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Sustentabilidade

Brasil bate recorde de exportações no ano comercial 2024/2025 e se consolida como maior exportador mundial de algodão – MAIS SOJA

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A Abrapa publicou nesta quinta-feira, 21/08, o relatório de safra referente ao mês de agosto de 2025. Segundo o documento, entre agosto de 2024 e julho de 2025, o Brasil exportou 2.835,3 mil toneladas de algodão, gerando uma receita de US$ 4,851 bilhões. Com esse desempenho, o país ultrapassou os Estados Unidos na safra 2023/2024 e assumiu a liderança mundial nas exportações da pluma. Para 2024/2025, as projeções indicam que o país se manterá como primeiro colocado no ranking global de exportações.

A produção também alcançou um patamar recorde, estimada em 3,96 milhões de toneladas, registrando alta de 7,1% em relação à safra anterior. Esse crescimento foi impulsionado pela expansão da área plantada, que deve atingir 2,14 milhões de hectares, um aumento de 10,2%. Até 14 de agosto de 2025, 47% da área cultivada já havia sido colhida.

No comércio internacional, o Vietnã se destacou como principal destino das exportações brasileiras, com 532 mil toneladas, o equivalente a 19% do total embarcado. Somadas, as compras de Vietnã e Paquistão superaram as da China, que reduziu em 859 mil toneladas suas importações em comparação ao mesmo período do ano anterior.

No setor têxtil brasileiro, os postos de trabalho na indústria registraram alta de 10 mil vagas, enquanto a confecção abriu 12,3 mil novas oportunidades entre janeiro e junho de 2025.

Leia o relatório completo, clicando aqui!

Fonte: Abrapa 



 

FONTE

Autor:Abrapa

Site: ABRAPA

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Sustentabilidade

Ciclo de baixa do arroz pode ser prolongado sem reação consistente da demanda – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de arroz segue imerso em um cenário de forte pressão baixista, resultado direto da ampla oferta disponível e da fragilidade da demanda. “Os preços do arroz em casca continuam em queda, refletindo a dificuldade das indústrias em escoar o grão beneficiado no mercado interno”, relata o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Essa dinâmica tem acentuado o impasse entre compradores e produtores, configurando uma verdadeira “queda de braço” no setor. “Do lado do produtor, observa-se uma divisão estratégica: enquanto alguns mantêm postura cautelosa e retêm estoques à espera de melhores condições, outros têm optado por liberar lotes adicionais para fazer caixa e assegurar o custeio da próxima safra 2025/26”, explica Oliveira.

No entanto, a estratégia de retenção se mostra cada vez mais arriscada, com risco de carregamento de volumes elevados para 2026 e consequente prolongamento do ciclo de baixa nos preços. “No campo das exportações, ainda há movimentação, mas insuficiente para reequilibrar a balança”, pondera o analista.

O line up mais recente indica embarques de 11 mil toneladas de arroz quebrado para os Países Baixos e 27 mil toneladas de arroz em casca para a Costa Rica, com saída prevista até o final do mês. “Apesar de positivos, esses volumes ainda não são capazes de compensar o excesso interno de produto”, explica o consultor.

Conforme Oliveira, o mercado do arroz entra em um momento decisivo: de um lado, a continuidade da pressão baixista tende a alongar o ciclo de margens comprimidas; de outro, instrumentos de política pública e a manutenção das exportações, mesmo que em volumes limitados, “surgem como vetores essenciais para amenizar os impactos imediatos e evitar um agravamento da crise estrutural que atinge a cadeia orizícola”.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a quinta-feira (21) em R$ 69,18, queda de 0,81% em relação à semana anterior. Na comparação com o mesmo período do mês passado, a alta era de 1,07%, enquanto, em relação a 2024, a desvalorização atingia 41,81%.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 

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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de algodão tem baixa movimentação e demanda focada na indústria nacional – MAIS SOJA

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O mercado doméstico de algodão registrou fraca movimentação nesta semana, com poucos negócios efetivados. A demanda se concentrou na indústria nacional, sobretudo para posições de curto prazo, enquanto as tradings adotaram postura mais retraída. Do lado da oferta, os produtores participaram de forma tímida, informou a Safras Consultoria.

Os preços para o algodão colocado no CIF paulista giraram em torno de R$ 3,95 por libra-peso, registrando queda de 1,5% em relação à quinta-feira anterior (14), quando trocava de mãos a R$ 4,01 por libra-peso. Em Rondonópolis (MT), o valor da pluma na quinta (21) foi de R$ 3,82 por libra-peso, o que corresponde a R$ 126,28 por arroba, uma desvalorização de 3,5% na comparação semanal.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somam 34,705 mil toneladas em agosto (11 dias úteis), com média diária de 3.155 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 55,310 milhões, com média de US$ 5,028 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 37,9% no volume diário exportado (5,080 mil toneladas diárias em agosto de 2024). Já a receita diária teve queda de 43,7% (US$ 8,925 milhões diários em agosto de 2024).

Custos de produção em MT – Imea

Relatório mensal do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) referente a julho indica que os custos de produção do algodão em Mato Grosso atingiram R$ 18.542,00 por hectare. Em junho, o valor era de R$ 18.237,00 por hectare. Os dados referem-se à temporada 2025/26.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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Sustentabilidade

MS transforma pastagens degradadas em áreas produtivas de soja – MAIS SOJA

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Mato Grosso do Sul é destaque quando o assunto é desenvolvimento sustentável. Na agricultura, a evolução das áreas de soja é um exemplo do compromisso ambiental dos produtores sul-mato-grossenses, conforme mostram os dados do estudo de Uso e Ocupação do Solo (UOS), executado pela Aprosoja/MS, em parceria com o Governo do Estado. Em relação à safra 2009/2010, o Estado mais que dobrou a área cultivada, saindo de 1,77 milhão de hectares para 4,52 milhões na safra 2024/2025, equivalente a um incremento de 155%.

O levantamento mostra que 56% da expansão ocorreu sobre pastagens degradadas, 33% em áreas já cultivadas, 7% em outras culturas e apenas 4% em vegetação nativa.

O assessor técnico da Aprosoja/MS, Flavio Aguena explica que diversos fatores viabilizaram o aumento de área. “Na agricultura tropical, o produtor rural necessita de práticas sustentáveis para ser competitivo diante de cenários econômicos desafiadores, com insumos cada vez mais caros e com uma das legislações  ambientais mais rigorosas do mundo. Nesse contexto, a soja vem se expandindo em áreas estratégicas, desenvolvendo a economia local, recuperando áreas degradadas, sequestrando carbono e gerando oportunidades com uso de técnicas sustentáveis como o sistema plantio direto (SPD), manejo integrado de pragas (MIP) e  integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)”.

O avanço não trouxe apenas benefícios para os sojicultores, como reforçam os números relacionados à economia. A atividade da agricultura representa 33% do Valor Bruto da Produção (VBP) do Estado, dentro deste número, 52% do VBP da atividade é proveniente das lavouras; movimentando R$ 45,8 bilhões e contribuindo com 85% da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em 2025, o relatório Resenha Regional, organizado pelo Banco do Brasil, aponta que o PIB de Mato Grosso do Sul deve crescer 5,3%, representando o terceiro maior incremento anual do país.

A expansão da sojicultura em Mato Grosso do Sul tem gerado um impacto multiplicador na geração de empregos diretos e indiretos, o que contribui para o desenvolvimento social e a redução das desigualdades regionais, como mostra o estudo técnico realizado pela Famasul que indica uma  correlação positiva (0,7) entre municípios produtores de soja e os maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.

Potencial de expansão 
A revista sueca Land (2024) apontou que o Brasil tem 28 milhões de hectares de pastagens degradadas com potencial agrícola, 4,3 milhões em Mato Grosso do Sul. Economicamente, a conversão de pastagem degradada em área de soja apresenta maior viabilidade, com custo estimado de R$5 mil por hectare, reforçando os benefícios da conversão e da não abertura de áreas de vegetação nativa.

Fonte: Joélen Cavinatto e Crislaine Oliveira – Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Joélen Cavinatto e Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS

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