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perspectiva de aumento na oferta derruba as cotações

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As cotações da manga nas praças do Nordeste seguiram em queda na última semana, apontam levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea. 

No Vale do São Francisco, a tommy foi negociada à média de R$ 1,50/kg entre 14 e 18 de julho. Este valor representa um recuo de 4% em relação à da semana anterior. A palmer desvalorizou 7%, sendo comercializada a R$ 2,16/kg. 

Em Livramento de Nossa Senhora (BA), as baixas foram ainda mais intensas, de 27% para a tommy, à média de R$ 1,15/kg, e de 31% para a palmer, a R$ 1,74/kg. 

Pesquisadores do Hortifrúti/Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da demanda retraída e da tendência de aumento gradual na disponibilidade, principalmente da fruta do Vale.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Presidente da Abag considera tarifaço de Trump um ‘desastre’ para o agro brasileiro

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O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag),Luiz Carlos Corrêa Carvalho, disse em entrevista para o programa WW da CNN que a situação é “extremamente preocupante”, referindo-se à proximidade do início da taxa de 50% imposta por Donald Trump ao Brasil entrar em vigor. “Nós estamos há alguns dias do que vai ser um desastre para o agro”, alertou Carvalho.

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O líder da Abag citou o café como exemplo da complexidade da situação. De acordo com Carvalho, o produto não apenas representa um terço das exportações brasileiras para os EUA, mas também é responsável por significativa geração de empregos em território americano, demonstrando a interdependência entre os dois países no setor.

A situação do etanol também ilustra os desafios nas relações comerciais entre os dois países. Os EUA enfrentam anualmente o desafio de encontrar mercado para cerca de 7 bilhões de litros de etanol. Carvalho ressalta que existem diversas oportunidades de cooperação entre Brasil e EUA, especialmente na abertura de mercados asiáticos para produtos comuns.

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Banco do Brasil anuncia novo vice-presidente de agronegócios e agricultura familiar

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O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira (22), a indicação de Gilson Alceu Bittencourt como novo vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, em substituição a Luiz Gustavo Braz Lage (Liguta), que continuará exercendo suas funções até a investidura do indicado.

De acordo com nota da instituição, a mudança mantém a estratégia de busca por eficiência, inovação e geração de valor.

Maior parceiro do agronegócio e da agricultura familiar, o Banco do Brasil é líder nos financiamentos para a agricultura familiar e empresarial e destinará R$ 230 bilhões para o financiamento da safra 2025/26.

“A indicação segue nosso foco em alinhar perfis de liderança às exigências de cada negócio em que atuamos, ressaltando em especial o atual cenário e os desafios que temos para manter e ampliar o protagonismo do BB no agro. Gilson Bittencourt tem larga experiencia e ampla contribuição para o desenvolvimento do agronegócio e a agricultura familiar do país, atributos fundamentais para a geração de resultados para o Banco do Brasil”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

“Trata-se de uma nova fase do trabalho de evolução no segmento, iniciado e liderado pelo Liguta há pouco mais de dois anos”, complementa.

Perfil do profissional

Gilson Bittencourt é agrônomo formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em Análise de Políticas Públicas pela Universidade do Texas/EUA, e Mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Atualmente é Subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, e membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e do Conselho de Administração da Livelo.

Ele foi secretário de Agricultura Familiar no Ministério do Desenvolvimento Agrário, secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, secretário de Planejamento e Investimentos Estratégico do Ministério do Planejamento e secretário adjunto da Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República.

Além disso, trabalhou no Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais (Deser) com política agrícola e foi professor e consultor em crédito rural para instituições financeiras. Foi membro do Comitê de Auditoria da BrasilPrev, da BB Seguridade e da Embrapa, além de membro do Conselho Fiscal da BrasilCap e da Caixa Econômica Federal.

“O processo de elegibilidade encontra-se em trâmite nas instâncias competentes de governança para posterior eleição pelo Conselho de Administração”, finaliza a nota do BB.

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Coca-Cola com açúcar de cana nos EUA não deve impactar exportações brasileiras

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Para Maurício Murúci, analista de açúcar e etanol da Safras e Mercado, a decisão da Coca-Cola de lançar uma versão da bebida feita com açúcar de cana nos EUA não deve impactar as exportações de cana-de-açúcar do Brasil. O lançamento do refrigerante com o novo ingrediente acontece dias depois do presidente Donald Trump manifestar pelas redes sociais o desejo da substituição de xarope de milho por açúcar de cana na receita da bebida.

Apesar da alta na cotação de açúcar na Bolsa de Nova York registrada na semana passada, quando a iniciativa ainda era apenas uma especulação, os preços do açúcar de cana no mercado internacional está em baixa essa semana, explica o analista. “A gente segue aquele ditado clássico do mercado: que o mercado compra no boato e vende no fato”, diz Maurício sobre a queda dos preços do açúcar.

O analista diz que o pedido de Trump para Coca-Cola tem como objetivo aumentar a demanda interna por açúcar de cana e consequentemente incentivar crescimento da indústria de cana-de-açúcar dos EUA. Atualmente, o país consome 11,2 milhões de toneladas por ano de açúcar e com a nova versão da bebida esse consumo deve passar para 11,5 milhões de toneladas.

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No entanto, Maurício avalia que é necessário tempo para que o setor de cana-de-açúcar cresça no país, já que 90% do açúcar consumido por lá é de beterraba. “Não se incentiva um setor produtivo do dia para noite”, comenta o analista.

Impacto do tarifaço

Sobre o impacto do tarifaço no setor de cana-de-açúcar brasileiro, Maurício diz que prejuízo pode ser de cerca de R$ 100 milhões. Um valor considerado baixo para um setor que movimenta R$ 120 bilhões, argumenta o analista.

Contudo, as usinas de açúcar do Nordeste do país devem ser as mais prejudicadas, pois dedicam uma grande parte da sua produção para a exportação para os EUA.

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