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Três aves silvestres testam positivo para gripe aviária; espécie estava no Parque Ibirapuera

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A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo confirmou, nesta sexta-feira (4), um novo foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital. Três Irerês (Dendrocygna viduata), espécie de ave aquática que não é residente do local, testaram positivo para a gripe aviária após análise feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

Segundo a Defesa Agropecuária, os casos não alteram o status sanitário do estado nem do país, já que envolve aves silvestres. Também não há impacto nas exportações de carne de frango e ovos, conforme as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Ainda assim, ações de prevenção e monitoramento serão intensificadas no parque, com foco na educação sanitária dos frequentadores.

A Influenza Aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral causada pelo vírus da Influenza Tipo A. Ela pode acometer diversas espécies de aves, tanto silvestres quanto domésticas, com maior incidência entre as aquáticas. Além de representar riscos para a saúde das aves, a enfermidade é uma zoonose de importância para a saúde pública e pode causar impactos econômicos, especialmente em regiões com produção avícola.

Como forma de prevenção, a Defesa Agropecuária orienta que a população evite qualquer tipo de contato com aves que apresentem sinais de doença ou que estejam mortas. Em caso de suspeita, é fundamental comunicar imediatamente os órgãos responsáveis. A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias e fecais de aves infectadas, além do contato com água, alimentos, equipamentos, roupas e superfícies contaminadas.

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Cáceres inaugura ZPE e encerra espera de mais de 30 anos por polo de exportação

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Cáceres finalmente inaugurou sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE) na última sexta-feira (24), concretizando um projeto aguardado há mais de 30 anos. A área industrial de livre comércio, que recebeu R$ 51,3 milhões em investimentos do Governo de Mato Grosso, é vista como um novo ciclo para o desenvolvimento econômico regional.

O espaço é uma área industrial de livre comércio destinada à instalação de empresas exportadoras, oferecendo regimes tributário, administrativo e cambial diferenciados. A proposta é clara: ampliar a competitividade das indústrias locais, estimular a geração de empregos e valorizar a matéria-prima mato-grossense.

O governador Mauro Mendes destacou o fato histórico para o estado. Ele afirmou que, embora muitos atores tenham trabalhado pelo projeto ao longo de três décadas, coube ao Estado “fazer o investimento necessário para tornar esse sonho realidade”. A inauguração, segundo ele, é um “símbolo de uma nova etapa de crescimento e industrialização não só para Cáceres, mas toda a região oeste do Estado”.

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, também participou do evento e reforçou a importância do polo para o comércio exterior brasileiro. Alckmin ressaltou que “a ZPE estimula as exportações” e que o comércio exterior é “essencial para o Brasil poder crescer”.

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O Destrave da Burocracia

A ZPE, criada por decreto em 1990, ficou paralisada por mais de 30 anos devido a pendências legais, financeiras e falta de infraestrutura. A retomada só foi possível após um processo de regularização jurídica, contábil e administrativa iniciado em 2019 e concluído em 2023.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), César Miranda, explicou o foco do projeto. A ZPE é “o lugar para quem quer exportar”, permitindo transformar a matéria-prima de Mato Grosso em “produtos com valor agregado e mandar para o mundo com muito atrativo tributário e cambial”.

A estrutura física do complexo industrial é robusta. Ocupa 247 hectares, divididos em cinco módulos e 341 lotes, e possui recinto aduaneiro, área administrativa e armazéns. O alfandegamento, etapa crucial para o início das operações, foi aprovado pela Receita Federal em março de 2024.

ZPE Cáceres foto Governo de Mato Grosso Secom-MTa
Foto: Governo de Mato Grosso

Industrialização e Novos Negócios

A expectativa é que a ZPE se torne um grande polo exportador, mudando o perfil econômico do oeste de Mato Grosso e gerando milhares de oportunidades.

O governador Mauro Mendes sublinhou que a entrega da ZPE é um “marco para o início de um novo ciclo de industrialização em Mato Grosso”. Ele reforçou que a iniciativa vai criar oportunidades para Cáceres, a região e o estado. “Aqui vai nascer um polo exportador, que vai transformar o perfil econômico da região e gerar oportunidades para milhares de famílias”, disse.

O presidente da AZPEC S/A, Aécio Rodrigues, indicou que o empreendimento já atrai olhares de fora do país. Ele mencionou o esforço coletivo para a conclusão da ZPE e citou a prospecção em andamento: “Hoje temos aqui uma comitiva de uma empresa chinesa, com mais de dez representantes, que está prospectando e estudando a possibilidade de se instalar em Cáceres”.

A prefeita Eliene Liberato também celebrou, afirmando que o espaço “simboliza anos de luta, perseverança e esperança de homens e mulheres que nunca desistiram de acreditar no potencial desta terra”.


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Avanço sob pressão: chuva irregular ameaça soja e janela do milho em Mato Grosso

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O avanço no plantio da soja em Mato Grosso não elimina a crescente preocupação dos produtores com o clima. Enquanto a semeadura da safra 2025/26 atingiu 60,05% da área prevista de 13 milhões de hectares até o dia 24 de outubro, as chuvas irregulares e o calor acima da média em várias regiões do estado têm gerado déficit hídrico, afetando a germinação e o desenvolvimento das lavouras.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o plantio está 4,32 pontos percentuais mais adiantado em comparação ao ciclo 2024/25, que registrava 55,73% no mesmo período. A média histórica dos últimos cinco anos também é superada, que é de 57,27%.

Apesar do ritmo acelerado em regiões como o médio-norte (84,50%), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja Mato Grosso) alerta que o cenário climático tem provocado lavouras “travadas” e feito produtores interromperem a semeadura pela falta de umidade.

Nordeste e Sudeste em atraso devido à falta de chuva

A evolução do plantio ocorre de forma desigual no estado. Enquanto o médio-norte lidera o avanço, as regiões nordeste e sudeste são as mais atrasadas, com 33,24% e 36,35% de suas áreas semeadas, respectivamente. A falta de regularidade nas chuvas nessas regiões tem feito os produtores aguardarem a umidade ideal no solo para colocar as máquinas em campo.

Além destas, as regiões noroeste e norte somam 77,21% e 72,34% de suas respectivas áreas cultivadas, enquanto a oeste conta com 67,10% e a centro-sul com 57,16%, segundo o Imea.

Estresse hídrico reduz plantas e ameaça produtividade

O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, destaca que a irregularidade das precipitações atinge diversos municípios. “Este ano a chuva realmente não está sobrando, ela tem vindo a conta-gotas. Em regiões como Sorriso, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Colíder e Campo Verde, o cenário é o mesmo, lavouras travadas e produtores interrompendo o plantio pela falta de chuva”.

Ele ressalta que a situação atual é atípica: “Diferente de outros anos, quando a chuva podia até atrasar, mas depois firmava, agora ela vem, o produtor acredita que vai continuar, planta uma parte e logo precisa parar e parte dessa soja já plantada germina mal, fica com estande mal distribuído, as plantas com porte reduzido. É um ano totalmente diferente”.

Mesmo nos municípios mais adiantados, o problema persiste. Beber reforça que “o relato dos produtores do estado é que, mesmo em municípios mais adiantados, como Sorriso, que na semana passada já tinha cerca de 85% da área plantada, as plantas estão sofrendo estresse hídrico e, por calor, apresentando porte reduzido, o que pode diminuir a área foliar e comprometer também a produtividade final da lavoura”.

Alerta para o milho e custo do replantio

O atraso e o estresse das lavouras de soja acendem um alerta para o milho de segunda safra. A situação, se persistir, pode reduzir a janela ideal de plantio do cereal.

“A partir de agora, cada dia é menos produção no milho e essa soja semeada mais tarde também tem o problema de ataque de pragas, como mosca branca, além dos impactos na produtividade”, alerta Lucas Costa Beber.

Em Campo Verde, o delegado coordenador do núcleo da Aprosoja Mato Grosso, Rafael Marsaro, confirma a gravidade da situação. “A soja de 30 dias está com crescimento muito abaixo do esperado. O solo está seco e não retém umidade. O plantio avança, mas a produtividade está em risco. A janela do algodão já passou e a do milho começa a ficar comprometida”.

O produtor ainda aponta que os dados oficiais de plantio não refletem o desenvolvimento real no campo, já que muitas áreas semeadas enfrentam condições desfavoráveis. “Os dados mostram que a soja está plantada, mas com desenvolvimento muito aquém do esperado. Há áreas com quase um mês de plantio e crescimento limitado, outras com 15 dias ainda saindo do chão, e lavouras recém-plantadas que nem germinaram”, relata Marsaro.

O custo do replantio também se soma às preocupações dos produtores neste início de safra. “Em alguns pontos do estado houve relato de replantio, apesar dos números não serem significativos, e também é importante considerar que o produtor tem que fazer a conta: onde ele realiza o plantio, há um custo aproximado de 10 sacas por hectare, além do risco de atrasar ainda mais a janela de semeadura do milho safrinha”, conclui o presidente da entidade.


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Preços do boi gordo sobem em parte do país com redução nas escalas de abate

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O mercado físico do boi gordo apresentou reajustes positivos em diversas regiões do país ao longo desta semana, impulsionado pela redução nas escalas de abate dos frigoríficos. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, unidades do Pará, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul registraram elevação nas cotações diante da menor disponibilidade de animais prontos para o abate.

Em São Paulo, os preços permaneceram estáveis, já que os frigoríficos de maior porte seguem com escalas mais confortáveis e boa oferta proveniente de parcerias.

No dia 22 de outubro (quarta-feira), os valores da arroba do boi gordo na modalidade a prazo foram os seguintes:

  • São Paulo (Capital) – R$ 315,00 a arroba, alta de 1,61% frente aos R$ 310,00 da semana anterior
  • Goiânia (GO) – R$ 305,00 a arroba, avanço de 1,67% frente aos R$ 300,00
  • Uberaba (MG) – R$ 305,00 a arroba, aumento de 1,67%
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 330,00 a arroba, elevação de 1,54%
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 300,00 a arroba, estável
  • Rondônia (Vilhena) – R$ 290,00 a arroba, valorização de 3,57% frente aos R$ 280,00 da semana passada

Mercado atacadista

O mercado atacadista também mostrou firmeza, com melhor equilíbrio entre atacado e varejo. Segundo Iglesias, o pagamento do 13º salário, a abertura de vagas temporárias e as confraternizações de fim de ano devem estimular o consumo interno de carne bovina nas próximas semanas.

O traseiro bovino foi cotado a R$ 25,00/kg, estável, enquanto o dianteiro subiu 1,10%, chegando a R$ 18,20/kg.

Exportações

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada somaram US$ 1,108 bilhão em outubro até o momento (13 dias úteis), com média diária de US$ 85,28 milhões. O volume exportado atingiu 201,3 mil toneladas, com preço médio de US$ 5.506,30 por tonelada.

Na comparação com outubro de 2024, houve alta de 48,9% no valor médio diário exportado, 26,1% no volume médio diário e 18,1% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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