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conheça os tipos, formatos e receitas para aproveitar melhor o cereal

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O arroz faz parte do dia a dia dos brasileiros em versões que vão do tradicional às mais elaboradas receitas inspiradas na culinária de diferentes países. Mais do que os temperos, a escolha do tipo de grão é o que garante o resultado final de cada prato.

Para mostrar na prática como cada tipo de grão pode transformar uma receita, veja algumas sugestões de preparo: 

Grãos curtos, médios e longos 

De modo geral, o arroz pode ser classificado em três categorias principais de acordo com o comprimento do grão: curto, médio e longo, e essa característica influencia diretamente na textura e no uso culinário.

Enquanto os grãos longos tendem a ficar mais soltinhos, os curtos são naturalmente mais pegajosos, o que abre espaço para diferentes aplicações gastronômicas. 

Arroz de grão longo 

Com formato fino e comprido (cerca de quatro vezes mais longo do que largo), o arroz desse tipo tem baixo teor de amido. Isso faz com que, depois de cozido, os grãos permaneçam soltos e separados, resultando em uma textura leve e fofa.

É a melhor escolha para receitas que pedem um arroz soltinho. Entre os representantes mais conhecidos estão o basmati e o jasmine, muito utilizados na culinária indiana e tailandesa, e o arroz selvagem, bastante adotado em pratos da culinária canadense. 

Grão médio 

Menos alongado que o de grão longo, esse arroz tem proporções de duas a três vezes mais compridas do que largas. Após o cozimento, adquire uma textura macia, ligeiramente úmida e com tendência a grudar levemente.

Essa característica faz dele um grão versátil, ideal para preparos que exigem uma cremosidade equilibrada, como risotos, paellas e algumas receitas japonesas. O arroz arbório e o arroz carnaroli são os exemplos mais famosos dessa categoria, na qual também pode se enquadrar o arroz vermelho e o arroz preto. 

Tipo curto 

Com um formato curto e arredondado, o grão concentra mais amido e, por isso, torna-se naturalmente pegajoso depois de cozido.

Essa textura é valorizada em pratos que precisam de maior aderência, como sushi, onigiri e outras receitas típicas da culinária asiática. Entre os exemplos mais conhecidos estão os arrozes da variedade japonesa, como o arroz sasanishiki, utilizado no preparo de sushis. 

Receitas inspiradas nessas variedades

A Josapar, detentora das marcas Tio João e Meu Biju, ensina algumas receitas com esses tipos de arrozes:

Arroz com aspargos e ovos

Ingredientes

Arroz:

  • 1 xícara de Arroz Basmati
  • 1 colher (sopa) de azeite
  • 2 ¼ de xícaras de água fervente
  • Sal a gosto

Acompanhamentos:

  • 3 colheres (sopa) de azeite
  • 1 cebola picadinha
  • 1 dente de alho amassado
  • 15 aspargos limpos, em pedaços de 3 cm
  • ½ xícara de molho de tomate
  • ½ colher (chá) de rapadura ou açúcar
  • ½ colher (chá) de páprica picante
  • Molho de pimenta a gosto
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 4 ovos
  • ½ xícara de tomates-cereja, cortados em metades
  • ¼ de xícara de amêndoas
  • Folhas de salsinha

Modo de preparo

Cozinhe o arroz conforme o modo de preparo sugerido na embalagem.

Refogue a cebola no azeite, numa panela. Adicione o alho e os aspargos e refogue por cerca de 4 minutos. Acrescente molho de tomate, rapadura, páprica, molho de pimenta, sal e pimenta-do-reino. Adicione o arroz cozido e misture até incorporar o molho. Faça 4 buracos, onde devem ser colocados os ovos. Tempere os ovos com sal e pimenta-do-reino. Tampe a panela e deixe os ovos cozinharem em fogo médio. Quando cozidos, desligue o fogo.

Cubra a panela com tomates-cereja, amêndoas e folhas de salsinha. Sirva em seguida.

Risoto de cogumelos e queijo grana padano

Ingredientes

  • 100 g de cogumelos Paris
  • 100 g de cogumelos Shitake
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino a gosto
  • 1 cebola picada
  • 1 dente de alho
  • 1 taça de vinho branco
  • 2 xícaras (chá) de Arroz Carnaroli
  • 1l de caldo de legumes
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 150 g de queijo Grana Padano em lascas

Modo de preparo

Em uma frigideira, grelhe os cogumelos fatiados com sal e pimenta-do-reino. Reserve.

Em uma panela, frite a cebola e o alho, adicione Arroz Carnaroli e, em seguida, coloque uma taça de vinho branco. Aos poucos, vá adicionando caldo de legumes e, quando o arroz estiver al dente, acrescente os cogumelos grelhados e a manteiga. Depois de pronto, adicione as lascas de queijo por cima e sirva.

Poke de salmão

Ingredientes

  • 1 xícara (chá) de Arroz Sasanishiki
  • 540 g de salmão fresco
  • 250 g de tomate-cereja
  • 8 fatias de pepino japonês
  • 150 g de cubos de manga
  • 150 g de cubos de abacate
  • Salsinha ou cebolinha a gosto
  • Sal e pimenta a gosto
  • Limão siciliano a gosto
  • Azeite a gosto

Modo de preparo

Cozinhe o Arroz Sasanishiki de acordo com as instruções da embalagem. Em seguida, em um recipiente, junte os cubos de salmão fresco, os tomates–cereja cortados ao meio, as fatias de pepino japonês, os cubos de manga e os cubos de abacate, tempere com sal, pimenta, limão e o azeite, mexendo devagar para não desmanchar o abacate. Em uma tigela, coloque uma porção de arroz e junte a um pouco da mistura de salmão preparada anteriormente. Salpique a salsinha e a cebolinha e estará pronto para servir.

 

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Feijões da Amazônia têm até 27% de proteína e podem ganhar selo de origem

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Um estudo inédito realizado no Vale do Juruá, no Acre, revelou que os feijões-caupi costela-de-vaca e manteiguinha branco possuem teores de proteína de até 27%, bem acima da média mundial e dos 20% registrados em variedades de outras regiões do Brasil. A descoberta integra a tese de doutorado “Qualidade nutricional e armazenamento de feijões do Juruá no Acre”, desenvolvida pela professora do Instituto Federal do Acre (Ifac), Guiomar Almeida Sousa, sob orientação do pesquisador da Embrapa Acre, Amauri Siviero.

As análises foram realizadas no laboratório de Bromatologia da Embrapa Acre e mostraram que as duas variedades com maior índice proteico são cultivadas por agricultores familiares que ainda utilizam sistemas agrícolas tradicionais. A maioria das plantações ocorre nas praias dos rios da região durante o período seco.

Foto: Felipe Sá/Embrapa

Riqueza nutricional e benefícios à saúde

Além do alto teor de proteína, o estudo também mediu a presença de antocianinas, substâncias antioxidantes naturais que ajudam a combater o envelhecimento celular e a prevenir doenças como câncer, Alzheimer e problemas cardíacos.

Os feijões preto de arranque e preto de praia apresentaram índices dessas substências que variam de 420 a 962 microgramas por grama, valores superiores aos encontrados em variedades brancas e coloridas.

Segundo a professora Guiomar Sousa, as diferenças na composição nutricional entre as espécies estão ligadas à diversidade de ambientes e manejos da agricultura local. “Essas variedades possuem pouco ou nenhum estudo, o que mostra que ainda temos muito a aprender sobre elas”, afirma.

Conservação e potencial econômico

Outro resultado importante da pesquisa é a boa conservação dos grãos, que mantiveram seus valores nutricionais após 12 meses de armazenamento.
Para o pesquisador Amauri Siviero, esse desempenho reflete o manejo cuidadoso das sementes por agricultores familiares, indígenas e quilombolas. “Essas sementes foram adaptadas ao longo dos anos às condições locais e ao manejo das populações tradicionais”, afirma.

Durante três anos, foram analisadas 14 variedades de feijões cultivadas nos rios Juruá, Breu, Tejo e Amônia, em Marechal Thaumaturgo, município que concentra a maior diversidade de feijões do Acre. O levantamento resultou em um mapa da distribuição das variedades crioulas do estado, confirmando a relevância da região para a conservação da agrobiodiversidade.

Segundo Siviero, o Vale do Juruá pode ser considerado um dos principais centros de conservação on farm de feijões do mundo. “Enquanto o feijão-comum é cultivado em terra firme, o feijão-caupi cresce em várzeas e pequenos roçados, em áreas de até um hectare”, detalha.

Pantio de feijão em praia do Rio Juruá. Foto: Felipe Sá/Embrapa

Caminho para a valorização

O reconhecimento do valor nutricional e genético dos feijões do Juruá abre espaço para novos mercados e políticas públicas.

Em setembro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) lançou o Selo Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil, que poderá ser solicitado por associações e cooperativas locais.

Para o professor Eduardo Pacca, da Universidade Federal do Acre (Ufac), as variedades da região têm potencial para obter Indicação Geográfica (IG) e certificação orgânica, como já ocorre com a farinha de mandioca do Acre.

Patrimônio agrícola e cultural

Os feijões do Juruá integram também o projeto “Registro dos Sistemas Agrícolas Tradicionais do Alto Juruá (RSAT Alto Juruá)”, coordenado pela Embrapa e parceiros como a Ufac e o Ifac.

A iniciativa tem documentado o conhecimento ancestral das comunidades ribeirinhas e suas estratégias sustentáveis de cultivo. Em agosto de 2025, a equipe percorreu 190 quilômetros pelo rio Juruá, registrando práticas agrícolas em sete municípios do Acre e do Amazonas.

De acordo com Siviero, “os feijões do Vale do Juruá se perpetuam como herança entre gerações e como práticas de conservação da agrobiodiversidade”. Ele destaca que essas tradições envolvem também cultivos de mandioca, milho, banana e tubérculos, além de festas culturais como a farinhada e o festival do feijão e milho.

Sustentabilidade e reconhecimento internacional

A pesquisadora Elisa Wandelli, da Embrapa Amazônia Ocidental, reforça que a agricultura dos ribeirinhos do Juruá é exemplo de sustentabilidade. “Vimos uma população sábia, que mostra que é possível produzir alimentos e cuidar da natureza ao mesmo tempo”, afirma.

Essas práticas estarão em destaque na COP30, em Belém (PA), onde os sistemas agrícolas tradicionais serão apresentados na AgriZone, espaço da Embrapa dedicado à inovação e inclusão.

“Nossa presença na COP 30 reforça a importância de proteger esses sistemas e valorizar as comunidades que preservam a biodiversidade do Brasil”, conclui Siviero.

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MP denuncia empresário por 120 golpes e fraude de mais de R$ 20 milhões

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O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou na última sexta-feira (10) Celso Antônio Fruet, um empresário de 72 anos do ramo de cereais, que aplicou golpes contra pelo menos 120 produtores rurais e lucrou ilicitamente R$ 20,3 milhões no município de Campo Bonito, no oeste do estrado.

O golpista era proprietário de uma empresa cerealista. Mesmo após vender o seu negócio para uma cooperativa da região, continuou negociando grãos com diversos agricultores, adquirindo e recebendo mercadorias sem realizar os pagamentos.

Segundo a promotora de Justiça Ana Carolina Lacerda Schneider, a venda de sua empresa gerou lucro de mais de R$ 40 milhões. O MP está em processo de verificação sobre a destinação do dinheiro.

De acordo com investigação, o denunciado possuía o negócio há cerca de 30 anos na região e atuava armazenando sacas de soja e trigo de agricultores nos silos de sua propriedade.

Consequências para vítimas e golpista

As vítimas receberam a notificação da fraude no dia 21 de julho deste ano quando, ao se deslocaram até o estabelecimento comercial de Fruet, descobriram o local vendido e as atividades encerradas.

Conforme denúncia, a Promotoria de Justiça acredita que ele se aproveitava da relação de confiança que criou com diversos produtores rurais para aplicar os golpes.

Além disso, as investigações também apontaram que ele teria praticado crimes semelhantes em anos anteriores nos municípios paranaenses de Capanema e Catanduvas, sendo que esses crimes já prescreveram.

Ao todo, Celso Antônio Fruet foi denunciado por 124 ocorrências do crime de estelionato, sendo que em 38 desses casos as vítimas eram idosos. Além da condenação às penas previstas em lei, o MP também requer o pagamento de valor mínimo a título de reparação aos danos causados às vítimas.

O suspeito tem um mandado de prisão em aberto e é considerado foragido pela polícia.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Chuva sem trégua? Frente fria segue no Brasil e muda o tempo nos próximos dias

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Nesta semana, a frente fria que atua sobre o Brasil avança e espalha chuva por áreas de São Paulo, Minas Gerais e Centro-Oeste, ajudando a repor a umidade do solo e a impulsionar o ritmo da semeadura da safra 2025/26.

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Sul do país

No Sul do país, a previsão indica o retorno das precipitações ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná a partir de sexta-feira (17) e sábado (18), com a chegada de uma nova frente fria. Essa chuva é essencial para manter o solo úmido e garantir boas condições para o plantio.

Calorão no Matopiba

Enquanto isso, o Matopiba segue sob atenção pela falta de chuva. A boa notícia é que, entre os dias 19 e 23 de outubro, as precipitações devem finalmente avançar para o centro-sul da Bahia e parte do Tocantins, com volumes de até 50 milímetros e aliviando o calor e o tempo seco.

Chuvas previstas

No mesmo período, as chuvas permanecem constantes em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com acumulados próximos de 50 mm, praticamente encerrando o déficit hídrico em várias áreas produtoras.

Previsão para Sorriso (MT)

Em municípios estratégicos, como Sorriso (MT), os próximos 30 dias devem registrar temperaturas entre 30 °C e 33 °C, acompanhadas de chuvas frequentes. A atenção do produtor deve se voltar especialmente ao período de 19 a 22 de outubro, quando os volumes podem variar de 30 mm a 60 mm e comprometer os trabalhos de campo. No geral, a umidade será bastante favorável entre os dias 17 e 19 e novamente entre 23 e 28 de outubro.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.
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