Business
Elas no Campo 2025 reforça apoio ao desenvolvimento da mulher no agro

A força feminina que move o agronegócio mato-grossense foi palco de destaque na edição 2025 do Elas no Campo, evento realizado em Cuiabá que reuniu mais de 800 mulheres ligadas ao setor rural. Com uma programação que abordou temas como gestão, sucessão familiar, inovação e inclusão, o encontro reafirmou o papel da mulher como agente central da transformação no campo.
Durante a edição de 2025, o Sistema Sicredi reforçou seu papel como parceiro estratégico para o crescimento de mulheres líderes do campo.
A cooperativa financeira destacou o crescimento expressivo da sua carteira de crédito agro e reafirmou o compromisso com negócios liderados por produtoras rurais.
“Estar aqui no Elas no Campo para poder fortalecer a atuação da mulher no agro é o que dá muito match com o que a gente faz, com o que acreditamos. Estar aqui mostra que estamos para apoiar desde os pequenos, aos grandes negócios. E mostrar que essa mulher pode prosperar e tem com quem contar”, destacou Luciana Lima, gerente de comunicação e marketing do Sistema Sicred.
O apoio do Sicredi à força feminina no campo se traduz em números: atualmente, a cooperativa conta com 27 mil associadas na região Centro-Norte de Mato Grosso e em seis estados do Norte do país (com exceção do Tocantins).
O volume de crédito concedido ao agro já ultrapassou a marca de R$ 130 bilhões, com um crescimento de 18% apenas no último ano, bem acima da média histórica de 7% ao ano.
Esse avanço, segundo a instituição, é reflexo direto da confiança dos associados e da consolidação do Sicredi como agente de desenvolvimento regional.
“A mulher no agro hoje não apenas participa, ela lidera, investe, planeja. Estamos aqui justamente para isso, apoiar, financiar e crescer junto com elas”, reforçou.
Outro ponto alto do evento foi a presença da Comissão Famato Mulher, que montou um estande especialmente voltado para valorizar o papel das mulheres e das famílias no campo.
“É sempre uma alegria estar em mais um evento fantástico do agro. A Famato Mulher veio com o propósito de destacar o papel não só da mulher, mas também dos filhos na propriedade rural. Acreditamos que uma das principais forças do agro está na família rural”, explicou Gabriela Tomain, Cofundadora e conselheira da Comissão.
A comissão tem atuado fortemente tanto porteira adentro, capacitando mulheres para a gestão e o dia a dia da fazenda, quanto porteira afora, devolvendo à sociedade os frutos de um campo produtivo, responsável e comprometido com o desenvolvimento sustentável.
De acordo com Gabriela, o protagonismo feminino vai muito além da presença física da mulher no campo. “Está associado ao envolvimento com a gestão, na vontade de aprender, de planilhar, de analisar dados e aplicar tecnologia.
Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.
Business
Do ringue ao campo: atletas que cultivam raízes no agro

Quando pensamos em atletas de elite, logo vêm à mente estádios lotados, câmeras e medalhas. Mas o que poucos sabem é que alguns desses nomes também têm uma forte conexão com o agro — seja por raízes familiares, paixão pelos animais ou vontade de viver de forma mais sustentável.
Veja 5 atletas que mantêm (ou mantiveram) o pezinho na terra — no melhor estilo agro:
- Ronda Rousey — do UFC ao rancho orgânico
Primeira mulher a lutar no UFC e ícone do MMA, Ronda Rousey fez história no octógono e em Hollywood. Mas fora dos holofotes, vive uma vida simples e sustentável.
Ela e o marido vivem em um rancho nos Estados Unidos, onde criam galinhas, cabras e cultivam alimentos orgânicos. O local é exemplo de agricultura regenerativa, e a conexão com a terra se tornou parte do estilo de vida do casal.
- Nikola Jokić — o MVP que ama cavalos
Tricampeão MVP ( jogador mais valioso) da NBA, Nikola Jokić é astro do Denver Nuggets — e também um apaixonado por cavalos de corrida.
Na Sérvia, administra um haras e participa ativamente de competições equestres. Mesmo no auge da carreira no basquete, mantém sua rotina rural sempre que pode. Por lá, é conhecido com orgulho como “o fazendeiro”.
- Rogério Ceni — entre o campo de futebol e o campo de soja
Antes de se tornar ídolo do São Paulo e técnico do Bahia, Rogério Ceni já conhecia o mundo agro. Nascido em uma família que cultiva soja no Mato Grosso, aprendeu desde cedo a dirigir trator e acompanhar o ritmo da lavoura.
Mesmo com a agenda cheia no futebol, sempre que pode ele volta às origens para recarregar as energias no campo.
- Jota — dos gramados ao agronegócio de precisão
O espanhol Jota, ex-jogador de futebol, se reinventou após a aposentadoria. Criou uma agrotech que fornece dados sobre irrigação, fertilização e produtividade agrícola por meio de monitoramento remoto.
Sua empresa já projeta lucros na casa de 1 bilhão de libras, e mostra como tecnologia e agro podem caminhar juntos — e rápido.
- Fabrizio Bartoli — do esporte de elite à gastronomia do campo
Na Itália, o ex-triatleta Fabrizio Bartoli deixou o esporte de alto rendimento para dedicar-se à agricultura orgânica e à gastronomia de origem.
Em sua propriedade de 8 hectares na Toscana, cultiva alimentos e prepara refeições com ingredientes frescos, colhidos a poucos metros da cozinha. O projeto une tradição rural, sustentabilidade e experiência sensorial.
Business
‘Precisamos parar de ter vergonha do agro’, diz novo secretário-executivo da Agricultura de SP

O engenheiro agrônomo e produtor rural Alberto Amorim assumiu como secretário-executivo da Secretaria de Agricultura de São Paulo com um recado claro: o agronegócio precisa parar de ter vergonha de ser bom e deve buscar se tornar cada vez mais agroindustrial.
Amorim, que estava há mais de dez anos na secretaria e ocupava a coordenação da assessoria técnica, foi escolhido pelo secretário Guilherme Piai e pelo governador Tarcísio de Freitas para ocupar o novo cargo.
“Foi uma honra muito grande, porque mostra o viés técnico que o governador e o secretário querem dar à pasta. Não é só discurso, é estratégia de verdade”, destacou, em entrevista à editora-executiva do telejornal Luiza Cardoso Costa. Segundo ele, a escolha de técnicos para cargos de liderança reforça o compromisso de avançar em programas estruturantes para o agro paulista.
Sobre o Plano Safra 2024/25, Amorim considera positivo haver recursos destinados ao agro, mas acredita que o montante ainda seja insuficiente. “Sempre falam que o agro é subsidiado demais, mas, se compararmos com o resto do mundo, é muito menos. Mesmo assim, o Plano Safra é pouco para o que a gente precisa, principalmente para o pequeno e médio produtor”, disse.
Amorim afirma que esses produtores não conseguem modernizar sua produção nem implementar inovações. “Eles continuam fazendo o mesmo. Precisamos de dinheiro aliado a planos realmente estruturantes para fazer mudança”, disse. Ele defende que próximos planos safras tenham mais diálogo com estados como São Paulo, que já desenvolvem políticas públicas voltadas a melhorar a qualidade e a produtividade no campo.
Entre as mudanças promovidas no estado está o novo modelo de financiamento do Feap com juros subsidiados, alcançando mais produtores de forma mais barata, além de ajustes nos seguros rurais. “Ainda é pouco, mas deve crescer”, disse.
Para Amorim, o Brasil precisa entender sua vocação agrícola e fortalecer a agroindústria. “Tem lugar no Brasil que tira três safras por ano com irrigação. Por que a gente tem vergonha disso? O Plano Safra deveria ser o programa mais importante da federação, porque o agro trabalha sete dias por semana, 24 horas por dia, sem telhado e, em muitos casos, sem energia elétrica.”
Business
Preço da ureia cai US$ 30, mas Índia determinará novas cotações, diz consultoria

Os preços da ureia no mercado brasileiro estavam disparados, mas, com o acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã e a retomada da produção de nitrogenados no mercado egípcio e iraniano, os patamares do fertilizante cederam.
De acordo com o relatório semanal de fertilizantes da consultoria StoneX, a queda observada foi de aproximadamente US$ 30 por tonelada do insumo, o que representa uma variação de pouco mais de 5%.
“Diante disso, a atenção dos investidores agora está voltada para a Índia, onde os importadores buscam fertilizantes para abastecer o mercado doméstico. A demanda por adubos segue aquecida no país e, por isso, a Índia anunciou recentemente uma nova licitação para importação de ureia”, diz o analista de Inteligência de Mercado Tomás Pernías.
Segundo ele, na última licitação, os indianos não conseguiram adquirir o volume desejado, uma vez que a negociação ocorreu durante a escalada das tensões no Oriente Médio. A volatilidade dos preços, somada à cautela dos fornecedores, dificultou as aquisições naquele momento.
“Agora, a Índia volta ao mercado em busca de cargas de ureia para abastecer a demanda doméstica. Contudo, essa nova tentativa de aquisição ocorre em meio a um cenário complexo: a oferta global de nitrogenados continua apertada, com as exportações chinesas ainda limitadas, e há dúvidas no setor, especialmente quanto ao rumo da política comercial dos Estados Unidos nas próximas semanas.”
Dessa forma, o relatório da StoneX indica que os investidores estão atentos à licitação indiana como referência para a formação de preços e compreensão do cenário setorial.
“No Brasil, essa queda nos preços da ureia representa uma boa notícia para os importadores. As importações de nitrogenados costumam crescer ao longo do segundo semestre, à medida que os compradores brasileiros intensificam as aquisições destinadas, principalmente, à safrinha de milho 2025/26”, conclui Pernías.
- Sustentabilidade17 horas ago
Juros altos, descaso e contrassenso no Plano Safra 2025/26 – MAIS SOJA
- Featured16 horas ago
Milho: Imea eleva produção de Mato Grosso em 2024/25
- Business8 horas ago
Preço da ureia cai US$ 30, mas Índia determinará novas cotações, diz consultoria
- Business11 horas ago
E agora de novo o efeito manada no feijão
- Sustentabilidade15 horas ago
Imea projeta estoque de 940 mil t em Mato Grosso para safra 2025/26
- Business14 horas ago
mesmo com avanços na comercialização preços recuam
- Featured16 horas ago
Confira as 10 cidades de MT que mais contrataram com carteira assinada
- Featured17 horas ago
Em seis meses, Mato Grosso soma R$ 30 bilhões em tributos arrecadados