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preços seguem em queda com avanço da colheita

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A colheita de feijão segue firme nas principais regiões produtoras. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Segundo pesquisadores do instituto, o impacto da colheita sobre os valores de comercialização do feijão segue distinto. Enquanto os preços dos grãos de maior qualidade ainda se sustentam em algumas praças, os dos feijões comerciais enfrentam pressão do avanço da oferta e também da baixa liquidez. 

No Paraná, segundo o Deral/Seab, 96% da área da segunda safra havia sido colhida até o dia 23 de junho. A Secretaria estima a produção paranaense em 526,6 mil toneladas nesta safra, queda de 23% frente à anterior. 

Vale lembrar, contudo, que o volume colhido na primeira safra foi o dobro da temporada anterior (+102%), alcançando 338,1 mil toneladas. Este fato ainda vem sustentando parte da oferta no estado. 

Em Minas Gerais, a colheita já atingiu 15% da área da segunda safra, e o plantio da terceira se aproxima do fim, em meio a relatos de pressão da mosca branca. Já na Bahia e em Goiás, as lavouras seguem em bom desenvolvimento, com a colheita avançando no Leste Goiano e Vale do Araguaia.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Do ringue ao campo: atletas que cultivam raízes no agro

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Quando pensamos em atletas de elite, logo vêm à mente estádios lotados, câmeras e medalhas. Mas o que poucos sabem é que alguns desses nomes também têm uma forte conexão com o agro — seja por raízes familiares, paixão pelos animais ou vontade de viver de forma mais sustentável.

Veja 5 atletas que mantêm (ou mantiveram) o pezinho na terra — no melhor estilo agro:

  1. Ronda Rousey — do UFC ao rancho orgânico
    Primeira mulher a lutar no UFC e ícone do MMA, Ronda Rousey fez história no octógono e em Hollywood. Mas fora dos holofotes, vive uma vida simples e sustentável.

Ela e o marido vivem em um rancho nos Estados Unidos, onde criam galinhas, cabras e cultivam alimentos orgânicos. O local é exemplo de agricultura regenerativa, e a conexão com a terra se tornou parte do estilo de vida do casal.

  1. Nikola Jokić — o MVP que ama cavalos
    Tricampeão MVP ( jogador mais valioso) da NBA, Nikola Jokić é astro do Denver Nuggets — e também um apaixonado por cavalos de corrida.

Na Sérvia, administra um haras e participa ativamente de competições equestres. Mesmo no auge da carreira no basquete, mantém sua rotina rural sempre que pode. Por lá, é conhecido com orgulho como “o fazendeiro”.

  1. Rogério Ceni — entre o campo de futebol e o campo de soja
    Antes de se tornar ídolo do São Paulo e técnico do Bahia, Rogério Ceni já conhecia o mundo agro. Nascido em uma família que cultiva soja no Mato Grosso, aprendeu desde cedo a dirigir trator e acompanhar o ritmo da lavoura.

Mesmo com a agenda cheia no futebol, sempre que pode ele volta às origens para recarregar as energias no campo.

  1. Jota — dos gramados ao agronegócio de precisão
    O espanhol Jota, ex-jogador de futebol, se reinventou após a aposentadoria. Criou uma agrotech que fornece dados sobre irrigação, fertilização e produtividade agrícola por meio de monitoramento remoto.

Sua empresa já projeta lucros na casa de 1 bilhão de libras, e mostra como tecnologia e agro podem caminhar juntos — e rápido.

  1. Fabrizio Bartoli — do esporte de elite à gastronomia do campo
    Na Itália, o ex-triatleta Fabrizio Bartoli deixou o esporte de alto rendimento para dedicar-se à agricultura orgânica e à gastronomia de origem.

Em sua propriedade de 8 hectares na Toscana, cultiva alimentos e prepara refeições com ingredientes frescos, colhidos a poucos metros da cozinha. O projeto une tradição rural, sustentabilidade e experiência sensorial.



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‘Precisamos parar de ter vergonha do agro’, diz novo secretário-executivo da Agricultura de SP

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O engenheiro agrônomo e produtor rural Alberto Amorim assumiu como secretário-executivo da Secretaria de Agricultura de São Paulo com um recado claro: o agronegócio precisa parar de ter vergonha de ser bom e deve buscar se tornar cada vez mais agroindustrial.

Amorim, que estava há mais de dez anos na secretaria e ocupava a coordenação da assessoria técnica, foi escolhido pelo secretário Guilherme Piai e pelo governador Tarcísio de Freitas para ocupar o novo cargo.

“Foi uma honra muito grande, porque mostra o viés técnico que o governador e o secretário querem dar à pasta. Não é só discurso, é estratégia de verdade”, destacou, em entrevista à editora-executiva do telejornal Luiza Cardoso Costa. Segundo ele, a escolha de técnicos para cargos de liderança reforça o compromisso de avançar em programas estruturantes para o agro paulista.

Sobre o Plano Safra 2024/25, Amorim considera positivo haver recursos destinados ao agro, mas acredita que o montante ainda seja insuficiente. “Sempre falam que o agro é subsidiado demais, mas, se compararmos com o resto do mundo, é muito menos. Mesmo assim, o Plano Safra é pouco para o que a gente precisa, principalmente para o pequeno e médio produtor”, disse.

Amorim afirma que esses produtores não conseguem modernizar sua produção nem implementar inovações. “Eles continuam fazendo o mesmo. Precisamos de dinheiro aliado a planos realmente estruturantes para fazer mudança”, disse. Ele defende que próximos planos safras tenham mais diálogo com estados como São Paulo, que já desenvolvem políticas públicas voltadas a melhorar a qualidade e a produtividade no campo.

Entre as mudanças promovidas no estado está o novo modelo de financiamento do Feap com juros subsidiados, alcançando mais produtores de forma mais barata, além de ajustes nos seguros rurais. “Ainda é pouco, mas deve crescer”, disse.

Para Amorim, o Brasil precisa entender sua vocação agrícola e fortalecer a agroindústria. “Tem lugar no Brasil que tira três safras por ano com irrigação. Por que a gente tem vergonha disso? O Plano Safra deveria ser o programa mais importante da federação, porque o agro trabalha sete dias por semana, 24 horas por dia, sem telhado e, em muitos casos, sem energia elétrica.”

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Preço da ureia cai US$ 30, mas Índia determinará novas cotações, diz consultoria

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Os preços da ureia no mercado brasileiro estavam disparados, mas, com o acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã e a retomada da produção de nitrogenados no mercado egípcio e iraniano, os patamares do fertilizante cederam.

De acordo com o relatório semanal de fertilizantes da consultoria StoneX, a queda observada foi de aproximadamente US$ 30 por tonelada do insumo, o que representa uma variação de pouco mais de 5%.

“Diante disso, a atenção dos investidores agora está voltada para a Índia, onde os importadores buscam fertilizantes para abastecer o mercado doméstico. A demanda por adubos segue aquecida no país e, por isso, a Índia anunciou recentemente uma nova licitação para importação de ureia”, diz o analista de Inteligência de Mercado Tomás Pernías.

Segundo ele, na última licitação, os indianos não conseguiram adquirir o volume desejado, uma vez que a negociação ocorreu durante a escalada das tensões no Oriente Médio. A volatilidade dos preços, somada à cautela dos fornecedores, dificultou as aquisições naquele momento.

“Agora, a Índia volta ao mercado em busca de cargas de ureia para abastecer a demanda doméstica. Contudo, essa nova tentativa de aquisição ocorre em meio a um cenário complexo: a oferta global de nitrogenados continua apertada, com as exportações chinesas ainda limitadas, e há dúvidas no setor, especialmente quanto ao rumo da política comercial dos Estados Unidos nas próximas semanas.”

Dessa forma, o relatório da StoneX indica que os investidores estão atentos à licitação indiana como referência para a formação de preços e compreensão do cenário setorial.

“No Brasil, essa queda nos preços da ureia representa uma boa notícia para os importadores. As importações de nitrogenados costumam crescer ao longo do segundo semestre, à medida que os compradores brasileiros intensificam as aquisições destinadas, principalmente, à safrinha de milho 2025/26”, conclui Pernías.

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