9 km da MT-412, que liga o município de Canabrava do Norte até a BR-158, sendo o principal acesso da cidade. A concorrência está marcada para o dia 17 de outubro e o valor estimado é de R$ 57,3 milhões.
Construção de pontes
As quatro pontes previstas em licitação serão construídas em diversas regiões do Estado. A maior delas, com 80 metros de extensão, está localizada sobre o Rio Tanguro, na MT-110, na divisa entre Canarana e Querência. O valor da obra é de R$ 6 milhões, com o certame agendado para o dia 15 de outubro.
Há ainda licitações marcadas para construir uma ponte de 30,5 metros sobre o Córrego Bisca, na MT-340 em Araguainha (R$ 3 milhões), outra de 33,5 sobre o Córrego Piçarras na MT-244 em Chapada dos Guimarães (R$ 3,6 milhões) e mais uma com 65 metros sobre o Rio Branco, na MT-491, em Ipiranga do Norte (R$ 5,3 milhões).
Asfalto em bairros
A última licitação é para asfaltar ruas do bairro Aroldo Fanaia em Cáceres. Está previsto também a execução da drenagem das águas de chuva, sinalização e construção de calçadas. O valor desta obra está estimado em R$ 4,2 milhões, com a licitação marcada para o dia 23 de outubro.
Todas as concorrências públicas serão realizadas por meio do Sistema de Aquisições Governamentais (Siag).
As informações sobre o edital e os documentos podem ser encontrados no site da Sinfra-MT.
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Agência de Transportes veta consórcio de construir rodovia ente MT e Goiás após empresa ser alvo da PF

Caio Barcellos/Poder 360 – A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) inabilitou na 2ª feira (13) o Consórcio Rota Agro Brasil, vencedor do leilão realizado em 14 de agosto para a concessão da BR-060/364/GO/MT, trecho que liga Rio Verde (GO) a Rondonópolis (MT).
A decisão indica que os fundos de investimento do consórcio, administrados pela Reag e Planner Corretora, têm pendências na Justiça do Trabalho e que o seguro garantia apresentado não cumpria as condições exigidas no edital, deixando o governo desprotegido caso o contrato não fosse executado.
O grupo é liderado pela construtora Azevedo e Travassos, que havia oferecido deságio de 19,7% sobre a tarifa básica de pedágio e venceu o certame em disputa de viva-voz contra a Way Concessões S.A. Com a decisão, o 2º colocado, Way Concessões, foi convocado para apresentar a documentação de qualificação no prazo de 8 dias corridos.
A Azevedo e Travassos já venceu outras concessões federais e, no passado, teve contratos de obras rodoviárias rescindidos por concessionárias que alegaram descumprimento contratual. Fundos ligados à Reag, também integrante do consórcio, foram alvo em agosto da operação Carbono Oculto, que apura lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital).
ROTA AGRO
O trecho concedido é considerado um dos principais corredores logísticos do país, responsável por escoar a produção agrícola e industrial de Goiás e Mato Grosso para os portos do Sudeste. O projeto estima R$ 7,3 bilhões em investimentos e a duplicação de 45 km de pista, além da implantação de 151 km de terceiras faixas.
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