Politica
Alvos da PF, servidores são afastados por suspeita de fraudes em contratos de locação de carros

Conteúdo/ODOC – Alvos de mandados da Polícia Federal nesta quarta-feira (23) durante a Operação Portare, os servidores do Distrito Sanitário Especial Indígena Cuiabá (DSEI Cuiabá), Luís Roberto Dias e Jorlando Batista Leitão, foram afastados de suas funções. Eles são suspeitos de integrarem um esquema de corrupção em contratos com a empresa Horizonte 16 Locadora de Veículo Ltda.
De acordo com a PF, 10 pessoas são investigadas na operação, sendo nove moradoras de Mato Grosso.
Luís Roberto ocupa o cargo de chefe do setor de logística e Jorlando Batista exerce a função de guarda de endemias. O prejuízo estimado devido à fraude envolvendo somente os dois servidores é de R$ 7,7 milhões, segundo a PF.
A empresa Horizonte 16 Locadora de Veículos Ltda está localizada no Rio de Janeiro. Conforme o apurado, os valores aumentaram gradativamente ao longo dos anos
Um dos contratos assinado com ela foi realizado em 2023 por dispensa de licitação no valor de R$ 4.364 milhões. Outro ocorreu em 2024 no montante de R$ 8.160 milhões, totalizando um valor de R$12.524.640,00, em 18 meses de contrato.
A contratação emergencial teria ocorrido, inclusive, com informações de favorecimento da contratada, fraudes e acertos prévios entre agentes públicos e particulares.
Em licitação homologada em 2025 para a contratação de serviços de locação de veículos, cujo principal item foi vencido com proposta de R$ 25 milhões, apurou-se novos indícios de irregularidades.
DSEI CUIABÁ
Distrito Sanitário Especial Indígena Cuiabá (DSEI Cuiabá) é uma unidade gestora descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS), responsável pela coordenação e execução de ações de atenção à saúde nas terras e territórios indígenas.
Politica
Vereadora acusa Energisa de abandono e poda criminosa: “cortam e largam a sujeira”

Conteúdo/ODOC – A vereadora Doutora Mara (Podemos) voltou a cobrar providências da Energisa por deixar restos de podas de árvores espalhados em vias públicas de Cuiabá. A parlamentar afirma que, após cortar os galhos para evitar contato com a rede elétrica, a concessionária abandona os resíduos nos canteiros e calçadas, o que tem causado transtornos em diversos bairros da Capital.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Mara mostrou a situação na Rodovia Hélder Cândia, saída para o Distrito da Guia, onde galhadas permaneciam acumuladas. Casos semelhantes também foram registrados por ela nos bairros Altos da Boa Vista e Altos do Parque.
“Eles dizem que é poda emergencial e por isso não levam outro caminhão para recolher. Aí deixam para a Prefeitura resolver”, criticou.
A vereadora informou que já protocolou requerimentos na Limpurb, responsável pela limpeza urbana, pedindo que cobre uma solução da Energisa. Segundo ela, a empresa municipal disse que tem notificado a concessionária com frequência, mas sem resultados efetivos.
Em resposta, a Energisa comunicou que enviou uma equipe técnica até o local apontado para fazer o recolhimento dos galhos. A empresa reforçou a necessidade das podas para evitar riscos de interrupção de energia e acidentes, destacando que as ações são feitas com base em análises técnicas.
Além do descarte inadequado, Mara também questiona a forma como os cortes são realizados. De acordo com ela, as podas são feitas de maneira incorreta, comprometendo a saúde das árvores.
“Elas acabam danificadas, às vezes até morrem. A poda é mal feita, sem qualquer cuidado estético ou técnico”, lamentou.
Como alternativa, a vereadora sugeriu que a Prefeitura ou o Governo do Estado terceirizem o serviço com empresas especializadas, ou que a própria Energisa invista na capacitação de suas equipes. “O tempo gasto para fazer errado é o mesmo para fazer certo. Só falta compromisso com a cidade e com o meio ambiente”, concluiu.
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Politica
Deputado de MT protocola pedido de impeachment contra ministro do STF Flávio Dino

Conteúdo/ODOC – O deputado federal José Medeiros (PL-MT) protocolou, na segunda-feira (21), um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. A solicitação foi entregue ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com a exigência de que o documento seja lido em plenário e analisado por uma comissão especial.
De acordo com Medeiros, Dino teria cometido crime de responsabilidade ao declarar, durante um evento internacional, que o STF assumiu o papel de enfrentar crises políticas e sociais em razão das falhas do modelo de presidencialismo de coalizão.
Para o parlamentar, a fala configura uma admissão de que a Corte está atuando além de suas atribuições constitucionais. “O ministro reconheceu publicamente que o Supremo tem exercido funções que cabem ao Executivo e ao Legislativo. Isso fere a essência do equilíbrio entre os Poderes e representa uma ameaça ao Estado Democrático de Direito”, argumentou o deputado.
Medeiros também acusa Dino de interferir indevidamente na execução de emendas parlamentares, criando obstáculos para a liberação de recursos e agindo, segundo ele, em benefício do governo federal. Para o deputado, a conduta compromete a autonomia do Congresso Nacional.
“O Supremo, com a anuência do ministro Dino, passou a estabelecer regras próprias para execução orçamentária, o que não é atribuição da Corte. Isso favorece o governo Lula e enfraquece o Legislativo, gerando um grave desequilíbrio institucional”, completou.
O pedido se baseia na Lei nº 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade praticados por ministros do STF, especialmente nos trechos que tratam da violação à separação dos Poderes e da quebra de decoro.
Cabe agora ao presidente do Senado decidir se dará seguimento à denúncia. Caso aceite, será formada uma comissão especial para analisar o mérito da acusação.
Politica
Deputado rebate senadora ao defender ’03’ de Bolsonaro: “envergonha MT”

Conteúdo/ODOC – Deputado estadual Gilberto Cattani (PL), em vídeo nas redes sociais, fez uma defesa direta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi taxado pela senadora Margareth Buzetti (PSD), de “moleque” e de ser o culpado pelo uso de tornozeleira eletrônica imposto pelo Supremo Tribunal Federal ao ex-presidente Bolsonaro.
“Quando a senhora fala em molecagem do Eduardo, deveria lembrar que ele faz o que vocês não tiveram coragem de fazer. E agora vem com essa conversa de querer cassar o Alexandre de Moraes?. Moleque é ver uma mulher ser condenada a 17 anos por pintar uma estátua”, diz Cattani no vídeo.
“Aqui em Mato Grosso, tem gente com pena de 14 anos. Produtores rurais com caminhões, contas e fazendas bloqueadas desde 2019 por se manifestarem. E a senhora vem dizer que a luta do Eduardo é molecagem?”, emenda o deputado.
“A culpa do Bolsonaro estar com uma tornozeleira no pé, igual um passarinho em gaiola, não é do Eduardo. É minha. Ele estava lutando por mim, para garantir o meu direito de propriedade no assentamento onde moro. Depois de mais de 20 anos, esses ordinários tiraram o direito de propriedade dos assentados no país inteiro”, afirma Cattani.
Para completar o vídeo disparado nas redes sociais, Cattani afirma que a senadora Margareth Buzetti é uma “vergonha” para Mato Grosso. “A vergonha é minha e do povo mato-grossense por ter senadores como a senhora, que nunca fizeram nada para enfrentar os ministros do STF”.
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