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Ministério entrega máquinas de última geração para agricultura familiar em MT

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, diz que equipar pequenos produtores com tecnologia dos grandes proporciona dignidade e competividade para todas as comunidades locais
Na Capital Nacional do Agronegócio, Sorriso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou a entrega de máquinas, equipamentos e implementos para impulsionar a agricultura familiar e alavancar a produtividade em comunidades rurais da região norte de Mato Grosso.
Durante o evento realizado no Assentamento Jonas Pinheiro, em Sorriso, nesta sexta-feira (11/7), além das famílias assentadas no local, foram contempladas a Associação dos Pequenos Produtores Rurais Filhos do Sol – Alvorecer e a Cooperativa Cooperriso, de Sorriso; o assentamento 12 de outubro, localizado no município de Cláudia; a Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Itaúba e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Sinop.
As entregas fazem parte do Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar em Mato Grosso, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Hoje ver o assentamento recebendo uma colheitadeira de última geração, como dos grandes produtores, para poder ver a pequena propriedade cada vez mais eficiente. Não vamos parar por aqui”, disse o ministro.
“Temos grandes parceiros no desenvolvimento da agricultura brasileira. E são parcerias de ciência e tecnologia de ponta chegando para quem precisa, recuperando solo e tratando a terra com o conhecimento técnico para que todos possam produzir mais com eficiência e sustentabilidade”, explicou Fávaro.
Além de tratores, caminhonetes e caminhões foram entregues nesta sexta-feira
Ainda, de acordo com o ministro, as máquinas são, também, uma oportunidade de levar dignidade para o interior, recuperando estradas, substituindo pontes, fazendo com que alunos cheguem nas escolas, pacientes consigam receber atendimento.
Prefeito de Sorriso, Alei Fernandes ponderou que tão importante quanto a agriculta de larga escala, a agricultura familiar é fundamental para a produção de alimentos e nutrição escolar.
“Grande parte da alimentação escolar sai daqui do assentamento Jonas Pinheiro”, completou o prefeito.
Para os assentamentos e associações contemplados, o investimento do Mapa foi de mais de R$ 5 milhões. Além do maquinário, equipamentos e insumos, os produtores poderão contar com assistência técnica e capacitação.
A primeira etapa de entregas ocorreu no fim de fevereiro nos municípios de Pedra Preta, São José do Povo e Rondonópolis. Já no mês de maio, durante a cerimônia de lançamento do programa Solo Vivo pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, em Campo Verde, foram entregues mais 80 máquinas para assentamentos da região Sul de Mato Grosso. Em junho, foram contemplados os assentamentos de Várzea Grande.
“Estamos entregando aqui para os municípios de Itaúba, Cláudia, Sinop e Sorriso vários equipamentos, tratores, implementos, veículos, caminhão refrigerado, para que possa então dar mais eficiência à produção de alimentos nessa região”, comentou o ministro.
Representando os prefeitos da região Norte, o prefeito de Sinop, Roberto Dorner ressaltou que o ministro Carlos Fávaro tem prestado atenção especial à agricultura de forma integrada, contemplando grandes, médios e pequenos produtores, considerando as necessidades de casa setor. “Temos que olhar principalmente para a agricultura familiar e é isso que o senhor está fazendo”
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Fim da semana: soja tem dia travado e negócios ficam estagnados

O mercado brasileiro de soja encerrou a semana com pouca movimentação e preços praticamente estáveis. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, os negócios seguiram travados diante da ausência dos principais players, spreads ainda elevados e um descompasso entre compradores e vendedores.
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Nesta sexta-feira (1º), apesar da leve alta em Chicago e da firmeza dos prêmios de exportação, a queda do dólar reduziu o impulso para os preços domésticos. O cenário manteve o mercado físico com baixa liquidez, com produtores e indústrias adotando postura cautelosa nas negociações.
Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 139,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 130,00 para R$ 131,00
- Paranaguá (PR): manteve em R$ 138,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 122,00
- Dourados (MS): caiu de R$ 122,00 para R$ 121,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 124,00 para R$ 123,00
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mistos. O mercado ensaiou recuperação puxado por fatores técnicos e pela possibilidade de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Ainda assim, o cenário fundamental permaneceu negativo, com expectativa de safra cheia nos EUA.
O clima continua favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas, fortalecendo a perspectiva de uma colheita robusta. Por outro lado, as incertezas em relação à demanda chinesa ainda pesam sobre os preços.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam inalterados a US$ 9,69 1/2 por bushel. A posição novembro também ficou estável, em US$ 9,89 1/4 por bushel. Na semana, o vencimento novembro recuou 3,1%.
Nos subprodutos, o farelo para setembro subiu US$ 5,00 (1,88%), a US$ 270,90 por tonelada. Já o óleo caiu 0,79 centavo (1,42%), fechando a 54,48 centavos de dólar por libra-peso.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão de sexta-feira em baixa de 0,98%, cotado a R$ 5,5451 para venda e R$ 5,5431 para compra. Ao longo do dia, a moeda oscilou entre R$ 5,5269 e R$ 5,6279. Na semana, acumulou desvalorização de 0,3%.
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Com foco em sustentabilidade, nova diretoria do ISL quer levar soja não-transgênica a novos mercados

Com apenas cerca de 2% da produção nacional, a soja não-transgênica brasileira quer ganhar espaço em mercados como Europa e Ásia. A nova diretoria do Instituto Soja Livre (ISL), empossada nesta sexta-feira (1º), em Cuiabá, aposta na sustentabilidade e na qualidade do grão como diferenciais para ampliar a presença internacional do produto.
“Estou assumindo esse desafio com muita alegria e honra, pois estou no projeto há 16 anos e acredito no Soja Livre”, afirmou Luiz Fiorese, novo presidente do ISL. “Queremos deixar claro que produzimos com sustentabilidade e preservação, que é uma agricultura de baixo carbono. A expectativa é muito boa, pois o produtor de soja não-transgênica é um especialista muito dedicado”.
Entre as prioridades da gestão está a busca por contratos de longo prazo. “O que precisamos trabalhar fortemente são os contratos de longo prazo para dar segurança aos produtores rurais. A Aprosmat vê o ISL como uma segurança, assim como a Embrapa, pois é importante não termos o produto vinculado apenas a empresas estrangeiras”, destacou Elton Hamer, ex-presidente da Aprosmat e diretor administrativo do Instituto.
A escolha pela soja convencional também envolve questões agronômicas, segundo Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT. “Temos um mercado mundial que preza pela soja convencional e o Instituto Soja Livre foi feito para fomentar essa produção e é composto por produtores que optam por essa cultura. E não estão somente buscando renda, mas também manejo de ervas daninhas e doenças de solo, por exemplo”.
Para Guilherme Thomazi, diretor de Relações Internacionais do ISL, a comunicação externa e a certificação são fundamentais. “Nos últimos 15 anos que atuo no ramo de certificação, vejo que estes países não conhecem o Brasil, então, temos que reforçar muito a comunicação lá fora”, afirmou. Ele destacou ainda que a soja brasileira tem “3% a mais de proteína”, um diferencial relevante para a indústria de rações.
A nova diretoria do ISL também conta com Evandro Gianezini (vice-presidente), Dr. Sebastião Pedro (diretor técnico), Marcelo Calzerani (diretor financeiro) e Guilherme Thomazi (relações internacionais). O Conselho Fiscal inclui César Borges, Diogo Balistieri, Rodrigo Brogin, Odilon Lemos, Francisco Soares e Marcos Borges.
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‘Ficamos surpresos’, diz presidente da Abrafrutas após manga não ter ficado de fora do tarifaço

As frutas brasileiras estão entre os setores que não conseguiram escapar do tarifaço imposto pelo ex-presidente Donald Trump. Produtos como a manga e uva ficaram de fora da lista com quase 700 exceções divulgada pelo governo dos Estados Unidos.
Com isso, regiões produtoras importantes, como o Vale do São Francisco, enfrentam incertezas. Os agricultores iniciam agora em agosto o período de colheita da manga sem saber qual será o destino final da produção.
Para Guilherme Coelho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), a inclusão da manga na lista de produtos tarifados foi inesperada.
“Ficamos surpresos! Nós não competimos com a manga americana, porque o país não produz essa fruta. Sempre fomos parceiros dos Estados Unidos”, afirmou.
Coelho lembrou que o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, havia declarado que o país não aplicaria tarifas a produtos que não são fabricados internamente, o que reforçou a surpresa com a taxação da manga.
Alternativas
Segundo o presidente da Abrafrutas, ainda não há contêineres parados aguardando liberação para os Estados Unidos, já que a colheita da manga começa na próxima semana.
“Estamos em diálogo com o governo brasileiro, com os exportadores e com os importadores americanos para entender o que poderá acontecer. Eu sou otimista. Acredito que essa decisão foi um descuido, porque não faz sentido taxar uma fruta que os EUA não produzem”, disse.
Além da manga, outras frutas também foram impactadas pelas tarifas, como uva, melancia, melão e mamão.
“É uma pancada na fruticultura. Se essa taxa de 50% for mantida, prejudica toda a cadeia produtiva, do pequeno ao grande produtor. Podemos perder fruta e gerar desemprego”, alerta Coelho.
O dirigente lembra que o tarifaço chega justamente no momento em que os produtores começam a ver retorno sobre os investimentos feitos no início do ciclo. Muitos contraíram empréstimos para financiar o plantio e, agora, iniciariam as exportações.
Diante do cenário, ele defende que o governo federal ofereça algum tipo de apoio aos produtores afetados, caso as tarifas sejam mantidas.
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Coelho também aponta uma possível alternativa para evitar o desperdício da produção. “Se não conseguirmos exportar, podemos redirecionar essas frutas para o mercado interno. Em parceria com prefeituras e governos estaduais, elas poderiam ser usadas na merenda escolar, por exemplo. O importante é evitar que se percam. Nossa maior dor é ver alimento sendo desperdiçado enquanto milhões de pessoas passam fome”, finaliza.
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