Sustentabilidade
Safra 2024/25 registra recorde histórico de produtividade do arroz no RS – MAIS SOJA

O Rio Grande do Sul alcançou um marco histórico na produção de arroz irrigado na safra 2024/25. Segundo levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), a produtividade média chegou a 9.044 kg por hectare (180,9 sacas/ha), a maior já registrada no Estado, superando o recorde obtido na safra 2020/21. A produção total alcançou 8,76 milhões de toneladas, um crescimento de 21,7% em relação ao ciclo anterior.
As condições climáticas foram determinantes para o resultado. Apesar de atrasos na semeadura em algumas regiões, a ocorrência de radiação solar acima da média entre dezembro e março beneficiou as lavouras, inclusive as semeadas mais tarde. “Esse resultado expressivo é fruto da combinação entre fatores meteorológicos favoráveis, avanços em pesquisa e extensão e, principalmente, da resiliência dos produtores gaúchos”, destaca o relatório.
Outro ponto positivo foi a consolidação da genética desenvolvida pelo IRGA. As cultivares da instituição representaram 63,1% da área plantada, com destaque para a IRGA 424 RI, presente em 54,5% das lavouras. Confira o estudo completo aqui.
Soja em rotação
A soja cultivada em rotação com arroz apresentou aumento expressivo de produtividade, apesar da redução de área semeada (375 mil ha, 16,9% a menos que no ciclo anterior). A média estadual foi de 2.420 kg/ha (40,3 sc/ha), 37,9% superior à da safra passada. O sistema de rotação segue contribuindo para a fertilidade do solo, o controle de plantas daninhas e a diversificação da renda do produtor.
Pesquisa, extensão e assistência técnica
Durante a safra 2024/25, o IRGA reforçou seu papel na geração e difusão de tecnologia. Foram desenvolvidos 66 projetos e subprojetos de pesquisa em suas estações experimentais, abordando melhoramento genético, manejo da cultura, qualidade de grãos e sustentabilidade ambiental.
Na área de extensão, foram realizadas 44 atividades entre dias de campo, roteiros técnicos e capacitações. Os Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (NATEs) prestaram 36.421 atendimentos diretos aos produtores.
Além disso, os técnicos do IRGA estiveram à frente de 678 vistorias em lavouras de sementes, certificando cerca de 50 mil sacos de sementes de arroz, reforçando a qualidade do grão gaúcho.
Fonte: Irga
Sustentabilidade
Cotações da soja no Brasil baixam com queda em Chicago; veja os preços de hoje

O mercado brasileiro de soja encerrou esta quarta-feira (10) com poucos negócios efetivados. O referencial externo em Chicago ficou em queda e, no Brasil, o recuo mais forte do dólar adicionou pressão sobre os preços em reais, reforçando o tom negativo.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Thiago Oleto, a liquidez permaneceu reduzida. Ele destaca que a combinação de câmbio mais fraco e Chicago em baixa comprimiu a atratividade de venda, levando muitos produtores e ofertantes a adotarem postura mais cautelosa.
“Minas Gerais foi o estado que teve uma saída mais expressiva de lotes, enquanto nos portos os negócios foram pontuais, sem grande relevância”, acrescenta.
Preços médios da saca de soja
- Passo Fundo (RS): recuou de R$ 135,50 para R$ 135
- Santa Rosa (RS): baixou de R$ 136,50 para R$ 136
- Porto de Rio Grande (RS): foi de R$ 142 para R$ 141
- Cascavel (PR): diminuiu de R$ 136 para R$ 135
- Porto de Paranaguá (PR): retração de R$ 141,50 para R$ 140,50
- Rondonópolis (MT): decresceu de R$ 129 para R$ 128
- Dourados (MS): passou de R$ 128 para R$ 127
- Rio Verde (GO): foi de R$ 127 para R$ 126
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja recuaram na sessão desta quarta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
À espera do relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a fraca demanda chinesa pela soja americana voltou a pesar sobre as cotações.
Os agentes buscaram, mais uma vez, posicionar suas carteiras, aguardando os números que serão divulgados na sexta (12), às 13h.
A expectativa é que o USDA indique corte na projeção de safra dos Estados Unidos em 2025/26. Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra americana em 2025/26 deverá ficar em 4,273 bilhões de bushels, contra 4,292 bilhões previstos em agosto.
Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 293 milhões de bushels para 2025/26, contra 290 milhões projetados em agosto. Para 2024/25, a aposta é de um corte, passando dos 330 milhões indicados em julho para 327 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 125,6 milhões de toneladas. Em agosto, o número ficou em 125,2 milhões.
Segundo o mercado, a indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 125,4 milhões de toneladas, contra 124,9 milhões projetados em agosto.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 6,00 centavos de dólar, ou 0,58%, a US$ 10,25 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,44 3/4 por bushel, com baixa de 5,75 centavos ou 0,54%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,20 ou 1,10%, a US$ 285,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,01 centavos de dólar, com ganho de 0,53 centavo ou 1,04%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,4063 para venda e a R$ 5,4043 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3985 e a máxima de R$ 5,4395.
Sustentabilidade
Arroz/CEPEA: Preços são os menores desde jan/22 – MAIS SOJA

A média do Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a primeira semana de setembro em R$ 66,52/sc, a menor desde jan/22, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI). Pesquisadores do Cepea explicam que, apesar do bom desempenho das exportações – em agosto, o volume embarcado foi o maior em quase dois anos –, o recorde de produção da safra 2024/25 mantém elevado o excedente interno e pressiona as cotações, cenário reforçado pela estabilidade do consumo e pela menor competitividade do cereal no mercado externo.
Segundo compradores consultados pelo Centro de Pesquisas, a comercialização do arroz beneficiado segue restrita, limitando a valorização da matéria-prima. Muitas indústrias têm priorizado grãos já depositados em unidades de beneficiamento, evitando compras externas. Do lado da oferta, alguns produtores mantêm estoques na expectativa de preços melhores, enquanto outros mostram maior interesse em negociar. Ainda assim, nem a proximidade do período de preparo do solo para a nova safra, nem a necessidade de aquisição de insumos têm levado orizicultores a acelerar vendas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: Cepea
Sustentabilidade
Algodão/CEPEA: Indicador cai ao menor patamar em mais de dois anos – MAIS SOJA

Os preços do algodão em pluma iniciaram setembro com quedas mais frequentes e intensas, operando abaixo de R$ 3,80/lp, patamar que não era observado há mais de dois anos, conforme aponta levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem dos avanços da colheita e do beneficiamento da safra 2024/25, que ampliam a disponibilidade de lotes, além da maior flexibilidade de parte dos vendedores, sobretudo daqueles que precisam se capitalizar.
As desvalorizações externa e do dólar também reforçam o movimento de baixa no mercado doméstico. Com as quedas constantes, muitos vendedores optaram por se afastar do spot nacional e priorizar o cumprimento de contratos a termo, que, por sua vez, foram realizados a valores mais atrativos que os atuais. Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que compradores têm atuado com cautela, realizando aquisições pontuais. Além disso, algumas indústrias estão abastecidas e/ou recebem matéria-prima de programações que atendem às necessidades imediatas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: Cepea
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