Sustentabilidade
Estimativa de produção para soja e milho 2025/26 segue inalterada – MAIS SOJA

A estimativa para a safra de soja e do milho da primeira safra 2025/26, para este mês de setembro, segue inalterada, de acordo com relatório da StoneX, empresa global de serviços financeiros.
Para a soja, que ainda não começou a ser plantada, a expectativa é de safra recorde, com produtividade também recorde, de 178,2 milhões de toneladas. No caso do milho da primeira safra, a produção está estimada em 25,6 milhões de toneladas, o que representa um pequeno aumento de 0,5% em relação ao volume do ciclo anterior.
Em ambos os casos, como ainda é cedo para mudanças substanciais nas perspectivas — no caso da soja, o plantio ainda não começou, e o do milho está no início — o clima permanece como ponto de atenção. Aumentaram as possibilidades de ocorrência do fenômeno La Niña na primavera, situação que pode trazer um padrão mais seco para o sul do país, o que pode impactar tanto a oleaginosa quanto o cereal.
O milho safrinha 2024/25, que está praticamente todo colhido Brasil afora, também teve seus números mantidos neste relatório de setembro da StoneX, com estimativa de produção em 111,7 milhões de toneladas.
Sobre a StoneX
A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.
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Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX
Sustentabilidade
Ferramentas da Embrapa Soja ganharão destaque em evento internacional de sustentabilidade

As inovações da Embrapa Soja estão entre os destaques da Conferência Internacional da Mesa Redonda da Soja Responsável (Round Table on Responsible Soy Association – RTRS), que acontece nos dias 17 e 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O evento reunirá representantes de toda a cadeia da soja, lideranças internacionais e especialistas em sustentabilidade.
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Na Sessão 4 – “Getting practical: solutions for Regenerative Agriculture & Carbon”, no dia 18, o pesquisador da Embrapa Soja, Marco Antonio Nogueira, participará das discussões sobre práticas regenerativas e estratégias relacionadas ao carbono. A presença da instituição reforça o papel da pesquisa científica na busca por soluções que unam produtividade, resiliência climática e sustentabilidade.
Embrapa Soja e a agricultura tropical
Desde a década de 1970, a Embrapa tem sido protagonista no desenvolvimento de tecnologias que transformaram a agricultura tropical, como a correção da fertilidade dos solos, o sistema de plantio direto, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), o zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) e o uso de bioinsumos.
Um dos marcos da instituição é a fixação biológica de nitrogênio (FBN), base do cultivo da soja no país. Três das quatro cepas hoje autorizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a produção de inoculantes foram obtidas pela Embrapa, a partir de pesquisas que selecionaram bactérias altamente eficientes.
A Embrapa Soja também desenvolveu práticas de manejo conservacionista e de recuperação de áreas degradadas, como o Sistema Santa Fé, que integra braquiárias a culturas como milho e soja, aumentando a produção de forragem e melhorando a qualidade do solo.
Avanço dos insumos biológicos
O uso de insumos biológicos na agricultura cresce de forma acelerada no Brasil, acompanhando tendência mundial. Segundo o pesquisador Marco Antonio Nogueira, os produtores brasileiros estão entre os mais dispostos a adotar essas tecnologias, em parte pela experiência consolidada com inoculantes e agentes de controle biológico.
Na soja, por exemplo, já se utiliza mais insumos biológicos do que químicos para o controle de fitonematoides. A adoção do Sistema Plantio Direto e o avanço dos bioinsumos refletem uma transição gradual para práticas de menor impacto ambiental, estimulada tanto pela pesquisa quanto pelo setor privado.
Contribuição para a sustentabilidade
Para Nogueira, iniciativas como a RTRS ajudam a aproximar os diferentes atores da cadeia produtiva e reforçam a adoção de boas práticas. “Essas estratégias de transferência de tecnologia contribuem cada vez mais para sistemas regenerativos, beneficiando produtores e a sociedade. Essa é a contribuição que a agricultura brasileira pode oferecer: além de alimentos, fibras e bioenergia, sustentabilidade”, conclui o pesquisador.
Sustentabilidade
Alta na cotação de fertilizantes deve seguir nos próximos anos – MAIS SOJA

Marcelo Sá – jornalista/editor e produtor literário
Demanda global aquecida e oferta limitada explicam preços maiores
O Portal SNA aborda com frequência a dependência do agronegócio brasileiro de fertilizantes importados, o que eleva os custos de produção e torna o país vulnerável em cenários de sobressalto geopolítico ou econômico. Atualmente, a guerra tarifária agrava o panorama, pois os Estados Unidos, além do tarifaço, já ameaçou e impôs sanções formais a quem mantiver negócios com a Rússia, numa tentativa de pressionar pelo fim do conflito com a Ucrânia. Ocorre que o Brasil tem sólida relação comercial com o país de Vladimir Putin, incluindo importantes itens da cadeia produtiva agropecuária, como os fertilizantes.
A isso se soma a tendência de alta nos preços desses produtos, em virtude da restrição na oferta, especialmente no mercado de fosfatados, afetado pela redução nas exportações da China, o que diminuiu em mais de 5% a oferta global. Em declaração ao jornal Valor, a Associação Brasileira de Difusão de Adubos (ANDA) disse que não há previsão de outros países suprirem essa lacuna deixada pelos chineses, pelo menos em curto prazo.
No mercado de potássio, inicialmente havia expectativa de oferta ampla em 2025, mas cortes inesperados na produção da China e a necessidade de manutenções na Rússia e Bielorússia, após as sanções dos últimos anos, restringiram a oferta. Ainda assim, o mercado se mostra mais equilibrado em comparação ao de fosfatados, segundo a ANDA, e não deve haver grandes variações de preço.
A guerra tarifária também contribui para um rearranjo no fluxo de fertilizantes, mantendo a cotação alta. No caso do fosfato, essas tarifas elevaram os custos para os agricultores americanos, que estão pagando o preço mais alto do mundo pelo fosfato, resultado direto das tarifas de importação. Já os brasileiros precisam lidar com juros elevados e crédito limitado para adquirir esses produtos. Com o avanço do plantio de soja, alguns agricultores podem enfrentar dificuldades logísticas para receber os insumos a tempo, o que pode levar a atrasos ou à aquisição parcial dos volumes planejados.
Uma dependência antiga e que afeta a competitividade
Com o avanço da produção agrícola nacional pelo Cerrado, na segunda metade do século passado, foi necessário preparar o solo originalmente ácido e pouco fértil do bioma para as plantações que hoje alavancam o setor. De acordo com o Governo Federal, os fertilizantes mais aplicados no país são os macronutrientes primários: fertilizantes nitrogenados (N), fosfatados (P) e potássicos (K) que podem ser aplicados separadamente ou em Complexo NPK.
O Brasil não possui jazidas consideráveis desses componentes. Ademais, a extração e preparo industrial desses elementos, caso do nitrogênio, é cara e depende de uma logística de distribuição que o país não possui, além de ensejar elevada carga tributária sobre sua cadeia produtiva. Assim, o mercado nacional importa em média 85% dos fertilizantes provenientes de outros mercados, com destaque para os já citados China e Rússia, além do Canadá.
Esse dispêndio financeiro pesa no bolso dos produtores, que destinam praticamente um terço do custo de produção com adubos e fertilizantes, proporção que chega a ser maior quando se fala em soja e milho. Por isso, mesmo com a continuidade das importações, é necessário estipular metas concretas e factíveis de setor próprio de fertilizantes e adubos. Ademais, é necessário prospectar novos mercados que possam servir como fonte alternativa em momentos como o atual, em que os fornecedores habituais encontram-se envolvidos em atribulações geopolíticas, econômicas e tarifárias.
Cabe lembrar que em 2022 foi lançado o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), que visa reduzir a dependência do Brasil em relação às importações de fertilizantes, promovendo a autossuficiência e a sustentabilidade na produção agrícola até 2050.
Com informações complementares do Insper, Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento e Embrapa.
Fonte: SNA
Autor:Marcelo Sá – Sociedade Nacional de Agricultura
Site: SNA
Sustentabilidade
Exportações de soja dos EUA registraram alta em julho

As exportações de soja dos Estados Unidos somaram 1,751 milhão de toneladas em julho, um aumento em relação ao número de 1,500 milhão de toneladas registradas em junho e 1,495 milhão de toneladas do mesmo período de 2024. Os dados são do Departamento de Comércio dos EUA.
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Derivados de soja
No segmento de derivados, as exportações de farelo de soja também cresceram, alcançando 1,010 milhão de toneladas em julho, ante 1,000 milhão de toneladas no mês anterior e 768,430 mil toneladas em julho do ano passado.
Já o óleo de soja apresentou queda, com 28,651 mil toneladas embarcadas, abaixo das 42,540 mil toneladas de junho e das 44,168 mil toneladas de julho de 2024.
As informações são da consultoria Safras & Mercado.
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