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Max Russi crítica fala de Pivetta e diz que fechar a Santa Casa “não é opção”

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Conteúdo/ODOC – O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), reiterou nesta sexta-feira (5) o posicionamento contrário do Parlamento estadual ao fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. Em entrevista à imprensa, o parlamentar defendeu a continuidade dos atendimentos na unidade e afirmou que encerrar as atividades do hospital “não é uma opção”.

A declaração ocorre após o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) sugerir a possibilidade de terceirização da gestão da Santa Casa, nos mesmos moldes do Hospital Central, que será administrado pelo Hospital Albert Einstein. Russi reconheceu que a parceria com a instituição paulista pode representar avanços na estrutura e na qualidade do atendimento, mas reforçou que a preservação do prédio e dos serviços é prioridade.

“A Assembleia Legislativa tem defendido o não fechamento da Santa Casa. É lógico que, com o Albert Einstein à frente, teremos uma estrutura melhorada, com equipamentos e profissionais qualificados. O que a gente não quer é o fechamento da estrutura, que é um prédio histórico. Muitas vidas foram salvas ali, muitas pessoas nasceram naquela unidade”, afirmou.

Para o presidente da ALMT, é fundamental que qualquer solução para a Santa Casa leve em conta o valor simbólico e o papel social da unidade hospitalar. “O que nós defendemos é que o prédio e a estrutura da Santa Casa não sejam fechados. Qualquer ação precisa preservar esse espaço tão importante para a população”, concluiu.



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Abílio acusa Maysa de defender ‘farra dos atestados’ e diz que críticas às UPAs são exageradas

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Conteúdo/ODOC – O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), voltou a polemizar ao responder às críticas da vereadora Maysa Leão (Republicanos) sobre a situação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. Em entrevista nesta quinta-feira (3), Abilio minimizou as denúncias feitas pela parlamentar e afirmou que as unidades estão com menos movimento porque ele teria encerrado o que chamou de “farra dos atestados médicos”.

Segundo o prefeito, a parlamentar estaria se posicionando em favor de pessoas que procuravam as UPAs apenas para obter atestados e não por necessidade real de atendimento.

“Ela vive defendendo esse pessoal que ia na UPA só para pegar atestado. Agora que a gente cortou isso, ela vai lá, vê a recepção vazia e reclama como se fosse um problema”, disparou Abilio.

A crítica ocorre após Maysa divulgar, nas redes sociais, uma fiscalização feita na UPA do bairro Morada do Ouro. Ela afirmou que, apesar de a recepção estar vazia — como destacou o prefeito —, as salas de emergência, medicação e enfermarias estavam superlotadas, com pacientes esperando transferência em condições precárias.

“Desafio o prefeito a mostrar as salas de emergência das UPAs que ele diz estarem vazias. O povo cuiabano não vai em unidade de saúde para faltar ao trabalho, vai porque precisa”, afirmou a vereadora.

Ainda durante a entrevista, o prefeito ironizou o posicionamento da parlamentar e de outros vereadores da oposição, como Dídimo Vovô (PSB), Jefferson Neves (União) e Daniel Veloso (União), sugerindo que formassem um “grupo no WhatsApp” com o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para “reclamar das ações da atual gestão”.

Abilio também foi questionado se as críticas estariam ligadas a interesses eleitorais, com foco em 2026. Embora tenha dito não acreditar nisso, ele ressaltou que a maneira como a oposição se manifesta é, segundo ele, inadequada.

“O vereador tem que fiscalizar, isso é legítimo. Agora, a forma como faz, o tom, influencia tudo. Se ela quer fiscalizar como eu fazia, que faça direito, que trabalhe como eu trabalhei”, alfinetou.

Sobre os relatos de superlotação e demora na transferência de pacientes, o prefeito se isentou da responsabilidade e jogou a atribuição para o governo estadual.

“A regulação de urgência e emergência não é com o município. Isso é competência do Estado. Se ela tem queixas sobre regulação, que procure o Ministério Público, que cobre do governo estadual”, concluiu.



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Deputado considera médica como “excelente nome” para o governo em 2026

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Conteúdo/ODOC – Deputado estadual Wilson Santos (PSD), afirmou à imprensa que não pensa em mudar de partido para disputar as eleições de 2026 e vê como positiva a pré-candidatura da médica Natasha Slhessarenko (PSD), ao Governo do Estado.

Questionado sobre a pré-disposição por parte da médica em disputar, conforme anunciado pela própria Natasha durante entrevista à Rádio Cultura, o deputado disse que vê na médica um “excelente” nome para a disputa de 2026.

“É um excelente nome, conheço Natasha, foi minha aluna. Médica de formação, pediatra, fez residência na USP, tem DNA na política tanto pelo pai, quanto da mãe”, disse o deputado.

“É muito bem qualificada, é um quadro novo. Às vezes a população da chance para uma mulher, nunca tivemos uma mulher governadora, sangue novo, tem ética, DNA político. Quem sabe?”, emendou o deputado.

Natasha Slhessarenko, filha da ex-senadora Serys Slhessarenko, tentou disputar o Senado da República em 2022, pelo PSB, mas o projeto naufragou. Agora filiada ao PSD do ministro da Agricultura, senador licenciado Carlos Fávaro, a médica surge como um nome que pode ter o apoio da esquerda para disputar a sucessão do governador Mauro Mendes (União).



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Justiça livra Stopa de ação por suposta fraude em coleta de lixo e descarta prejuízo ao erário

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Conteúdo/ODOC – A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá, julgou improcedente a ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Estado (MPE) contra o ex-secretário municipal José Roberto Stopa, a empresa Locar Saneamento Ambiental Ltda. e o ex-prefeito interino Carlos Baltar Buarque de Gusmão Filho. A decisão, publicada nesta sexta-feira (4), arquiva um processo que tramitava desde 2020 e apontava supostas irregularidades na licitação da coleta de lixo na capital.

A ação se referia à Concorrência Pública nº 001/2018, que resultou no contrato nº 467/2018, firmado entre a Prefeitura de Cuiabá e a Locar. Segundo o MPE, o edital apresentava exigências técnicas desproporcionais, que teriam restringido a concorrência e supostamente favorecido a Locar, gerando um prejuízo presumido de mais de R$ 11,5 milhões ao erário. O órgão também pedia o bloqueio de bens dos envolvidos, alegando direcionamento do certame.

 

No entanto, ao analisar os autos, a magistrada concluiu que não havia comprovação de dolo específico nem de dano efetivo ao patrimônio público, requisitos exigidos pela nova Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 14.230/2021), que alterou profundamente o regime de responsabilização dos agentes públicos.

“Não foi indicado, em nenhum momento, que o serviço contratado não tenha sido prestado ou que o tenha sido de forma deficiente, em desconformidade com o estabelecido no contrato, ocasionando, assim, dano aos cofres municipais”, escreveu Vidotti na sentença.

A juíza também destacou que a própria ação reconhece a existência apenas de um “dano presumido”, o que é insuficiente diante das exigências atuais da legislação, que passou a exigir demonstração de dolo e prejuízo comprovado. Além disso, ressaltou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), embora tenha apontado falhas no edital, não identificou lesão ao erário.

Em relação a Stopa, que à época dos fatos era secretário de Serviços Urbanos de Cuiabá, a magistrada afirmou que não há nos autos nenhum indício de que tenha atuado com má-fé ou com a intenção deliberada de beneficiar a empresa vencedora. Para a juíza, o simples exercício da função pública não pode, por si só, configurar improbidade.

“A irregularidade apontada na inicial acerca das exigências supostamente restritivas do edital, em si mesma, não é suficiente para configurar o ato doloso exigido para a tipificação do ato de improbidade administrativa”, pontuou.

Ainda cabe recurso por parte do Ministério Público.



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