Sustentabilidade
Lentidão na soja e desafios de armazenagem são temas abordados por consultoria

O mercado brasileiro de soja teve uma semana de preços entre estabilidade e leves quedas. O ritmo dos negócios seguiu restrito, com a cautela dos negociadores e a diferença entre as bases de compra e venda.
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A combinação da baixa do dólar e a desvalorização dos contratos futuros na Bolsa de Chicago pressionou o mercado interno. No entanto, prêmios firmes evitaram uma queda generalizada nas cotações.
Preços de soja por região
- A saca de 60 quilos seguiu na casa de R$ 132,00 na região de Passo Fundo (RS)
- Em Cascavel (PR), o preço permaneceu em R$ 131,00
- Em Rondonópolis (MT), a cotação se manteve em R$ 120,00.
- No Porto de Paranaguá (PR), mercado também sem alteração, com preço a R$ 138,00
Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro, os mais negociados, operavam na manhã desta sexta-feira (25) a US$ 10,17 ½ por bushel, acumulando uma desvalorização semanal de 1,76%. Apesar dos avanços nas negociações tarifárias entre Estados Unidos e parceiros comerciais importantes, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas segue pressionando os preços da soja.
EUA e Japão
Durante a semana, o presidente americano Donald Trump anunciou um acordo comercial com o Japão, estabelecendo tarifa recíproca de 15%. O Japão é um dos maiores consumidores de produtos agrícolas dos EUA. Também houve sinalizações de progresso nas conversas comerciais entre Estados Unidos, União Europeia e China.
As atenções, porém, estão voltadas para o clima. As temperaturas subiram no cinturão produtor americano, acompanhadas de chuvas, favorecendo a evolução das lavouras. A perspectiva é de uma safra cheia, que se soma a um cenário de ampla oferta mundial, reforçando a pressão sobre as cotações.
Cbsoja
O armazenamento de grãos no Brasil não acompanha o ritmo da expansão da produção. Essa foi a afirmação de Edenilson Carlos de Oliveira, diretor de Logística e Operações da Coamo Agroindustrial Cooperativa, durante o Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja), realizado em Campinas (SP). “No Centro-Oeste, a situação é ainda mais crítica”, lamentou.
Oliveira explicou que a região teve grande crescimento na área plantada e na produtividade nos últimos anos, gerando uma produção gigantesca, mas os investimentos em armazenagem não acompanharam essa evolução.
Segundo ele, a situação é mais delicada em Mato Grosso. “Mato Grosso do Sul tem uma produção mais diversificada, o que ajuda a aliviar o gargalo”, destacou. No Sul do país, os problemas de armazenagem são menores, embora ainda existam distorções entre os estados.
Outro ponto ressaltado foi a forte relação entre a evolução da produção brasileira de soja e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China. “O aumento do PIB chinês reflete diretamente no incremento da produção brasileira”, afirmou o diretor.
Sustentabilidade
Bebida de soja oferece nutrição para alunos da Apae de Confresa (MT)

Desde 2019, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Confresa conta com o apoio do Programa Agrosolidário, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT). A iniciativa garante o fornecimento regular de bebida de soja, rica em proteínas, que tem papel importante na alimentação e no desenvolvimento nutricional dos cerca de 70 alunos da instituição.
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A diretora da unidade, Maria Conceição Carlos do Nascimento, afirma que a parceria tem impacto direto na rotina e na saúde dos atendidos. “A Aprosoja MT tem feito a diferença na vida dos nossos alunos. A bebida de soja é um reforço alimentar essencial, rica em proteína, que contribui para o equilíbrio que nossos assistidos tanto precisam”, destaca.
Versátil, o suplemento de soja é utilizado de diferentes formas na merenda escolar, como vitaminas com frutas, bolos e preparações batidas com água ou leite. Para Wanderson dos Santos Ribeiro, de 34 anos, autodefensor da Apae de Confresa e do 7º Conselho do Baixo Araguaia, o apoio é motivo de gratidão.
Bebida de soja vai além de simples nutrição
Além da nutrição, o suplemento também contribui com o desempenho físico e cognitivo dos alunos, como explica a fisioterapeuta Andrelice Rodrigues Barros. “É um alimento nutritivo e saboroso, que eles gostam muito. Melhora a disposição para as atividades, contribui para o ganho de peso e traz mais qualidade de vida.”
A instituição de Confresa atua com foco na habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência intelectual e múltipla, com oferecimento de atendimentos especializados com uma equipe multidisciplinar. “Infelizmente, a inclusão ainda é falha no Brasil. Nosso trabalho é prepará-los para a sociedade, e são parcerias como essa que nos fortalecem”, pontua Maria Conceição.
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Sustentabilidade
Mercado brasileiro mantém ritmo lento, com produtores no campo e moinhos cautelosos – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo manteve por mais uma vez um ritmo lento de negociações ao longo da semana. Os comerciantes avaliaram a oferta restrita, o clima adverso nas lavouras e a crescente dependência externa.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, apesar das intempéries climáticas enfrentadas durante o plantio e o desenvolvimento, as lavouras do Paraná e do Rio Grande do Sul (responsáveis por cerca de 90% da produção nacional) continuam, em geral, em boas condições.
No Rio Grande do Sul, os preços giraram entre R$ 1.300 e R$ 1.350 por tonelada (CIF moinhos), dependendo da localidade. No interior do estado, o trigo pão tipo 1 foi negociado a R$ 1.300/tonelada (FOB), com lotes de qualidade inferior (falling number mais baixo) entre R$ 1.210 e R$ 1.220/tonelada.
No Paraná, os moinhos sinalizaram interesse de compra a R$ 1.450/tonelada para o trigo da safra velha, enquanto para a nova safra as ofertas variaram de R$ 1.350 a R$ 1.400/tonelada (CIF). Os vendedores, no entanto, buscavam até R$ 1.500/tonelada.
O comportamento dos moinhos foi de cautela, com compras pontuais e foco no consumo imediato. “O atual cenário não oferece margem para elevações significativas nas cotações até a entrada da próxima safra”, avaliou Bento. Do lado da produção, os agricultores seguem focados nos tratos culturais e demonstram pouco interesse em comercializar.
As condições climáticas continuam no centro das atenções. No Paraná, cerca de 35% das lavouras estão em estágios sensíveis ao frio, com 82% das áreas ainda em boas condições, segundo o Deral. No RS, a Emater destacou recuperação das lavouras após o excesso de chuvas no fim de junho.
A estimativa é de que, mesmo sem perdas severas, a necessidade de importações poderá atingir níveis recordes nesta temporada. Segundo levantamento de Safras & Mercado, o Brasil já importou 5,837 milhões de toneladas na safra 2024/25, um aumento de 682 mil toneladas frente ao mesmo período do ciclo anterior. São Paulo lidera os desembarques, seguido por Ceará, Bahia, Pernambuco e Paraná.
Bento destaca que o mercado segue atento ao câmbio e ao cenário internacional. A possível aplicação de tarifa de 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros ainda não teve avanço nas negociações, o que aumenta a cautela entre os agentes. “Uma eventual desvalorização do real frente ao dólar poderia sustentar os preços internos, que seguem ancorados à paridade de importação”, concluiu.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
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