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Sustentabilidade

Na Expointer, ministro Fávaro apresenta medida para renegociação de dívidas rurais – MAIS SOJA

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Oministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta sexta-feira (5) da abertura da 48ª Expointer, em Esteio (RS). Na ocasião, anunciou a Medida Provisória (MP), assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que garante a renegociação de dívidas rurais em condições especiais. Serão R$ 12 bilhões para apoiar até 100 mil produtores, principalmente pequenos e médios agricultores, que sofreram com secas e enchentes nos últimos anos.

Também participaram o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o presidente da Conab, Edegar Pretto, e o deputado federal Paulo Pimenta.

Com a MP, os produtores rurais prejudicados terão melhores condições para regularizar sua situação financeira e seguir com a produção de alimentos. “Com essa medida, o produtor recupera crédito e volta a plantar com segurança, o consumidor ganha mais oferta de alimentos e preços mais estáveis. E o Brasil fortalece a agricultura, preserva empregos na cadeia produtiva do campo e aumenta a resiliência do país diante dos eventos climáticos, tudo com responsabilidade e compromisso de cuidar e apoiar quem produz alimentos no Brasil”, ressaltou o presidente Lula em fala durante o anúncio.

O ministro Fávaro destacou, em seu discurso, a importância da medida para apoiar os produtores. “Os anúncios feitos desde o primeiro dia das mudanças climáticas não serão descontinuados. Os R$ 12 bilhões anunciados hoje serão fundamentais para a continuidade do setor. É importante dizer também que a medida provisória apresentada hoje prevê um estímulo adicional de R$ 20 bilhões ao sistema financeiro. Gradativamente, poderemos estar de mãos dadas com os produtores”, afirmou.

“Tenho a certeza de que as medidas atenderão plenamente os produtores endividados. Mais que isso, permitirão que os bancos retomem com força o Plano Safra. O programa, que estava prejudicado pela inadimplência, deve, a partir de agora, ganhar volume, agilidade e garantir novamente uma supersafra brasileira”, completou Fávaro.

Já o ministro Paulo Teixeira ressaltou o impacto da medida: “É o esforço possível da sociedade brasileira para que aqueles agricultores que queiram retomar suas atividades e que possam tomar novamente recursos do crédito agrícola possam retomar esses recursos”.

A MEDIDA PROVISÓRIA

GARANTIA — A iniciativa prevê capacidade de alcançar cerca de 96% dos pequenos e médios agricultores que hoje estão inadimplentes ou com dívidas prorrogadas. “Nos últimos anos, secas prolongadas e fortes enchentes causaram grandes perdas aos agricultores, gerando dívidas e travando o crédito para a preparação da nova safra. Por isso, tomei a decisão de darmos mais uma garantia ao setor”, explicou o presidente. Dívidas não renegociadas podem travar o acesso ao Plano Safra, comprometer a produção de alimentos e a capacidade de moderação de preços no mercado.

CRITÉRIOS — Para aderir à renegociação, o produtor precisa comprovar perdas relevantes de safra nos últimos cinco anos e estar localizado em municípios que decretaram estado de calamidade ao menos duas vezes nesse período. O prazo de pagamento dos produtores será de até nove anos, com carência de um ano.

BENEFÍCIOS — O presidente Lula ressaltou que a medida gera benefícios para toda a população. “Com a medida, o produtor recupera crédito e volta a plantar com segurança. O consumidor ganha mais oferta de alimentos e preços mais estáveis, e o Brasil fortalece a agricultura, preserva empregos na cadeia produtiva do campo e aumenta a resiliência do país diante dos eventos climáticos. Tudo com responsabilidade e compromisso de cuidar e apoiar quem produz alimentos no Brasil”, destacou.

COMO FUNCIONA — O financiamento das renegociações vem do Tesouro Nacional, que repassa os recursos para bancos públicos, privados e cooperativas de crédito, com o BNDES na estruturação. Serão R$ 12 bilhões em recursos diretos do Tesouro, além da entrada de aproximadamente R$ 20 bilhões em recursos próprios dos bancos, estimulados por incentivos tributários.

TAXAS DE JUROS — As taxas de juros serão bem mais baixas que as praticadas no mercado, variando conforme o porte do produtor: cerca de 6% ao ano para pequenos, 8% para médios e 10% para os demais. Os limites de crédito vão de R$ 250 mil no Pronaf até R$ 1,5 milhão no Pronamp e R$ 3 milhões para os demais produtores. A regulamentação das condições será definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), responsável por estabelecer os tetos e parâmetros finais. Já o risco de crédito será integralmente assumido pelas instituições financeiras, sem transferência para o Tesouro.

ESTÍMULOS — Na prática, a medida também cria estímulos para que os bancos renegociem dívidas com recursos próprios, o que deve ajudar a limpar as carteiras de crédito, reduzir a inadimplência e reabrir espaço para novas operações de financiamento no campo. Isso fortalece a agricultura nacional, garante estabilidade no abastecimento e ajuda a conter a inflação dos alimentos.

EXPOINTER

A feira é considerada uma das maiores agropecuárias a céu aberto da América Latina. Conta com exposições de animais, demonstrações de tecnologias agrícolas e oportunidades para os visitantes conhecerem as inovações que estão moldando o futuro do agronegócio no Brasil.

Fonte: MAPA

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Sustentabilidade

Cotações da soja no Brasil baixam com queda em Chicago; veja os preços de hoje

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O mercado brasileiro de soja encerrou esta quarta-feira (10) com poucos negócios efetivados. O referencial externo em Chicago ficou em queda e, no Brasil, o recuo mais forte do dólar adicionou pressão sobre os preços em reais, reforçando o tom negativo.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Thiago Oleto, a liquidez permaneceu reduzida. Ele destaca que a combinação de câmbio mais fraco e Chicago em baixa comprimiu a atratividade de venda, levando muitos produtores e ofertantes a adotarem postura mais cautelosa.

“Minas Gerais foi o estado que teve uma saída mais expressiva de lotes, enquanto nos portos os negócios foram pontuais, sem grande relevância”, acrescenta.

Preços médios da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): recuou de R$ 135,50 para R$ 135
  • Santa Rosa (RS): baixou de R$ 136,50 para R$ 136
  • Porto de Rio Grande (RS): foi de R$ 142 para R$ 141
  • Cascavel (PR): diminuiu de R$ 136 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): retração de R$ 141,50 para R$ 140,50
  • Rondonópolis (MT): decresceu de R$ 129 para R$ 128
  • Dourados (MS): passou de R$ 128 para R$ 127
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 127 para R$ 126

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja recuaram na sessão desta quarta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

À espera do relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a fraca demanda chinesa pela soja americana voltou a pesar sobre as cotações.

Os agentes buscaram, mais uma vez, posicionar suas carteiras, aguardando os números que serão divulgados na sexta (12), às 13h.

A expectativa é que o USDA indique corte na projeção de safra dos Estados Unidos em 2025/26. Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra americana em 2025/26 deverá ficar em 4,273 bilhões de bushels, contra 4,292 bilhões previstos em agosto.

Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 293 milhões de bushels para 2025/26, contra 290 milhões projetados em agosto. Para 2024/25, a aposta é de um corte, passando dos 330 milhões indicados em julho para 327 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 125,6 milhões de toneladas. Em agosto, o número ficou em 125,2 milhões.

Segundo o mercado, a indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 125,4 milhões de toneladas, contra 124,9 milhões projetados em agosto.

Contratos futuros

Foto: Pixabay/ Arte Canal Rural
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 6,00 centavos de dólar, ou 0,58%, a US$ 10,25 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,44 3/4 por bushel, com baixa de 5,75 centavos ou 0,54%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,20 ou 1,10%, a US$ 285,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,01 centavos de dólar, com ganho de 0,53 centavo ou 1,04%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,4063 para venda e a R$ 5,4043 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3985 e a máxima de R$ 5,4395.

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Sustentabilidade

Arroz/CEPEA: Preços são os menores desde jan/22 – MAIS SOJA

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A média do Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a primeira semana de setembro em R$ 66,52/sc, a menor desde jan/22, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI). Pesquisadores do Cepea explicam que, apesar do bom desempenho das exportações – em agosto, o volume embarcado foi o maior em quase dois anos –, o recorde de produção da safra 2024/25 mantém elevado o excedente interno e pressiona as cotações, cenário reforçado pela estabilidade do consumo e pela menor competitividade do cereal no mercado externo.

Segundo compradores consultados pelo Centro de Pesquisas, a comercialização do arroz beneficiado segue restrita, limitando a valorização da matéria-prima. Muitas indústrias têm priorizado grãos já depositados em unidades de beneficiamento, evitando compras externas. Do lado da oferta, alguns produtores mantêm estoques na expectativa de preços melhores, enquanto outros mostram maior interesse em negociar. Ainda assim, nem a proximidade do período de preparo do solo para a nova safra, nem a necessidade de aquisição de insumos têm levado orizicultores a acelerar vendas.

Fonte: Cepea



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Autor:Cepea

Site: Cepea

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Algodão/CEPEA: Indicador cai ao menor patamar em mais de dois anos – MAIS SOJA

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Os preços do algodão em pluma iniciaram setembro com quedas mais frequentes e intensas, operando abaixo de R$ 3,80/lp, patamar que não era observado há mais de dois anos, conforme aponta levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem dos avanços da colheita e do beneficiamento da safra 2024/25, que ampliam a disponibilidade de lotes, além da maior flexibilidade de parte dos vendedores, sobretudo daqueles que precisam se capitalizar.

As desvalorizações externa e do dólar também reforçam o movimento de baixa no mercado doméstico. Com as quedas constantes, muitos vendedores optaram por se afastar do spot nacional e priorizar o cumprimento de contratos a termo, que, por sua vez, foram realizados a valores mais atrativos que os atuais. Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que compradores têm atuado com cautela, realizando aquisições pontuais. Além disso, algumas indústrias estão abastecidas e/ou recebem matéria-prima de programações que atendem às necessidades imediatas.

Fonte: Cepea



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Autor:Cepea

Site: Cepea

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