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Agro Mato Grosso

Fórum Agro MT debate pautas estratégicas do agronegócio em Mato Grosso

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O Fórum Agro MT, que reúne as principais entidades do setor produtivo do estado, esteve reunido nesta terça-feira (19/08) na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) para discutir pautas estratégicas do agronegócio. O encontro contou com a participação da Famato, Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Essenciais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir) e Sistema OCB-MT.

Na abertura da reunião, o 2º vice-presidente da Famato, Amarildo Merotti, compartilhou com os participantes uma conquista recente para os produtores rurais. Na segunda-feira (18/08), o governador Mauro Mendes acatou proposta construída junto ao setor produtivo que prevê a redução de 30% na cobrança do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) sobre o abate de fêmeas bovinas. A medida será votada pela Assembleia Legislativa nas próximas sessões e representa um avanço importante na defesa da pecuária mato-grossense.

Em seguida, os líderes do Fórum discutiram o projeto de lei do Passaporte Verde, que busca fortalecer a sustentabilidade e a regularização ambiental da cadeia produtiva da carne no estado. Também entraram em pauta a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que trata do distanciamento para pulverização de defensivos agrícolas, a situação do Cadastro Ambiental Rural (CAR 2.0) em Mato Grosso e outros temas gerais relacionados ao setor.

No segundo momento da reunião, já com a participação da Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT), os debates se estenderam a questões legislativas. Estiveram presentes os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Faissal Calil e Valmir Moretto, além do deputado federal Neri Geller. Entre os assuntos tratados, destacou-se o posicionamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) sobre o CAR 2.0 e as discussões em torno da lei nacional do licenciamento ambiental.

Representando a Famato, participaram também o diretor de Relações Institucionais, Ronaldo Vinha, e lideranças das demais entidades do Fórum Agro MT.

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Produtores de MT estocam grãos após superlotação em principal porto usado para transporte da soja

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Em Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a capacidade de armazenagem não tem acompanhado o ritmo acelerado da produção. A cada safra, o campo colhe mais do que consegue guardar. O resultado é um efeito dominó que chega até o Porto de Santos, principal saída da oleaginosa para o mercado internacional.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a produção de grãos no estado cresce cerca de 10% ao ano, enquanto a capacidade de armazenagem avança apenas 3,3%. Para equilibrar essa conta até 2034, seria necessário triplicar o ritmo atual de expansão dos silos.

Em entrevista à TV Centro América, o coordenador de inteligência de mercado do IMEA, Rodrigo Silva, informou que o estado precisaria crescer 11% ao ano para compensar o déficit atual e acompanhar o aumento da produção nos próximos anos.

Segundo o diretor de operações da Ferrovia Interna do Porto de Santos, Edson Citelli, com a falta de espaço para estocar, muitos produtores são obrigados a escoar a soja durante a colheita. Isso gera um pico de demanda por transporte e embarque, sobrecarregando a estrutura logística

.O impacto é sentido especialmente entre março e maio, quando o volume de grãos descarregados e embarcados atinge o auge.

“Quando a safra chega, vem como uma avalanche. Todo mundo precisa entregar ao mesmo tempo. Isso desestabiliza o sistema. A falta de regularidade dificulta o planejamento e aumenta o risco de gargalos”, afirmou.

Armazenagem em fazenda gera economia e maior estratégia

Para quem consegue investir em estrutura própria, os benefícios vão além da logística. O agricultor Marino Franz informou que estocar o grão na propriedade permite negociar melhores preços e reduzir custos com frete.

“Se você tiver caixa para segurar a soja até o segundo semestre, normalmente consegue um preço melhor. O mesmo vale para o milho”, disse.

De acordo com o coordenador operacional de armazém, César de Oliveira, a estocagem ajuda também no reaproveitamento de resíduos da pré-limpeza — como pedaços de vagem e películas — e ajuda a reduzir custos com energia e alimentação dos animais.

O coordenador de armazém, Jorge Luis Kleen, disse que para manter a boa qualidade da safra no armazém, os produtores contam com ajuda de tecnologias como monitoramento de temperatura e umidade, ventilação e repouso, que se tornam essenciais para estocar o grão, antes do carregamento.

“Se detectamos aquecimento, fazemos aeração para esfriar. Se não resolver, removemos o produto”, contou.

 

🛥️Santos busca soluções integradas

Em entrevista, o diretor da RUMO —- uma empresa brasileira de infraestrutura ferroviária, João Marcelo Alves, disse que o Porto de Santos está se adaptando com empresas de trading que estão investindo em novos armazéns para atender à demanda crescente.

“A modernização acompanha a demanda. A ideia é oferecer uma solução logística integrada, com armazenagem, transporte e posicionamento estratégico. O Porto de Santos vai ser sempre a melhor alternativa. Então cabe a nós discutirmos a solução interna que vai viabilizar isso”, afirmou.

 

A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias — Foto: TVCA/Reprodução

A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias — Foto: TVCA/Reprodução

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VÍDEO: Cacique Raoni canta música indígena ao lado de Anitta em Londres

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O cacique Raoni Metuktire, de 93 anos, junto com os netos, cantaram uma música indígena ao lado da cantora Anitta, enquanto andavam de carro, na noite desta quarta-feira (15), em Londres (assista abaixo).

Eles estavam a caminho da cerimônia da 13ª edição do Liberatum, um evento promovido por uma organização global diplomática, em tributo ao cacique pela defesa da Amazônia e dos povos indígenas.

O evento foi realizado pela Liberatum, uma organização internacional que homenageia celebridades e figuras públicas pela trajetória relevante que fizeram a diferença na humanidade. Na ocasião, o cacique disse que vai lançar um Fundo do Legado do Cacique Raoni para arrecadar recursos para “quando não estiver mais aqui”.

A reportagem, Patxon Metuktire, neto de Raoni, contou que eles ensaiaram uma música ancestral com Anitta horas antes da cerimônia.

“Essa música é de muito tempo atrás, em linguagem que não falamos mais. E foi ensinada por uma mulher ao cacique e, hoje, cantamos para celebrar, quando estamos alegres”, contou.

Segundo ele, ao ouvir a canção, Anitta gostou da melodia e aceitou cantá-la com os netos na hora da homenagem.

Os feitos de Raoni

 

O cacique Raoni Metuktire, da tribo caiapó, durante sessão de fotos em Paris, em 1º de junho de 2023 — Foto: Joel Saget/AFP

O cacique Raoni Metuktire, da tribo caiapó, durante sessão de fotos em Paris, em 1º de junho de 2023 — Foto: Joel Saget/AFP

🎬Raoni ganhou destaque internacional em 1977, quando um documentário sobre sua vida foi exibido no Festival de Cannes, na França;

🎸Em 1989, visitou 17 países durante uma turnê internacional ao lado do ex-baixista Sting da banda inglesa The Police;

🏰Em 2012, foi recebido pelo então presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Na ocasião, pediu pela preservação da Amazônia e dos povos que vivem na região;

📃Em 2020, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). O título é concedido a pessoas que possuem destaque na sua área de atuação ou que sejam personalidades respeitadas pelo trabalho com a sociedade;

🌳Em 2023, acompanhou o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) ao subir a rampa do Palácio do Planalto;

⛪Em 2024, entregou uma carta ao Papa Francisco, durante um encontro no Vaticano, em Roma, para falar sobre as mudanças e catástrofes climáticas;

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Comercialização da soja avança em MT, mas retração nos preços limita novos negócios

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Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.

Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.

Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.

Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.

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