Sustentabilidade
Inoculantes biológicos podem reduzir custos com fertilizantes nitrogenados em até 95% – MAIS SOJA

A inoculação da soja é hoje uma estratégia crucial para a redução dos custos com fertilizantes. Esta prática, baseada na utilização de bactérias benéficas que fixam nitrogênio no solo, tem se mostrado uma alternativa econômica e ambientalmente sustentável ao uso intensivo de adubos nitrogenados. E o produtor nacional já percebeu esses benefícios na prática. De acordo com dados da CropLife Brasil, o segmento de inoculantes registrou um crescimento na utilização do produto de 15% na comparação da safra 2023/2024 com a anterior. Nos últimos três anos a taxa média anual de aumento no uso foi de 21%, quatro vezes superior à média global.
A Cultura da soja tem uma demanda de 80kg de nitrogênio para cada tonelada de soja produzida (Embrapa, Sistemas de Produção 17, 2020), considerando a produtividade obtida na última safra 2024/2025 de 3.560kg/ha (Conab, 10 levantamento Safra, 2024/25), a demanda de nitrogênio foi de 285kg por ha. Para um cálculo de economia gerada pelo processo de fixação biológica de nitrogênio (FBN) e utilizando a ureia como fonte de N, tendo como concentração 45% de N e uma eficiência em torno de 50%, seriam necessários cerca de 1.250kg de ureia para produção de 3.560kg/ha de soja, com um custo da ureia a 448,50 USD/T em 6 agosto, o investimento por hectare necessário seria de 560 USD ou cerca de R$3.000,00 em adubação nitrogenada ou de economia pelo uso da FBN. Fernando Bonafé Sei, gerente da área técnica da Novonesis, líder mundial em biossoluções explica que a FBN com uso do inoculante pode aportar mais de 300 quilos de nitrogênio por hectare para a soja, o que representa uma redução de custo de até 95%, em comparação ao fertilizante nitrogenado, afirma.
Bonafé explica que a inoculação é uma das ferramentas mais eficazes para otimizar a produtividade da soja de modo mais sustentável. A simbiose estabelecida entre as plantas e as bactérias fixadoras de nitrogênio permite que a cultura acesse e disponibilize o nitrogênio atmosférico, minimizando a dependência de fertilizantes sintéticos. Isso não apenas reduz o investimento financeiro do produtor, mas também contribui para a saúde do solo em longo prazo, diminuindo o custo ambiental da produção”.
Para o agrônomo, além da economia direta, o uso de inoculantes, por meio da FBN, pode aumentar a produtividade média de soja em até 8% com a reinoculção (uso anual do iniculante), conforme dados da Embrapa (Embrapa, Sistemas de Produção 17, 2020), e contribui diretamente para a saúde do solo, pois promove a atividade microbiana e a ciclagem de nutrientes. Essa técnica é parte integrante de um manejo agrícola mais sustentável, alinhado às demandas por uma produção de alimentos mais eficiente e com menor impacto ambiental. Produtores que adotam a inoculação estão não apenas cortando custos, mas também investindo na longevidade e na fertilidade de suas terras, afirma.
O estudo de campo realizado pela Novonesis e publicado no International Journal of Life Cycle Assessment, uma das principais publicações científicas do mundo, utilizou o inoculante Optimize® e constatou uma redução na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), chegando a 4% por tonelada de produção de soja. O estudo utilizou como base a metodologia de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), padronizada através de normas ISO.methodology.
A evolução das biossoluções
A Novonesis tem trabalhado no aprimoramento de cepas microbianas, buscando garantir a sobrevivência desses organismos em condições adversas e assegurar sua eficácia mesmo quando combinados com produtos químicos usados no tratamento industrial de sementes (TSI).
Normalmente a vida útil dos microrganismos biológicos era limitada a 24 horas após o tratamento. No entanto, inovações como o CTS 1000® da Novonesis, um inoculante à base de Bradyrhizobium , estenderam essa viabilidade para até 90 dias após o tratamento industrial de sementes. Além de prolongar o período pós-tratamento da semente e simplificar o plantio com a praticidade ‘abre e plante’, o CTS 1000® demonstra uma eficácia superior”, afirma Bonafé Sei. Ele complementa afirmando que estudos de campo comprovam um aumento médio de 8,5 sc/ha na produtividade em comparação com inoculantes padrão. Esse ganho é resultado da intensificação na formação de nódulos e na fixação de nitrogênio, proporcionada pela solução da Novonesis.
Outro diferencial tecnológico do produto são as moléculas precursoras de LCO (lipo-quitooligossacarídeos). Esses açúcares, produzidos pelas bactérias do gênero Bradyrhizobium , atuam como “sinais” para a planta da soja, indicando o início da infecção simbiótica e promovendo a nodulação. Esses sinais estimulam o processo de formação de nódulos de forma mais precoce, permitindo que os rizóbios introduzidos via inoculação comecem a trabalhar mais cedo.
Sobre a Novonesis
A Novonesis é uma empresa global que lidera a era das biossoluções. Ao alavancar o poder da microbiologia com a ciência, transformamos a maneira como o mundo produz, consome e vive. Em mais de 30 setores, nossas biossoluções já estão criando valor para milhares de clientes e beneficiando o planeta. Nossos 10.000 funcionários em todo o mundo trabalham em estreita colaboração com nossos parceiros e clientes para transformar os negócios com a biologia.
Saiba mais em www.novonesis.com
Fonte: Assessoria de Imprensa Novonesis
Sustentabilidade
Commodities enfrentam momento decisivo no último trimestre de 2025, aponta StoneX – MAIS SOJA

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, lançou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities, durante o 8º Seminário StoneX, com análises dos mercados de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities. O material, elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, projeta um final de 2025 desafiador, marcado por tensões comerciais, mudanças monetárias globais e fundamentos específicos em cada segmento.
Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi influenciado pela antecipação a tarifas comerciais, que impulsionou a atividade industrial e o comércio internacional. No entanto, a consolidação dessas barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos. Já países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.
Entre os mercados analisados, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia convive com preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, enfrentam desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais aponta sinais de escassez, principalmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.
Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, que já representa cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório simboliza o compromisso da empresa com o fortalecimento do setor nacional. “O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, destacou.
Na oportunidade, Solferini também chamou atenção para os desafios logísticos — como armazenamento e transporte — que ainda representam gargalos para o produtor, mas acredita na capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, pontuou.
Ao acompanhar de perto todo dinamismo da atividade, o objetivo da 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities é oferecer análises técnicas e orientadas para a tomada de decisão em um ambiente de mercado cada vez mais complexo. “Com uma abordagem integrada, buscamos apoiar nossos clientes na navegação dos riscos e na identificação de oportunidades com maior clareza”, concluiu Andrioli.
Para baixar o relatório completo, acesse: https://www.stonex.com/pt-br/insights/perspectivas-commodities/?utm_source=release&utm_medium=attuale&utm_campaign=perspectivas_q4_25
Sobre a StoneX
A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.
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Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX
Sustentabilidade
Preços da soja no Brasil e em Chicago hoje: confira as cotações

O mercado brasileiro de soja manteve-se praticamente parado. De acordo com o analista de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve relato de alguns negócios no Paraná, mas, no geral, o dia foi de pouco movimento.
Segundo ele, o produtor segue mais focado nos trabalhos de campo, aproveitando o retorno recente das chuvas no Centro-Oeste.
“Na Bolsa, poucas novidades, leve oscilação entre pequenas altas e quedas, tanto em Chicago quanto no dólar”, acrescentou. Os prêmios mudaram muito pouco, o que fez com que os preços no físico permanecessem praticamente estáveis.
“Foi um dia sem grandes novidades, com foco total no plantio e poucas fixações da safra nova”, resumiu o analista.
Preços médios da saca de soja
- Passo Fundo (RS): manteve-se em R$ 133
- Santa Rosa (RS): seguiu em R$ 134
- Cascavel (PR): continuou em R$ 134
- Rondonópolis (MT), Dourados (MS) e Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 126
- Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 138 para R$ 138,50
- Porto de Rio Grande (RS): alta de R$ 139 para R$ 139,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja fecharam entre estáveis e levemente mais altos nesta quarta-feira (15) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Silveira lembra que, após uma manhã de perdas, o mercado esboçou uma reação na parte da tarde. A fraqueza do dólar frente a outras moedas e os bons esmagamentos nos Estados Unidos ajudam na recuperação. As preocupações em torno da relação comercial entre China e Estados Unidos limitaram a recuperação.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 197,863 milhões de bushels em setembro, ante 189,810 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 186,340 milhões. Em setembro de 2024, foram 177,320 milhões de bushels.
Na terça-feira (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o boicote da China às importações do grão como ato economicamente hostil, afirmando que pode encerrar parte das relações comerciais com o país.
Ele também citou as importações chinesas de óleo de cozinha, embora analistas avaliem que o impacto seja limitado, já que os embarques deste produto despencaram no último ano.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam estáveis a US$ 10,07 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,24 1/4 por bushel, também sem alteração.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,60 ou 0,58%, a US$ 275,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,80 centavos de dólar, com ganho de 0,23 centavo ou 0,45%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,14%, sendo negociado a R$ 5,4624 para venda e a R$ 5,4604 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4333 e a máxima de R$ 5,4713.
Sustentabilidade
Evento na CNA vai debater desafios globais e os impactos nos insumos e custos de produção – MAIS SOJA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reúne, no dia 29 de outubro, especialistas nacionais e internacionais para discutir como os desafios do atual cenário global impactam os insumos e os custos de produção do setor agropecuário.
O evento “Benchmark Agro – Custos Agropecuários”acontece em Brasília, das 9h às 17h30, no auditório da CNA. Para participar presencialmente, os interessados devem se inscrever no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025.
A programação inclui palestras sobre custos de grãos, tecnologia e tendências globais da pecuária de corte e leite e um podcast ao vivo sobre a produção de biocombustíveis e como o etanol de milho tem alterado a dinâmica regional da agricultura e pecuária.
Além disso, será lançado um estudo inédito sobre a viabilidade econômica de aquisição ou terceirização de máquinas para a safra de grãos.
A assessora técnica da CNA Larissa Mouro explicou que 17% do Custo Operacional Total da soja no Brasil é referente às operações mecânicas e depreciação de máquinas e implementos.
“Com o aumento expressivo das taxas de juros e, especialmente, dos preços de colheitadeiras, é crucial oferecer ao produtor uma análise econômica da viabilidade de aquisição ou terceirização de máquinas agrícolas para safra de grãos”, disse.
O Benchmark Agro marca o encerramento do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro 2025, com a apresentação de dados de custos levantados no Brasil e comparativos com os principais competidores do país nomundo.
Confira a programação completa no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025
Fonte: CNA
Autor:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
Site: CNA
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