Agro Mato Grosso
Empaer lança maior programa de soberania alimentar indígena de MT

O investimento total previsto é de R$ 3 milhões, resultado de uma articulação entre diferentes esferas do poder público
Com foco no combate à desnutrição e na promoção da segurança alimentar, a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) lançou o Programa de Soberania Alimentar de Combate à Desnutrição dos Povos Indígenas. A ação foi oficializada na Aldeia Santa Clara, localizada na Terra Indígena Parabubure, no município de Campinápolis, e vai beneficiar três mil indígenas. O lançamento aconteceu na quarta-feira (16.7).
O investimento total previsto é de R$ 3 milhões, resultado de uma articulação entre diferentes esferas do poder público. Do montante, R$ 1 milhão será destinado pelo Ministério Público do Estado (MPE), somado a recursos oriundos de emenda parlamentar do deputado estadual Ondanir Bortolini (Nininho) e à cooperação da Prefeitura Municipal de Campinápolis.
O Presidente da Empaer, Suelme Fernandes, classificou a iniciativa como a maior já desenvolvida em Mato Grosso no campo da soberania alimentar voltada aos povos originários. “É um programa inédito, com atuação direta nas aldeias, que respeita as tradições, valoriza os saberes ancestrais e leva dignidade alimentar a quem mais precisa”, afirmou. A previsão é de que a execução comece ainda em 2025. Uma nova reunião com o MPE está agendada para alinhar o cronograma de implementação.
O projeto prevê a implantação de roças tradicionais indígenas, com cultivos voltados à base alimentar dos povos da região, como milho, mandioca, cará, abóbora, manga e goiaba. Mais do que produção agrícola, a proposta busca fortalecer a cultura alimentar e garantir autonomia às comunidades atendidas.
Paralelamente ao lançamento, a comunidade da Aldeia Santa Clara também foi beneficiada com ações sociais do programa SER Família Solidário, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). Foram entregues 130 cestas de alimentos, 130 kits de higiene, 60 filtros de água, além de cobertores e brinquedos para as crianças.
A iniciativa integra uma política mais ampla de atenção aos povos tradicionais e reafirma o papel da Empaer como agente de transformação social e desenvolvimento sustentável no campo mato-grossense.
Agro Mato Grosso
Brasil deve colher quase 355 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26

O Brasil deve colher 354,8 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (13/11) e mostra que a produção segue em alta.
Área de plantio maior
A área destinada ao plantio também aumentou: são 84,4 milhões de hectares, crescimento de 3,3% em relação à safra anterior. A produtividade média nacional deve ficar em 4,2 mil quilos por hectare.
Mesmo com os bons números, a Conab faz um alerta: as projeções podem mudar conforme o clima nas regiões produtoras. O órgão cita os eventos climáticos no Sul, as chuvas irregulares no Mato Grosso e o atraso nas precipitações em Goiás como fatores que podem impactar o resultado final.
Soja como carro chefe
A soja segue como carro-chefe da produção. A área plantada deve crescer 3,6%, alcançando 49,1 milhões de hectares, com expectativa de 177,6 milhões de toneladas colhidas. Em Mato Grosso, principal estado produtor, o ritmo do plantio está parecido com o da última safra.
* Com informações de Agência Brasil
*Sob supervisão de Daniel Costa
Agro Mato Grosso
Mais de 20 galos em situação de maus-tratos são resgatados de casa usada para rinha em MT

Animais estavam feridos e tinham as esporas retiradas. um homem foi levado à delegacia. Caso segue em investigação.
Uma casa usada para rinha de galos foi alvo de fiscalização no bairro Altos da Serra, em Cuiabá, nessa segunda-feira (10). No local, foram encontrados 24 galos em situação de maus-tratos.
O Juizado Volante Ambiental (Juvam) foi acionado depois de uma denúncia anônima sobre a criação irregular de aves em área urbana. Durante a vistoria, os agentes encontraram baias usadas para separar os animais e uma estrutura montada para as brigas. Segundo a perícia, os galos estavam machucados e em situação de sofrimento.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou os maus-tratos. Algumas aves tiveram a espora natural retirada, prática comum nesse tipo de crime, já que o local é usado para adicionar lâminas artificiais presas às patas do animal.
Durante a vistoria os agentes também encontraram anabolizantes.
Um homem foi levado à Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) para prestar esclarecimentos. Os animais continuam sob responsabilidade do tutor até nova decisão judicial.
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Os agentes também encontraram anabolizantes e baias que mantinham os animais separados no local — Foto: TJMT
O que diz a lei
O artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) estabelece como crime submeter e praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso o uso de galos em rinhas também é considerado crime de crueldade e pode gerar sanções penais e administrativas.
O caso continua sob investigação.
Agro Mato Grosso
Madeireiros são alvos de operação da PF por receptação de madeira e ameaças a indígenas em MT

Investigados são suspeitos de ameaçar mulheres indígenas que se opuseram à atividade ilegal na Terra Indígena Menkü.
Madeireiros foram alvos da segunda fase da Operação Mykyara, cumprida pela Polícia Federal nesta quarta-feira (12), em Brasnorte e Juína, a 580 km e 737 km de Cuiabá, respectivamente. Segundo as investigações, os envolvidos são suspeitos de receptação de madeira extraída ilegalmente da Terra Indígena Menkü.
Em nota, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) informou que a região corresponde à Terra Indígena Menkü, localizada em Brasnorte e habitada pelo povo Myky, que é alvo de processos de demarcação e homologação e teve seus limites ampliados por decisão judicial em 2018.
A PF instaurou um inquérito para investigar os crimes atribuídos aos envolvidos. Segundo o documento, os madeireiros são suspeitos de ameaçar a integridade física e a vida de mulheres indígenas que resistiram à exploração ilegal de madeira na região.
As investigações apontaram, com base em análises de imagens de satélite, que apenas em 2024 a exploração ilegal provocou o desmatamento de mais de 1 milhão de hectares por corte seletivo.
A nova etapa é um desdobramento da operação deflagrada em agosto deste ano, que mobilizou cerca de 55 policiais federais para o cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias da Subseção Judiciária de Juína.
Na fase anterior, foram identificados os responsáveis pela extração e receptação da madeira ilegal, além de constatadas práticas de crimes contra a fauna silvestre, como a caça reiterada de onça-pintada, anta e queixada.
Primeira fase

Mais de 20 policiais cumprem mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras de MT
Há dois meses, a Polícia Federal cumpriu dez mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras apontadas como responsáveis pela receptação de madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Menkü, em Brasnorte.
As investigações, iniciadas a partir de denúncia anônima, revelaram que os crimes incluíam corte ilegal de floresta nativa e ameaças a mulheres indígenas. Os suspeitos são investigados pelos crimes de desmatamento em terras públicas, receptação de madeira sem origem e associação criminosa.
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Em 2024, a exploração ilegal resultou no corte de 1.142,88 hectares de floresta nativa. — Foto: Reprodução
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