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Produção de cana-de-açúcar cresce 6,94% no Centro-Sul na primeira quinzena de setembro – Canal Rural

As usinas do Centro-Sul do Brasil moeram 45,97 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de setembro da safra 2025/26 (abril de 2025 a março de 2026), em comparação com 42,99 milhões de tonelada em igual período da temporada anterior, alta de 6,94%. As informações são do levantamento quinzenal da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), divulgado nesta quinta-feira (2).
Operavam na primeira quinzena de setembro, 259 unidades produtoras na região Centro-Sul, das quais 238 unidades com processamento de cana, 10 empresas que fabricam etanol a partir do milho e 11 usinas flex. No mesmo período, na safra 2024/2025, operavam 261 unidades produtoras, das quais 241 unidades com processamento de cana, 9 empresas que fabricam etanol a partir do milho e 11 usinas flex.
A produção açúcar nos primeiros 15 dias de setembro atingiu 3,622 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 15,72% em comparação com igual período de 2024.
O diretor de Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues, informou em nota “a proporção de cana destinada à fabricação de açúcar recuou 0,8 ponto porcentual na média do Centro-Sul, passando de 54,2% na segunda metade de agosto, para 53,5% na primeira quinzena de setembro”.
Em Goiás e Mato Grosso, o movimento de queda na proporção da matéria-prima destinada ao adoçante foi ainda mais expressivo, atingindo 1 ponto porcentual e 1,2 ponto porcentual, respectivamente.
“A mudança mais intensa nas regiões afastadas do litoral retrata a perda de competitividade do açúcar ante a fabricação do etanol, estimulando de forma mais efetiva a alteração na estratégia de alocação das unidades produtoras nesses locais”, destacou o executivo.
Na primeira metade de setembro, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 2,33 bilhões de litros, sendo 1,46 bilhão de litros de etanol hidratado (-9,68%) e 875,40 milhões de litros de etanol anidro (+4,35%).
Do total de etanol obtido na primeira quinzena de setembro, 16,74% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 390,13 milhões de litros neste ano, contra 336,39 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2024/2025 – aumento de 15,97%.
Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de setembro atingiu 154,58 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 160,07 kg por tonelada na safra 2024/2025 – variação negativa de 3,43%.
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Preços da batata sobem nos atacados

As cotações da batata subiram na última semana, conforme aponta levantamento do Hortifrúti/Cepea.
De 6 a 10 de outubro, a média da batata especial tipo ágata foi de R$ 46/sc de 25 kg no atacado de São Paulo, aumento de 22,2% em relação ao período anterior. Nos atacados do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, as valorizações foram ainda maiores, de 38,5% e 31,6%, para R$ 52/sc e R$ 45/sc, respectivamente.
Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, o setor já esperava o movimento de alta e está atrelado à desaceleração da safra de inverno, com a colheita em Vargem Grande do Sul (SP) na reta final.
Atacadistas declaram que o Cerrado Mineiro e o Sudeste Paulista são atualmente as principais regiões que abastecem as centrais. Conforme o Hortifrúti/Cepea, para as próximas semanas, a expectativa é que os tubérculos se valorizem ainda mais, com a finalização da safra de Vargem Grande do Sul e a desaceleração em outras praças.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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1º Festival do Queijo de MT acontece em outubro no Centro de Eventos do Pantanal

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae/MT) promove o primeiro ‘Festival do Queijo de Mato Grosso’ entre os dias 24 e 25 de outubro no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, reunindo produtores rurais, agroindústrias e apreciadores da produção láctea estadual.
O Festival terá feira de produtores, cozinha show, apresentações culturais, espaço gastronômico, oficinas práticas de produção de queijos, análise de leite das propriedades e o Empório Origem com venda de produtos regionais.
O segundo Concurso Estadual do Queijo será realizado dentro do Festival do Queijo, teve 311 produtos inscritos, com 96 empreendimentos cadastrados de todo estado. O regulamento e mais informações, está disponível no endereço eletrônico. Esta ação conta com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso, por meio da parceria Programa Empreenda Mais Ind.
Segundo a Gestora Estadual de Agronegócios do Sebrae/MT, Valéria Pires, a realização do concurso tem sido um divisor de águas para os queijos artesanais do estado. A ação busca reconhecer e valorizar a diversidade e a qualidade dos queijos produzidos em Mato Grosso, divididos em categorias como manteiga, requeijão fundido, doce, massa filada, massa crua, massa semi-cozida, massa cozida, queijos especiais, queijos mofados, categoria Regional, leites fermentados e categoria Inovação regional em homenagem à queijeira Raquel Cattani _(in memorian)_. Em cada categoria, os participantes poderão concorrer às medalhas de Ouro, Prata e Bronze.
“Queremos destacar a excelência dos produtores e integrar ainda mais a cadeia queijeira, incentivando o consumo de produtos regionais e valorizando a identidade dos biomas mato-grossenses. Estamos vivendo um momento histórico para Mato Grosso, pois já começamos a colher os frutos dessa caminhada: recentemente, duas produtoras apoiadas pelo Sebrae/MT foram premiadas no Mundial do Queijo, na França. Isso mostra que a qualidade dos nossos queijos têm conquistado não apenas o Brasil, mas também o reconhecimento internacional”, destacou.
Além da medalha e do certificado de participação, os participantes receberão um relatório técnico de curadoria fornecido pelo Sebrae/MT, agregando valor e confiança ao mercado consumidor.
Cada participante, teve o direito de inscrever até seis produtos por unidade de processamento, sendo cinco em subcategorias de livre escolha e um na categoria de inovação regional.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail queijodomatogrosso@mt.sebrae.com.br ou pela Central de Atendimento do Sebrae no 0800 570 0800.
Parceiros
O Festival do Queijo conta com diversos parceiros. Entre eles: SENAI/IST, FIEMT, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso (CRMV/MT), Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat/MT), Empaer/MT, Indea/MT, Secretaria Estadual de Agricultura Familiar, Secretaria Estadual de Saúde, Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Ministério da Agricultura e Pecuária.
Agro Mato Grosso
Agronegócio registra recorde de exportações em setembro

O Brasil registrou, em setembro de 2025, o maior valor de exportações do agronegócio para meses de setembro desde o início da série histórica. Foram exportados US$ 14,95 bilhões, alta de 6,1% na comparação com setembro de 2024. O setor respondeu por 49,0% de todas as exportações brasileiras no mês. O avanço foi sustentado, sobretudo, pelo aumento dos volumes embarcados (+7,4%), em um cenário de leve recuo dos preços médios internacionais (-1,1%).
No acumulado do ano, as exportações brasileiras do agronegócio registraram incremento de 0,7%, tendo sido exportados, de janeiro a setembro, US$ 126,6 bilhões. Por sua vez, as importações de produtos do setor registraram aumento de 7,3% no mês de setembro e de 5,4% no acumulado do ano. O agro tem trazido ao país mais de US$ 111 bilhões no acumulado do ano de superávit comercial, contribuindo para o equilíbrio das contas externas do Brasil.
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o desempenho confirma a resiliência do setor na economia. “Os resultados de setembro mostram, mesmo diante de um cenário externo desafiador, a competitividade do agronegócio brasileiro”, afirmou.
Destaques de exportação
Destacaram-se, em setembro, itens como a carne bovina in natura, com US$ 1,77 bilhão (+55,6%); a carne suína in natura, que alcançou marca histórica de US$ 346,1 milhões (+28,6%) e quase dobrou o volume embarcado (+78,2%); e o milho, com US$ 1,52 bilhão (+23,5%). Já entre os produtos potencialmente mais afetados pelo tarifaço, destaque para o café, com US$ 1,3 bilhão (+9,3%), e os pescados, cujas exportações somaram US$ 38,7 milhões, com aumento de 6,1% em volume.
Entre os itens menos tradicionais da pauta, setembro também registrou recordes históricos em volume na série: sementes de oleaginosas (exceto soja) (+92,3%), melancias frescas (+65%), feijões (+50,8%) e lácteos (+13,7%). No geral, os produtos menos tradicionais incrementaram 9,2% em setembro e 19,1% no acumulado do ano.
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