Sustentabilidade
Line-up aponta importação de 10,062 milhões de toneladas de fertilizantes em setembro – MAIS SOJA

De acordo com levantamento realizado pela agência marítima Williams Brasil, foi agendada a importação de 10,062 milhões de toneladas de fertilizantes no período de 1º a 29 de setembro.
Pelo porto de Santos (SP) deve ser desembarcada a maior parte (2,640 milhões de toneladas). Depois aparece o porto de Paranaguá (PR), com 2,583 milhões de toneladas.
O relatório da agência leva em conta as embarcações já ancoradas, as que estão em largo esperando atracação e ainda as com previsão de chegada até o dia 30 de novembro de 2025.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
Projeções climáticas para o Brasil para os meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2025 – MAIS SOJA

ANÁLISE CLIMÁTICA DE SETEMBRO
Em setembro de 2025, os maiores acumulados de chuva ocorreram no oeste da Região Norte e em parte da Região Sul, com volumes que ultrapassaram 120 mm, contribuindo para a manutenção da umidade do solo nessas áreas. Já no interior da Região Nordeste e parte central do país, menores acumulados de chuvas foram observados, reduzindo os níveis de umidade do solo.
Na Região Norte, os maiores volumes de chuva foram superiores a 150 mm sobre o sudoeste e sul do Amazonas e no oeste do Acre. Volumes entre 40 mm e 100 mm, ocorreram em grande parte do Amazonas, norte de Rondônia, além do sul de Roraima e do Pará. Já o norte de Roraima, Amapá, norte do Pará, Tocantins e sul de Rondônia apresentaram volumes abaixo de 40 mm e em algumas localidades não houve registro de chuva, reduzindo a umidade do solo nestas áreas.
Na Região Nordeste, diversas áreas do interior tiveram acumulados de chuva abaixo de 50 mm, reduzindo os níveis de umidade do solo, principalmente na parte centro-oeste da Bahia, Piauí, Ceará, oeste dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, além do leste do Maranhão. Volumes mais significativos ocorreram na costa leste, desde o litoral do Rio Grande do Norte até o nordeste da Bahia, com volumes acima dos 50 mm. De forma geral, as condições foram favoráveis para a maturação e colheita do milho terceira safra na região do Sealba.
Em grande parte da Região Centro-Oeste, os volumes de chuva ficaram abaixo de 30 mm, restringindo os cultivos de sequeiro. Por outro lado, no centro de Goiás, sul de Mato Grosso do Sul e noroeste de Mato Grosso, os totais de chuva ultrapassaram 50 mm, contribuindo para a elevação dos níveis de umidade no solo e a semeadura da soja.
Na Região Sudeste, os acumulados de chuva ficaram abaixo de 40 mm, com exceção do Espírito Santo, Rio de Janeiro e leste de São Paulo, onde algumas localidades apresentaram volumes acima dos 50 mm. Contudo, o cenário na região seguiu com umidade no solo insuficiente para a semeadura dos cultivos não irrigados, na maior parte de São Paulo e Minas Gerais.
Na Região Sul, os volumes de chuva foram acima de 150 mm no Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina. Na maior parte do Paraná e centro-leste de Santa Catarina, os acumulados variaram entre 40 mm e 100 mm, exceto no extremo-norte do Paraná, onde as chuvas foram mais escassas. No geral, os volumes de chuva garantiram níveis de armazenamento de água no solo satisfatórios, favorecendo o manejo e o desenvolvimento das lavouras.
Em setembro, as temperaturas máximas foram acima de 30 °C nas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, além do oeste da Região Sudeste e norte do Paraná. Em áreas da costa da Região Sudeste e na maior parte da Região Sul, os valores permaneceram abaixo de 28 °C. Quanto às temperaturas mínimas, os valores superaram os 22 °C na Região Norte, centro-norte da Região Nordeste e parte de Mato Grosso. Já no leste da Região Centro-Oeste, sul da Bahia, além das regiões Sul e Sudeste, as temperaturas foram inferiores a 20 °C. Ressalta-se que, no primeiro decêndio de setembro, foram registradas temperaturas mais baixas em algumas localidades do Rio Grande do Sul, com valores inferiores a 1,5 °C, com episódios de geadas de fraca intensidade, como por exemplo no município de São Luiz Gonzaga (RS), nos dias 3 e 8 de setembro.
CONDIÇÕES OCEÂNICAS RECENTES E TENDÊNCIAS
Na figura abaixo, observa-se a anomalia da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) entre os dias 16 e 30 de setembro de 2025. Nesse período, registraram-se valores entre -1 °C e -2 °C ao longo da faixa longitudinal, compreendida entre 120°W e a linha de data, indicando a área de maior resfriamento das águas. Em contraste, nas proximidades da costa oeste da América do Sul, as temperaturas permaneceram ligeiramente acima da média. Ao analisar especificamente as anomalias médias diárias de TSM na região do Niño 3.4 (delimitada entre 170°W e 120°W), verificaram-se valores variando entre -1 °C e -0,5 °C durante setembro. Esse comportamento indica um resfriamento significativo da região, configurando uma condição inicial para a formação do fenômeno La Niña no Pacífico Equatorial, caracterizado por desvios de TSM inferiores a -0,5 °C.
A análise do modelo de previsão do ENOS (El Niño – Oscilação Sul), realizada pelo Instituto Internacional de Pesquisa em Clima (IRI), indica o início do fenômeno La Niña, durante o trimestre outubro, novembro e dezembro de 2025, com probabilidade de 60% e persistência destas condições no próximo trimestre (novembro, dezembro e janeiro de 2025/26), com probabilidade de 59%.
PROGNÓSTICO CLIMÁTICO PARA O BRASIL – PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2025
As previsões climáticas para os próximos três meses, de acordo com o modelo do Inmet, são apresentadas na figura abaixo. O modelo indica a ocorrência de chuvas próximas ou acima da média em áreas do norte da Região Norte, oeste da Região Nordeste, leste da Região Centro-Oeste e centro-norte da Região Sudeste. Nas demais localidades, são previstas chuvas abaixo da média, especialmente na divisa entre o sudoeste do Pará e nordeste de Mato Grosso, bem como em grande parte da Região Sul. Ressalta-se que as chuvas devem apresentar maior irregularidade na parte central do país, com retorno gradual, sobretudo em novembro, favorecendo a recomposição da disponibilidade hídrica nesses locais.
Analisando separadamente cada região do país, a previsão indica chuvas acima da média no Amapá, Roraima, leste e noroeste do Pará, centro do Amazonas e sul de Tocantins. Nas demais áreas, são previstas chuvas próximas ou abaixo da média, com destaque para o sudoeste do Pará. Embora o armazenamento de água no solo ainda se mantenha elevado na porção norte da região, e a parte sul com baixos níveis de umidade do solo, este padrão deve se inverter a partir de novembro.
Na Região Nordeste, a previsão indica chuvas acima da média no centrooeste da região e redução dos volumes na faixa leste, especialmente entre novembro e dezembro. Os níveis de umidade do solo tendem a se recuperar ao longo de dezembro, principalmente no sul do Maranhão e do Piauí, além das porções oeste e sul da Bahia.
Em grande parte das Regiões Centro-Oeste e Sudeste, o modelo do Inmet indica o retorno gradual das chuvas, com volumes próximos e acima da média, exceto em áreas do centro-leste de Mato Grosso, São Paulo, como na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde as chuvas podem ficar abaixo da média. Este cenário favorece a elevação dos níveis de umidade do solo ao longo dos próximos meses.
Em grande parte da Região Sul, são previstas chuvas abaixo da média, enquanto que a porção mais a leste, são previstas chuvas próximas ou acima da média. No geral, os níveis de umidade do solo não deverão sofrer grande redução nos próximos meses, exceto na região centro-sul do Rio Grande do Sul, onde o armazenamento poderá ser mais baixo.
Quanto às temperaturas, elas devem permanecer próximas ou acima da média histórica no centro-norte do país, com temperaturas acima de 25°C. Nas Regiões Norte e Nordeste, as temperaturas podem superar os 28 °C. Em parte da Região Sudeste e Região Sul, as temperaturas devem ser mais amenas, com valores menores que 22 °C.
Mais detalhes sobre prognóstico e monitoramento climático podem ser vistos na opção CLIMA do menu principal do site do Inmet (https://portal. inmet.gov.br).
Confira o Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos/Safra 2025/26 1° Levantamento completo, clicando aqui!
Fonte: CONAB
Autor:Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos 2025/2026 – 1° Levantamento
Site: Conab
Sustentabilidade
Plantio de soja 25/26 atinge 11,1% da área no Brasil, aponta Conab

O plantio da safra 2025/26 de soja no Brasil alcançou 11,1% da área total prevista, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com dados até 11 de outubro.
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱
Na semana anterior, a semeadura estava em 8,2%. No mesmo período do ano passado, os trabalhos atingiram 9,1% da área. Apesar do avanço em relação a 2024, o ritmo atual segue abaixo da média dos últimos cinco anos para a data, que é de 16,9%.
Plantio de soja pelo Brasil
O estado do Paraná lidera os trabalhos, com 31% da área já semeada. No Centro-Oeste, o estado de Mato Grosso alcança 18,9% e o Mato Grosso do Sul chega a 14%, enquanto Goiás registra 2%. Em Minas Gerais, o avanço é de 2,7% e, em São Paulo, de 4%. A Bahia soma 4% e o Tocantins 2%. Já em Santa Catarina, o plantio atinge 2% da área estimada.
Sustentabilidade
IPCF de setembro recua 7%: fertilizantes mais acessíveis impulsionam poder de compra – MAIS SOJA

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de setembro fechou em 1,19, representando uma queda de quase 7% em relação ao mês anterior. Essa variação indica que os fertilizantes se tornaram mais acessíveis para o produtor rural, já que quanto menor o índice, maior é o poder de compra em relação aos insumos. O movimento acompanha o cenário agrícola do período, marcado pelo encerramento da colheita da safrinha e o início do plantio da soja, além de uma leve retração do dólar, de aproximadamente 1,5%, cujo impacto sobre o índice foi limitado.
A principal contribuição para essa queda veio da retração nos preços dos fertilizantes, com destaque para os nitrogenados. A ureia, por exemplo, apresentou uma variação negativa de 10%, sendo o destaque entre os principais insumos. Outros produtos também registraram queda, como o Monoamônio Fosfato (-3%), o Superfosfato Simples (-5%) e o Cloreto de Potássio (-1%). Essa redução está diretamente relacionada ao período de entressafra, quando a demanda por fertilizantes naturalmente diminui. A expectativa é de que os preços voltem a subir no quarto trimestre, impulsionados pela retomada da demanda, especialmente para entregas da segunda safra.
Do lado das commodities, houve uma alta média de 3% nos preços, com destaque para a soja (1%), o milho (3%) e a cana-de-açúcar (3%). A única exceção foi o algodão, que registrou queda de 3%, mas sem impacto significativo na média geral. O mercado também foi influenciado por eventos externos, como a suspensão e posterior retomada das retenciones na Argentina — impostos sobre exportação — que contribuíram para as variações observadas.
Além dos fatores conjunturais que influenciaram o IPCF, o mercado agrícola exige atenção em três frentes importantes. A primeira é a presença crescente de fertilizantes fosfatados de baixa solubilidade, que apesar de parecerem mais baratos, esses produtos podem comprometer a absorção de nutrientes pelas plantas e reduzir a produtividade, gerando prejuízos agronômicos e econômicos. A segunda frente é a escassez de crédito rural, que tem dificultado o acesso a financiamentos, especialmente após as restrições no Plano Safra e o aumento da taxa Selic. Esse cenário afeta diretamente o ritmo das vendas e o planejamento da safra, exigindo maior colaboração entre os elos da cadeia e instituições financeiras.
Ao mesmo tempo, observa-se um movimento crescente de antecipação nas compras de insumos para a safra de verão 2026. Relações de troca mais favoráveis e soluções como antecipação de recebíveis têm viabilizado essa estratégia, permitindo ao produtor garantir melhores condições comerciais e mitigar riscos diante da volatilidade do mercado.
O cenário segue com atenção voltada ao início do plantio da soja no Brasil, etapa estratégica para o calendário agrícola nacional. A demanda chinesa, por sua vez, tem apresentado oscilações significativas, gerando incertezas no mercado global. Ainda assim, o Brasil mantém sua posição como principal fornecedor de soja para a China, o que continua sendo um fator relevante para sustentar o aquecimento do mercado interno e reforçar a competitividade do agronegócio brasileiro.
Entendendo o IPCF
O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
Metodologia
*A fonte para o cálculo dos preços dos fertilizantes no porto brasileiro é a CRU, empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são apurados pela média do mercado brasileiro, em dólar, calculados com base nas publicações feitas pela Agência Estado e CEPEA.
**O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Ureia e KCL ponderados pelas participações respectivas de seu uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes.
***O índice é também ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita).
****Culturas analisadas: soja, milho, açúcar, etanol (cana-de-açúcar) e algodão.
*****Dados referentes a setembro/2025
Sobre a Mosaic
Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo buscando solucionar desafios de maneira diferente, refletindo seu espírito inovador reconhecido mundialmente. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. Sua produção se dá com base em conhecimentos sólidos, adquiridos a partir de evidências científicas que garantem a eficácia de seus produtos. Opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes, incluindo bioinsumos, para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. No Brasil, está presente em mais de dez estados, tendo presença também no Paraguai, com profissionais que trabalham diariamente comprometidos com a ética. Em outubro de 2024 a empresa completou duas décadas de compromisso em ajudar a alimentar uma população global cada vez maior, promovendo, para isso, ações que visam transformar a produtividade do campo e a realidade dos locais onde atua, de forma segura, sustentável e inclusiva. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook, Instagram e LinkedIn e acompanhe também nossos canais de conteúdo Nutrição de Safras e NutriMosaic.
Fonte: Assessoria de Imprensa Mosaic
- Sustentabilidade22 horas ago
Bioinsumos ganham força como pilar da sustentabilidade no agro brasileiro – MAIS SOJA
- Sustentabilidade22 horas ago
Mato Grosso semeou 21,22% da área prevista de soja na safra 2025/26
- Business19 horas ago
Chuva sem trégua? Frente fria segue no Brasil e muda o tempo nos próximos dias
- Sustentabilidade19 horas ago
Previsão do tempo de 13/out a 28/out de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA
- Sustentabilidade5 horas ago
Calice e CIMMYT e firmam parceria para impulsionar o uso de dados e a agricultura computacional – MAIS SOJA
- Sustentabilidade20 horas ago
RS: Semeadura de Arroz no Estado avança de forma gradual – MAIS SOJA
- Business20 horas ago
Tensões entre EUA e China não ‘mudam jogo’ para soja brasileira, diz analista
- Business18 horas ago
MP denuncia empresário por 120 golpes e fraude de mais de R$ 20 milhões