Politica
PT aponta discurso de ódio e acionará Justiça contra locutor e direção da Expoagro

Conteúdo/ODOC – O PT de Mato Grosso promete acionar judicialmente o locutor Cuiabano Lima e a direção da 57ª Expoagro após declarações ofensivas durante o evento realizado no fim de semana. O anúncio foi feito pelo deputado estadual Valdir Barranco.
Durante o evento, após o discurso do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que defendeu Jair Bolsonaro e criticou o PT — afirmando que “o segredo para o estado de Mato Grosso ser próspero é não ter nenhum prefeito do PT” e que “Cuiabá não tem vereador petista” —, Cuiabano Lima declarou no palco: “Eu sou Bolsonaro, o prefeito é Bolsonaro, Mato Grosso é Bolsonaro, porra!”. Em seguida, atacou diretamente a esquerda: “Eu quero mandar, com todo respeito, um alô para a galera da esquerda: Vão para puta que pariu, ok? Valeu, obrigado, prefeito!”
O PT reagiu por meio de nota, afirmando: “O que vimos neste final de semana na 57ª Expoagro, em Mato Grosso, foi mais um episódio inaceitável de ódio político e intolerância alimentados por quem deveria promover cultura, respeito e convivência democrática”.
Para o partido, a fala ultrapassou os limites da liberdade de expressão e configura discurso de ódio: “Num estado como o nosso, que já vive um cenário de extrema polarização e violência política, esse tipo de fala é irresponsável, perigosa e precisa ser duramente combatida. Não se trata apenas de um ataque verbal. É uma tentativa de intimidar, excluir e silenciar milhões de brasileiros que pensam diferente”.
O partido também responsabiliza a organização do evento. “E não é só o locutor que será responsabilizado. A direção da Expoagro permitiu, ou se omitiu diante dessa cena grotesca. Um evento que recebe recursos públicos e que deveria ser espaço de pluralidade e respeito, se transformou num palco de agressão política”, conclui a nota.
A fala de Cuiabano Lima foi registrada por participantes e viralizou nas redes sociais.
Politica
Em sala comercial, empresa de TI recebeu R$ 24 milhões da ALMT, em 2024

Instalada em uma sala comercial situada no município de Nova Lima, Minas Gerais, a Argo Inteligência Digital LTDA, recebeu dos cofres da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, apenas no ano passado, cerca de R$ 24 milhões. A justificativa para tanto dinheiro é a realização de serviços como sustentação operacional, manutenção corretiva, desenvolvimento de sistemas e suporte operacional continuado ao Parlamento mato-grossense, em 2024.
Num período de 12 meses, a Mesa Diretora autorizou 44 débitos automáticos, via Banco do Brasil, que foram parar na conta corrente da Argo. Entre setembro e novembro, por exemplo, foram disparadas 19 transferências, totalizando aproximadamente R$ 13 milhões. Conforme matéria de capa publicada na quinta-feira (24) pelo Portal O Documento e TV Cuiabá, nos seis primeiros meses de 2025, a Argo Inteligência já recebeu da Casa de Leis cerca de R$ 15 milhões pelos mesmos serviços ofertados no ano anterior.
Mesmo recebendo uma montanha de recursos públicos, a Argo tem capital social baixo, R$ 900 mil, e está no mercado de tecnologia da informação há pouco mais de quatro anos. A empresa não possui filiais, e a matriz é gerenciada por apenas um sócio, Altieri Pereira. Em consulta ao Ministério do Trabalho, verificou-se que a firma emprega cerca de 22 colaboradores em seu quadro funcional.
A reportagem entrou em contato com o Superintendente de Tecnologia da Informação da Assembleia Legislativa, Vinicius Curvo Nunes, para checar maiores esclarecimentos acerca dos vultuosos pagamentos e a qualidade dos serviços ofertados pela Argo. No entanto, por conta do recesso parlamentar, não obtivemos respostas. O espaço segue aberto a qualquer esclarecimento da Casa de Leis. Confira, abaixo, todos os pagamentos realizados no ano passado à referida empresa:






Politica
Emenda de R$ de 40 milhões gera embate entre senadora e deputada durante reunião

Conteúdo/ODOC – Uma reunião virtual da bancada federal de Mato Grosso, realizada na manhã desta quinta-feira (24), foi marcada por momentos de tensão entre a deputada Coronel Fernanda (PL) e a senadora Margareth Buzetti (PSD), atual coordenadora do grupo. O motivo do embate foi a destinação de uma emenda no valor de R$ 40 milhões para uma entidade com sede no Distrito Federal, mas com atuação no estado.
A proposta partiu de Coronel Fernanda, que defendeu o repasse dos recursos à instituição. No entanto, Buzetti se recusou a assinar o encaminhamento, alegando não haver garantias de que o valor, de fato, beneficiaria Mato Grosso. A discordância gerou clima de animosidade entre as duas parlamentares, levando a uma discussão acalorada.
Segundo apurado, a deputada chegou a questionar a legitimidade de Buzetti em opinar nas decisões da bancada, por esta ocupar o cargo de senadora na condição de suplente.
A situação foi contornada após acordo entre os membros da bancada. Ficou definido que Margareth Buzetti se afastará da coordenação por 10 dias. Nesse período, Coronel Fernanda, que já exerceu o posto anteriormente, reassumirá temporariamente para encaminhar a emenda ao Governo Federal. Finalizada essa etapa, Buzetti retorna à função de coordenadora.
Outros parlamentares também se posicionaram contrários à emenda, entre eles os senadores Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL), além de deputados federais presentes na reunião.
Politica
Jayme Campos e Janaina Riva selam pacto de não agressão e discutem possível aliança

Conteúdo/ODOC – O senador Jayme Campos (União Brasil) e a deputada estadual Janaina Riva (MDB) deram um passo importante nas articulações para as eleições de 2026 ao firmarem um acordo de não agressão política. O entendimento foi selado durante um café da manhã promovido pelo deputado estadual Eduardo Botelho (União), na última quarta-feira (23), na residência do parlamentar em Cuiabá.
Além do pacto de cordialidade, os dois líderes discutiram a possibilidade de caminhar juntos no próximo pleito. Jayme tem se movimentado como possível candidato ao Governo de Mato Grosso, enquanto Janaina se apresenta como pré-candidata ao Senado Federal.
“Foi uma conversa aberta, sincera, e que demonstrou que podemos, sim, estar no mesmo palanque”, disse Jayme Campos, em entrevista ao site Veja Bem Mato Grosso.
Apesar de pertencer ao mesmo partido do governador Mauro Mendes, que defende o nome do vice Otaviano Pivetta como sucessor, Jayme tem se distanciado do grupo palaciano e reforçado sua autonomia na construção de um projeto próprio. A sinalização de aproximação com nomes como Janaina Riva e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ambos adversários de Mendes, é vista como um movimento estratégico.
O senador confirmou que foi convidado por Fávaro para um jantar político na próxima semana. “Quando somos procurados por pessoas que fazem política com transparência e respeito, isso nos permite dialogar com mais liberdade. E é o que venho fazendo em todas as frentes”, afirmou.
Pelas redes sociais, Janaina também comentou o encontro com Jayme. “Café da manhã com muita política e boas conversas sobre os rumos de Mato Grosso”, publicou.
Para Jayme, o momento é de diálogo. “Política se faz conversando. Como dizia Ulysses Guimarães, o combustível do homem público é a saliva. E temos conversado bastante”, finalizou.
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