Sustentabilidade
Line-up prevê embarques de 7,926 milhões de toneladas de milho pelo Brasil em agosto – MAIS SOJA

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indicou que poderão ser exportadas 7,926 milhões de toneladas de milho em agosto, conforme levantamento de Safras & Mercado.
Desse total previsto, 5,785 milhões de toneladas foram embarcadas e 2,140 milhões toneladas ainda estão previstas para serem exportadas.
Para setembro, o line-up prevê embarques de 4,419 milhões de toneladas de milho.
Entre fevereiro/25 e janeiro/26, o line-up sinaliza embarques acumulados de 18,664 milhões de toneladas do cereal.
Fonte: Arno Baasch/Safras News
Sustentabilidade
Soja está entre os principais produtos exportados do agro paulista em setembro

O agronegócio paulista registrou superávit de US$ 16,81 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, resultado de exportações que somaram US$ 21,15 bilhões e importações de US$ 4,34 bilhões.
O setor respondeu por 40,3% do total exportado pelo estado e por 6,6% das importações no período, segundo levantamento da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
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Soja como destaque
Entre os principais grupos exportadores, o complexo soja teve participação de 9,9% nas vendas externas do agro paulista, movimentando US$ 2,10 bilhões, sendo 80,8% referentes à soja em grão e 14% ao farelo.
Apesar da relevância, o grupo apresentou leve queda de 0,8% em relação ao mesmo período de 2024, reflexo das oscilações de preços e volumes no mercado internacional.
Liderança do setor sucroalcooleiro
O complexo sucroalcooleiro segue como líder da pauta, responsável por 29,9% das exportações do agro paulista, com destaque para o açúcar, que representou 92,1% do total do grupo, e o etanol, com 7,9%.
Carnes
Na sequência aparecem as carnes, que responderam por 14,9% das vendas externas, totalizando US$ 3,15 bilhões, com a carne bovina representando 84,9% desse montante.
Produtos florestais
Os produtos florestais somaram 10,5% das exportações, alcançando US$ 2,21 bilhões, dos quais 54,5% foram de celulose e 36,4% de papel. Já o setor de sucos respondeu por 10,2%, totalizando US$ 2,15 bilhões, sendo 97,7% referentes ao suco de laranja.
Esses cinco grupos juntos representaram 75,4% do total exportado pelo agronegócio paulista. O café aparece em seguida, com 6,4% de participação, equivalente a US$ 1,35 bilhão.
Oscilações nas exportações
As variações em relação ao mesmo período do ano passado mostram crescimento das exportações de café (+43,4%), carnes (+26,3%) e sucos (+4,6%), enquanto o complexo sucroalcooleiro (-33,6%), produtos florestais (-5,6%) e o complexo soja (-0,8%) apresentaram retração.
China, UE e EUA como principais destinos
A China segue como principal destino das exportações paulistas, absorvendo 24,2% do total, com destaque para a compra de soja, carnes, açúcar e produtos florestais. Em seguida aparece a União Europeia, com 14,4% de participação, e os Estados Unidos, com 12,7%.
No caso americano, as exportações totalizaram US$ 2,69 bilhões no acumulado até setembro, um crescimento de 13% frente ao mesmo período de 2024.
Impacto do tarifaço nos EUA
O avanço nas vendas ocorreu até julho, mas o tarifaço de 50% imposto em agosto pelos EUA derrubou as exportações em agosto e setembro, com quedas de 14,2% e 32,7%.
O setor de sucos, fora da taxação, manteve a liderança, enquanto carnes, café e produtos florestais sentiram mais os impactos. Parte dos embarques foi redirecionada para China, México e Argentina, segundo a Apta.
São Paulo no cenário nacional
No cenário nacional, São Paulo segue como destaque do agronegócio, responsável por 16,7% das exportações brasileiras do setor, ocupando a segunda posição no ranking, atrás apenas de Mato Grosso, com 17,4%, e à frente de Minas Gerais, que respondeu por 11,5% das vendas externas.
Sustentabilidade
Chicago fecha em alta no trigo, com dólar fraco e consolidando recuperação técnica – MAIS SOJA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou a sessão desta terça-feira com preços mais altos. Após atingir os menores patamares de preço desde 2020 no pregão anterior, o mercado consolidou um movimento de recuperação técnica. A correção recebeu suporte da desvalorização do dólar frente a outras moedas correntes, fator que aumenta a competitividade do cereal norte-americano.
As cotações haviam recuado para o nível mais baixo em cinco anos diante da ampla oferta global. A Rússia, principal exportadora mundial de trigo, acelerou seus embarques nos últimos meses após um início de temporada mais lento, enquanto a pressão das colheitas em outras regiões produtoras segue crescente.
Além disso, os investidores também reagiram as inspeções de exportação norte-americana de trigo, que chegaram a 444.138 toneladas na semana encerrada no dia 9 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções de exportação de trigo haviam atingido 548.223 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 380.134 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de junho, as inspeções somam 10.664.546 toneladas, contra 9.029.415 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos com entrega em dezembro fecharam cotados a US$ 5,00 1/4 por bushels, alta de 3,50 centavo de dólar, ou 0,70%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2026 encerraram a US$ 5,16 3/4 por bushel, avanço de 3,50 centavos por dólar, ou 0,68%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
NY tem baixa no algodão, acompanhando o petróleo e outros mercados – MAIS SOJA

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) para o algodão fechou com preços moderadamente mais baixos nesta terça-feira.
As cotações foram pressionadas pela desvalorização do petróleo e de outros mercados. As baixas nas bolsas de valores europeias contribuíram.
A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2025/26 está estimada em 4,030 milhões de toneladas, ante as 4,076 milhões de toneladas indicadas na safra 2024/25. Os números fazem parte do 1o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2025/26, divulgado hoje.
A produtividade das lavouras está estimada em 1.885 quilos de algodão em pluma por hectare, ante 1.954 quilos por hectare na temporada 2024/25. A área plantada com algodão na temporada 2025/26 está estimada em 2,138 milhões de hectares, elevação de 2,5% na comparação com os 2,086 milhões de hectares da safra passada.
O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 2,767,3 milhões de toneladas, número que representa um recuo de 3% ante 2024/25, quando foram produzidas 2,852,1 milhões de toneladas.
A Bahia, segundo maior produtor de algodão, deve colher 859,4 mil toneladas de algodão em pluma, elevação de 2,5% sobre 2024/25 (838,4 mil toneladas). Goiás deverá ter uma safra 2025/26 de 54,6 mil toneladas, um recuo de 1,1% sobre 2024/25 (55,2 mil toneladas).
Os contratos com entrega em dezembro/2025 fecharam o dia a 63,51 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,08 centavo, ou de 0,1%. Março/2026 fechou a 65,09 centavos, queda de 0,17 centavo, ou de 0,3%.
Fonte: Lessandro Carvalho – Safras News
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