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Max Russi comemora arquivamento da PEC da Blindagem I MT

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Cumprindo agenda em Brasília nesta quarta-feira (24), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), comemorou a rejeição, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, da chamada “PEC da Blindagem”, proposta que havia sido recentemente aprovada na Câmara dos Deputados. “Parabéns ao nosso Senado Federal, parabéns à nossa população pela mobilização. O Brasil não aceita mais privilégio”, celebrou.

Ainda pela manhã, na Assembleia Legislativa (ALMT), antes do início da sessão plenária, o parlamentar declarou em coletiva que é contra qualquer proposição estadual semelhante. “Meu voto será contrário, meu posicionamento será contrário, minha defesa será contrária, minha articulação será contrária, e não acredito que esse projeto prospere dentro da Assembleia Legislativa”, afirmou

A PEC aprovada na Câmara estabelecia que o Supremo Tribunal Federal (STF) não poderia investigar ou julgar deputados e senadores sem autorização prévia da Câmara ou do Senado, exigida por votação secreta. A proposta suscitou forte reação e mobilizações em diversas cidades do país, inclusive em Cuiabá.

No Senado, o relator da PEC, Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou parecer contrário à proposta. Na CCJ, os senadores rejeitaram a PEC por unanimidade. Vieira argumentou que o texto não visava salvaguardar o exercício do mandato, mas sim criar obstáculos à ação penal contra parlamentares, transformando o Legislativo em “abrigo seguro para criminosos”.

Com a rejeição unânime na CCJ, a PEC tramita para regime de arquivamento, não havendo possibilidade de recurso, pois a votação foi unânime pelos senadores.

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Agro Mato Grosso

Presidente da ALMT defende equilíbrio entre sustentabilidade e segurança jurídica para áreas úmidas em MT

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), destacou a necessidade de unir produção sustentável e segurança jurídica na gestão das áreas úmidas do estado. O tema, que voltou a ser debatido nesta semana no Parlamento, envolve especialmente a situação dos drenos utilizados por produtores rurais em regiões como Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Querência.

Segundo o parlamentar, mais de 4 milhões de hectares dependem de licenciamento junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Produtores e suas famílias relatam dificuldades na obtenção ou renovação dessas autorizações, o que, de acordo com Russi, gera insegurança jurídica e ameaça a continuidade da produção agropecuária. “Não estamos diante apenas de uma pauta ambiental ou econômica, mas também de uma pauta social”, afirmou.

Para enfrentar o problema, a ALMT contratou um estudo técnico detalhado sobre a situação dos drenos e destinou recursos para que servidores da Sema façam uma pós-graduação voltada ao tema. A medida, segundo o presidente, deve contribuir para ampliar o conhecimento técnico e dar mais agilidade aos processos de liberação. “Estamos acompanhando, cobrando e fortalecendo esses encaminhamentos. Esse equilíbrio é indispensável”, ressaltou.

O deputado também lembrou que Mato Grosso abriga ecossistemas de importância mundial, como o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia, e que as áreas úmidas desempenham funções ambientais essenciais, regulando o regime das águas, ajudando na manutenção do clima e sustentando comunidades locais.

Nos últimos anos, o assunto tem ocupado espaço central no Legislativo estadual. Em 2023, Russi, ao lado dos deputados Dr. Eugênio de Paiva (PSB) e Valmir Moretto (Republicanos), conduziu uma audiência pública sobre sustentabilidade no Vale do Araguaia e no Vale do Guaporé. Na ocasião, os parlamentares se posicionaram contra uma proposta de regulamentação que pretendia transformar as áreas úmidas em planícies pantaneiras, medida que, segundo ele, poderia travar economicamente a região.

Ao invés disso, o Parlamento optou por direcionar aporte financeiro para estudos técnicos, garantindo às famílias que vivem nessas áreas maior segurança para conciliar produção e preservação.

A pauta ganhou novo fôlego nesta semana com o apoio de entidades ligadas ao setor produtivo, como a Aprosoja, a Famato e o Sindicato Rural de Primavera do Leste, que reforçaram a importância de encontrar soluções concretas para os impasses envolvendo áreas úmidas e drenos no estado.

“Esse é o nosso compromisso: construir alternativas que respeitem a lei, a ciência e, principalmente, a realidade de quem produz em Mato Grosso”, concluiu Max Russi.

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ALMT

Deputados aprovam Projeto de Resolução que institui o Prêmio ALMT de Jornalismo

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Ideia é ampliar o acesso da população às informações e dados sobre as atividades do Parlamento e de seus deputados

Deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram por unanimidade em segunda votação, durante sessão ordinária nesta quarta-feira (10), o Projeto de Resolução 764/2025, de autoria da Mesa Diretora, que institui o Prêmio ALMT de Jornalismo no âmbito do Poder Legislativo do Estado.

O artigo 2º do projeto, destaca que o prêmio visa estimular os trabalhos dos jornalistas que fazem a cobertura das atividades legislativas, além de destacar a relevância de suas contribuições para a sociedade mato-grossense, por meio da divulgação de assuntos discutidos em sessões plenárias, comissões permanentes e temporárias e audiências públicas que resultam em leis e outras ações da Casa de Leis.

O parágrafo 2º cita que os “cinco eixos do Prêmio ALMT de Jornalismo são: Telejornalismo, Reportagem em Texto, Radiojornalismo, Fotojornalismo e o Universitário”.

À Secretaria de Comunicação (Secom/ALMT), conforme o artigo 3º do projeto, caberá articular pessoas e instituições públicas e privadas para atuarem de forma coletiva e colaborativa objetivando o estímulo ao desenvolvimento dos trabalhos jornalísticos no âmbito estadual.

O artigo 4º destaca que ainda caberá à Secretaria de Comunicação, sob direção da Presidência da Assembleia, “a governança do Prêmio ALMT de Jornalismo competindo-lhe exercer todos atos que se fizerem necessários para o alcance das políticas públicas estabelecidas nesta Resolução, tais como: instituir colegiados representativos e consultivos temporários ou permanentes com representações do poder público, da academia e/ou do setor privado, instituir parcerias com entidades públicas ou privadas para a promoção da Política de Jornalismo no âmbito estadual e do Prêmio ALMT de Jornalismo”.

O parágrafo único do artigo 4º observa que “a gestão das atividades técnicas e funcionais do Prêmio ALMT de Jornalismo será realizada pela Secom/ALMT por intermédio de uma comissão específica, designada pela Mesa Diretora, responsável pelo exercício das atribuições necessárias para a concretização do prêmio”.

A Secom/ALMT, responsável pelo Prêmio ALMT de Jornalismo, será auxiliada pela Escola do Legislativo e pela Procuradoria-Geral da ALMT.

Será atribuição da Escola do Legislativo a promoção de capacitação para o desenvolvimento de competências dos profissionais e estudantes de comunicação, por meio de parcerias com outras instituições de ensino e empresas atuantes na área de comunicação.

Será atribuição da Procuradoria-Geral da ALMT a prestação de consultoria e assessoria jurídica que se fizerem necessárias para a realização do Prêmio ALMT de Jornalismo.

O projeto de resolução traz ainda, no artigo 7º, que a Secom/ALMT, uma vez autorizada pela Mesa Diretora, promova o evento correspondente ao Prêmio ALMT de Jornalismo, a ser realizado periodicamente, ao menos uma vez por ano, com abrangência a todos os jornalistas do Estado. Cita o parágrafo único que as instituições públicas e privadas poderão apoiar e patrocinar a execução de qualquer uma das técnicas ou categorias inscritas no concurso, sob a forma de concessão de recursos financeiros, autorizações para realizar cursos e workshops, entre outros.

O artigo 8º aponta que o edital do prêmio publicado por meio de ato próprio, que conterá o detalhamento geral do concurso. Em justificativa ao projeto de resolução, a Mesa Diretora declara que o Prêmio ALMT de Jornalismo “é um instrumento de valorização da atividade jornalística e de fortalecimento da relação entre o Parlamento Estadual e a sociedade mato-grossense”.

Conforme a Mesa Diretora, “a proposta parte do reconhecimento de que o jornalismo exerce papel essencial na consolidação da democracia, ao garantir o acesso da população à informação de qualidade, promover o debate público e fiscalizar as ações dos poderes constituídos. No contexto legislativo, essa atuação é ainda mais relevante, pois permite que os cidadãos compreendam os processos de elaboração das leis, acompanhem os trabalhos dos parlamentares e participem ativamente da vida política do Estado”.

Cita ainda a justificativa que “o projeto está alinhado com os princípios constitucionais da publicidade, da eficiência e da participação popular, e representa um avanço significativo na valorização da imprensa regional e na promoção de uma cultura democrática mais sólida e participativa”.

 

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Agro Mato Grosso

Deputados aprovam ‘Estatuto do Pantanal’ para evitar destruição do bioma em MT

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Com o intuito de proteger o Pantanal mato-grossense e evitar a destruição do bioma, a Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (2) o Estatuto do Pantanal. O texto, que já havia passado pelo Senado, agora segue para sanção presidencial e atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado ao Congresso a elaboração de uma legislação específica para a região no prazo de 18 meses.

O novo estatuto é baseado em um projeto de lei de autoria do senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL), e foi construído a partir de anos de discussões, consultas públicas, visitas técnicas e contribuições de especialistas, comunidades locais e representantes do setor produtivo.

A proposta estabelece diretrizes próprias para o Pantanal, que até então era regido por normas pensadas para outros biomas. Entre os principais pontos estão medidas de prevenção e combate a incêndios florestais, estímulo ao ecoturismo e à pecuária sustentável, valorização da cultura e das comunidades tradicionais, além da criação do Selo Pantanal Sustentável, que certificará boas práticas ambientais na região.

Segundo Fagundes, a aprovação representa o fim de um cenário de insegurança jurídica para o Pantanal. Além disso, ele informou que a iniciativa contará com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Mudanças previstas

Como o objetivo principal do Estatuto é a preservação ambiental do bioma, o texto estabelece diretrizes próprias para o Pantanal. Entre os pontos centrais do Estatuto estão:

  • Diretrizes de prevenção e combate a incêndios florestais;
  • Estímulo ao ecoturismo e à pecuária sustentável;
  • Valorização das comunidades tradicionais e da cultura pantaneira;
  • Criação do Selo Pantanal Sustentável, certificando boas práticas na região;
  • Normas gerais de conservação, recuperação e uso sustentável.

Com a sanção do Estatuto, o Congresso Nacional atende à determinação estabelecida pelo STF. Agora, as medidas de ações efetivas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável deverão ser realizadas por meio de políticas públicas articuladas entre governo, sociedade civil e setor produtivo.

Avanço da degradação dificulta recuperação do Pantanal

O Pantanal pode enfrentar sérias dificuldades de recuperação sem a intervenção direta do ser humano, segundo especialistas.

Dados do MapBiomas mostram que o Brasil já perdeu definitivamente 1/3 da sua cobertura vegetal nativa e, somente em Mato Grosso, essa área caiu de 87% para 60%. O mesmo estudo ainda apontou que o Pantanal é o bioma com mais municípios que tiveram perdas de áreas naturais, com 82%.

Ao g1, o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, disse que é difícil que o bioma consiga se recuperar efetivamente sem nenhuma intervenção humana.

“Precisamos de programas de recuperação ambiental, isso envolve plantio de mudas e proteção de áreas, para que elas fiquem intocáveis até que se recuperem. A tendência é piorar, nós teremos situações mais difíceis no futuro, por isso a gente tem que estar preparado pra aumentar a resiliência do ecossistema”, explicou.

Para o especialista, existe uma necessidade urgente de mais envolvimento do Estado e da população no aumento da resistência do bioma, já que, segundo ele, a maior parte das áreas são particulares. Ele diz que é preciso mais tecnologia pra detecção precoce de incêndios, apoio aéreo e maior capacidade operacional de combate as chamas.

Com relação a fauna, Carlos disse que o bioma possui muitas espécies endêmicas, que são aquelas que estão ameaçadas de extinção. Segundo ele, os incêndios constantes vão dizimando as espécies que já são raras.

Antes e depois da Transpantaneira, no Pantanal — Foto: Reprodução

Antes e depois da Transpantaneira, no Pantanal — Foto: Reprodução

 

🔥Queimadas em 2020

O Pantanal registrou o maior incêndio no bioma em 2020. Foram 4,5 milhões de hectares queimados e 17 milhões de animais mortos.

Várias espécies usaram estratégias para tentar fugir do fogo, mas não conseguiram devido à proporção que as chamas tomaram. Os impactos à fauna e à vegetação foram diversos, como algumas mudanças de comportamento no próprio bioma e a chegada de novas espécies.

Mesmo anos após os incêndios, os pesquisadores constaram que o Pantanal não se recuperou totalmente e que as populações das espécies não voltaram ao tamanho que eram. Pelo contrário, cerca de 75 milhões de animais vertebrados e 4,6 bilhões de invertebrados foram afetados diretamente e indiretamente.

🐆O bioma

O Pantanal abriga uma diversidade única, incluindo várias espécies ameaçadas, ao todo são:

  • 🌱3,5 mil espécies de plantas
  • 🐟325 espécies de peixes
  • 🐸53 espécies de anfíbios
  • 🐊98 espécies de répteis
  • 🦜656 espécies de aves
  • 🐆159 tipos de mamíferos

 

Onça-pintada, jacaré, tuiuiú, ipês, jacarandás e entre outros integrantes representam o Pantanal. Além disso, ele atua como regulador natural de enchentes, porque absorve e armazena água durante períodos chuvosos.

O Pantanal também funciona como um reservatório de água doce com altitudes que alcançam 150 metros. Seus recursos hidrológicos são importantes para o abastecimento das cidades, onde vivem aproximadamente 3 milhões de pessoas, no Brasil, Bolívia e Paraguai.

Nos anos 2000, a Unesco concedeu ao bioma o título de ‘Reserva da Biosfera’, além de tombá-lo como Patrimônio da Humanidade.

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