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Chuva aparece ou seca castiga? Como deve ficar o tempo na virada do mês de agosto?

A previsão do tempo para os próximos dias indica que os focos de incêndio permanecem ativos em grande parte do Brasil Central, incluindo nas regiões do Matopiba. Por isso, os produtores devem evitar qualquer manejo com fogo nos próximos 15 dias, especialmente porque não há previsão de chuva.
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O tempo no Sul
Segundo o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, no Sul do país, um ciclone em formação deve levar chuva para Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e até a porção sul do Mato Grosso do Sul. Essa situação, porém, não deve espalhar precipitação para o Brasil Central, onde o retorno das chuvas está previsto apenas para a virada do mês de agosto para setembro.
Quando a chuva vem?
Entre os dias 24 e 28 de agosto, a chuva deve se concentrar no Paraná e no sul do Mato Grosso do Sul. A partir da virada do mês, espera-se precipitação pouco volumosa e mal distribuída no Centro-Oeste e Sudeste, suficiente para, aos poucos, amenizar os focos de incêndio, repor a umidade do solo e permitir que os produtores acelerem os trabalhos no campo.
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Brasil exportará embriões e sêmen bovino para dois novos países

O Brasil iniciará as exportações de sêmen e de embriões bovinos para a Indonésia, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na última terça-feira (9)
A abertura de mercado aconteceu após o governo receber das autoridades sanitárias do país asiático o aceite para os modelos de Certificado Zoossanitário Internacional.
Para o Ministério, a nova oportunidade é mais uma chance de a pecuária brasileira, que se destaca pela excelência genética, qualidade sanitária e pelo uso de biotecnologias avançadas em reprodução animal expandir horizontes.
“O envio de material genético permite à Indonésia fortalecer o seu rebanho, aumentar a produtividade local e reduzir custos de importação de animais vivos, ao mesmo tempo que abre novas frentes de negócios para empresas brasileiras do setor”, diz a pasta, em nota.
A Indonésia é a quarta nação mais populosa do mundo, com mais de 270 milhões de habitantes. O país vem ampliando sua demanda por proteínas animais e investindo em melhoramento genético para atender à crescente necessidade de abastecimento interno.
“Nesse contexto, o Brasil se posiciona como parceiro confiável, oferecendo tecnologia de ponta e de qualidade”, diz o Mapa.
Genética bovina também na África
Também na terça-feira, o Ministério da Agricultura anunciou que o Brasil passará a embarcar bovinos vivos para reprodução, material genético bovino (sêmen e embriões), bem como alevinos, ovos férteis e pintos de um dia para Burkina Faso, país da África Ocidental.
“Estas novas aberturas de mercado permitirão ao Brasil exportar produtos agropecuários de alto valor agregado, que contribuirão para a melhoria de qualidade no plantel de Burkina Faso, além de oferecer oportunidades futuras para produtores brasileiros, em vista do grande potencial do continente africano em termos de expansão demográfica e de crescimento econômico”, diz o Mapa, em nota.
Com estes anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 434 aberturas de mercado desde o início de 2023.
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Bioinsumos ganham protagonismo na agricultura regenerativa

Os bioinsumos se consolidam como aliados estratégicos no manejo agrícola, ajudando a equilibrar o solo e reduzir a dependência de defensivos químicos. Para o presidente do Grupo de Agricultura Sustentável (GAAS), Eduardo Martins, eles são essenciais para a agricultura regenerativa.
“Eles são a principal ferramenta que a gente vai dispor para poder estabelecer manejo de pragas e doenças e aumentar a nossa resiliência à falta de água”.
Além disso, segundo Eduardo, os bioinsumos ajudam na fertilidade do solo e fortalecem a proteção natural das plantas. “Ele ajuda muito na disponibilização de nutrientes para a planta. Ele estimula crescimento e ainda cria uma condição de proteção da planta do ponto de vista de ser mais resistente à seca e também a problemas de patógenos”.
Competitividade brasileira
O Brasil conta com um diferencial regulatório que incentiva o setor. O presidente do GAAS destaca à reportagem do Canal Rural Mato Grosso que “o Brasil aprovou uma lei e ela é única no mundo até o momento, que regulamenta e separa a forma de registrar esses produtos dos defensivos agrícolas”.
Essa legislação, segundo ele, dá segurança para o crescimento do mercado e ajuda o país a se consolidar como líder no uso de bioinsumos. “O Brasil já é o maior consumidor de bioinsumos para agricultura. Comparado com os Estados Unidos, é o dobro. Se compara com a Europa, é mais que o dobro de uso”.
O presidente do GAAS reforça que os bioinsumos são fundamentais para o futuro da agricultura. “Vão ser os principais instrumentos da agricultura de agora em diante”.
Ele ainda aponta que o mercado tende a ser mais diversificado. “Em vez da gente estar com coisas concentradas, como acontece, poucas empresas, no caso de bioinsumos, nós vamos ter uma multiplicidade de empresas. Significa mais competitividade e mais vantagem para o agricultor”.
Fórum Brasileiro de Agricultura Regenerativa
Nesta semana em Sinop, região médio-norte de Mato Grosso, é realizado o 5º Fórum Brasileiro de Agricultura Regenerativa, evento promovido pelo GAAS que reuniu produtores e especialistas para debater práticas sustentáveis.
Para Eduardo, encontros como este aceleram o acesso a informações e soluções inovadoras. “O pessoal pergunta: quer saber como é que faz, quer saber como é que começa essa, quer saber como é que melhora aquilo que já tá fazendo e a razão da gente ter feito esse evento é exatamente para isso”.
Autonomia e estabilidade
A agricultura regenerativa com bioinsumos abre espaço para soluções regionais e aumenta a sustentabilidade econômica. “Nós temos a possibilidade de criar uma agricultura com autonomia, com a ajuda dos bioinsumos, com a ajuda das possibilidades de solução local e regional. Isso envolve redução de custo, isso envolve a gente ter mais competitividade e isso envolve a gente melhorar nosso solo e entregar produto com qualidade”, afirma Eduardo.
Ele lembra que o interesse do produtor está ligado à viabilidade financeira. “Até porque a gente precisa pagar as contas no final de cada ciclo e se preparar para a próxima. Esse é um caminho para a gente poder também ter mais estabilidade econômica”.
Uso racional dos químicos
A transição para práticas mais sustentáveis não significa abandonar totalmente os defensivos e fertilizantes químicos. Eduardo explica que “tem hora que eu não resolvo as coisas com as nossas práticas. Eu vou ter que usar o químico e nós não temos problema nenhum em usar o químico. Nós não somos contra o químico. A gente só quer que isso acabe sendo adotado e utilizado de uma forma mais racional possível”.
O maior desafio ainda é a dependência de herbicidas. “Nesse caso, a gente tá trabalhando com alternativas mecânicas e de manejo para a gente diminuir a nossa necessidade de herbicida. Nós vamos também conseguir diminuir herbicida”, detalha Eduardo.
Ele resume que a agricultura regenerativa é um caminho sem volta. “Eu acho que é um caminho que tá começando, mas ele não tem volta não. Quando a gente faz as coisas com a boa intenção e tentando acertar e não desistindo quando erra, a gente avança, não tem volta não”.
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Produtividade de arroz no Rio Grande do Sul bate recorde histórico

O Rio Grande do Sul alcançou um marco histórico na produção de arroz irrigado na safra 2024/25. O rendimento médio chegou a 9.044 kg por hectare (180,9 sacas/ha), a maior já registrada no estado.
Os dados partem de levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que aponta produção total em 8,76 milhões de toneladas, crescimento de 21,7% em relação ao ciclo anterior.
De acordo com o documento, as condições climáticas foram determinantes para o resultado. Apesar de atrasos na semeadura em algumas regiões, a ocorrência de radiação solar acima da média entre dezembro de 2024 e março deste ano beneficiou as lavouras, inclusive as semeadas mais tarde.
“Esse resultado expressivo é fruto da combinação entre fatores meteorológicos favoráveis, avanços em pesquisa e extensão e, principalmente, da resiliência dos produtores gaúchos”, destaca.
No rol das lavouras do estado, as cultivares desenvolvidas pelo Irga representaram 63,1% da área plantada, com destaque para a IRGA 424 RI, presente em 54,5% das lavouras.
O levantamento do Instituto também ressalta que a soja cultivada em rotação com o arroz apresentou aumento expressivo de produtividade, apesar da redução de área semeada (375 mil hectares, 16,9% a menos que no ciclo anterior).
A média estadual foi de 2.420 kg/ha (40,3 sc/ha), 37,9% superior à da safra passada. “O sistema de rotação segue contribuindo para a fertilidade do solo, o controle de plantas daninhas e a diversificação da renda do produtor”, diz o Irga.
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