Sustentabilidade
CNA avalia mercado de fertilizantes em junho – MAIS SOJA

O boletim ‘Insumos Agropecuários’ da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) analisou o mercado de fertilizantes no mês de junho e destaca o aumento no preço dos insumos devido à alta demanda global e a oferta limitada nos principais mercados.
Em relação aos nitrogenados, a publicação aponta uma volatilidade com impacto direto do conflito Irã-Israel, redução de produção no Egito e oferta limitada na Rússia. Sobre os potássicos e fosfatados, os preços seguem em alta, sustentados pela demanda aquecida.
“Com a aproximação da safra brasileira 2025/2026 e conflitos geopolíticos afetando produção de nitrogenados em importantes players como o Irã, Egito e Rússia, é essencial que os produtores se atentem aos melhores momentos de compra, principalmente para a 2ª safra, a qual concentra a maior parte da demanda do nutriente”, afirma a CNA.
Sobre a ureia, o boletim destaca que embora os preços da ureia no mercado físico brasileiro não tenham apresentado altas imediatas, as cotações reagiram no mercado futuro e internacionalmente. Muitas empresas suspenderam suas tabelas de vendas indicando uma possível reprecificação.
A CNA afirma que as importações de fertilizantes somaram 15,3 milhões de toneladas até maio desse ano, crescimento recorde de 12,5% em relação a 2024. “Esse crescimento no período tem sido impulsionado por fosfatados e potássicos, já que as compras de nitrogenados devem ganhar força a partir de julho.”
Para a CNA, os produtores devem intensificar o planejamento financeiro e adotar estratégias para proteger a rentabilidade. A maior preocupação recai sobre a 2ª safra, já que muitos produtores ainda não adquiriram os insumos.
Leia o boletim completo: https://www.cnabrasil.org.br/publicacoes/insumos-cna-edicao-junho-de-2025
Fonte: CNA
Sustentabilidade
Volatilidade cambial e cautela dos agentes mantêm mercado doméstico de algodão estável em julho – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de algodão registrou pouca variação ao longo de julho, refletindo a influência do câmbio instável e da volatilidade nas commodities internacionais. Esses fatores limitaram movimentos mais consistentes nas cotações domésticas. Do lado da demanda, a indústria manteve foco nas negociações de curto prazo, enquanto os produtores seguiram cautelosos, controlando a oferta diante das incertezas no cenário global, informou a Safras Consultoria.
No mercado disponível, o preço do algodão posto no CIF de São Paulo fechou a quinta-feira (31) a R$ 4,08 por libra-peso, mesmo valor da semana anterior. Em comparação com o mesmo período de junho (R$ 4,11/libra-peso), houve queda de 0,73%.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma seguiu cotada a R$ 3,95/libra-peso, o equivalente a R$ 130,58 por arroba. O valor representa leve baixa de 0,27% em relação à quinta passada, dia 24 (R$ 130,93/arroba) e recuo de R$ 0,26/arroba frente ao registrado há um mês R$ 130,84/arroba).
Colheita da safra 2024/25 – Abrapa
A Abrapa informou o progresso da colheita da safra 2024/25 de algodão no Brasil até quinta-feira (24). Paraná tinha 95% da área colhida; São Paulo, 93% Mato Grosso do Sul, 57%; Minas Gerais, 55%; Bahia, 42%; Piauí, 63%; Goiás, 55,8%, Mato Grosso, 10% e Maranhão, 50%. A média do Brasil era de 20,23% da área colhida. As informações são da Abrapa.
Exportações brasileiras – Secex
As exportações brasileiras de algodão somaram 111,707 mil toneladas em julho (19 dias úteis), com média diária de 5.879 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 181,318 milhões, com média de US$ 9,543 milhões. As informações são do Ministério da Economia.
Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 19,1% no volume diário exportado (7,270 mil toneladas diárias em julho de 2024). Já a receita diária teve queda de 29,3% (US$ 13,493 milhões diários em julho de 2024).
Fonte: Sara Lane – Safras News
Sustentabilidade
Mercado brasileiro de trigo tem julho de fraca movimentação e desinteresse dos agentes – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo fechou o mês de julho com pouca variação nos preços em relação ao mês anterior, refletindo a baixa liquidez nas negociações e o desinteresse dos agentes. Conforme o analista da Safras & Mercado, Elcio Bento, no Paraná, a média das cotações no mercado FOB interior ficou em R$ 1.413 por tonelada, com queda mensal de 0,7%. No Rio Grande do Sul, a média foi de R$ 1.295 por tonelada, sem alterações.
Conforme Bento, a estagnação nos preços é resultado de um cenário de cautela tanto por parte dos compradores quanto dos vendedores. A indústria tem evitado grandes volumes de aquisição, diante da ampla oferta internacional a preços competitivos e da fraqueza no mercado de farinha. “Os moinhos estão comprando apenas o essencial, apostando em quedas futuras com a entrada da safra nova”, avalia.
Segundo o analista, do lado da oferta, os produtores resistem em negociar aos preços atuais. A expectativa é de que a menor área plantada nesta temporada, combinada à maior dependência de importações, possa gerar oportunidades mais vantajosas de comercialização nos próximos meses. Além disso, as atenções estão concentradas, neste momento, nas atividades de manejo das lavouras.
“Para agosto, a tendência é de continuidade no ritmo lento de comercialização. Os agentes devem seguir atentos ao desenvolvimento das lavouras, ao comportamento do mercado internacional e à volatilidade cambial”, estima Bento.
Emater
De acordo com o relatório semanal da Emater-RS, divulgado nesta quinta-feira (31), a semeadura do trigo está tecnicamente encerrada no Rio Grande do Sul. Restam apenas áreas pontuais a serem complementadas, sem impacto significativo no andamento da safra. O cronograma de implantação da cultura permaneceu dentro da janela recomendada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), assegurando conformidade técnica e boa condução da lavoura.
As chuvas volumosas e bem distribuídas nos dias 26 e 27 de julho beneficiaram o trigo em todo o Estado. Até então, o mês registrava condições predominantemente secas, com precipitações anteriores (em 16 e 17 de julho) consideradas insuficientes para repor a umidade do solo em profundidade.
Deral
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal de julho, que a safra 2025 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 2,608 milhões de toneladas, 13% acima das 2,305 milhões de toneladas colhidas na temporada 2024.
A área cultivada deve ficar em 832,8 mil hectares, contra 1,134 milhão de hectares em 2024, baixa de 27%. A produtividade média é estimada em 3.137 quilos por hectare, acima dos 2.068 quilos por hectare registrados na temporada 2024.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
Chuvas voltam ao Paraná e São Paulo, mas tempo seco persiste em outras áreas

O tempo seco segue predominante em áreas centrais do país nos próximos dias. Essa condição favorece a colheita da segunda safra em regiões do Matopiba, especialmente para culturas como milho, algodão, sorgo e feijão. Produtores que já estão colhendo devem ser beneficiados pela ausência de chuvas, que evita perdas por excesso de umidade.
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No entanto, a falta de precipitações ainda preocupa aqueles que dependem de umidade para o enchimento de grãos, principalmente nas lavouras em final de ciclo. O déficit hídrico pode impactar a produtividade em algumas áreas.
Em Roraima, onde a safra de soja ainda está em andamento, a previsão indica uma diminuição no volume de chuvas. A expectativa é de que chova menos do que o normal para o período, o que pode acelerar o término do ciclo, mas também limitar o desenvolvimento das lavouras ainda em crescimento.
Chuvas previstas
No Sul do país, uma mudança importante está prevista. A entrada de umidade deve provocar um aumento nas chuvas no Paraná e em parte de São Paulo. Em algumas cidades paranaenses, por exemplo, onde o normal para agosto é de 30 mm, os volumes podem superar 35 mm. Esse reabastecimento hídrico é bem-vindo, especialmente após semanas de solo mais seco.
Além disso, a passagem de uma nova frente fria ao longo da próxima semana deve levar chuva ao Sul e, posteriormente, ao Sudeste. Embora os volumes ainda não sejam suficientes para repor totalmente a umidade do solo, ajudam a melhorar a qualidade do ar.
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