Sustentabilidade
Produtor de milho deve segurar ofertas para venda, mantendo preços sustentados no Brasil – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho deve manter preços sustentados nessa quarta-feira, com os produtores segurando as ofertas para venda. O dólar recua frente ao real, após a forte alta de ontem que favoreceu avanços na paridade de exportação. Mesmo assim, os agentes deverão seguir na defensiva, observando também o comportamento de preços no mercado internacional de milho. A Bolsa de Chicago estende as perdas da última sessão, com o indicativo de boas produtividades para os Estados Unidos.
Ontem (19), o mercado brasileiro do milho registrou preços firmes, de estáveis a mais altos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado esteve agitado pelo câmbio, com forte alta do dólar. Houve melhoria nas cotações nos portos, especialmente. No interior, houve tentativa de preços mais altos, mas ainda sem consistência nos avanços. A semana é de tensão internamente, destaca Molinari.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 67,50,00/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 67,00/70,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 59,00/60,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 56,00/60,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 64,50/66,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 68,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 59,00/60,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 53,00/55,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 53,50/55,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em dezembro de 2025 estão cotados a US$ 4,03 por bushel, baixa de 0,25 centavo de dólar, ou 0,06%, em relação ao fechamento anterior.
* O mercado segue pressionado, com os preços mais baixos garantindo competitividade aos suprimentos dos Estados Unidos, mesmo diante da grande colheita sul-americana.
* No segundo dia do Crop Tour da Pro Farmer, os avaliadores apontaram que o potencial de
rendimento do milho em Indiana alcançou o maior patamar em 22 anos.
* Em Nebraska, no centro-norte dos EUA, as lavouras de milho apresentam desenvolvimento superior tanto à média dos últimos três anos quanto ao desempenho do ano passado. Já em Indiana, no leste do país, as lavouras também mostraram evolução positiva em relação ao observado nos últimos três anos e ao ciclo anterior, segundo os avaliadores da turnê.
* Ontem (19), os contratos com entrega em setembro de 2025 fecharam com baixa de 0,91%, ou 3,50 centavos, cotados a US$ 3,79 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 3,25 centavos, ou 0,79%, cotados a US$ 4,03 1/4 por bushel.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,18% a R$ 5,4985. O Dollar Index registra baixa de 0,03% a 98,239 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, +1,04%. Japão, -1,51%.
* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,24%. Frankfurt, -0,32%. Londres, +0,63%.
* O petróleo opera em alta. Outubro do WTI em NY: US$ 62,41 o barril (+1,03%)
AGENDA
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– EUA: A ata da reunião do Fed dos dias 29 e 30 de julho será publicada às 15h pelo Fed
—–Quinta-feira (21/08)
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (22/08)
– Alemanha: A leitura revisada do PIB do segundo trimestre será publicada às 3h pelo Destatis.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
Sustentabilidade
Produtores de soja do oeste da Bahia têm até este domingo para cadastro de plantio antecipado

Atenção, produtores de soja do oeste da Bahia: o prazo para o cadastramento do plantio antecipado termina neste domingo, 31 de agosto. A medida, de caráter excepcional, permite que os produtores realizem a semeadura entre os dias 25 de setembro e 7 de outubro, desde que cumpram os critérios estabelecidos pelo órgão fiscalizador.
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O gerente de agronegócios da Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia (Aiba), Aloísio Júnior, explicou que o cadastramento é obrigatório e regulamentado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (Adab), por meio da Portaria 47, de 6 de junho.
“Esse cadastro é fundamental para fiscalizar e monitorar as áreas de plantio, garantindo o devido controle fitossanitário e a segurança da produção”, destaca Aloísio Júnior.
O procedimento permite que a Adab acompanhe de perto as áreas de plantio, assegurando que todas as normas sejam cumpridas. Produtores interessados devem regularizar suas áreas antes do prazo final para garantir que o plantio antecipado seja realizado dentro das regras estabelecidas.
Sustentabilidade
Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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Sustentabilidade
Preços do milho avançam em agosto no Brasil, com demanda externa aquecida – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho vai chegando ao final de agosto com cotações mais altas. De acordo com a Safras Consultoria, a demanda mais firme voltada ao cenário internacional e a retenção de oferta por parte dos produtores, em meio a uma procura mais firme pelos consumidores, contribuíram para o avanço nos preços.
De modo geral no cenário doméstico as negociações evoluíram muito pouco ao longo do mês, com os produtores acreditando que as cotações possam subir mais à frente. A colheita da safrinha está praticamente concluída no Brasil e o ritmo de negócios tende a ser ditado pelos produtores. Os consumidores, por sua vez, estão mais ativos nas consultas por lotes, mas efetivamente seguem avançando nas compras apenas de forma pontual, em meio ao cenário de preços elevados dos fretes para deslocamento do cereal a grandes distâncias.
Nas exportações, apesar do dólar seguir operando na casa de R$ 5,40, os negócios seguem avançando. Os line-ups, a programação de embarques dos portos brasileiros, aponta que poderão ser embarcados volumes próximos de oito milhões de toneladas de milho até o final de agosto, com uma expectativa de que em setembro o país possa exportar quatro milhões de toneladas.
No cenário internacional, o mês de agosto foi marcado por grandes oscilações de preços na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Fatores conflitantes para um direcionamento das cotações, como a demanda aquecida para o cereal norte-americano e a expectativa de uma grande safra no país estiveram no radar do mercado.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 62,42 no dia 28 de agosto, alta de 1,82% frente aos R$ 61,30 registrados no fechamento de julho. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 60,00, avanço de 2,56% frente aos R$ 58,50 praticados no encerramento do mês passado.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 66,00, baixa de 1,49% frente aos R$ 67,00 registrados no fim de julho. Na região da Mogiana paulista, o cereal se manteve em R$ 60,00 ao longo do mês.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 57,00, inalterada ante o fechamento do mês passado. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 71,00, aumento de 1,43% frente aos R$ 70,00 do final do mês anterior.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 5,00% na semana, de R$ 60,00 para R$ 63,00. Já em Rio Verde, Goiás, a saca seguiu em R$ 55,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 1,010 bilhão em agosto até o momento (16 dias úteis), com média diária de US$ 63,178 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 4,960 milhões de toneladas, com média de 310,027 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 203,80.
Em relação a agosto de 2024, houve alta de 18,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 12,5% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,7% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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