Sustentabilidade
Mercado interno de soja deve registrar mais um dia de liquidez reduzida – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de soja deve registrar mais um dia de liquidez reduzida, refletindo a fraqueza dos seus principais formadores de preço. O dólar comercial abriu instável, alternando entre altas e baixas, enquanto a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) opera em queda desde cedo, pressionada pela melhora nas lavouras norte-americanas e pela expectativa em torno do relatório trimestral de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Ontem (29), o mercado brasileiro de soja encerrou a sessão em ritmo lento, com poucas ofertas e preços recuando diante da combinação de dólar mais fraco e perdas na Bolsa de Chicago. De acordo com Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, os prêmios tiveram poucas mudanças e não compensaram as telas vermelhas de hoje.
Segundo Silveira, os produtores seguem focados na safra nova, com atenção ao plantio em andamento no Brasil, e evitam negociar no disponível. “O mercado não vem a ofertar e não há grande demanda pela soja, o que resume o dia em uma sessão de poucas ofertas”, explicou.
No mercado físico, os preços recuaram. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 131,00 para R$ 129,00, e em Santa Rosa (RS), de R$ 132,00 para R$ 130,00. Em Cascavel (PR), a cotação passou de R$ 130,00 para R$ 129,00. Em Rondonópolis (MT), o preço baixou de R$ 126,00 para R$ 125,00, enquanto em Dourados (MS) seguiu em R$ 124,00. Já em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 122,00 para R$ 121,00.
Nos portos, os preços também cederam. Em Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 136,00 para R$ 135,00, enquanto em Rio Grande (RS) recuou de R$ 137,00 para R$ 135,00.
CHICAGO
* A Bolsa de Mercadorias de Chicago tem baixa de 0,34% no contrato novembro/25 do grão, cotado a 10,07 centavos de dólar por bushel.
* O mercado é pressionado pela melhora das lavouras norte-americanas de soja e a expectativa pelo relatório trimestral de estoques trimestrais na posição 1o de setembro. A ausência da China nas compras do produto dos Estados Unidos e o avanço da colheita no país reforçaram o viés negativo.
* Os números dos estoques em 1o de setembro serão divulgados nesta terça-feira (30), às 13h, pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Analistas e corretores consultados por agências internacionais projetaram estoques trimestrais de soja em 322 milhões de bushels, abaixo dos 342 milhões registrados em igual período de 2024.
* No relatório sobre a evolução da colheita, o USDA informou que, até 28 de setembro, 19% das lavouras de soja haviam sido colhidas, contra 24% no mesmo período do ano passado e acima da média de cinco anos, de 20%. Na semana anterior, o índice era de 9%.
* Quanto às condições das lavouras, 62% estavam entre boas e excelentes, 27% regulares e 11% ruins ou muito ruins. Uma semana antes, os percentuais eram de 61%, 27% e 12%, respectivamente.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,22%, a R$ 5,3094. O Dollar Index registra perdas de 0,08%, a 97.820 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerram mistas. Xangai, +0,52%. Tóquio, -0,25%.
* As bolsas da Europa operam em alta. Frankfurt, +0,01%. Londres, +0,14%.
* O petróleo tem preços mais altos. Novembro do WTI em NY: US$ 62,11 o barril (-2,11%).
AGENDA
—-Terça-feira (30/09)
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
– Estoques trimestrais e previsão de safra de inverno USDA, 13h.
—–Quarta-feira (1/10)
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
—–Quinta-feira (2/10)
– Eurozona: A taxa de desemprego de agosto será publicada às 6h pelo Eurostat.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: A taxa de desemprego de agosto será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (3/10)
– Eurozona: A leitura do índice de preços ao produtor de agosto será publicada às 6h pelo Eurostat.
– EUA: O relatório oficial de vagas criadas (payroll) de setembro será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
– O IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal de agosto, às 9h.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
IPCF de setembro recua 7%: fertilizantes mais acessíveis impulsionam poder de compra – MAIS SOJA

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de setembro fechou em 1,19, representando uma queda de quase 7% em relação ao mês anterior. Essa variação indica que os fertilizantes se tornaram mais acessíveis para o produtor rural, já que quanto menor o índice, maior é o poder de compra em relação aos insumos. O movimento acompanha o cenário agrícola do período, marcado pelo encerramento da colheita da safrinha e o início do plantio da soja, além de uma leve retração do dólar, de aproximadamente 1,5%, cujo impacto sobre o índice foi limitado.
A principal contribuição para essa queda veio da retração nos preços dos fertilizantes, com destaque para os nitrogenados. A ureia, por exemplo, apresentou uma variação negativa de 10%, sendo o destaque entre os principais insumos. Outros produtos também registraram queda, como o Monoamônio Fosfato (-3%), o Superfosfato Simples (-5%) e o Cloreto de Potássio (-1%). Essa redução está diretamente relacionada ao período de entressafra, quando a demanda por fertilizantes naturalmente diminui. A expectativa é de que os preços voltem a subir no quarto trimestre, impulsionados pela retomada da demanda, especialmente para entregas da segunda safra.
Do lado das commodities, houve uma alta média de 3% nos preços, com destaque para a soja (1%), o milho (3%) e a cana-de-açúcar (3%). A única exceção foi o algodão, que registrou queda de 3%, mas sem impacto significativo na média geral. O mercado também foi influenciado por eventos externos, como a suspensão e posterior retomada das retenciones na Argentina — impostos sobre exportação — que contribuíram para as variações observadas.
Além dos fatores conjunturais que influenciaram o IPCF, o mercado agrícola exige atenção em três frentes importantes. A primeira é a presença crescente de fertilizantes fosfatados de baixa solubilidade, que apesar de parecerem mais baratos, esses produtos podem comprometer a absorção de nutrientes pelas plantas e reduzir a produtividade, gerando prejuízos agronômicos e econômicos. A segunda frente é a escassez de crédito rural, que tem dificultado o acesso a financiamentos, especialmente após as restrições no Plano Safra e o aumento da taxa Selic. Esse cenário afeta diretamente o ritmo das vendas e o planejamento da safra, exigindo maior colaboração entre os elos da cadeia e instituições financeiras.
Ao mesmo tempo, observa-se um movimento crescente de antecipação nas compras de insumos para a safra de verão 2026. Relações de troca mais favoráveis e soluções como antecipação de recebíveis têm viabilizado essa estratégia, permitindo ao produtor garantir melhores condições comerciais e mitigar riscos diante da volatilidade do mercado.
O cenário segue com atenção voltada ao início do plantio da soja no Brasil, etapa estratégica para o calendário agrícola nacional. A demanda chinesa, por sua vez, tem apresentado oscilações significativas, gerando incertezas no mercado global. Ainda assim, o Brasil mantém sua posição como principal fornecedor de soja para a China, o que continua sendo um fator relevante para sustentar o aquecimento do mercado interno e reforçar a competitividade do agronegócio brasileiro.
Entendendo o IPCF
O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
Metodologia
*A fonte para o cálculo dos preços dos fertilizantes no porto brasileiro é a CRU, empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são apurados pela média do mercado brasileiro, em dólar, calculados com base nas publicações feitas pela Agência Estado e CEPEA.
**O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Ureia e KCL ponderados pelas participações respectivas de seu uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes.
***O índice é também ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita).
****Culturas analisadas: soja, milho, açúcar, etanol (cana-de-açúcar) e algodão.
*****Dados referentes a setembro/2025
Sobre a Mosaic
Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo buscando solucionar desafios de maneira diferente, refletindo seu espírito inovador reconhecido mundialmente. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. Sua produção se dá com base em conhecimentos sólidos, adquiridos a partir de evidências científicas que garantem a eficácia de seus produtos. Opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes, incluindo bioinsumos, para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. No Brasil, está presente em mais de dez estados, tendo presença também no Paraguai, com profissionais que trabalham diariamente comprometidos com a ética. Em outubro de 2024 a empresa completou duas décadas de compromisso em ajudar a alimentar uma população global cada vez maior, promovendo, para isso, ações que visam transformar a produtividade do campo e a realidade dos locais onde atua, de forma segura, sustentável e inclusiva. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook, Instagram e LinkedIn e acompanhe também nossos canais de conteúdo Nutrição de Safras e NutriMosaic.
Fonte: Assessoria de Imprensa Mosaic
Sustentabilidade
Safra 2025 de grãos é estimada em 341,9 mi de t – IBGE – MAIS SOJA

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (14) pelo IBGE, mostra que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 341,9 milhões de toneladas em 2025. Trata-se de um valor 16,8% ou 49,2 milhões de toneladas maior do que a safra obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas). Na comparação com agosto, a estimativa registrou alta de 0,2%, um acréscimo de 660,9 mil toneladas. A próxima divulgação do LSPA, em 13 de novembro, trará o primeiro prognóstico para a safra 2026.
A área a ser colhida este ano deve ser de 81,4 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 3,0% (2,4 milhões de hectares a mais) em relação à área colhida em 2024. Frente ao mês anterior, a área a ser colhida apresentou uma expansão de 102,7 mil hectares (0,1%).
“Com auxílio do clima benéfico durante a safra de verão e a segunda safra, chegou-se ao recorde na safra de grãos. Outro motivo é que os produtores também ampliaram as áreas de plantio e investiram mais nas lavouras porque os preços de alguns produtos na época do plantio estavam atrativos e com boa rentabilidade”, explica o gerente do LSPA, Carlos Barradas.
Para a soja, a estimativa de produção foi de 165,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 138,4 milhões de toneladas (26,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 112,3 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz (em casca) foi estimada em 12,4 milhões de toneladas; a do trigo em 7,8 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,8 milhões de toneladas; e a do sorgo em 5,0 milhões de toneladas.
Em relação à safra de 2024, ocorrem acréscimos de 10,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 17,2% para o arroz em casca; de 14,4% para a soja; de 20,7% para o milho (crescimento de 14,0% para o milho 1ª safra e de 22,4% para o milho 2ª safra); de 24,8% para o sorgo; de 3,6% para o trigo; e para o feijão, ocorreu decréscimo de 0,5%.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 88,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 4,8% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 11,3% na do arroz em casca; de 3,6% na da soja; de 3,8% na do milho (declínio de 5,3% no milho 1ª safra e crescimento de 6,4% no milho 2ª safra); e de 11,4% na do sorgo; ocorrendo declínios de 5,5% na do feijão e de 18,5% na do trigo.
Safra de grãos no Centro-Oeste cresce 21,6% em 2025 em relação ao ano anterior
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para todas as regiões: Centro-Oeste (21,6%), Sul (9,5%), Sudeste (16,8%), Nordeste (8,3%) e Norte (22,5%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (1,3%), a Sul (0,1%), a Centro-Oeste (0,2%) e a Sudeste (0,1%). A Região Nordeste apresentou declínio (-0,3%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,5% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,4%), Sul (25,1%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,5%).
As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (258.551 t), no Tocantins (186.787 t), no Paraná (122.600 t), em Rondônia (86.757 t), em Goiás (69 470 t), em Sergipe (48.701 t), em Minas Gerais (37 130 t), em Roraima (13.253 t) e no Rio de Janeiro (134 t). As variações negativas ocorreram na Bahia (-43.325 t), no Ceará (-39.757 t), no Maranhão (-37.141 t), no Rio Grande do Sul (-28.785 t), no Acre (-4 826 t), em Pernambuco (-2 909 t), no Pará (-2.577 t), no Rio Grande do Norte (-1.563 t), no Espírito Santo (-1.353 t) e em Alagoas (-265 t).
As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e foram divulgadas pelo Departamento de Comunicação Social do IBGE.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
Sustentabilidade
Em setembro, IBGE prevê safra de 341,9 milhões de toneladas para 2025 – MAIS SOJA

Em setembro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 341,9 milhões de toneladas, 16,8% maior do que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), com aumento de 49,2 milhões de toneladas, e 0,2% acima da informada em agosto, com acréscimo de 660,9 mil toneladas. A próxima divulgação do LSPA, em 13 de novembro, trará o primeiro prognóstico para a safra 2026.
A área a ser colhida é de 81,4 milhões de hectares, crescimento de 3,0% frente à área colhida em 2024, com aumento de 2,4 milhões de hectares, e acréscimo de 0,1% (102,7 mil hectares) em relação a agosto.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 88,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 4,8% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 11,3% na do arroz em casca; de 3,6% na da soja; de 3,8% na do milho (declínio de 5,3% no milho 1ª safra e crescimento de 6,4% no milho 2ª safra); e de 11,4% na do sorgo; ocorrendo declínios de 5,5% na do feijão e de 18,5% na do trigo.
Em relação à produção, houve acréscimos de 10,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 17,2% para o arroz em casca; de 14,4% para a soja; de 20,7% para o milho (crescimento de 14,0% para o milho 1ª safra e de 22,4% para o milho 2ª safra); de 24,8% para o sorgo; de 3,6% para o trigo; e para o feijão, ocorreu decréscimo de 0,5%.
A estimativa de setembro para a soja foi de 165,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 138,4 milhões de toneladas (26,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 112,3 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz (em casca) foi estimada em 12,4 milhões de toneladas; a do trigo em 7,8 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,8 milhões de toneladas; e a do sorgo em 5,0 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as Regiões Centro-Oeste (21,6%), Sul (9,5%), Sudeste (16,8%), Nordeste (8,3%) e Norte (22,5%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (1,3%), a Sul (0,1%), a Centro-Oeste (0,2%) e a Sudeste (0,1%). A Região Nordeste apresentou declínio (-0,3%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,5% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,4%), Sul (25,1%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,5%).
Destaques da estimativa de setembro de 2025 em relação ao mês anterior
Em relação a agosto, houve aumentos nas estimativas da produção do tomate (4,3% ou 189 710 t), do café canephora (4,2% ou 49 513 t), do algodão herbáceo-em caroço (3,7% ou 351 683 t), do feijão 2ª safra (3,2% ou 40 096 t), da cevada (1,7% ou 9 600 t), da mandioca (1,2% ou 253 320 t), do trigo (1,0% ou 76 602 t), do feijão 3ª safra (0,8% ou 6 565 t), do milho 2ª safra (0,3% ou 352 880 t), do milho 1ª safra (0,2% ou 61 573 t), do sorgo (0,1% ou 4 717 t), do arroz (0,0% ou 2 151 t), bem como declínios do feijão 1ª safra (-4,6% ou -47 633 t), da aveia (-1,9% ou -25 475 t), do café arábica (-0,8% ou 17 010 t) e da soja (-0,0% ou -26 380 t).
Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 175,7 milhões de toneladas (51,4%); Sul, 85,8 milhões de toneladas (25,1%); Sudeste, 30,1 milhões de toneladas (8,8%), Nordeste, 28,0 milhões de toneladas (8,2%) e Norte, 22,3 milhões de toneladas (6,5%).
As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (258 551 t), no Tocantins (186 787 t), no Paraná (122 600 t), em Rondônia (86 757 t), em Goiás (69 470 t), em Sergipe (48 701 t), em Minas Gerais (37 130 t), em Roraima (13 253 t) e no Rio de Janeiro (134 t). As variações negativas ocorreram na Bahia (-43 325 t), no Ceará (-39 757 t), no Maranhão (-37 141 t), no Rio Grande do Sul (-28 785 t), no Acre (-4 826 t), em Pernambuco (-2 909 t), no Pará (-2 577 t), no Rio Grande do Norte (-1 563 t), no Espírito Santo (-1 353 t) e em Alagoas (-265 t).
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A estimativa para a produção de algodão é de 9,8 milhões de toneladas. Em relação ao mês anterior, ocorreu um crescimento de 3,7% na estimativa da produção, devido à maior produtividade aferida com a finalização da colheita (4,0%). A estimativa da produção encontra-se 10,6% maior que a produção obtida em 2024, com aumentos de 4,9% na área plantada e de 5,5% na produtividade. Assim como em 2023 e 2024, em 2025 temos novo recorde de produção.
O Mato Grosso, maior produtor brasileiro, com 73,0% do total nacional, apresentou uma produção de 7,2 milhões de toneladas, crescimento de 6,2% em relação ao mês anterior. Bons volumes de chuvas nos primeiros meses de 2025 aumentaram o potencial produtivo das lavouras.
CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando-se as duas espécies, arábica e canephora, foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, ou 57,3 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 1,0% em relação ao mês anterior, em decorrência do crescimento de 1,4% no rendimento médio, enquanto a área a ser colhida declinou 0,4%. Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas ou 36,7 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 0,8% em relação ao mês anterior, tendo o rendimento médio e a área colhida reduzido em 0,4% e 0,3%, respectivamente. Para a safra de 2025, aguarda-se uma bienalidade negativa, ou seja, um declínio natural da produção em função das características fisiológicas da espécie, que nos anos pares tende a produzir mais, sacrificando a produção do ano seguinte, em decorrência de um maior exaurimento das plantas. A safra cafeeira de 2025 também está refletindo os problemas climáticos nas principais Unidades da Federação produtoras, notadamente a falta de chuvas e o excesso de calor, durante o segundo semestre de 2024, sendo esse o motivo pelo qual partiu-se de um potencial de produção relativamente mais baixo.
O declínio da produção em setembro se deve, principalmente, à Bahia, que reduziu sua estimativa da produção do café arábica em 19,4%, em decorrência dos declínios de 3,6% na área a ser colhida e de 16,4% no rendimento médio. A produção baiana deve alcançar 88.8 mil toneladas ou 1,5 milhão de sacas de 60 kg. Os aumentos da produção foram verificados no Espírito Santo, de 1,1% ou 2,1 mil toneladas a mais; no Rio de Janeiro (9,9% ou 2,2 mil toneladas) e no Paraná, (0,4% ou 200 toneladas). Os produtores têm relatado que nas colheitas mais recentes, está havendo a necessidade de uma maior quantidade de grãos para encher uma saca de 60 kg de café, resultado de um preenchimento de grãos menos eficiente. A produção mineira deve alcançar 1,5 milhão de toneladas ou 25,7 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 7,5% em relação ao volume colhido em 2024. A área plantada e a área a ser colhida apresentam declínios de 1,1%, enquanto o rendimento médio apresenta-se 6,5% menor. São Paulo, segundo maior produtor, com 13,4% de participação, deve colher 294,0 mil toneladas ou 4,9 milhões de sacas de 60 kg, enquanto o Espírito Santo, terceiro maior produtor brasileiro, com a participação de 8,7% do total, apresenta uma estimativa de 191,6 mil toneladas ou 3,2 milhões de sacas de 60 kg.
Para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,2 milhão de toneladas ou 20,6 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 4,2% em relação ao mês anterior, e crescimento de 20,7% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 3,1% na área a ser colhida e de 17,1% no rendimento médio nesse último comparativo. A produção estimada para o café canephora, em 2025, é recorde da série histórica do IBGE.
Como os preços do conilon encontravam-se apresentando boa rentabilidade, os produtores investiram mais em tratos culturais e adubação, o que resultou na melhoria da produtividade. Há de se ressaltar também que os volumes de chuvas nos principais municípios produtores foram satisfatórios, de um modo geral, apesar da demora delas em alguns casos.
Em setembro, Rondônia assinalou um acréscimo de 2,1% em sua produção, havendo aumentos de 2,0% no rendimento médio e de 0,1% na área colhida. O Estado é o segundo maior produtor do café canephora do País, participando com 13,3% do total, havendo destaque para o cultivo do robusta. A produção deve alcançar 164,3 mil toneladas ou 2,7 milhões de sacas de 60 kg. O Espírito Santo, maior produtor brasileiro do café canephora (conilon), com participação de 69,0% no total, também reavaliou sua produção, informando um crescimento de 5,4% em relação a agosto. A produção deve alcançar 852,8 mil toneladas ou 14,2 milhões de sacas de 60 kg.
A estimativa da produção da Bahia deve alcançar 172,8 mil toneladas ou 2,9 milhões de sacas de 60 kg, aumentos de 1,1% em relação ao mês anterior e de 19,3% em relação ao volume produzido em 2024, tendo o rendimento médio crescido 21,7% e a área colhida declinado em 2,0% nesse último comparativo. O Acre informou um aumento de 9,4% em sua produção, quando comparado com agosto, tendo crescido 74,2% em relação ao volume colhido em 2024.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcançou 7,8 milhões de toneladas, aumento de 1,0% em relação ao mês anterior e crescimento de 3,6% em relação a 2024. O rendimento médio, no comparativo mensal, apresenta aumento de 0,9%, enquanto a área a ser colhida apresenta crescimento de 0,1%. No comparativo com o ano anterior, a área plantada e a área a ser colhida declinam em 18,5% e o rendimento aumenta em 27,1%.
A Região Sul deve responder por 85,4% da produção tritícola brasileira. No Rio Grande do Sul, principal produtor do País, com 46,6% do total nacional, a produção deve alcançar 3,6 milhões de toneladas, declínios de 0,2% em relação a agosto e de 1,6% em relação ao volume colhido no ano anterior, em função da menor área cultivada (-13,7%), embora o rendimento médio apresente crescimento de 14,1%. No Paraná, segundo maior produtor brasileiro de trigo, com participação de 34,3% no total, a produção foi estimada em 2,7 milhões de toneladas, aumentos de 2,1% em relação a agosto e de 13,4% em relação ao volume colhido no ano anterior, quando a produção foi severamente afetada por problemas climáticos. Nesse último comparativo, a área plantada apresenta declínio de 28,0%, enquanto o rendimento médio está crescendo 57,5%. A produção de Santa Catarina deve alcançar 347,3 mil toneladas, declínio de 18,5% em relação ao ano anterior, com a área a ser colhida declinando 19,4% e o rendimento médio crescendo 1,1%.
A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, declínio de 1,9% em relação ao mês anterior, contudo, crescimento de 25,0% em relação ao volume colhido em 2024. O rendimento médio, de 2 305 kg/ha, declinou 1,8% em relação ao mês anterior, enquanto a área colhida decresceu 0,1% nesse comparativo. Em relação ao ano anterior, o rendimento médio e a área a ser colhida estão apresentando aumentos de 11,8%. Os maiores produtores do cereal são o Rio Grande do Sul, com 978,7 mil toneladas, declínio de 1,2% em relação a agosto e aumento de 21,0% em relação ao volume colhido em 2024; e Paraná, com 221,7 mil toneladas, declínio de 4,3% em relação a agosto e crescimento de 33,2% em relação a 2024, com o rendimento médio apresentando crescimento de 26,8%, em relação ao obtido no ano anterior, devendo alcançar 2 221 kg/ha. A produção catarinense deve alcançar 49,5 mil toneladas, declínio de 0,6% em relação a 2024.
Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 567,0 mil toneladas, aumentos de 1,7% em relação ao mês anterior e de 36,2% em relação ao volume produzido em 2024. A área plantada apresenta crescimento de 17,8%, enquanto o rendimento, aumento de 15,6% no comparativo anual. Os maiores produtores da cevada são o Paraná, com 449,4 mil toneladas, crescimentos de 2,2% em relação a agosto e de 56,5% em relação a 2024, devendo participar com 79,3% na safra brasileira em 2025; e o Rio Grande do Sul, com uma produção de 95,0 mil toneladas, declínio de 12,9% em relação ao volume produzido em 2024. A produção gaúcha deve representar 16,8% do total da cevada produzida em 2025.
FEIJÃO (em grão) – A estimativa para a produção de feijão, considerando-se essas três safras, deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, declínio de 0,5% em relação ao volume produzido em 2024. Com relação ao mês anterior, a produção foi reduzida em 972,0 toneladas. Considerando-se as Regiões Geográficas, houve quedas no mês das estimativas da produção de feijão no Nordeste (-3,1%), no Sudeste (-0,3%) e no Sul (-1,9%), enquanto no Centro-Oeste (2,8%) e no Norte (9,9%) houve crescimento. Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2025, não havendo necessidade, em princípio, da importação do produto. O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, prevendo uma produção de 841,0 mil toneladas ou 27,3% de participação, seguido por Minas Gerais com 474,2 mil toneladas ou 15,4% de participação e Goiás com 373,6 mil toneladas ou 12,1 % de participação. O feijão representa 0,9% de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, ocupando 3,3% do total de área cultivada, aproximadamente 2,7 milhões de hectares.
- A estimativa para a 1ª safra de feijão foi de 995,5 mil toneladas, representando 32,3% de participação nacional dentre as três safras, sendo 4,6% menor frente ao levantamento de agosto. Neste comparativo, foram verificados crescimento de 0,1% na área colhida e queda de 4,6% no rendimento médio.
- Os principais declínios em setembro, com relação ao mês anterior, foram observados nas estimativas de produção no Pará (-1,6%), no Ceará (-13,0%), no Rio Grande do Norte (-14,9%), em Pernambuco (-13,8%), no Paraná (-11,0%) e em Rondônia (-0,1%). Os crescimentos da produção foram verificados em Roraima (18,3%), em Tocantins (39,8%), em Goiás (2,5%) e no Espírito Santo (0,1%).
A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, correspondendo a 41,7% de participação entre as três safras. No comparativo com o mês de agosto, houve aumento de 3,2% na estimativa de produção, justificada pelos crescimentos de 0,3% no rendimento médio e de 2,8% na área colhida. Em relação ao volume colhido no ano anterior, a estimativa encontra-se 7,9% menor, havendo declínios de 6,7% na estimativa da área a ser colhida e de 1,3% no rendimento médio. Na Região Sul, o Paraná é o maior produtor brasileiro de feijão dessa safra, com estimativa de 538,6 mil toneladas e participação de 41,9% no total nacional. Em relação ao mês anterior, a estimativa da produção apresenta um aumento de 3,2%, em decorrência da redução de 0,8% no rendimento médio e do crescimento de 4,1% na área colhida. Em relação ao volume colhido em 2024, a produção paranaense deve declinar 19,0%, reflexo da queda de mesmo percentual na área a ser colhida.
Na Região Centro-Oeste, o Mato Grosso aumentou sua estimativa em setembro, devendo colher uma safra de 166,0 mil toneladas, crescimento de 2,2% em relação a agosto e de 36,5% em relação ao volume colhido na mesma safra de 2024, em decorrência, principalmente, do aumento na área a ser colhida, de 35,1%. Em Goiás, a estimativa da produção também foi reavaliada, devendo alcançar 18,3 mil toneladas, crescimento de 51,4% em relação ao mês anterior, contudo um declínio de 58,2% em relação ao volume produzido na 2ª safra de 2024. Já o Mato Grosso do Sul deve produzir 9,9 mil toneladas, declínio de 9,9% em relação ao mesmo volume produzido em 2024. Na Região Sudeste, Minas Gerais também é um importante produtor de feijão dessa safra, com estimativa de 169,0 mil toneladas do produto e participação de 13,1% no total dessa safra. A produção mineira foi estimada com crescimento de 1,0% em setembro, quando comparada com o mês anterior, e aumento de 1,3% em relação ao volume produzido na safra em 2024.
Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de setembro foi de 803,5 mil toneladas, aumento de 0,8% em relação a agosto, contudo, declínio de 0,8% em relação a 2024. A estimativa da produção de Goiás foi 259,5 mil toneladas, crescimento de 2,1% em relação ao mês anterior e 14,7% em relação ao volume produzido nessa safra em 2024. O Mato Grosso elevou sua estimativa da produção em 2,2% em relação ao mês anterior, com 184,2 mil toneladas, crescimento de 20,9% em relação ao mesmo volume produzido na safra em 2024. Apresentaram retração nas estimativas de produção em relação ao mês anterior, Minas Gerais (-1,9%) e Espírito Santo (-0,1%).
MANDIOCA (raízes) – A produção deve alcançar 20,6 milhões de toneladas, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior e crescimento de 7,9% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 4,8% na área a ser colhida e de 3,0% no rendimento médio. Os maiores crescimentos da produção em relação ao mês anterior foram informados por Roraima (5,4%), Pará (1,0%), Rio Grande do Norte (70,6%) e Minas Gerais (11,7%), enquanto os declínios foram verificados em Pernambuco (-0,4%) e Espírito Santo (-0,2%). O Pará é o maior produtor brasileiro de raízes de mandioca, com 4,3 milhões de toneladas e participação de 21,0% no total nacional, sendo seguido pelo Paraná, com 4,3 milhões de toneladas, participação de 20,7% no total, bem como São Paulo, com 1,5 milhão de toneladas, participação de 7,5%, e Mato Grosso do Sul, com 1,4 milhão de toneladas, participação de 6,8%.
MILHO (em grão) – A estimativa da produção do milho foi de 138,4 milhões de toneladas, um recorde da série histórica do IBGE, com crescimentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 20,7% em relação ao volume produzido em 2024. A área a ser colhida apresenta aumento de 0,2% e o rendimento médio teve crescimento de 0,1% no comparativo mensal, devendo alcançar 6 246 kg/ha. Em 2024, a produção do cereal foi afetada por problemas climáticos em diversas Unidades da Federação produtoras, recuperando-se em 2025, em decorrência do clima mais chuvoso, que beneficiou as lavouras.
O milho 1ª safra apresentou uma produção de 26,1 milhões de toneladas, aumentos de 0,2% em relação a agosto e de 14,0% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. A área colhida, na safra corrente, caiu 5,3%, para 4,4 milhões de hectares, enquanto o rendimento cresceu 20,4%, para 5 898 kg/ha, em decorrência do clima, que beneficiou as lavouras na maioria das Unidades da Federação produtoras. Houve crescimento na estimativa em todas as Regiões do País: Norte (23,4%), Nordeste (10,6%), Sudeste (4,4%), Sul (21,6%) e Centro-Oeste (10,0%). Os destaques positivos em setembro foram os aumentos das estimativas de Minas Gerais (2,2%), Goiás (0,6%), Rio de Janeiro (1,6%), Rondônia (0,4%) e Paraná (0,1%). Houve declínios da produção no Tocantins (-2,1%), no Maranhão (-0,5%), no Ceará (-6,5%), no Rio Grande do Norte (-1,6%), em Pernambuco (-2,3%) e no Espírito Santo (-2,9%). O Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro do milho 1ª safra, com participação de 20,3% e uma produção estimada em 5,3 milhões de toneladas, 17,3% maior que o volume produzido no ano anterior. Em Minas Gerais, segundo maior produtor de milho 1ª safra do País, a produção deve alcançar 4,4 milhões de toneladas, aumentos de 2,2% em relação ao mês anterior e de 6,0% em relação ao volume produzido em 2024, com crescimento de 3,4% na área a ser colhida e de 2,6% no rendimento médio.
Quanto à produção do milho 2ª safra, apresentou crescimentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 22,4% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024, atingindo 112,3 milhões de toneladas, uma estimativa recorde da série histórica do IBGE. Em relação a agosto, houve aumentos de 0,2% na área a ser colhida e de 0,1% no rendimento médio. Quanto ao ano anterior, houve crescimentos de 6,4% na área a ser colhida e de 15,0% no rendimento médio. O clima beneficiou as lavouras da 2ª safra, havendo maior disponibilidade de chuvas, notadamente na Região Centro-Oeste.
O Mato Grosso é o maior produtor brasileiro do milho na 2ª safra, participando com 48,5% do total. A produção deve alcançar 54,4 milhões de toneladas, crescimentos de 0,3% em relação a agosto e de 14,6% em relação ao volume colhido em 2024. O Paraná é o segundo maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, participando com 15,5% do total. A produção deve alcançar 17,4 milhões de toneladas, crescimentos de 0,2% em relação a agosto e de 38,3% em relação ao ano anterior. Goiás é o terceiro maior produtor do milho 2ª safra, participando com 12,9% do total nacional. A produção deve alcançar 14,5 milhões de toneladas, aumentos de 0,2% em relação a agosto e de 23,6% em relação ao ano anterior, havendo elevações de 10,8% na área a ser colhida e de 11,6% no rendimento médio. O Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, estimou uma produção de 11,1 milhões de toneladas, aumento de 42,9% em relação ao volume produzido em 2024, quando o Estado enfrentou uma das piores secas dos últimos anos e teve sua produção de milho comprometida. Houve variações positivas da produção em relação ao mês anterior também em Rondônia (3,6%), no Tocantins (1,6%), no Maranhão (0,3%), em Sergipe (4,8%) e no Paraná (0,2%), e negativas no Acre (-11,1%), em Pernambuco (-2,0%) e em Minas Gerais (-0,6%).
SOJA (em grão) – A produção nacional da oleaginosa deve alcançar novo recorde na série histórica em 2025, totalizando 165,9 milhões de toneladas, um aumento de 14,4% em comparação à quantidade obtida no ano anterior. Neste levantamento, ocorreram poucas reavaliações em relação ao mês anterior, com aumento de 0,1% na área colhida, e queda de 0,1% no rendimento médio, mantendo a quantidade produzida estável. Destacam-se os ajustes mensais realizados em Tocantins (2,7%) e no Mato Grosso
(-0,3%). As projeções atuais indicam uma safra histórica, impulsionada por condições climáticas favoráveis na maior parte das regiões produtoras do País, e pela expansão da área plantada. Contudo, houve registro de problemas climáticos que derrubaram a produtividade das lavouras de soja no Oeste do Paraná, Sul do Mato Grosso do Sul e, principalmente, no Estado do Rio Grande do Sul, que estimou uma quebra de 25,2% na comparação com a safra passada. Mesmo havendo atraso na semeadura em setembro de 2024, nos principais estados, as precipitações regulares de outubro a dezembro permitiram o bom desenvolvimento das lavouras na maior parte das Unidades da Federação produtoras.
TOMATE – A estimativa de produção de tomates para setembro foi de 4,7 milhões de toneladas, indicando aumento de 4,3% em relação a agosto e queda de 0,4% sobre o produzido na safra 2024. No comparativo mensal, a variação se configura pela queda de áreas, plantada e colhida, em percentuais iguais a 0,2% cada uma, justificada pelos preços menos atrativos em meados de 2025. Mas, foi o ganho de rendimento médio de 4,4% o responsável por alavancar a produção. O rendimento médio do período foi de 74 977 kg/ha. No comparativo anual observaram-se quedas, tanto no rendimento médio (-0,9%), quanto de área plantada (-0,2%), apesar da certa expansão de área colhida (0,5%).
Goiás é o maior produtor nacional de tomates, com uma produção de 1,6 milhão de toneladas do fruto, ou 35,0% do total nacional. São Paulo e Minas Gerais vêm na sequência com 23,2% e 12,0%, respectivamente. A cultura do tomate é importante no cenário nacional, tanto em termos de produção, geração de emprego e renda, como de consumo, caracterizando-se por ser bastante tecnificada.
No comparativo mensal, houve aumentos das produções no Centro-Oeste, sendo de 12,8% e no Nordeste, atingindo 0,6%. No Centro-Oeste, o aumento deveu-se ao ganho de rendimento médio de 13,6%, ocorrido basicamente em Goiás, que expandiu a produção em 13,1%, apesar da leve redução de área colhida (-0,7%). Mato Grosso registrou aumento de produção de 0,4%, devido também ao melhor rendimento médio. No Nordeste, as variações positivas de produção ocorreram em Pernambuco (2,3%), em Alagoas (0,1%) e Ceará (0,3%), devido à expansão da área colhida (0,6%). No Norte e no Sudeste, houve redução das produções, respectivamente de 1,2 % e 0,1%. No Norte, o que puxou a queda foi o menor rendimento médio (-2,8%), enquanto no Sudeste, a menor área influenciou o resultado (-0,2%). No Sul, todas as variáveis investigadas mostraram estabilidade no comparativo.
Fonte: Agência IBGE Notícias
Autor:Agência IBGE Notícias
Site: IBGE
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