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Agro Mato Grosso

Expoagro reforça protagonismo de MT e recebe apoio do governo e setor produtivo

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Governador Mauro Mendes defendeu ações estratégicas diante da taxação dos EUA e foi elogiado por lideranças do agro

A força do agronegócio mato-grossense, sua capacidade de superação e a importância de manter um ambiente de prosperidade para o setor marcaram a abertura oficial da 57ª Feira Industrial, Comercial e Agropecuária de Mato Grosso (Expoagro), realizada na noite desta sexta-feira (11.7), em Cuiabá. O evento, promovido pelo Sindicato Rural, ocorre até o dia 20 de julho, no Centro de Eventos Senador Jonas Pinheiro, e deve movimentar cerca de R$ 25 milhões, com uma programação que inclui oficinas, leilões, shows, atrações culturais e debates técnicos.

Um dos temas mais abordados na abertura foi a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros impostos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governador Mauro Mendes afirmou que o Estado tem se preparado para enfrentar os desafios internacionais e que é preciso manter o foco no fortalecimento interno e na abertura de novos mercados.

“Exportamos apenas 15% da nossa carne para os Estados Unidos. O mercado internacional é amplo e apresenta forte demanda, especialmente na Ásia. Mato Grosso tem competência e eficiência reconhecidas, e está em condições de reorganizar rapidamente sua cadeia exportadora”, afirmou.

Mauro Mendes também ressaltou a importância das ações estruturantes promovidas nos últimos anos, especialmente na área sanitária, que contribuíram para abrir novas portas ao agro mato-grossense. Com o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação, o Estado pode acessar outros mercados que remuneram melhor pela carne certificada como Japão e Coreia do Sul, onde ele visitou recentemente.

Ao se dirigir aos organizadores da feira, o governador enfatizou a relevância do evento para o fortalecimento institucional e econômico do agro estadual.

“A Expoagro é um espaço de celebração, mas, acima de tudo, de reafirmação da importância do nosso agronegócio no cenário nacional e internacional”.

O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira, também usou a tribuna para destacar o papel da Expoagro como elo entre o campo e a cidade. Ele exaltou a credibilidade do evento e o envolvimento de toda a cadeia produtiva na sua realização para conectar o campo à cidade.

“A Expoagro é uma vitrine de tudo o que Mato Grosso tem de melhor. É espaço de negócios, de cultura e de valorização do trabalho do produtor rural”.

Em tom emocionado, Celso fez questão de elogiar a atuação do governador Mauro Mendes, com quem tem mantido uma relação institucional de apoio mútuo.

“Em 41 anos que estou em Mato Grosso, nunca vi um governador tão arrojado. O senhor faz obra no Estado inteiro. Quase triplicou a malha viária e ainda tem tempo de ouvir e atender o setor produtivo. Não falo isso por bajulação, mas porque é a verdade. O senhor é diferenciado”.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, reforçou a importância da feira para o ambiente de negócios e inovação no Estado. Para ele, a Expoagro é mais do que um evento técnico ou festivo: é um marco da seriedade com que o agro é tratado em Mato Grosso.

“A Expoagro é um lugar de aprendizado, de troca de experiências e de convivência. É fácil ser parceiro dessa organização porque tudo aqui é feito com seriedade e compromisso com o setor produtivo. Essa feira mostra que Mato Grosso é, sim, o coração do agro brasileiro. Aqui se faz negócios, se conhece novas tecnologias e se projeta o futuro”.

Presente na solenidade, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, parabenizou a organização da feira e reconheceu o esforço dos sindicatos rurais em manter o agro em evidência, mesmo diante das dificuldades.

“Sabemos o quanto é difícil organizar uma feira desse porte, especialmente em uma capital como Cuiabá. Cada cidade tem sua dimensão, mas a responsabilidade aqui é sempre maior. E o Sindicato tem conduzido isso de forma exemplar”.

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, também marcou presença e reafirmou o apoio da prefeitura ao evento e ao setor produtivo da capital.

“Temos orgulho de apoiar a Expoagro. Temos orgulho de apoiar o produtor rural, a agricultura familiar e todo o setor agroindustrial. Aqui, trabalhamos em parceria com o Sindicato Rural e acreditamos no agro como vetor de desenvolvimento”.

Além das atividades técnicas e comerciais, a Expoagro 2025 também celebra a cultura regional. A programação inclui 13 oficinas, vitrine tecnológica, exposições de animais, rodeio, parque de diversões, feira gastronômica e grandes shows, com destaque para o tradicional lambadão cuiabano.

A 57ª Expoagro é realizada pelo Sindicato Rural de Cuiabá em parceria com a Ditado Produções. O evento recebe apoio do Governo do Estado de Mato Grosso, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e das federações do setor produtivo: Famato, Fiemt e Fecomércio.

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Nível de rio em MT fica abaixo do esperado e bate recorde histórico com 1,13 metro de profundidade

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O nível do Rio Vermelho, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, bateu um recorde histórico e está 1,87 metro abaixo do esperado para essa época do ano, segundo uma medição feita pela Defesa Civil, nessa quinta-feira (31), quando o rio bateu 1,13 metro de profundidade. Segundo a análise, o esperado era 3 metros.

Em outubro do ano passado, quando o nível também estava abaixo do esperado, a profundidade da água era de 1,20 metro.

De acordo com um relatório técnico elaborado pela Superintendência de Averbação e Cartografia, da Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo de Rondonópolis, desde 2023, o Rio Vermelho tem batido recorde por apresentar níveis cada vez mais baixos, especialmente durante a época de estiagem, entre junho e setembro.

No levantamento, consta que a recuperação do nível do rio, nesta época do ano, é lenta devido ao ritmo na retomada das chuvas. Além disso, o levantamento aponta que o volume da água que escoa no curso do rio tem reduzido nos últimos anos.

Segundo o superintendente municipal de averbação e cartografia, Ricardo Amorim, a sustentabilidade e comunidades locais estão sendo impactadas diretamente com o nível baixo da água, já que o Rio Vermelho é responsável por abastecer aproximadamente 50% do município.

Conforme o relatório, entre as causas da escassez está:

  • 🚣🏻‍♀️redução da vazão, quando o volume de água do rio diminui;
  • ☀️período de estiagem prolongada;
  • 🚿uso intensivo para irrigação agrícola;
  • ⛲exploração inadequada de aquíferos;
  • 🌳falta de proteção adequada das áreas de nascentes e matas ciliares;
  • 🌪️impactos das mudanças climáticas.

Além disso, a pesquisa reforça que, com a redução do nível do rio, é importante que ações urgentes sejam adotadas pelos órgãos municipais, estaduais e federais, assim como a colaboração da população, para que os índices de segurança hídrica, ambiental e econômica mudem e se tornem positivos.

Com isso, o superintendente Ricardo informou que a Prefeitura de Rondonópolis está planejando a adoção de medidas sustentáveis. O relatório recomenda reflorestamento e recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas margens do rio. Além de projetos que contribuam para a proteção das nascentes e áreas de recarga da bacia hidrográfica.

Entre outras medidas recomendadas estão a implantação de planos de contingência para estiagens e cheias, campanhas públicas para conscientização e economia no uso doméstico e industrial, incentivo a tecnologias de reuso e eficiência hídrica na agricultura e ainda pesquisa e implantação de fontes alternativas para reduzir a dependência do Rio Vermelho.

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Conheça a história de Ademir Fisher, o produtor que nasceu para cultivar em MT

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Em Lucas do Rio Verde, o produtor transformou sua herança familiar em missão de vida, dedicando-se por décadas à terra que sempre acreditou ser seu destino

A história de Ademir Fisher começa no Rio Grande do Sul, no município de Carazinho. Porém, foi em Mato Grosso, na cidade de Lucas do Rio Verde, que ele e sua esposa, Clair Ivone Rossetto Fischer, encontraram o solo onde fincaram suas raízes e, mesmo com diversos desafios no início, transformaram sonhos em um lar frutífero e acolhedor.

Ademir conta que o gosto pela agricultura é uma herança de seu pai, Carlos Eugênio Fischer, que também era agricultor na cidade de Victor Graeff, no Rio Grande do Sul.

Assim, ser agricultor estava em seu sangue, e mesmo que em determinado momento tenha considerado seguir carreira na área da saúde, a natureza o chamava, e seu sonho persistiu.

“Então eu sou assim, de descendência, de origem da terra, sempre vivi na terra. Minha tendência sempre foi plantar. Era um desejo meu desde criança. Às vezes a preguiça, a ansiedade, me empurravam para um caminho que podia me desvirtuar da agricultura, mas não me desvirtuaram. Porque, nos seis meses depois que voltei do passeio, eu já queria ser agricultor de novo”, conta o produtor.

Ainda no quinto ano da faculdade, Ademir já colocava em prática seus conhecimentos, atuando como técnico agrícola e atendendo à região sudoeste do Paraná. Seu profissionalismo o levou a compartilhar seu saber internacionalmente, palestrando na Argentina e no Paraguai em três idiomas: português, espanhol e alemão.

Ele se casou ao fim da sua formação em Agronomia, começou a sentir que a rotina de viagens o fazia sentir falta da família e decidiu mudar sua vida. Na época, seu sogro, também agricultor, havia se mudado para Mato Grosso e o ajudou nesse período de transição.

“Já estou há mais de 40 anos aqui em Mato Grosso, então já tenho um bom caminho andado. Meu sogro já estava aqui e tinha em mãos a análise do solo. Se colocássemos o que a terra precisava, colheríamos bem, desde que a chuva não faltasse. E assim foi. Decidi vir para cá e essa foi a minha sorte”, relata Ademir.

O início não foi fácil. A distância até mercados e médicos era longa, havia poucos funcionários, e o trabalho exigia muito esforço braçal. Mas Ademir nunca pensou em desistir.

“Para viver da terra e aguentar o que a gente aguenta, de segunda a segunda, se for preciso levantar às 3h30 da manhã, voltar para casa entre 10h e 11h da noite, cansado, dormir e começar tudo de novo, isso tem que estar dentro da pessoa. É nato”, acredita o agricultor.

Ademir e Clair tiveram dois filhos que seguiram caminhos diferentes, mas que lhes dão muito orgulho. A mais velha, Luana Fischer, hoje com 43 anos, é pesquisadora. O mais novo, Ademir Fisher Junior, de 41 anos, seguiu os passos do pai, se tornou engenheiro agrônomo e hoje faz todo o trabalho operacional da fazenda.

A trajetória de Ademir Fisher é marcada por coragem, amor à terra e dedicação à família. Sua história inspira não apenas pela resistência diante das dificuldades, mas pela maneira como escolheu viver com propósito e cultivar esperança em solo novo. Construiu um lar, um legado e uma história que seguirá brotando nos corações de quem ama a vida no campo.

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Tarifaço atinge 76% dos produtos de exportação de Mato Grosso

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Medida eleva imposto para 50% e impacta diretamente produtos como carne bovina, soja e madeira perfilada.

O “Tarifaço” adicional de 40% imposto pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve afetar fortemente as exportações industrializadas de Mato Grosso. Com o aumento, o imposto de importação sobre alguns itens chega a 50%, segundo avaliação da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt).

Cinco dos seis principais produtos exportados pelo estado ao mercado norte-americano estão na lista da nova taxação: carne bovina, soja, gelatina, sebo (gordura animal) e madeira perfilada. Apenas o ouro ficou de fora. Esses itens representam 98% das exportações mato-grossenses para os EUA.

No total, 41 dos 54 produtos embarcados do estado para os Estados Unidos em 2024 foram atingidos pela nova alíquota, o equivalente a 76%. Em valores, isso significa que US$ 266 milhões dos US$ 415 milhões exportados estão agora sujeitos à tarifa, cerca de 65% do volume comercializado.

A Fiemt destaca que a medida compromete a previsibilidade nas relações internacionais e prejudica a competitividade da indústria regional, que tem investido em qualidade, sustentabilidade e agregação de valor. A entidade segue articulada com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e autoridades brasileiras para buscar alternativas e minimizar os impactos.

As informações constam em análise do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt, que utilizou dados do ComexStat e critérios da nomenclatura internacional SH-6, com base na lista divulgada pela Casa Branca no dia 30 de julho.

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