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Sustentabilidade

Lagartas invencíveis: as pragas que podem dizimar até 60% da lavoura antes da colheita – MAIS SOJA

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As pragas sempre foram uma grande “dor de cabeça” para os produtores rurais de todo o País. Contudo, especialmente nas últimas safras, observa-se um avanço importante das infestações e também de adaptações, principalmente de lagartas do gênero Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea. Estas, que estão cada vez mais presentes nos cultivos de soja, milho, feijão e algodão, atacam diretamente as estruturas reprodutivas das plantas, como espigas e vagens, causando prejuízos expressivos e muitas vezes irreversíveis à produtividade.

O engenheiro agrônomo e coordenador comercial da Sell Agro, empresa especialista no desenvolvimento de tecnologias de aplicação, Jorge Silveira, explica que no caso da Helicoverpa zea, ou também conhecida como lagarta-da-espiga-do-milho, em alguns estágios, perfura as estruturas reprodutivas como espiga, vagens e botões florais, afetando diretamente a produtividade. “Além disso, sua presença facilita a entrada de patógenos secundários. As perdas estimadas podem variar de 10% a 50%, dependendo da intensidade da infestação e do controle que for adotado”, diz.

Já a Spodoptera frugiperda ou também, lagarta-do-cartucho-do-milho, ataca principalmente o milho, além da soja, algodão e pastagens, tem uma alimentação intensa de folhas, vagens e dos cartuchos das plantas (estrutura onde a espiga se desenvolve). “A infestação desta praga causa redução da área fotossintética e atraso no desenvolvimento da planta ou até mesmo a morte da planta. Em casos severos, pode haver destruição total das partes atacadas. As perdas podem ultrapassar 60% das lavouras não tratadas ou mal manejadas. Em regiões tropicais, onde a lagarta ocorre o ano todo, os prejuízos podem ser ainda maiores”, destaca o profissional.

Segundo o especialista, alguns fatores são os responsáveis pelo agravamento no crescimento das infestações do complexo de lagartas. O primeiro deles, é o aumento da resistência das pragas a inseticidas químicos e biotecnológicos (como o Bt). Também, as condições climáticas favoráveis à reprodução delas. “Ainda há falhas no manejo integrado de pragas (MIP) e o cultivo de monoculturas contínuas, que favorecem o ciclo das lagartas”, destaca Silveira.

Ferramentas à mão

Diante principalmente da perda de eficácia de biotecnologias e inseticidas tradicionais, o produtor precisa buscar soluções que ajudem a enfrentar este cenário causado pelas pragas. Uma das alternativas é, por exemplo, a adoção de estratégias complementares no manejo. Entre elas, ganha destaque a utilização dos desalojantes, como o UPSIDE, da Sell Agro. Este é um produto livre de enxofre e que aumenta em até 40% a eficiência das aplicações de inseticidas.

A solução atua provocando a irritação dérmica e olfativa, forçando as lagartas a deixarem seus esconderijos e se expõem mais aos inseticidas presentes na calda. “Seu princípio ativo permanece eficaz por até 72 horas após a aplicação, garantindo maior cobertura e efetividade no campo”, pontua o diretor comercial da empresa. O produto tem maior eficácia na fase inicial das infestações, quando o inseto ainda não causou danos visíveis, por isso também é importante que o produtor esteja sempre atento e faça o monitoramento contínuo das áreas.

Sell Agro – Fundada em 2007, a Sell Agro atua na produção de adjuvantes agrícolas, com sede em Rondonópolis-MT, e estrutura moderna com amplo laboratório de pesquisa e equipe altamente qualificada, composta por engenheiros químicos e agrônomos. As soluções da empresa têm foco na geração de economia e, ainda, em potencializar os resultados das lavouras. Mais informações: https://sellagro.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sell Agro



 

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Sustentabilidade

Previsão do tempo de 07/jul a 22/jul de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

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Por Jossana Ceolin Cera, Consultora Técnica do Irga Meteorologista

Segunda (07/07): Céu aberto, com sol entre poucas nuvens. As temperaturas seguirão agradáveis à tarde, com máximas na casa dos 17 a 20°C. Entre a tarde e noite, a nebulosidade aumenta na Metade Oeste, devido à aproximação de uma frente fria, que poderá causar chuva fraca no Oeste, apenas.

Terça (08/07): A frente fria ainda deverá manter alguma nebulosidade na parte Leste do Estado, com expectativa de chuva para o setor Nordeste, incluindo a região metropolitana. As temperaturas mínimas devem ficar entre 8 e 12°C e as máximas entre 18 e 21°C.

Não há previsão de chuvas para os dias seguintes (de 09 a 19 de julho). Os dias serão de céu limpo, ou com sol entre nuvens. As temperaturas estarão em gradual elevação, devendo chegar aos 25-27°C nos dias 17, 18 e 19 de julho.

A chuva deverá retornar ao RS nos dias 20 e 21 de julho, com a passagem de uma frente fria. Em princípio, os acumulados serão baixos, entre 5 e 20 mm/dia.

Fonte: Irga



 

FONTE

Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz

Site: Irga

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Análise Mensal do Mercado do Algodão – MAIS SOJA

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Em junho, os valores do algodão em pluma recuaram com certa força, pressionados pelas desvalorizações externa e do dólar observadas na maior parte do mês. Com a colheita – possivelmente recorde – da safra 2024/25 começando a ganhar ritmo no Brasil, vendedores se mostraram mais dispostos a liquidar os lotes remanescentes de algodão da temporada 2023/24. Compradores, atentos a esse cenário, ofertaram valores menores nas aquisições de novos lotes.

Entre 30 de maio e 30 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, acumulou baixa de 6,16%, fechando a R$ 4,1456/lp no dia 30 – o menor valor nominal desde dia 17 de fevereiro de 2025 (R$ 4,1153/lp). Em junho/25, a média de R$ 4,2901/lp ficou 2,4% abaixo da de maio/25, mas 9,1% superior à de junho/24, em termos nominais.

Em dólar, a média mensal de junho do Indicador à vista foi de US$ 0,7712/lp, 17,5% maior que a do primeiro vencimento na Bolsa de Nova York (ICE Futures), de US$ 0,6561/lp, mas apenas 1,3% abaixo do Índice Cotlook A (referente à pluma posta no Extremo Oriente), de US$ 0,7814/lp.

MERCADO INTERNACIONAL – Cálculos do Cepea apontam que a paridade de exportação na condição FAS (Free Alongside Ship) cedeu 2,7% entre 30 de maio e 30 de junho, passando para R$ 3,7550/lp (US$ 0,6915/lp) no porto de Santos (SP) e R$ 3,7655/lp (US$ 0,6935/lp) no de Paranaguá (PR) no dia 30. Isso é resultado da desvalorização de 5,04% do dólar frente ao Real em junho, para R$ 5,43 no dia 30, enquanto o Índice Cotlook A subiu 2,51% no mesmo período, para US$ 0,7965/lp no dia 30.

Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), de 30 de maio a 30 de junho, o contrato Jul/25 se valorizou 1,88%, a US$ 0,6628/lp no dia 30; já o contrato Out/25 avançou apenas 0,36%, a US$ 0,6768/lp, e o Dez/25 teve elevação de 0,56%, a US$ 0,6813/lp. O vencimento Março/26 subiu 0,35%, indo para US$ 0,6946/lp.

ICAC – Dados divulgados no dia 1º de julho pelo Icac (Comitê Consultivo Internacional do Algodão) estimam a área de algodão no mundo em 31,3 milhões de hectares na safra 2025/26, com produtividade média de 827 kg/ha. Assim, a produção mundial deve somar 25,899 milhões de toneladas, com reajuste negativo de 0,51% frente aos dados de junho e 0,15% acima dos da temporada anterior.

O consumo mundial de algodão, por sua vez, pode chegar em 25,566 milhões de toneladas, com retração de 0,07% sobre o da safra 2024/25, sendo 0,49% abaixo dos dados do relatório do mês anterior e 1,3% menor que a oferta. Já a exportação mundial teve aumento 3,42% frente à temporada anterior, devendo somar 9,656 milhões de toneladas na 2025/26, com retração de apenas 0,01% frente ao mês anterior. Nesse cenário, o Icac projeta estoque de 16,294 milhões de toneladas, 1,58% superior ao da temporada 2024/25.

Quanto ao preço da temporada 2025/26, o Comitê aponta que pode ser de US$ 0,55/lp a US$ 0,94/lp, com média a do Índice Cotlook A de US$ 0,72/lp.

CAROÇO DE ALGODÃO – As negociações envolvendo caroço de algodão seguem acontecendo de forma pontual no mercado spot. No entanto, como vendedores tentam liquidar o estoque da safra 2023/24 e a próxima safra deve entrar de forma gradual, os valores do caroço estão enfraquecidos.

Em junho, levantamento do Cepea mostra que a média do caroço no mercado spot foi de R$ 1.530,27/tonelada em Campo Novo do Parecis (MT), baixa de 10,9% em relação ao do mês anterior, mas expressivos 137,5% acima do de sobre junho/24 (R$ 644,42/t), em termos reais – as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de maio/25.

Em Primavera do Leste (MT), a média foi de R$ 1.687,33/t, recuo de 2,1% na comparação mensal, porém, aumento de 117,6% na anual. Em Lucas do Rio Verde (MT), a retração foi de 10% frente à média de maio/25, mas houve avanço de 152,2% comparado há um ano, ficando em R$ 1.533,26/t em junho/25. Em São Paulo (SP), a desvalorização no mês foi de 6,7%, mas houve aumento de 44,7% no ano, com a média a R$ 1.796,04/t em junho/25.

Confira o Agromensal do Algodão de Junho/2025 completo, clicando aqui!

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:AGROMENSAIS JUNHO/2025

Site: CEPEA

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Análise Mensal do Mercado do Arroz – MAIS SOJA

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Em junho, o mercado de arroz em casca do Rio Grande do Sul registrou uma persistente “queda de braço” entre compradores e vendedores. Produtores seguiram descontentes com os preços e limitaram o volume comercializado. Ao mesmo tempo, as indústrias continuaram com dificuldades para reajustar as cotações, uma vez que a venda do arroz beneficiado se manteve lenta no mês.

Com necessidade de repor estoques, algumas unidades de beneficiamento elevaram pontualmente os preços ofertados, tentando atrair vendedores. No entanto, isso não foi suficiente para aumentar significativamente os negócios realizados, e a liquidez seguiu baixa, com parte dos agentes aguardando condições mais favoráveis para negociar.

No final de junho, a demanda internacional avançou e ajudou a limitar as baixas nos preços domésticos. Ainda assim, os negócios seguiram concentrados em lotes pontuais, já que, segundo produtores, os valores oferecidos continuam abaixo dos custos de produção, desestimulando a comercialização de volumes maiores.

PREÇOS REGIONAIS – Entre 30 de maio e 30 de junho, o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) recuou 6%. Considerando-se as microrregiões que compõem o Indicador, houve redução de 5,10% na Campanha, a R$ 65,03/sc de 50 kg no último dia 30. Na Zona Sul e na Fronteira Oeste, os recuos foram de 5,11% e 5,92% respectivamente, a R$ 67,49/sc e a R$ 66,42/sc. Na Planície Costeira Interna e na Depressão Central, as baixas foram ainda mais expressivas no mesmo comparativo, de 6,54% e 8,54%, na mesma ordem, a R$ 67,20/sc e R$ 64,15/sc.

OUTROS RENDIMENTOS – Em relação aos demais rendimentos acompanhados pelo Cepea, a média de preços do produto com 63% a 65% de grãos inteiros recuou 5,47% entre maio e junho de 2025, a R$ 67,81/sc de 50 kg no dia 30 de junho. Para os grãos com 59% a 62% de inteiros, a baixa foi de 5,85%, a R$ 67,02/sc. Quanto ao produto de 50% a 57% de grãos inteiros, houve desvalorização de 6,13% no mesmo comparativo, a R$ 64,16/sc.

MERCADO EXTERNO – O contrato Julho/25 negociado na CBOT (CME Group) caiu 4% de 30 de maio a 30 de junho, com média de US$ 12,96/quintal (US$ 285,61/t ou US$ 14,28/sc de 50 kg), no último dia de junho. Considerando-se essa cotação e o dólar médio de R$ 5,55 no período, esse contrato, em Reais, seria de R$ 1.585,13/t, o que corresponde a aproximadamente R$ 79,25/sc de 50 kg FOB (Free on Board).

VAREJO – O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15, considerado uma prévia da inflação), divulgado pelo IBGE no dia 26, teve ligeiro avanço de 0,26% em junho. Entretanto, especificamente para o arroz, entre 16 de maio e 13 de junho, houve queda de 3,44% na média nacional, sendo a oitava baixa consecutiva.

Confira o Agromensal do Arroz de Junho/2025 completo, clicando aqui!

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:AGROMENSAIS JUNHO/2025

Site: CEPEA

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