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Governo de MT investe em pesquisa com mandioca para fortalecer a agricultura familiar

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Pesquisas são assistidas por pesquisadores da Empaer em parceria com a Seaf

O Governo de Mato Grosso, por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), segue investindo na pesquisa agrícola de mandioca.

No Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias (CRPTT), em Tangará da Serra, pesquisadores trabalham atualmente com 1.800 mudas de mandioca em sistema de vasos, que serão posteriormente transferidas para o campo. Além disso, cerca de cinco hectares da área são dedicados à cultivares de mandioca de mesa e para a indústria.

As atividades contam com o apoio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e têm como foco o desenvolvimento de cultivares mais produtivos, tanto em termos de rendimento de raízes quanto de qualidade para o consumo. A parceria entre Seaf e Empaer reforça o papel da pesquisa pública no fortalecimento da agricultura familiar e no desenvolvimento de soluções adaptadas à realidade dos produtores

Para a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, as pesquisas são determinantes para o suporte aos produtores.

“A pesquisa desenvolvida pela Empaer é estratégica para a agricultura familiar. Trabalhar com variedades que proporcionem maior produtividade e qualidade significa aumentar a renda do produtor de pequena escala e garantir segurança alimentar nas comunidades rurais”, destacou.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, reforçou o compromisso do Estado com a inovação no campo.

“Estamos investindo em ciência e tecnologia para transformar a realidade da agricultura familiar em Mato Grosso. Essa iniciativa em Tangará da Serra é um exemplo de como o conhecimento técnico pode gerar resultados concretos para o produtor”, avaliou.

A engenheira agrônoma e pesquisadora da Empaer, Dolorice Moreti, que lidera os trabalhos com a cultura da mandioca no centro, explicou os objetivos da pesquisa.

“Essa área é um espaço de avaliação de materiais genéticos de mandioca para indústria e de mesa. No caso da mandioca para indústria, buscamos identificar os materiais mais produtivos em raízes e com maior teor de amido, o que garante melhor rendimento na produção de farinha. Já nas variedades de mesa, avaliamos tanto a produtividade quanto o tempo de cozimento, o que ajuda no planejamento do plantio e colheita”, explicou.

 

Segundo a pesquisadora, a orientação técnica permite ao agricultor tomar decisões mais estratégicas.

“O produtor precisa saber quando plantar e colher, não apenas para planejar as atividades, mas também para aproveitar os períodos de melhores preços no mercado. Nas nossas avaliações, temos materiais com potencial produtivo variando de 30 até 60 toneladas por hectare, dependendo das condições de solo e manejo”, ressaltou.

Estudos da Empaer indicam que a raiz é a segunda mais importante da cadeia produtiva no estado, representando fonte de renda, comida e ingrediente para farinhas tanto em áreas urbanas quanto rurais.

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o que uma pesquisa dos EUA revela sobre o futuro?estudo detalha como tecnologias como piloto automático e mapas de produtividade estão transformando fazendas nos EUA, com impactos na produtividade e custos

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A digitalização e a automação de tarefas está transformando desafios da agricultura de precisão em soluções que realmente reduzem os custos de produção, a escassez de mão de obra e até trazem esperança sobre as mudanças climáticas.

Uma pesquisa recente do Serviço de Pesquisa Econômica (ERS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) detalha a adoção de tecnologias em fazendas norte-americanas e seus impactos.

Piloto automático é líder de adoção

Entre as diversas ferramentas digitais disponíveis, os sistemas de piloto automático e orientação se destacam. Usados para guiar máquinas que espalham sementes e pesticidas, esses sistemas têm reduzido o tempo das operações, eliminando passagens redundantes, o que diminui o custo com diversos insumos.

Em 2001, eles eram usados em apenas 5,3% das áreas plantadas de milho nos EUA. Mas, em 2019, as taxas de adoção já chegavam a 72,9% para sorgo e 64,5% para algodão em áreas plantadas.

Ou seja, mais da metade das lavouras de commodities nos EUA já utilizam esses sistemas.

Mapas de produtividade e solo: ferramentas essenciais

Os mapas de produtividade, disponíveis desde o início dos anos 1990, são cruciais para quantificar e caracterizar a variabilidade da produção dentro do campo. Eles fornecem informações importantes para decisões de manejo e para prescrever aplicações de taxa variável de insumos.

A adoção desses mapas aumentou de 5,3% em 1996 para 43,8% nas áreas plantadas de soja em 2018.

Para o milho, a taxa foi de 43,7% em 2016, um aumento notável em relação aos 7,7% em 1997.

Mas a adoção de mapas de solo tem sido mais lenta, ficando consistentemente abaixo de 25% da área plantada nas culturas pesquisadas. Isso se deve, em parte, ao fato de que muitos agricultores realizam a amostragem de solo em intervalos longos, geralmente a cada 3 ou 4 anos.

Tecnologias de Taxa Variável (VRT) e drones

As Tecnologias de Taxa Variável (VRT) permitem aplicações personalizadas de sementes, calcário, fertilizantes e pesticidas. Em 2016, a adoção de VRT atingiu 37,4% nas áreas plantadas de milho e 25,3% nas de soja em 2018.

Essas tecnologias podem reduzir o escoamento de fertilizantes, contribuindo para uma produção mais sustentável.

Já o uso de drones, aeronaves ou imagens de satélite ainda é limitado. As taxas de adoção variaram de 7,0% para milho em 2016 a 9,8% para soja em 2018. Especialistas indicam que a complexidade tecnológica e o alto custo podem ser barreiras para a maior adoção dessas ferramentas.

Potencial futuro

A digitalização da agricultura nos EUA está em curso, com sistemas de orientação e mapas de produtividade mostrando forte crescimento. Embora existam desafios, como os custos iniciais e a complexidade, o potencial de aumento da produtividade, melhoria ambiental e redução de riscos é considerável.

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Documentário de estatal chinesa e Grupo Band destaca protagonismo de Mato Grosso

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Um documentário produzido pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação em parceria com a emissora estatal chinesa CCTV, principal agência de notícias do país e do governo chinês, deu visibilidade inédita ao protagonismo de Mato Grosso na relação comercial e diplomática entre Brasil e China. A produção foi exibida durante a reunião do BRICS, realizada de 3 a 7 de julho no Rio de Janeiro, e apresentada para centenas de milhões de telespectadores chineses, mostrando como é o Brasil e como a China é vista.

Intitulado Bond With China, o documentário integra a programação especial da CCTV sobre os países-membros do bloco. A produção teve foco na cooperação entre os dois países, que completam 51 anos de relações diplomáticas e também mostrou as oportunidades econômicas e culturais entre China e Brasil, com destaque para as exportações de carne bovina, grãos, café e produtos sustentáveis, como a carne mato-grossense. Nenhum outro Estado brasileiro teve tanto destaque no documentário.

Representando o Estado na produção, participaram o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cesar Miranda; a diretora internacional da Invest MT, Ariana Guedes; e o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido. Eles reforçaram o papel estratégico do Estado nas relações comerciais sino-brasileiras e mostraram, na prática, como Mato Grosso está preparado para expandir ainda mais sua presença no mercado asiático.

“Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do Brasil, são 35 milhões de cabeças, de melhor qualidade, mais competitivo e com sustentabilidade”, afirmou Cesar Miranda, que também preside o Conselho Deliberativo do Imac.

Segundo ele, o documentário reforça uma imagem internacional sólida para o Estado: “É uma vitrine que nenhum investimento em publicidade alcançaria. Uma oportunidade construída com trabalho técnico, articulação institucional e protagonismo real”.

Durante as gravações em Xangai, que é o maior centro econômico da China, a jornalista do Grupo Band, Maju de Arruda Leite, visitou restaurantes brasileiros, centros de distribuição de carne, supermercados e feiras internacionais como a Seal, além de espaços de promoção cultural como o Brasil Center. A diretora da Invest MT e servidora da Sedec, Ariana Guedes, destacou que a produção nasceu da parceria entre instituições brasileiras e chinesas, e teve seu roteiro enriquecido com sugestões do próprio governo de Mato Grosso.

“Conseguimos colocar o Estado no centro desse diálogo com a China. Além de mostrar nossos produtos, levamos nossa cultura, nossos biomas e nossa vocação para alimentar o mundo com responsabilidade. Queremos mais que comércio, queremos turistas, parcerias tecnológicas e laços de amizade”, disse Ariana.

O presidente do Imac, Caio Penido, ressaltou que os diferenciais ambientais e genéticos do estado garantem à carne mato-grossense uma posição de destaque.

“Mato Grosso abriga três biomas, Amazônia, Cerrado e Pantanal, e tem a maior biodiversidade do planeta. A genética do nosso rebanho nos permite entregar carne de qualidade superior, com rastreabilidade e sustentabilidade, exigências do mercado chinês”.

Além de apresentar a trajetória dos produtos brasileiros no mercado asiático, o documentário também mostrou a assinatura de parcerias em distritos estratégicos de Xangai para facilitar o acesso de empresas brasileiras à China. Uma dessas ações foi a aproximação do Invest MT com o distrito de Yangpu, que se tornou referência em inovação e economia digital no país.

O documentário está em mandarim e apenas alguns trechos em português. Ele foi lançado apenas na China e ainda não foi divulgado no Brasil. Quem quiser ver basta clicar no link.



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Agricultura Familiar em Mato Grosso vive nova era de valorização e autonomia no campo

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Por: Andreia Fujioka

Vivemos um novo tempo no campo mato-grossense. A agricultura familiar, por muito tempo tratada como coadjuvante, tem agora o protagonismo que merece nas políticas públicas do Estado. O Governo de Mato Grosso tem feito uma escolha clara e estratégica: investir onde o impacto social é imediato, onde a produtividade é diretamente ligada à dignidade de milhares de famílias e à soberania alimentar.

Mais do que números, estamos falando de mudança de paradigmas. O pequeno produtor deixou de ser visto como alguém que precisa apenas de ajuda emergencial. Ele é, cada vez mais, reconhecido como agente do próprio desenvolvimento — e é com base nessa visão que estruturamos o plano de entregas para 2025, com investimento superior a R$ 141 milhões com previsão de novos investimentos até dezembro deste ano.

Esse é um marco histórico. São recursos do Tesouro Estadual sendo investidos diretamente na base produtiva dos 142 municípios mato-grossenses. E o mais importante: com foco em autonomia, não em dependência. São programas como o FUNDAAF – Fundo de Apoio à Agricultura Familiar, que oferecem crédito produtivo e subsídios não reembolsáveis para compra de equipamentos, implantação de infraestrutura, aquisição de insumos e incentivo à comercialização.

O Inclusão Rural, por exemplo, vai beneficiar mais de 3.500 famílias com até R$ 6 mil para alavancar sua produção. São investimentos que, quando somados ao acompanhamento técnico da Empaer, geram impacto direto na renda, na autoestima e na permanência dessas famílias no campo com qualidade de vida.

A autonomia no campo se constrói com oportunidades reais. E hoje nossos agricultores familiares têm recebido motivação para evoluir, se modernizar e prosperar. É gratificante ver o entusiasmo com que muitos produtores estão transformando suas propriedades em negócios sustentáveis, com visão empreendedora, conectados ao mercado e às novas tecnologias.

Essa transformação só é possível porque temos uma gestão sensível, liderada pelo governador Mauro Mendes e pelo vice-governador Otaviano Pivetta, que enxergam no produtor de pequena escala uma prioridade. Como disse o governador, investir na agricultura familiar é estratégico. É assegurar renda, segurança alimentar, desenvolvimento regional e justiça social.

Andreia Fujioka é advogada, gestora governamental e secretária de Estado de Agricultura Familiar.

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