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Cresce a produção de proteínas no Brasil, mas setor agropecuário vê cenário instável

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A produção de carnes, ovos e leite no Brasil registrou crescimento no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que aponta a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base nos dados do IBGE divulgados recentemente.

Segundo a CNA, o abate de bovinos aumentou 5,5%, com destaque para vacas e novilhas — movimento que tem pressionado os preços do boi gordo. No caso dos suínos, o crescimento foi de 1,6%, impulsionado tanto pelo mercado interno quanto pelas exportações. Já o abate de aves atingiu 1,64 bilhão de unidades, alta de 2,3%.

Na produção de ovos, o país registrou 14,36 bilhões de unidades no trimestre — um avanço expressivo de 8,3% em relação ao mesmo período de 2024. Mesmo com o aumento da oferta, os preços se mantiveram firmes no início do ano devido à demanda aquecida e estoques reduzidos. No atacado, a caixa com 30 dúzias de ovos brancos subiu 48,1% entre janeiro e março, segundo o Cepea. Contudo, entre março e a primeira quinzena de junho, as cotações caíram 18,7% diante da produção mais elevada.

No setor leiteiro, a captação formal por indústrias com inspeção continuou em recuperação. Foram registrados 6,49 bilhões de litros no primeiro trimestre de 2025 — um aumento de 3,35% em relação ao ano anterior. Apesar do avanço, o volume ainda é 1,3% inferior ao registrado no mesmo período de 2021.

Mesmo com os resultados positivos, a CNA alerta para incertezas no setor. A demanda segue instável, e os preços — principalmente do leite e da carne de frango — estão sob pressão. O comunicado técnico destaca que a entrada da entressafra e o aumento da oferta de leite devem acentuar a queda no valor pago ao produtor nos próximos meses.

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produtor colheu 5 sacas a mais de soja mesmo com seca

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O mercado de fertilizantes especiais, considerados mais eficientes que os comuns, cresceu 19% em 2024 no Brasil.

Os tratamentos à base de selênio e xisto, por exemplo, ajudam a reter superior quantidade de água no solo, tornando as plantas mais resistentes aos extremos de temperatura. O resultado: mais produtividade e rentabilidade ao produtor.

O CEO da Unity Agro, Leori Hermann, ressalta que esse segmento já vem ganhando corpo nos últimos 20 anos. “O mercado vem em uma crescente de 20% a 30% ao ano em faturamento, o que é bastante expressivo devido à necessidade de melhorar a eficiência do fertilizante porque o produtor precisa colocar o produto certo na hora certa.”

O produtor rural Rogério Faedo, que cultiva soja na Bahia, é testemunha da eficiência desses produtos. “Para mim, realmente teve resultado porque eu peguei uma estiagem de 30 dias e onde eu apliquei o selênio deu um resultado de cinco a seis sacas a mais [por hectare].”

A inauguração da fábrica da Unity Agro em Almirante Tamandaré, no Paraná, 100% dedicada à produção de fertilizantes funcionais, consolida essa nova era da nutrição vegetal no Brasil. A aposta é fazer frente a um dos maiores desafios da agricultura moderna: o estresse climático.

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Produtor deve redobrar os cuidados diante da previsão de ciclone, ventos e deslizamentos

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Um ciclone começa a se formar neste final de semana e deve atingir grande parte da Região Sul, com destaque para o centro-norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e centro-sul do Paraná. Com a previsão de volumes elevados de chuva, as atividades no campo, especialmente nos cultivos de inverno, podem ser interrompidas.

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O produtor deve ficar atento ao risco de alagamentos e deslizamentos de terra, principalmente em áreas mais vulneráveis do interior do Rio Grande do Sul. Além disso, a chuva intensa também deve atrasar a colheita do milho segunda safra em áreas do oeste catarinense e sul do Paraná.

Risco de incêndios em outras regiões

Enquanto o Sul lida com o excesso de água, em boa parte do Sudeste, Centro-Oeste e região do Matopiba, o cenário é o oposto. Segundo alerta da Defesa Civil, o tempo seco e quente deve predominar entre segunda (30/6) e quarta-feira (2), aumentando o risco de focos de incêndio. O produtor deve evitar qualquer tipo de manejo com fogo neste período.

Por outro lado, a colheita do algodão segue tranquila nessas regiões, com condições climáticas favoráveis.

Chuva persiste, geada preocupa o produtor

Entre os dias 3 e 7 de julho, a chuva tende a dar uma trégua no Sul, mas a umidade do solo ainda será um entrave para as operações em campo. O risco de geadas associadas à chuva volumosa anterior pode forçar replantio de cultivos de inverno, como trigo e cevada, em algumas áreas.

De 8 a 12 de julho, o clima segue mais seco nas demais regiões do país. Isso deve beneficiar os trabalhos de colheita do algodão e do café no Norte, Nordeste e Sudeste. O maior alerta continua sendo para o Sul, onde as chuvas penalizam o andamento das lavouras, afetando diretamente o ritmo da produção agrícola, especialmente no Rio Grande do Sul.

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Colheita de milho segue atrasada e algodão engatinha em Mato Grosso

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A colheita do milho segunda safra 2024/25 em Mato Grosso alcançou 26,99% nesta semana. Apesar do avanço semanal de 12,91 pontos percentuais no cereal, ao se olhar para os trabalhos no algodão estes ainda engatinham, chegando a tímidos 0,21% dos 1,5 milhão de hectares destinados à fibra nesta temporada.

Ao se comparar com a safra 2023/24 a colheita do milho em Mato Grosso está 35,41 pontos percentuais atrasada.

O atraso no milho é observado, inclusive, ainda em relação à média dos últimos cinco anos, que neste mesmo período, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em relatório divulgado nesta sexta-feira (27), é de 43,92%.

O atraso observado no milho, explica o Instituto, é, em grande parte, em decorrência do início tardio da semeadura da soja, fato que acabou impactando no cultivo do cereal.

Outro fato para o avanço não ter sido maior durante a semana, salienta o Imea, foram “as pancadas de chuvas que ocorreram em boa parte das regiões”.

Até esta sexta-feira, a região médio-norte havia colhido 35,81% da sua área de milho, enquanto a noroeste 30,84%. O norte do estado já colheu 29,57% do grão e o nordeste do estado 23,89%, enquanto o oeste chegou a 23,45% da sua área.

As regiões mais atrasadas são o centro-sul com 19,33% e o sudeste com apenas 9,97%.

Algodão: mais atrasado da série histórica

Em relação ao algodão, o atraso é de 0,98 pontos percentuais no comparativo com o ciclo 2023/24. Quanto à média das últimas cinco safras, essa é de 2,04%.

Conforme o Imea, o percentual observado de colheita da fibra se mostra o “mais atrasado da série histórica do Instituto, o que é resultado das chuvas tardias que atingiram o estado em junho, o que postergou o início da colheita por parte de alguns produtores”.

Até o momento apenas três regiões das seis produtoras de algodão iniciaram a colheita. Na região nordeste já foram colhidos 0,96%, na sudeste 0,54% e no médio-norte 0,12%.


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