Business
Dia do Engenheiro Agrônomo: profissão é essencial para uma agricultura sustentável

O Dia do Engenheiro Agrônomo é celebrado neste domingo (12). A data marca os 92 anos da regulamentação da profissão, ocorrida em 1933, durante o governo de Getúlio Vargas. Os engenheiros agrônomos têm papel fundamental na proteção de plantas e na segurança fitossanitária da agricultura brasileira.
Presentes desde o campo até a pesquisa científica, esses profissionais são responsáveis por garantir a qualidade da produção vegetal, o uso sustentável dos recursos naturais e a vigilância contra pragas e doenças que ameaçam lavouras em todo o país.
Profissionais de formação ampla e atuação estratégica
A formação do engenheiro agrônomo é uma das mais completas do setor agropecuário, unindo áreas biológicas, exatas e humanas. Essa base multidisciplinar permite a atuação em diferentes frentes, desde o ensino e a pesquisa até os serviços de extensão rural e a defesa agropecuária.
Nos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal (OEDSV), por exemplo, esses profissionais são responsáveis por ações de controle de pragas quarentenárias, certificação de produtos vegetais, monitoramento de sementes e mudas e fiscalização do uso e devolução de agrotóxicos. São atividades essenciais para garantir que os produtos agrícolas brasileiros mantenham padrões rigorosos de sanidade e qualidade, tanto no mercado interno quanto nas exportações.
Agricultura mais segura e sustentável
Mais do que garantir a produtividade das lavouras, os engenheiros agrônomos são protagonistas de uma agricultura sustentável e socialmente justa. Seu trabalho assegura que o uso de insumos ocorra de forma responsável, que os solos sejam preservados e que o Brasil mantenha o status de potência agrícola mundial.
Por isso, a data é também um momento de reconhecimento ao trabalho técnico e comprometido desses profissionais, que impactam diretamente a economia, o meio ambiente e o futuro da agricultura brasileira.
Business
MP denuncia empresário por 120 golpes e fraude de mais de R$ 20 milhões

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou na última sexta-feira (10) Celso Antônio Fruet, um empresário de 72 anos do ramo de cereais, que aplicou golpes contra pelo menos 120 produtores rurais e lucrou ilicitamente R$ 20,3 milhões no município de Campo Bonito, no oeste do estrado.
O golpista era proprietário de uma empresa cerealista. Mesmo após vender o seu negócio para uma cooperativa da região, continuou negociando grãos com diversos agricultores, adquirindo e recebendo mercadorias sem realizar os pagamentos.
Segundo a promotora de Justiça Ana Carolina Lacerda Schneider, a venda de sua empresa gerou lucro de mais de R$ 40 milhões. O MP está em processo de verificação sobre a destinação do dinheiro.
De acordo com investigação, o denunciado possuía o negócio há cerca de 30 anos na região e atuava armazenando sacas de soja e trigo de agricultores nos silos de sua propriedade.
Consequências para vítimas e golpista
As vítimas receberam a notificação da fraude no dia 21 de julho deste ano quando, ao se deslocaram até o estabelecimento comercial de Fruet, descobriram o local vendido e as atividades encerradas.
Conforme denúncia, a Promotoria de Justiça acredita que ele se aproveitava da relação de confiança que criou com diversos produtores rurais para aplicar os golpes.
Além disso, as investigações também apontaram que ele teria praticado crimes semelhantes em anos anteriores nos municípios paranaenses de Capanema e Catanduvas, sendo que esses crimes já prescreveram.
Ao todo, Celso Antônio Fruet foi denunciado por 124 ocorrências do crime de estelionato, sendo que em 38 desses casos as vítimas eram idosos. Além da condenação às penas previstas em lei, o MP também requer o pagamento de valor mínimo a título de reparação aos danos causados às vítimas.
O suspeito tem um mandado de prisão em aberto e é considerado foragido pela polícia.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
Business
Chuva sem trégua? Frente fria segue no Brasil e muda o tempo nos próximos dias

Nesta semana, a frente fria que atua sobre o Brasil avança e espalha chuva por áreas de São Paulo, Minas Gerais e Centro-Oeste, ajudando a repor a umidade do solo e a impulsionar o ritmo da semeadura da safra 2025/26.
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱
Sul do país
No Sul do país, a previsão indica o retorno das precipitações ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná a partir de sexta-feira (17) e sábado (18), com a chegada de uma nova frente fria. Essa chuva é essencial para manter o solo úmido e garantir boas condições para o plantio.
Calorão no Matopiba
Enquanto isso, o Matopiba segue sob atenção pela falta de chuva. A boa notícia é que, entre os dias 19 e 23 de outubro, as precipitações devem finalmente avançar para o centro-sul da Bahia e parte do Tocantins, com volumes de até 50 milímetros e aliviando o calor e o tempo seco.
Chuvas previstas
No mesmo período, as chuvas permanecem constantes em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com acumulados próximos de 50 mm, praticamente encerrando o déficit hídrico em várias áreas produtoras.
Previsão para Sorriso (MT)
Em municípios estratégicos, como Sorriso (MT), os próximos 30 dias devem registrar temperaturas entre 30 °C e 33 °C, acompanhadas de chuvas frequentes. A atenção do produtor deve se voltar especialmente ao período de 19 a 22 de outubro, quando os volumes podem variar de 30 mm a 60 mm e comprometer os trabalhos de campo. No geral, a umidade será bastante favorável entre os dias 17 e 19 e novamente entre 23 e 28 de outubro.
Business
Tensões entre EUA e China não ‘mudam jogo’ para soja brasileira, diz analista

Os recentes eventos envolvendo China e Estados Unidos seguirão reverberando no mercado agrícola, especialmente na soja. Na última sexta-feira (10), Donald Trump anunciou uma tarifa adicional de 100% contra o país asiático, após a limitação das exportações de terras raras e produtos fabricados a partir desses elementos.
O governo dos EUA, entretanto, voltou atrás e adiou a medida, que passaria a valer em 1º de novembro. Para o consultor em agronegócios, Carlos Cogo, esse movimento não “muda o jogo” para o Brasil. Sobre um possível acordo entre os dois países, ele avalia que esse cenário fica cada vez mais distante.
Impactos na soja em Chicago e no Brasil
Na avaliação de Cogo, o cenário mais provável a partir de agora é de pressão sobre as cotações futuras em Chicago, mas sem avanço significativo, já que não há demanda por soja norte-americana. Nesse sentido, o Brasil segue abastecendo o mercado chinês. Das 12,87 milhões de toneladas compradas pela China em setembro, 78% correspondem à soja brasileira.
“Os chineses continuam comprando grandes volumes aqui e já se preparam para a nova safra brasileira e na América do Sul, o que deve fortalecer os prêmios no Brasil”, explica. Segundo o especialista, o movimento deve ocorrer principalmente no primeiro semestre de 2026, gerando preços melhores para o produtor.
Diante desse cenário, Cogo afirma que não há impacto relevante ou mudança significativa para o mercado brasileiro. “Com a colheita, nossa soja já tende a ser mais valorizada, o que praticamente não muda o jogo para nós neste momento”, conclui.
- Sustentabilidade12 horas ago
Capal: safra de trigo em SP se destaca pela qualidade e encosta em 100 mil toneladas – MAIS SOJA
- Business6 horas ago
Chuva sem trégua? Frente fria segue no Brasil e muda o tempo nos próximos dias
- Sustentabilidade9 horas ago
Mato Grosso semeou 21,22% da área prevista de soja na safra 2025/26
- Sustentabilidade9 horas ago
Bioinsumos ganham força como pilar da sustentabilidade no agro brasileiro – MAIS SOJA
- Agro Mato Grosso12 horas ago
Com apoio da Aprosoja MT, 6º Encontro Mulheres do Agro reúne mais de 400 participantes em Lucas do Rio Verde
- Agro Mato Grosso12 horas ago
Sistema CNA/Senar lança cartilha para tirar dúvidas sobre segurança e saúde no trabalho rural
- Business13 horas ago
Indicador do milho volta a superar os R$ 65 por saca
- Sustentabilidade13 horas ago
Plantio de algodão cresce 6,7% e ultrapassa 2,15 milhões de hectares, segundo dados de satélite monitorados pela Serasa Experian – MAIS SOJA