Sustentabilidade
Presidente da Aprosoja RS comenta PL que auxilia afetados por desastres climáticos

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (2), o projeto de lei que concede preferência no recebimento dos recursos financeiros do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais às unidades produtivas familiares rurais atingidas por desastres climáticos. A proposta, agora, será enviada ao Senado.
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Segundo o texto aprovado, a preferência será para recursos destinados à reestruturação da infraestrutura produtiva. As famílias beneficiárias também receberão assistência técnica prioritária para a elaboração e implantação de projeto de reestruturação, contemplando ações de planejamento e gestão de riscos em eventos climáticos.
O presidente da Aprosoja Rio Grande do Sul, Ireneu Orth, avaliou que a proposta é positiva, mas reforçou a necessidade de avanço em todo o processo legislativo. ”Isso mostra que, mais uma vez, há um reforço para que o pequeno produtor de soja possa ter acesso ao crédito”, afirmou.
Segundo ele, no entanto, é preciso que a tramitação continue, que passe pelas comissões onde ainda tem que passar, seja aprovada no Senado e, posteriormente, receba a sanção presidencial.
Orth acrescentou que a medida é “mais um elemento, mais um fator que demonstra como a Câmara dos Deputados tem defendido o setor primário, especialmente o pequeno e médio produtor”. Por outro lado, destacou que “essa mesma posição não é defendida por parte do governo”.
Ireneu Orth completou: ”Ainda assim, vamos ficar na torcida para que o projeto avance nas etapas necessárias, seja aprovado e colocado em prática. Só assim nós teremos, quem sabe, uma maior oportunidade para que o pequeno e médio produtor tenha acesso a esses financiamentos.”
Sustentabilidade
Balança comercial tem saldo positivo de US$ 6,1 bi em agosto – MAIS SOJA

A balança comercial brasileira fechou o mês de agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo balanço divulgado hoje (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No mês passado, as exportações somaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações ficaram US$ 23,728 bilhões. Com isso, a corrente de comércio de ficou em US$ 53,589 bilhões no mês passado.
No ano, as exportações totalizam US$ 227,583 bilhões e as importações, US$ 184,771 bilhões, com saldo positivo de US$ 42,812 bilhões e corrente de comércio de US$ 412,354 bilhões. Segundo o ministério, na comparação com o mês de agosto de 2024, as exportações apresentaram um crescimento de 3,9%. No mesmo mês do ano passado, o país exportou o total de US$ 28,74 bilhões.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento da agropecuária de US$ 0,51 bilhões ( 8,3%) ; de US$ 0,74 bilhões na Indústria extrativa ( 11,3%) e queda de US$ -0,14 bilhões em produtos da Indústria de transformação (-0,9%).
Já em relação às importações houve queda de 2% na comparação entre o mês de agosto do ano passado, quando o volume ficou em US$ 24,22 bilhões. O desempenho da agropecuária foi praticamente nulo, ficando em 0,4%. A indústria extrativa apresentou crescimento de US$ 0,37 bilhões (26,5%) e queda de US$ -0,85 bilhões (-3,8%) em produtos da Indústria de transformação.
Segundo o MDIC, as exportações, no mês de agosto, apresentaram crescimento expressivo de 11% para o Reino Unido, de 43,82% para o México; de 40,37% para a Argentina; de 31% para a China e de 58% para a Índia.
As maiores quedas registradas foram de 43,8% para a Bélgica; de 31,3% para a Espanha; de 30,44% para a Coreia do Sul e de 17,1% para Singapura.
Em relação aos Estados Unidos, o mês registrou uma queda de 18,5% no volume de exportações. Os dados chamam atenção para o minério de ferro que apresentou uma queda de 100%, com nenhuma exportação para os Estados Unidos.
A maior queda foi nas vendas de aeronaves e partes de aeronaves, que tiveram uma redução de 84,9%. Em seguida o açúcar com queda de 88,4% e motores e máquinas não elétricos que tiveram redução de 60,9%.
Já a carne bovina fresca teve queda de 46,2%; máquinas de energia elétrica com redução de 45,6%; celulose teve redução de 22,7%, produtos semiacabados de ferro e aço, com queda percentual de queda 23,4%; óleos combustíveis com queda de 37%; e madeira que registrou queda nas exportações de 39,9%.
De acordo com o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda ocorreu em razão da antecipação nas vendas, em julho, antes do início do tarifaço aplicado pelo governo de Donald Trump.
“Atribuo isso muito à antecipação que ocorreu em julho, quando houve uma carta no dia 9 de julho afirmando que as tarifas iam aumentar em 50% para o Brasil e isso gerou incerteza entre os exportadores e tivemos crescimento das exportações para os Estados Unidos de 7%”, explicou.
Fonte: Agência Brasil
Autor:Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil
Site: Agência Brasil
Sustentabilidade
Manejo no pré-plantio da soja é essencial para controlar plantas daninhas na cultura – MAIS SOJA

Os sojicultores brasileiros avançam no planejamento da próxima safra da cultura. E os cuidados já começam antes mesmo do plantio, que acontece a partir de setembro O manejo para evitar a presença de plantas daninhas é essencial ainda antes da semeadura, no estágio conhecido como dessecação pré-plantio, e uma ação efetiva, com o auxílio de herbicidas, impacta positivamente em todo o ciclo da soja, culminando com altas produtividades. Para ajudar o produtor rural, a Corteva Agriscience conta com Paxeo® , ferramenta que controla as principais invasoras comuns à planta, com ação residual e controle duradouro de diversas plantas daninhas de folhas largas e estreitas, sem antagonismo com graminicidas.
“Pelas condições de clima que tivemos, devemos ter um dos anos mais difíceis para controlar plantas daninhas na soja. Tivemos muitas chuvas no milho, ou seja, a área já vem com infestação, e também tivemos chuvas durante o inverno em muitas regiões, o que já ocasionou a emergencia de minhas plantas daninhas. O produtor sabe da importância da soja sair no limpo e precisa evitar as perdas por matocompetição e por falhas na dessecação e, consequentemente, redução na produtividade final. Por isso, é essencial realizar a primeira aplicação com herbicidas já na dessecação pré-plantio, e Paxeo® é uma ferramenta que proporciona este controle efetivo neste momento tão importante para o sojicultor, juntamente com uma otima ação residual para controle de plantas daninha de folhas largas e estreitas. E o manejo realizado neste período ajuda na redução da pressão da infestação durante o ciclo da cultura, facilitando o manejo pós-emergência e reduzindo a necessidade de sucessivas aplicações nos demais estádios da planta”, destaca André Baptista, Líder do Portfólio de Herbicidas da Corteva Agriscience para o Brasil e Paraguai.
As principais invasoras presentes na dessecação pré-plantio e nos estádios iniciais da soja são: buva (Conyza spp.), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), trapoeraba (Commelina benghalensis), vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) e cravorana (Ambrosia artemisiifolia). A buva tem maior penetração na região Sul, com alta capacidade de crescimento e infestação, podendo abrigar também pragas e doenças, trazendo perdas que podem chegar até a 50%, de acordo com a Embrapa. Já a segunda é caracterizada pela formação de diversas plantas próximas, formando uma espécie de tufo, dificultando a aplicação de defensivos Também de acordo com a Embrapa, a competição da daninha com a soja pode reduzir a produtividade em até 12% em apenas 21 dias de convivência. Além disso, atrasa o ciclo da cultura em uma semana e afeta número de vagens e massa seca da planta hospedeira. A Trapoeraba possui um crescimento rápido e vigoroso, especialmente em áreas com plantio direto, com severo impacto produtivo. A vassourinha-de-botão é uma planta de crescimento rápido e alta capacidade de perfilhamento, formando touceiras que competem intensamente com as culturas por água, luz e nutrientes, e a cravorana compete nos estádios iniciais da soja e reduz significativamente o rendimento. Todas têm como característica semelhante a tolerância ao glifosato.
Herbicida traz controle efetivo de invasoras
O herbicida Paxeo® é uma solução que pertence à nova família de produtos para dessecação em soja, podendo ser aplicado na pré-semeadura, para o controle das invasoras em pré-emergência, ou em pós-emergência. O herbicida é absorvido pelas folhas e raízes tendo como via principal de translocação o floema, permitindo que ele atue no sistema radicular e em pontos de crescimento das daninhas.
O herbicida conta com a tecnologia Arylex® active, solução inovadora para o controle de buva, capim-amargoso e outras plantas daninhas tolerantes. Possui flexibilidade de aplicação de 7 a 50 dias antes do plantio e pode ser associado a graminicidas sem antagonismo. De acordo com levantamento da Corteva, a aplicação do Paxeo® na primeira janela de plantio e durante a dessecação traz controles superiores entre 15 e 40% se comparado a outros produtos testados nas mesmas condições em trapoeraba e outras daninhas.
Boas Práticas Agrícolas são fundamentais na aplicação de herbicidas
Para melhor eficácia do uso de Paxeo® na soja, é necessário seguir algumas recomendações de boas práticas agrícolas: respeitar as orientações descritas na bula de e realizar a aplicação obedecendo aos seguintes parâmetros: temperatura ambiente inferior a 30ºC, umidade relativa do ar superior a 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km por hora, volume de calda entre 100 e 150 litros por hectare, pontas de pulverização com indução de ar e regulagem das gotas e barras de pulverização a 50 centímetros de altura do alvo, além do mapeamento das culturas vizinhas. Todo este processo contribui para a melhor produtividade e rentabilidade da lavoura, uma vez que o defensivo é aplicado no alvo.
No caso específico de Paxeo® , a recomendação de bula é para aplicação do herbicida nas primeiras horas do dia, com vazão mínima de 100 litros por hectare (Lts/há), uso de óleo metilado de soja e com a presença de plantas daninhas com até seis folhas. Outra orientação é de complementar o manejo com o herbicida de contato caso haja uma chuva antecipada ou escape significativo de buva, vassourinha-de-botão ou capim-pé-de-galinha.
A Corteva possui uma área de Boas Práticas Agrícolas que dissemina conhecimento sobre uma agricultura segura, produtiva, responsável e sustentável, em módulos como o Programa de Aplicação Responsável (PAR), que contempla conteúdos sobre condições adequadas para aplicação de defensivos agrícolas (temperatura, velocidade do vento, umidade relativa do ar), segurança na manipulação e uso, tipos e indicações de pontas de aplicação e classe de gotas de acordo com o produto a ser aplicado, como os herbicidas, por exemplo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Corteva
Sustentabilidade
Ferramentas da Embrapa Soja ganharão destaque em evento internacional de sustentabilidade

As inovações da Embrapa Soja estão entre os destaques da Conferência Internacional da Mesa Redonda da Soja Responsável (Round Table on Responsible Soy Association – RTRS), que acontece nos dias 17 e 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O evento reunirá representantes de toda a cadeia da soja, lideranças internacionais e especialistas em sustentabilidade.
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Na Sessão 4 – “Getting practical: solutions for Regenerative Agriculture & Carbon”, no dia 18, o pesquisador da Embrapa Soja, Marco Antonio Nogueira, participará das discussões sobre práticas regenerativas e estratégias relacionadas ao carbono. A presença da instituição reforça o papel da pesquisa científica na busca por soluções que unam produtividade, resiliência climática e sustentabilidade.
Embrapa Soja e a agricultura tropical
Desde a década de 1970, a Embrapa tem sido protagonista no desenvolvimento de tecnologias que transformaram a agricultura tropical, como a correção da fertilidade dos solos, o sistema de plantio direto, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), o zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) e o uso de bioinsumos.
Um dos marcos da instituição é a fixação biológica de nitrogênio (FBN), base do cultivo da soja no país. Três das quatro cepas hoje autorizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a produção de inoculantes foram obtidas pela Embrapa, a partir de pesquisas que selecionaram bactérias altamente eficientes.
A Embrapa Soja também desenvolveu práticas de manejo conservacionista e de recuperação de áreas degradadas, como o Sistema Santa Fé, que integra braquiárias a culturas como milho e soja, aumentando a produção de forragem e melhorando a qualidade do solo.
Avanço dos insumos biológicos
O uso de insumos biológicos na agricultura cresce de forma acelerada no Brasil, acompanhando tendência mundial. Segundo o pesquisador Marco Antonio Nogueira, os produtores brasileiros estão entre os mais dispostos a adotar essas tecnologias, em parte pela experiência consolidada com inoculantes e agentes de controle biológico.
Na soja, por exemplo, já se utiliza mais insumos biológicos do que químicos para o controle de fitonematoides. A adoção do Sistema Plantio Direto e o avanço dos bioinsumos refletem uma transição gradual para práticas de menor impacto ambiental, estimulada tanto pela pesquisa quanto pelo setor privado.
Contribuição para a sustentabilidade
Para Nogueira, iniciativas como a RTRS ajudam a aproximar os diferentes atores da cadeia produtiva e reforçam a adoção de boas práticas. “Essas estratégias de transferência de tecnologia contribuem cada vez mais para sistemas regenerativos, beneficiando produtores e a sociedade. Essa é a contribuição que a agricultura brasileira pode oferecer: além de alimentos, fibras e bioenergia, sustentabilidade”, conclui o pesquisador.
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