Politica
Prefeito apresenta balanço dos seis meses de gestão na Câmara de Cuiabá

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, apresenta às 14h desta segunda-feira (14), na Câmara Municipal, um balanço detalhado dos seis primeiros meses de sua gestão. A reunião com os vereadores será também um momento de esclarecimentos sobre temas centrais da administração, como o fim do Decreto de Calamidade Financeira, o parcelamento de dívidas herdadas e os projetos considerados essenciais para o reequilíbrio econômico da capital.
A apresentação é parte do compromisso firmado por Abilio de manter diálogo institucional com os parlamentares e ampliar a transparência sobre as decisões adotadas desde janeiro. Entre os temas que devem ser abordados estão o rombo de R$ 2,4 bilhões deixado pela gestão anterior, o pagamento de sete folhas salariais, a renegociação de contratos e as metas fiscais previstas para os próximos dois anos. Os vereadores também terão espaço para questionamentos e sugestões.
Além de prestar contas, o prefeito deve reforçar as medidas já adotadas, como o parcelamento de precatórios, a regularização de débitos com o INSS, o retorno da coleta de lixo e a revogação da taxa do lixo. O pacote de medidas envolve ainda ações voltadas à população, como transporte público gratuito aos domingos, fornecimento de café da manhã nas escolas para alunos e professores e a inauguração do Centro Médico Infantil.
A apresentação na Câmara ocorre dias após o prefeito expor o mesmo balanço ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), na última quarta-feira (9). Na ocasião, o presidente do TCE, conselheiro Sérgio Ricardo, classificou a gestão de Abilio como “referência” entre os 142 municípios de Mato Grosso. “A gestão do Abilio está dando certo e será um divisor de águas para futuras administrações”, afirmou o conselheiro, destacando a transparência como pilar central da atual administração.
Politica
Welllington critica recesso do Congresso e medidas do STF contra Bolsonaro

Conteúdo/ODOC – Em entrevista à imprensa, o senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL), fez uma crítica ao recesso parlamentar do Congresso Nacional (Senado e Câmara Federal), sem a análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 e condenou duramente as medidas do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O recesso é inadmissível. Nosso regimento é claro: não se pode ter recesso sem votar a LDO. Isso é uma irresponsabilidade. O Congresso tem deixado estados e municípios sem orçamento. Nas prefeituras estão faltando até remédios”, disparou o senador.
“Chamam de recesso branco, como se fosse algo leve. É desculpa para não trabalhar. Isso revolta o cidadão que não aguenta mais promessas”, emendou Fagundes.
Sobre as imposições do Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o senador foi direto: “o Bolsonaro está proibido de falar, de dar entrevista. Isso é prisão. Uma pessoa que não pode se expressar está presa. Querem amordaçá-lo com uma tornozeleira. Vivemos uma situação desumana”, argumentou.
Politica
Senadora Buzetti defende Tarcísio como opção para 2026

Conteúdo/ODOC – A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) declarou publicamente seu apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como nome ideal para disputar a Presidência da República em 2026. A parlamentar fez críticas diretas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o país precisa de uma nova liderança.
“Chega de Lula e Bolsonaro. Eu defendo o Tarcísio para ser presidente do Brasil e vou defender até o último dia”, afirmou Buzetti.
A fala reforça o posicionamento da senadora contra a polarização política que domina o cenário nacional desde 2018. Ao optar por Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, mas com discurso mais técnico e moderado, Buzetti busca sinalizar apoio a uma alternativa considerada mais pragmática e menos ideológica.
A senadora também rebateu críticas feitas por setores bolsonaristas, reforçando que não está alinhada automaticamente com nenhuma das alas radicais da política.
“Tem gente que acha que é dono da direita. Mas eu tenho minha opinião. Defendo o que acredito e continuo defendendo o Tarcísio”, completou.
A fala de Buzetti pode ser vista como um indicativo de que parte do PSD e de lideranças do centro-direita já articula um novo projeto político, mirando a sucessão de 2026 com nomes fora do eixo Lula-Bolsonaro.
Politica
Justiça torna Nikolas e aliados réus por suposta fake news; processo pode tornar inelegíveis

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) aceitou a denúncia do Ministério Público contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), o deputado estadual Bruno Engler (PL) e duas aliadas por suposta disseminação de informações falsas contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, durante o segundo turno das eleições municipais de 2024.
Pela legislação brasileira, os envolvidos se tornaram réus, o que indica que há evidências suficientes para abertura da ação penal. Se ao final do processo, houver condenação por órgão colegiado (como um Tribunal Regional Eleitoral), os deputados poderão ser declarados inelegíveis.
Além de Nikolas e Engler, são alvos da ação a deputada estadual Delegada Sheila (PL) e a Coronel Cláudia (PL), que foi candidata a vice-prefeita na chapa de Engler. O g1 entrou em contato com Nikolas e Sheila, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Engler e Coronel Cláudia disseram que só vão se manifestar nos autos.
Engler foi candidato à prefeitura de BH em 2024, mas foi derrotado pelo então prefeito Fuad Noman (PSD) no 2º turno das eleições. Segundo o MP, o adversário de Fuad e demais envolvidos fizeram uma “campanha sistemática de desinformação” para prejudicar a imagem de Fuad, que morreu em março deste ano, e favorecer o candidato do PL na corrida eleitoral (leia mais abaixo).
A decisão foi assinada pelo juiz Marcos Antônio da Silva, da 29ª, nesta sexta-feira (25). No texto, ele afirmou que a denúncia do Ministério Público traz detalhes que reforçam que os réus violaram a legislação.
“Verifica-se que a descrição dos fatos permite a compreensão sobre a imputação do evento tido como ilícito, possibilitando a ampla defesa dos acusados, tendo sido definidos, com precisão, os limites da acusação, sendo certo que ao final o órgão ministerial entendeu que as condutas dos acusados violaram a norma penal”, disse.
Campanha coordenada
A denúncia do Ministério Público de Minas Gerais inclui, além dos deputados Nikolas Ferreira e Bruno Engler, a deputada estadual Delegada Sheila (PL) e a Coronel Cláudia (PL), que foi candidata a vice-prefeita na chapa de Bruno Engler.
O Ministério Público acusa os quatro denunciados de crimes eleitorais cometidos durante o segundo turno das eleições municipais em 2024.
Segundo a denúncia, houve uma campanha coordenada de desinformação contra o então prefeito e candidato à reeleição, Fuad Jorge Noman Filho. Os acusados fizeram uma série de ataques nas redes sociais contra o livro “Cobiça”, escrito por Fuad em 2020.
Na obra, uma personagem relata que sofreu abuso sexual quando criança. No entanto, o adversário de Noman retirou trechos de contexto para forçar o entendimento de que o texto endossava a prática do crime.
Segundo o MP, a estratégia do grupo incluiu:
- uso de trechos descontextualizados de um livro escrito por Noman;
- falsa acusação de que o ex-prefeito expôs crianças a conteúdo impróprio durante um festival de quadrinhos promovido pela prefeitura.
‘Alcance massivo’
Na época, a Justiça de Minas determinou que os parlamentares removessem o conteúdo das redes sociais.
Já Nikolas Ferreira teve participação central e decisiva nos ataques contra o ex-prefeito de BH, pois usou seu “alcance massivo” nas redes sociais para “produzir e disseminar conteúdo sabidamente falso e ofensivo, com o claro intuito de desequilibrar a disputa eleitoral”.
A vice da chapa de Engler, Coronel Cláudia, e a deputada estadual Delegada Sheila foram denunciadas pelo compartilhamento de desinformação sobre o livro
Pedidos da condenação
Na representação criminal, o MP pediu que, caso os acusados sejam condenados, a Justiça fixe um valor mínimo de indenização por danos morais. Essa quantia deverá ser destinada a uma instituição de caridade escolhida pelo juiz do processo, já que os familiares da vítima optaram por não receber a compensação.
Além disso, o MP solicitou que os direitos políticos dos denunciados sejam suspensos após uma eventual condenação definitiva. Isso significa que eles poderão ficar impedidos de votar e se candidatar a cargos públicos enquanto durarem os efeitos da sentença.
Fonte: G1
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