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Milho entra na reta final em Mato Grosso e algodão chega a quase 10% da área colhida

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A colheita do milho em Mato Grosso alcançou 90,37% da área destinada para o cereal nesta temporada 2024/25, entrando na reta final, enquanto o algodão atingiu 9,75% da sua extensão.

Os resultados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) na última sexta-feira (25).

O milho na variação semanal apresentou avanço de 13,11 pontos percentuais, entretanto insuficiente para alcançar os 99,28% da área colhida na temporada passada, assim como os 93,32% da média histórica das últimas cinco safras.

Conforme o levantamento, o médio-norte do estado e o norte ultrapassaram os 97% da área colhida e podem concluir a colheita do cereal nos próximos dias. No médio-norte 97,83% da área está colhida, enquanto no norte 97,05%.

Em seguida vem o nordeste com 93,37% e o noroeste com 90,01%. Centro-sul e oeste colheram 84,29% e 82,80% de suas respectivas áreas. Já o sudeste do estado, o mais atrasado, 71,87% apenas.

Algodão mais de 13 p.p. atrasado

O algodão por sua vez caminhou 4,33 pontos percentuais na variação semanal. Nesta mesma época na safra 2023/24 Mato Grosso estava com 23,73% da fibra colhida. A média das últimas cinco safras é de 24,34%, conforme o Imea.

O relatório de colheita do algodão aponta que a região nordeste do estado é a mais avançada com 32,71%, seguida da sudeste com 12,21%. O noroeste do estado colheu 9,15% da sua área e o médio-norte 8,96%.

O centro-sul colheu, segundo o Imea, 8,94% da área destinada ao algodão, enquanto o oeste apenas 4,99%.


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No Dia do Agricultor, produtores rurais mostram que o campo é feito de trabalho, paixão e inovação

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Há três anos, Raimundo Ferreira deixou o sul do Tocantins rumo ao oeste da Bahia em busca de uma vida melhor no campo. Criado em meio à pecuária, ele agora se dedica integralmente à agricultura. “Eu trabalhava mais pros outros do que pra gente. A gente trabalhava como funcionário. Então, é pra ter o sustento”, conta Raimundo.

Hoje, próximo às águas calmas do Rio Branco, Raimundo sustenta a família com uma produção diversificada, que também ajuda a alimentar a sociedade. Grande parte do que colhe abastece o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que atende municípios da região. Só na primeira quinzena de julho, ele e a Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Rio Branco entregaram mais de 1.500 pés de alface.

“Produzimos peixe, temos criação de abelhas, hortaliças, alface, cheiro verde, feijão, milho, mandioca, batata… O que der, a gente planta”, resume o agricultor com orgulho.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, a Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de pessoas acima de 14 anos ocupadas na agricultura, são 910 mil trabalhadores. O estado fica atrás apenas de Minas Gerais, que lidera o ranking com mais de 1 milhão de pessoas no setor.

Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!

Para Raimundo, trabalhar na roça é mais do que sustento: “É uma grande satisfação. Um legado deixado pelos nossos pais, e que a gente está dando continuidade. Trabalho não falta. Fazenda é fazenda, né? Mesmo que seja só um sítio, o serviço não para”.

Ao todo, considerando também a pecuária, a produção florestal, a pesca e a aquicultura, o Brasil soma cerca de 7,9 milhões de trabalhadores rurais, segundo os dados de 2024.

Nova geração

Do outro lado do país, no Rio Grande do Sul, a produtora Cássia Augsten, de Gramado, representa uma nova geração que tem assumido os negócios no campo com inovação e dedicação. Filha de agricultores, ela decidiu permanecer na propriedade da família e seguir cultivando morangos, mantendo viva uma tradição de quatro décadas.

“Nos morangos, faço de tudo um pouco: plantar, colher, entregar, comercializar e cuidar da pós-venda, que hoje é muito importante na propriedade”, explica Cássia. Ao todo, são 12 estufas e 25 mil plantas cultivadas com atenção aos detalhes e ao sabor.

Cássia transformou a produção em uma agroindústria familiar e encontrou uma solução sustentável para frutas fora do padrão de venda in natura: passou a produzir geleias artesanais com sabor de infância. “Queremos que o cliente tenha aquela lembrança da geleia que a nona ou a vó produziam. Não usamos conservantes, química ou espessantes. Tudo é natural.”

Além da comercialização em Gramado, os produtos seguem para o varejo em outros estados. Parte do sucesso também se deve à experiência rural que a família oferece na propriedade: uma casa de 60 anos recebe turistas para conhecer a produção e provar as delícias locais.

No Rio Grande do Sul, cerca de 90% das propriedades são classificadas como de agricultura familiar, segundo dados oficiais. O perfil das lideranças está mudando: cada vez mais jovens e mulheres assumem o protagonismo no campo, levando gestão moderna, novas ideias e paixão pela terra.

“Eu trabalho com o que amo. Sou apaixonada pela agricultura. Sempre digo que a vida é boa. Não tem um dia que eu não acorde feliz para trabalhar. Isso é o principal na vida da gente: fazer o que gosta”, afirma Cássia.

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com avanço na colheita, preço do carioca segue em alta

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A colheita de feijão continua avançando no campo, abastecendo o mercado com lotes de qualidade. É isso o que mostram os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com dados da Conab analisados pelo Centro de Pesquisas, até o dia 21 de julho, 95% do total da segunda safra mineira havia sido colhida. Já a terceira safra em Goiás tem mais de um terço colhido, com bom desenvolvimento nas áreas irrigadas remanescentes.

Quanto aos preços do feijão-carioca de melhor qualidade, levantamentos do Cepea mostram que seguiram em alta na última semana, demonstrando a preferência de compradores por lotes de escurecimento lento e colorações superiores. 

Produtores, por sua vez, analisam a viabilidade de armazenamento em câmaras frias para comercialização futura.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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o casal que transformou memórias em renda

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Trocar a rotina urbana pelo sossego do campo e resgatar memórias afetivas para criar um negócio com sabor e identidade. Essa é a trajetória da dona Carmem Maria Ponce e do seu Hildo Benvino da Silva, casal que transformou o Sítio Vitória, no assentamento Dorcelina Folador, em Várzea Grande (MT), em uma pequena agroindústria de doces artesanais que vem conquistando cada vez mais espaço – e paladares.

Unidos há 26 anos, Carmen e Hildo carregam no sangue a paixão pelo campo. Naturais de Barão de Melgaço e Poconé, respectivamente, passaram boa parte da vida na zona urbana, mas nunca deixaram para trás o sonho de viver rodeados pela natureza.

“Para nós representa uma vitória”, conta Carmem ao Senar Transforma desta semana o motivo por trás do significado do nome da propriedade. “A gente já tinha procurado um sítio, uma chácara, mas nenhum como a gente queria. Aí, numa conversa com um conhecido do meu esposo, surgiu essa propriedade. Era dele e ele queria passar para outra pessoa”.

Desde a infância, Carmen guarda lembranças do pai pantaneiro, boiadeiro, ligado à lida e aos animais. “Meus pais são pantaneiros. Meu pai era da roça, de pescaria, amansar boi brabo. A gente veio para a cidade, eu era pequena ainda. Depois que eu casei e já tinha meus três filhos, surgiu o interesse de voltar. Graças a Deus, em 2012 a gente conseguiu essa propriedade”, relata.

O sonho de Hildo também era antigo. “Eu queria um sítio. Passava em frente a um e ficava doido”, lembra. A compra da propriedade foi rápida. “Cheguei aqui, só dei uma olhada e fechamos o negócio. Parece que foi 10 minutos só”.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Mas para viver no campo, era preciso mais do que contemplar a paisagem. No início, o casal apostou na pecuária leiteira, mas logo perceberam que o caminho mais promissor estava nos doces caseiros.

“Até então eu não fazia doce, mas surgiu a vontade de aprender. Procurei quem sabia e coloquei a mão na massa. O povo gostou”, conta Carmen ao programa do Canal Rural Mato Grosso.

A inspiração veio da mãe, que fazia doces. “Os primeiros que vendi foram muito satisfatórios. As pessoas pediam mais, diziam que gostaram. Aí eu quis aprender mais e continuar fazendo”.

Com o tempo, a venda dos doces se mostrou mais rentável do que a comercialização do leite in natura. “Naquela época, a gente vendia a R$ 5,00 dois litros. Já o doce dava para produzir mais e ganhar mais”, explica. “Com 10 litros de leite, eu consigo fazer oito potes de 350 gramas”, diz Carmen. Atualmente, o valor dos potes já chegou a R$ 30.

senar transforma doces caseiros várzea grande foto israel baumann canal rural mato grosso
Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Senar-MT como parceiro

A virada na produção veio com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). A partir do atendimento pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na área de agroindústria, o casal começou a estruturar melhor a propriedade.

“O Senar trouxe muito apoio. Veio uma orientação em todo sentido. Agregou muito valor à nossa propriedade e ao que eu gosto de fazer”, afirma Carmen.

Segundo Juliana Aparecida Dias, supervisora da ATeG Senar-MT, o casal representa produtores que, mesmo com recursos limitados, buscam melhorar a qualidade da produção. “Eles recebem visitas técnicas por três anos. Durante esse período, aprendem a organizar as finanças, anotar receitas e despesas e planejar investimentos”, explica ao Canal Rural Mato Grosso.

E o impacto já é visível. O casal iniciou a construção de uma pequena estrutura para a agroindústria, com divisões específicas para a cozinha, armazenamento e recepção de matérias-primas.

“Já temos duas peças e o banheiro. Estamos começando”, diz Hildo. “Já ampliamos o quarto, colocamos azulejo, está forrado e temos alguns utensílios”, completa Carmen, animada.

Além do doce de leite, a produção também inclui variedades com frutas cultivadas no próprio sítio, como banana, goiaba, acerola e abóbora.

E o trabalho tem dado retorno. “Dia de domingo chega muito carro parando para comprar doce”, conta Hildo. Para ele, o negócio é mais vantajoso que atividades anteriores, como o lava-jato que o casal manteve por um tempo. “Está melhor do que o lava-jato”, brinca.

Com o controle financeiro em dia e os produtos ganhando fama, Carmen e Hildo já pensam nos próximos passos: conquistar a certificação sanitária e alcançar as prateleiras de mercados e empórios. “Quero fazer de tudo para ter o nosso certificado. Porque a freguesia tem bastante, mas nós não podemos entregar”, diz Hildo.

Para Carmen, o sonho vai além. “É uma maravilha ver na mesa do consumidor meus produtos como sobremesa. É uma satisfação”.

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