Connect with us

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho fechou em alta com compras de oportunidade – MAIS SOJA

Published

on


Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 09/07/2025
FECHAMENTOS DO DIA 09/07

Chicago: A cotação de setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 0,31% ou $ 1,25 cents/bushel a $ 399,25. A cotação para dezembro, referência alternativa, fechou em alta de 0,30% ou $ 1,25 cents/bushel a $ 415,50.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações do cereal ganharam impulso nas compras de oportunidade. Com o contrato de setembro abaixo do US$ 4 bushel, o mercado precisava dar uma resposta ao produtor americano que está reduzindo as vendas do físico.

O relatório da EIA trouxe leve apoio, ao indicar aumento na produção diária de etanol para 1,085 milhão de barris e queda de 1% nos estoques no comparativo semanal Além disso, leilões internacionais completaram o cenário. Irã e Tunísia compraram volumes significativos, enquanto a Coreia do Sul rejeitou ofertas por considerá-las caras.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em alta com atraso na colheita brasileira e alta do dólar

Os principais contratos de milho encerraram em alta nesta quarta-feira. As cotações da B3 conseguiram um apoio extra na alta do dólar neste meio de semana. Com a volta das ameaças tarifárias do governo americano, a instabilidade do dólar pode voltar. Outro fator é que grades países compradores de milho estão sendo sobretaxados pelos EUA, o que pode concentrar a demanda no Brasil nos próximos meses com o aumento da disponibilidade do milho safrinha. O atraso na colheita ainda preocupa, o que tem deixado o programa de exportação lento, mas como já visto anteriormente, temos uma boa capacidade de recuperação no campo do produtor brasileiro.

OS FECHAMENTOS DO DIA 09/07

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,99, apresentando alta de R$ 0,75 no dia e alta de R$ 0,75 na semana; o vencimento de setembro/25 foi de R$ 63,80, com alta de R$ 1,35 no dia e alta de R$ 1,86 na semana; o vencimento de novembro/25 encerrou a R$ 67,72, registrando alta de R$ 1,13 no dia e alta de R$ 1,51 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
ALTA TÉCNICA, MAS NECESSÁRIA (altista)

O milho encerrou a sessão de Chicago com leves ganhos, após os preços atingirem as mínimas contratuais de ontem. A ligeira recuperação foi principalmente técnica, com algumas compras ocasionais por parte dos investidores, mas a melhora será necessária para atrair produtores que estão relutantes em vender seus grãos antecipadamente aos preços atuais.

EUA-MAIS ETANOL, MAIS DEMANDA DE MILHO (altista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) foi ligeiramente positivo hoje, com a produção diária de etanol subindo de 1.076.000 para 1.085.000 barris, um número superior ao do ano anterior, de 1.054.000 barris. Os estoques de biocombustíveis foram ajustados de 24,1 milhões para 23,95 milhões de barris, nível que se manteve acima dos 23,60 milhões de barris em estoque no mesmo período em 2024.

UCRÂNIA-EXPORTAÇÕES MENORES (altista)

O relatório do Serviço Aduaneiro Estatal da Ucrânia, o quarto maior fornecedor mundial de milho, que divulgou hoje que, nos primeiros nove dias de julho — início do ciclo econômico 2025/2026 — as exportações ucranianas de milho totalizaram 131 mil toneladas, 84,10% abaixo das 824 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado.

UCRÂNIA-PRODUÇÃO LEVEMENTE MENOR (altista)

A Associação Ucraniana de Grãos estimou hoje a safra ucraniana de milho 2025/2026 em 29,26 milhões de toneladas e projetou as exportações em 24 milhões de toneladas. Em seu relatório de junho, o USDA estimou a produção e as vendas ucranianas em 30,50 e 24 milhões de toneladas, respectivamente.

EUA-SAFRA RECORDE PRESSIONA OS PREÇOS (baixista)

Apesar de tudo isso, o mercado de milho americano permanece pressionado pela expectativa de uma safra recorde de 2025/2026, em torno de 402 milhões de toneladas, devido à incerteza comercial gerada pela batalha tarifária proposta pela Casa Branca, com tarifas recíprocas que entrariam em vigor em 1º de agosto e pela entrada da safrinha brasileira no circuito comercial, o que garantirá um bom suprimento do grão para exportação por pelo menos os próximos quatro meses.

LICITAÇÕES INTERNACIONAIS (altista)

O Irã lançou uma licitação internacional para a compra de 61 mil toneladas de milho para ração animal e 60.000 toneladas métricas de farelo de soja de origens opcionais, que se encerra hoje. O grão deverá ser embarcado em julho. A Tunísia recebeu diversas ofertas em sua licitação internacional para a compra de 50.000 toneladas de milho para ração animal de origens opcionais, que se encerrou hoje cedo. Se as compras forem feitas, o grão deverá ser embarcado entre o final de julho e o final de outubro.

A Coreia do Sul rejeitou todas as ofertas para a compra de 69 mil toneladas de milho para ração animal de origens opcionais, que se encerraram recentemente. Os preços foram considerados muito altos, segundo traders. O grão deveria chegar no início de outubro.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Volatilidade cambial e cautela dos agentes mantêm mercado doméstico de algodão estável em julho – MAIS SOJA

Published

on


O mercado brasileiro de algodão registrou pouca variação ao longo de julho, refletindo a influência do câmbio instável e da volatilidade nas commodities internacionais. Esses fatores limitaram movimentos mais consistentes nas cotações domésticas. Do lado da demanda, a indústria manteve foco nas negociações de curto prazo, enquanto os produtores seguiram cautelosos, controlando a oferta diante das incertezas no cenário global, informou a Safras Consultoria.

No mercado disponível, o preço do algodão posto no CIF de São Paulo fechou a quinta-feira (31) a R$ 4,08 por libra-peso, mesmo valor da semana anterior. Em comparação com o mesmo período de junho (R$ 4,11/libra-peso), houve queda de 0,73%.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma seguiu cotada a R$ 3,95/libra-peso, o equivalente a R$ 130,58 por arroba. O valor representa leve baixa de 0,27% em relação à quinta passada, dia 24 (R$ 130,93/arroba) e recuo de R$ 0,26/arroba frente ao registrado há um mês R$ 130,84/arroba).

Colheita da safra 2024/25 – Abrapa

A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2024/25 de algodão no Brasil até quinta-feira (24). Paraná tinha 95% da área colhida; São Paulo, 93% Mato Grosso do Sul, 57%; Minas Gerais, 55%; Bahia, 42%; Piauí, 63%; Goiás, 55,8%, Mato Grosso, 10% e Maranhão, 50%. A média do Brasil era de 20,23% da área colhida. As informações são da Abrapa.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somaram 111,707 mil toneladas em julho (19 dias úteis), com média diária de 5.879 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 181,318 milhões, com média de US$ 9,543 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 19,1% no volume diário exportado (7,270 mil toneladas diárias em julho de 2024). Já a receita diária teve queda de 29,3% (US$ 13,493 milhões diários em julho de 2024).

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Mercado brasileiro de trigo tem julho de fraca movimentação e desinteresse dos agentes – MAIS SOJA

Published

on


O mercado brasileiro de trigo fechou o mês de julho com pouca variação nos preços em relação ao mês anterior, refletindo a baixa liquidez nas negociações e o desinteresse dos agentes. Conforme o analista da Safras & Mercado, Elcio Bento, no Paraná, a média das cotações no mercado FOB interior ficou em R$ 1.413 por tonelada, com queda mensal de 0,7%. No Rio Grande do Sul, a média foi de R$ 1.295 por tonelada, sem alterações.

Conforme Bento, a estagnação nos preços é resultado de um cenário de cautela tanto por parte dos compradores quanto dos vendedores. A indústria tem evitado grandes volumes de aquisição, diante da ampla oferta internacional a preços competitivos e da fraqueza no mercado de farinha. “Os moinhos estão comprando apenas o essencial, apostando em quedas futuras com a entrada da safra nova”, avalia.

Segundo o analista, do lado da oferta, os produtores resistem em negociar aos preços atuais. A expectativa é de que a menor área plantada nesta temporada, combinada à maior dependência de importações, possa gerar oportunidades mais vantajosas de comercialização nos próximos meses. Além disso, as atenções estão concentradas, neste momento, nas atividades de manejo das lavouras.

“Para agosto, a tendência é de continuidade no ritmo lento de comercialização. Os agentes devem seguir atentos ao desenvolvimento das lavouras, ao comportamento do mercado internacional e à volatilidade cambial”, estima Bento.

Emater

De acordo com o relatório semanal da Emater-RS, divulgado nesta quinta-feira (31), a semeadura do trigo está tecnicamente encerrada no Rio Grande do Sul. Restam apenas áreas pontuais a serem complementadas, sem impacto significativo no andamento da safra. O cronograma de implantação da cultura permaneceu dentro da janela recomendada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), assegurando conformidade técnica e boa condução da lavoura.

As chuvas volumosas e bem distribuídas nos dias 26 e 27 de julho beneficiaram o trigo em todo o Estado. Até então, o mês registrava condições predominantemente secas, com precipitações anteriores (em 16 e 17 de julho) consideradas insuficientes para repor a umidade do solo em profundidade.

Deral

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal de julho, que a safra 2025 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 2,608 milhões de toneladas, 13% acima das 2,305 milhões de toneladas colhidas na temporada 2024.

A área cultivada deve ficar em 832,8 mil hectares, contra 1,134 milhão de hectares em 2024, baixa de 27%. A produtividade média é estimada em 3.137 quilos por hectare, acima dos 2.068 quilos por hectare registrados na temporada 2024.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Chuvas voltam ao Paraná e São Paulo, mas tempo seco persiste em outras áreas

Published

on

O tempo seco segue predominante em áreas centrais do país nos próximos dias. Essa condição favorece a colheita da segunda safra em regiões do Matopiba, especialmente para culturas como milho, algodão, sorgo e feijão. Produtores que já estão colhendo devem ser beneficiados pela ausência de chuvas, que evita perdas por excesso de umidade.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱

No entanto, a falta de precipitações ainda preocupa aqueles que dependem de umidade para o enchimento de grãos, principalmente nas lavouras em final de ciclo. O déficit hídrico pode impactar a produtividade em algumas áreas.

Em Roraima, onde a safra de soja ainda está em andamento, a previsão indica uma diminuição no volume de chuvas. A expectativa é de que chova menos do que o normal para o período, o que pode acelerar o término do ciclo, mas também limitar o desenvolvimento das lavouras ainda em crescimento.

Chuvas previstas

No Sul do país, uma mudança importante está prevista. A entrada de umidade deve provocar um aumento nas chuvas no Paraná e em parte de São Paulo. Em algumas cidades paranaenses, por exemplo, onde o normal para agosto é de 30 mm, os volumes podem superar 35 mm. Esse reabastecimento hídrico é bem-vindo, especialmente após semanas de solo mais seco.

Além disso, a passagem de uma nova frente fria ao longo da próxima semana deve levar chuva ao Sul e, posteriormente, ao Sudeste. Embora os volumes ainda não sejam suficientes para repor totalmente a umidade do solo, ajudam a melhorar a qualidade do ar.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.
Continue Reading
Advertisement

Agro MT