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Sustentabilidade

Produtores já podem participar do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA) na Safra 2024/2025 – MAIS SOJA

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Com um protocolo específico para a padronização da rotina e funcionamento das Unidades de Beneficiamento do Algodão, o Programa ABR-UBA está com as inscrições abertas para a Safra 2024/25. As algodoeiras poderão aderir ao programa no início do período de beneficiamento do algodão.

O Programa ABR-UBA foi lançado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2020, para que as algodoeiras também fossem avaliadas e certificadas de acordo com os parâmetros exigidos pelas melhores práticas socioambientais. Somente em 2023, 99 algodoeiras passaram por auditoria independente e foram certificadas pela iniciativa.

Certificação

O ABR-UBA realiza a verificação de rotinas, processos e práticas operacionais, visando aprimorar a eficiência dos equipamentos e a atuação dos profissionais nas unidades de beneficiamento de algodão. Assim como o Algodão Brasileiro Responsável, o ABR, o protocolo tem 170 requisitos e, no caso das algodoeiras, 90% deles são voltados para a segurança do trabalho. A forma como os requisitos serão aplicados, varia de acordo como porte de cada unidade.

De acordo com o Gerente de Sustentabilidade da Abrapa, Fábio Carneiro, a estrutura normativa utilizada pelo programa serve, principalmente, para dar mais segurança aos trabalhadores das UBAs. “As normas regulamentadoras adotadas pela certificação foram emitidas pelo Ministério do Trabalho e têm como principal finalidade garantir a segurança e saúde dos funcionários das usinas ao operarem as máquinas e equipamentos, que devem funcionar de acordo com as regras definidas para minimizarem o risco de acidentes e problemas ocupacionais”, explicou. Entre as normativas mais conhecidas estão a NR 10, que verifica problemas elétricos, a NR 23, que faz a prevenção de incêndios e a NR 24, que cuida do bem-estar do trabalhador.

Práticas de gestão eficiente e padronização de processos também são abordadas pelo protocolo, que apesar de não serem obrigatórias como as normativas oficiais, melhoram o fluxo do funcionamento e checagem dos fardos do algodão já beneficiado.  “Os itens que tratam sobre os cuidados e integridade dos fardos, por exemplo, visam evitar qualquer tipo de contaminação e os requisitos relacionados a padronização das amostras que serão encaminhadas para a análise de HVI”, afirmou Carneiro.

Melhorias para quem trabalha

Valmir dos Santos é gerente técnico na Unidade de Beneficiamento de uma fazenda localizada em Campo Verde, no Mato Grosso. Ele trabalha há 29 anos em algodoeiras e relatou que o certificado ABR-UBA contribui para a segurança do trabalho na usina que lidera. “O certificado funciona muito bem para as algodoeiras porque, além de fazer a prevenção dos riscos de acidente, a unidade apresenta melhorias na saúde e bem-estar do trabalhador. Para quem está na unidade, é uma segurança a mais. É uma responsabilidade muito grande gerir as equipes e entregar o algodão com qualidade e o certificado ajuda com esses processos”, afirmou Valmir.

Adesão

Poderão aderir ao Programa de certificação sustentável ABR-UBA todas as Unidades de Beneficiamento de Algodão que sejam participantes do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) e beneficiem algodão brasileiro produzido por produtores associados às Associações Estaduais de Produtores de Algodão, filiadas à Abrapa.

O responsável pela usina deve garantir que a sua UBA atende aos princípios fundamentais da produção e do beneficiamento sustentável do algodão, em especial, os relativos à regularidade das relações trabalhistas, como:

– A proibição da utilização de trabalho estrangeiro irregular e ao cumprimento das normas de segurança do trabalho;

– A proibição da utilização de mão de obra infantil e da prática de trabalho forçado ou análogo à escravidão, ou de trabalho degradante ou indigno;

– A proibição de discriminação de pessoas por qualquer motivo;

– A liberdade de sindicalização e apoio à negociação coletiva entre os sindicatos laborais e patronais;

– A proteção legal e preservação do meio ambiente; e

– A aplicação das boas práticas industriais no beneficiamento do algodão brasileiro.

Para participar do programa, o responsável deve ler o regulamento, estar de acordo com as Listas de Verificação de Conformidade e preencher e assinar o Termo de Adesão ao ABR-UBA.

Os documentos estão disponíveis nos seguintes links:

Regulamento

Lista de Verificação para Diagnóstico

Lista de Verificação para Certificação

Termo de Adesão

Fonte: Abrapa



 

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Sustentabilidade

Volatilidade cambial e cautela dos agentes mantêm mercado doméstico de algodão estável em julho – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de algodão registrou pouca variação ao longo de julho, refletindo a influência do câmbio instável e da volatilidade nas commodities internacionais. Esses fatores limitaram movimentos mais consistentes nas cotações domésticas. Do lado da demanda, a indústria manteve foco nas negociações de curto prazo, enquanto os produtores seguiram cautelosos, controlando a oferta diante das incertezas no cenário global, informou a Safras Consultoria.

No mercado disponível, o preço do algodão posto no CIF de São Paulo fechou a quinta-feira (31) a R$ 4,08 por libra-peso, mesmo valor da semana anterior. Em comparação com o mesmo período de junho (R$ 4,11/libra-peso), houve queda de 0,73%.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma seguiu cotada a R$ 3,95/libra-peso, o equivalente a R$ 130,58 por arroba. O valor representa leve baixa de 0,27% em relação à quinta passada, dia 24 (R$ 130,93/arroba) e recuo de R$ 0,26/arroba frente ao registrado há um mês R$ 130,84/arroba).

Colheita da safra 2024/25 – Abrapa

A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2024/25 de algodão no Brasil até quinta-feira (24). Paraná tinha 95% da área colhida; São Paulo, 93% Mato Grosso do Sul, 57%; Minas Gerais, 55%; Bahia, 42%; Piauí, 63%; Goiás, 55,8%, Mato Grosso, 10% e Maranhão, 50%. A média do Brasil era de 20,23% da área colhida. As informações são da Abrapa.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somaram 111,707 mil toneladas em julho (19 dias úteis), com média diária de 5.879 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 181,318 milhões, com média de US$ 9,543 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 19,1% no volume diário exportado (7,270 mil toneladas diárias em julho de 2024). Já a receita diária teve queda de 29,3% (US$ 13,493 milhões diários em julho de 2024).

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de trigo tem julho de fraca movimentação e desinteresse dos agentes – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de trigo fechou o mês de julho com pouca variação nos preços em relação ao mês anterior, refletindo a baixa liquidez nas negociações e o desinteresse dos agentes. Conforme o analista da Safras & Mercado, Elcio Bento, no Paraná, a média das cotações no mercado FOB interior ficou em R$ 1.413 por tonelada, com queda mensal de 0,7%. No Rio Grande do Sul, a média foi de R$ 1.295 por tonelada, sem alterações.

Conforme Bento, a estagnação nos preços é resultado de um cenário de cautela tanto por parte dos compradores quanto dos vendedores. A indústria tem evitado grandes volumes de aquisição, diante da ampla oferta internacional a preços competitivos e da fraqueza no mercado de farinha. “Os moinhos estão comprando apenas o essencial, apostando em quedas futuras com a entrada da safra nova”, avalia.

Segundo o analista, do lado da oferta, os produtores resistem em negociar aos preços atuais. A expectativa é de que a menor área plantada nesta temporada, combinada à maior dependência de importações, possa gerar oportunidades mais vantajosas de comercialização nos próximos meses. Além disso, as atenções estão concentradas, neste momento, nas atividades de manejo das lavouras.

“Para agosto, a tendência é de continuidade no ritmo lento de comercialização. Os agentes devem seguir atentos ao desenvolvimento das lavouras, ao comportamento do mercado internacional e à volatilidade cambial”, estima Bento.

Emater

De acordo com o relatório semanal da Emater-RS, divulgado nesta quinta-feira (31), a semeadura do trigo está tecnicamente encerrada no Rio Grande do Sul. Restam apenas áreas pontuais a serem complementadas, sem impacto significativo no andamento da safra. O cronograma de implantação da cultura permaneceu dentro da janela recomendada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), assegurando conformidade técnica e boa condução da lavoura.

As chuvas volumosas e bem distribuídas nos dias 26 e 27 de julho beneficiaram o trigo em todo o Estado. Até então, o mês registrava condições predominantemente secas, com precipitações anteriores (em 16 e 17 de julho) consideradas insuficientes para repor a umidade do solo em profundidade.

Deral

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal de julho, que a safra 2025 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 2,608 milhões de toneladas, 13% acima das 2,305 milhões de toneladas colhidas na temporada 2024.

A área cultivada deve ficar em 832,8 mil hectares, contra 1,134 milhão de hectares em 2024, baixa de 27%. A produtividade média é estimada em 3.137 quilos por hectare, acima dos 2.068 quilos por hectare registrados na temporada 2024.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 

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Sustentabilidade

Chuvas voltam ao Paraná e São Paulo, mas tempo seco persiste em outras áreas

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O tempo seco segue predominante em áreas centrais do país nos próximos dias. Essa condição favorece a colheita da segunda safra em regiões do Matopiba, especialmente para culturas como milho, algodão, sorgo e feijão. Produtores que já estão colhendo devem ser beneficiados pela ausência de chuvas, que evita perdas por excesso de umidade.

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No entanto, a falta de precipitações ainda preocupa aqueles que dependem de umidade para o enchimento de grãos, principalmente nas lavouras em final de ciclo. O déficit hídrico pode impactar a produtividade em algumas áreas.

Em Roraima, onde a safra de soja ainda está em andamento, a previsão indica uma diminuição no volume de chuvas. A expectativa é de que chova menos do que o normal para o período, o que pode acelerar o término do ciclo, mas também limitar o desenvolvimento das lavouras ainda em crescimento.

Chuvas previstas

No Sul do país, uma mudança importante está prevista. A entrada de umidade deve provocar um aumento nas chuvas no Paraná e em parte de São Paulo. Em algumas cidades paranaenses, por exemplo, onde o normal para agosto é de 30 mm, os volumes podem superar 35 mm. Esse reabastecimento hídrico é bem-vindo, especialmente após semanas de solo mais seco.

Além disso, a passagem de uma nova frente fria ao longo da próxima semana deve levar chuva ao Sul e, posteriormente, ao Sudeste. Embora os volumes ainda não sejam suficientes para repor totalmente a umidade do solo, ajudam a melhorar a qualidade do ar.

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